You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

PUTA QUE PARIU
VIREI UMA LAGARTIXA E FIQUEI JOGADA NA GRADE QUE NEM A GIANE.
O QUE FOI AQUILO? ACHEI QUE IAM PRO RALA E ROLA POR LÁ MESMO, QUANTA SAFADEZA.
Gente do céu, to até sem ar. Ai ainda me acham essa foto http://24.media.tumblr.com/540ccc487274b488500638dd19e0837b/tumblr_mtyzhh2xM81qh2xjko1_500.png e eu me pergunto: será quando ele beija ela, ou no dia em que eles vão pra cama? Ô dúvida crueeeeel.
Enfim, tirei tempo do cu pra poder postar pra vocês, porque hoje o capítulo foi MARAVILHOSO.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418154/chapter/16

_ Ele é lindo né? – perguntou Malu, observando o irmãozinho em seus braços – E gente do céu, ele é a cara do Fabinho.

_ Eu lembro bem do Fabinho quando nasceu, e eles são realmente bem parecidos. – Odila comentou sorridente. A ex-enfermeira fora ao hospital visitar Irene junto de Margot e Silvério – Só espero que não puxe o caráter duvidoso.

_ Odila, por favor. – pediu Silvério, apontando Irene e Margot.

_ Você mandou a foto para ele Malu? – perguntou Irene, com um olhar ansioso.

_ Mandei, e ele já respondeu. – a pedagoga sorriu, abrindo uma foto no celular – Ele disse que o Marcos é lindo, que a Giane está louca por ele, que eles ligam mais tarde e, é claro, mandou a foto da semana.

Ela passou o celular para o pai, que virou-o na direção de Irene e Margot, que estava ao lado da cama. Na foto, tirada com a câmera de Giane em frente ao espelho, Fabinho estava só de bermuda, e Giane com o short e um top branco, e a saliência da barriga dela começava a ser mais evidente.

_ Nossa, a barriga dela está grande para 11 semanas. – comentou Irene – Mas eles estão uma graça juntos.

_ Posso ver? – pediu Odila, curiosíssima para conseguir uma fofoca que ninguém mais teria. Plínio passou o celular para ela – Gente, mas a barriga Giane está mesmo grande.

_ Da Giane? – todos viraram para a porta, encarando Bento. O rapaz estava parado com dois buquês nas mãos, e seus olhos brilharam em expectativa – Vocês tiveram notícias dela?

_ Hã... Ela e o Fabinho mandaram uma foto hoje, para nós vermos como está o bebê. A barriga dela, na verdade. – Silvério explicou, passando o celular para o rapaz. Bento encarou a ex-sócia e o antigo desafeto, observando como os dois pareciam felizes juntos. Coisa que ele e Amora não conseguiam ser de jeito algum.

_ É uma foto linda. E a barriga dela está mesmo grande. – ele devolveu o celular para Malu, que apenas acenou com a cabeça – Bom, eu vim visitar, mas também trabalhar. O tio Gilson e a tia Salma pediram para entregar esse buquê para você Irene, e esse outro é meu. – ele passou os dois arranjos para Plínio, que levou para uma mesa.

_ Obrigada querido. Fico muito feliz de você ter vindo – a mulher abraçou o rapaz com um braço, já que no outro Malu já havia colocado o pequeno Marcos.

_ Ele é lindo. Parabéns, para vocês dois. – Bento sorriu para Plínio, que acenou afirmativamente com a cabeça, sorrindo também.

_ E a Acácia? Como está? – perguntou Malu.

_ Bom, eu finalmente pude voltar a trabalhar com ela né? – ele parecia sem graça com o assunto – A polícia liberou a loja e a minha estufa duas semanas atrás, e o tio Gilson, o Wilson e o Perácio me deram uma força para arrumas as coisas.

_ E o caso do incêndio? – perguntou Plínio.

_ Tá arquivado, pelo menos até que a Giane apareça para dar o depoimento dela. – o florista sorriu de lado – Eu ainda não acredito que ela foi embora sem resolver isso.

_ Ela fez o que achou melhor. – Irene tentou encerrar o assunto.

_ Sei que sim. Bom, agora eu tenho que ir. – o florista deu um beijo no rosto de Irene, acenando para os demais presentes. Na porta, topou com Maurício. Não trocaram nenhuma palavra. O playboy apenas passou por ele, caminhando até Malu, que o abraçou e deu um selinho.

_ Vim conhecer meu jovem cunhado. – Maurício brincou, fazendo todos rirem. Ele caminhou até o lado de Irene, observando o bebê – Ele lembra o Fabinho...

_ Todos falaram isso. – Malu riu do namorado – Temos que tomar cuidado, se não ele e meu sobrinho vão ficar parecendo irmãos.

_ Bento, algum problema? – Odila perguntou, chamando a atenção dos demais. O jovem florista ainda estava na porta, observando a cena. Ele apenas negou com a cabeça, fechando a porta atrás de si – Esse menino está cada dia pior... Aquela esposa dele está sugando toda a energia positiva dele.

_ Não vamos falar daquela mulher, por favor? – pediu Malu – Hoje é um dia de alegria. O meu irmãozinho lindo nasceu, e nada vai estragar isso.

~*~

Na Casa Verde, a noite chegou fresca. Os moradores se refugiavam em suas casas, tentando escapar do friozinho que fazia do lado de fora. Na casa de Bento, Amora tentava fazer alguma coisa para o jantar, enquanto o marido permanecia pensativo na cama.

_ Aconteceu alguma coisa hoje meu amor? – a ex-modelo caminhou até ele, sentando ao seu lado e começando a remexer seus cabelos.

_ Apenas pensativo... – ele comentou desinteressado – Eu vi uma foto da Giane e do Fabinho quando fui visitar a Irene hoje... A barriga dela já está aparecendo bastante.

_ Então ela ainda está grávida? – Bento concordou, sem entender o tom de voz da mulher – Meu Deus, a natureza é burra às vezes hein? Eu não consigo engravidar de novo, e essa mocoronga ai não perde o filho por nada.

_ Amora, isso lá é comentário que se faça? – o florista se levantou da cama nervoso.

_ Vai dizer que não concorda? Um filho ou filha de uma menina que passou metade da vida agindo como um moleque, e de um mau caráter que nem o Fabinho, só vai resultar em catástrofe. – Amora explicou – Deus que me perdoe que alguém passe pelo que eu passei, mas eu acho que ela ter perdido essa criança teria sido melhor.

_ Amora, você perdeu um filho, como consegue desejar isso para alguém? – Bento parecia estarrecido com o comentário da esposa.

_ Eu só estou pensando no bem daquela criança. – ela tentou se justificar – E eu acho injusto o Fabinho ter um filho, quando ele me fez perder o nosso.

_ Talvez isso tenha sido um sinal. – o homem respondeu, dando as costas à esposa.

_ Sinal do que Bento? – perguntou Amora, parecendo temerosa.

_ De que não era a hora, ou talvez, de que nós dois não devemos ter um filho. – ele soltou, virando-se para ela – Eu particularmente boto mais fé na segunda.

_ E porque nós não deveríamos ter um filho Bento? – Amora perguntou, cruzando os braços, irritada.

_ Porque não dá mais pra gente ficar junto. – ele suspirou – Eu quero o divórcio Amora.

~*~

_ Ô Giane, vem logo. Eu vou ligar o Skype com a Malu. – Fabinho gritou deitado na cama de casal, esperando a namorada sair do banheiro – Cê quer que eu vá ai segurar seu cabelo?

_ Eu não to vomitando, tava fazendo xixi. – ela retrucou, saindo do banheiro – Lembra o que o livro disse? O bebê está pressionando minha bexiga.

_ Vem aqui vai. – ele sentou direito, a puxando e acomodando no meio das suas pernas. Ele colocou as duas mãos sobre a barriga dela, acariciando – Feijãozinho, para de ferrar a bexiga da tua mãe. Não aguento mais ela mijando.

_ Vou mijar na tua cara se não parar. – a garota retrucou irritada, e ele riu – E você sabe que ele não faz porque quer, não ainda.

_ Eu sei. Mas você sabe que ele tá se mexendo, mas a gente ainda não sente. – eles haviam passado a tarde revirando um site que mostrava semana a semana do bebê na barriga da mãe – Bom, pronta para ligar para eles?

_ Eu to morrendo de saudade da cara deles. – a corintiana fez um biquinho, e Fabinho riu. Ele apertou o botão da chamada, e logo Malu aparecia na tela – Oi cunhadinha.

_ Fala irmãzinha. – Fabinho saudou, e a pedagoga sorriu.

_ E ai gente? Tudo bem ai?

_ Tudo sim... E vocês ai? Como tão o nosso irmão?

_ Vira a câmera pra cá Malu. – Irene pediu, e a garota o fez. Logo, o casal Campana estava na tela, com Marcos nos braços da mãe – Oi meu filho, oi Giane.

_ Ai Irene, como o Marcos é lindo – Giane voltou a babar no bebê, que dormia pesadamente.

_ Giane, ele é a cara do Fabinho, parece cópia. – Malu comentou pelo canto da tela.

_ Tá ai porque a maloqueira achou ele lindo. O moleque é a minha cópia. – todos riram, enquanto Giane batia no namorado – E minha mãe e meu sogro-padrasto?

_ Eles foram embora agora a pouco. A enfermeira tava enchendo o saco. – explicou Malu – Mas deixaram beijos e pediram para avisar que estão com muitas saudades.

_ Mas e aí? Como estão as coisas na Bolívia? – perguntou Plínio – E meu netinho?

_ As coisas tão paraderrimas aqui. – Fabinho respondeu – E o Feijãozinho está bem, pelo menos é o que parece. – os dois olharam para a barriga de Giane, que estava sendo abraçada por ambos.

_ Menina, sua barriga tá enorme.

_ Enorme onde Malu? Ela tá minúscula. – a corintiana riu do comentário da cunhada.

_ Talvez para vocês que vê ela todo dia. Mas pra gente aqui, tá muito maior do que na última foto. – explicou Irene – E tá tão linda, tão redondinha.

_ O idiota aqui não para de babar nela. – Giane entregou – Às vezes tenho até que limpar a aguaceira que fica.

_ Ah, vá te catar ou. – Fabinho retrucou, enquanto todos riam – Bom, nós só ligamos para desejar felicidades pelo nascimento do moleque ai, e para matar um pouco a saudades. Agora vamos dormir, que temos que ir no médico amanhã cedo.

_ Quando vocês vão para a Holanda?

_ Daqui dez dias Plínio. – Giane quem respondeu – Vamos ver se está tudo certo amanhã, e já vamos providenciar as passagens. A casa você já acertou, não é?

_ Estará os esperando quando quiserem ir para lá. – o cineasta garantiu – Só me avisem a data da viagem, para o advogado acertar a papelada.

Se despediram demoradamente, já que Malu implorou para ver a barriga de Giane e conversar um pouco com o sobrinho, mas logo já estavam deitados na cama, aninhados.

_ Eu queria estar lá pra conhecer o Marcos. – disse Giane em voz baixa.

_ Cê sabe que eu também. – Fabinho suspirou, beijando a nuca dela – Mas nós não temos escolha. Enquanto a Amora não estiver presa e todos os crimes dela provados, nós não podemos ficar lá.

Giane se virou na cama, ficando de frente para ele. Ela beijou o namorado longamente, deixando algumas lágrimas escorrerem.

_ Eu to me sentindo sozinha. Eu sempre vivi no meio de tanta gente e tal, e agora estar aqui longe de todo mundo...

_ Hey, eu to aqui, e o Feijãozinho também. – ele lembrou, acariciando o rosto dela – E eu também estou com saudades, mas eu to acostumado a me sentir sozinho. Só que eu não me sinto, porque vocês estão aqui.

_ Você vai ficar comigo não importa o que aconteça, não é? – ela perguntou trêmula, e ele sorriu.

_ Não vou te largar peste, pode acreditar em mim. – ela riu, enquanto se beijavam de novo – Agora, que tal nós fazermos algo mais... Divertido? Garanto que você vai se sentir bem menos sozinha...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai Jesus, ainda não tenho coração.
Enfim, até mais ver, que espero que seja logo menos.
Beeeijos