You Can Always Be Found escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
PUTA QUE PARIU, COMASSIM AQUELA NOTÍCIA DE QUE GIANE E FABINHO VÃO TERMINAR? ACORDO NUM DIA COM O NOIVADO, NO OUTRO COM ROMPIMENTO? MEU CU PRA ELES.
Mas hoje tem o beijo, então tem um capítulo para vocês, porque não estarei em casa o dia todo.
_ Bom Giane, você já pode ir. – avisou o médico, sorrindo para o casal e seus pais – Mas você já sabe...
_ Uma semana de repouso absoluto, seguir a dieta que a nutricionista passou e nada de sexo para o safado aqui. – ela apontou Fabinho, que revirou os olhos.
_ Só na primeira semana, como eu já expliquei. É só até termos certeza que você está completamente recuperada e que o bebê também está. Depois disso, estão liberados. – os dois coraram diante dos risos dos pais.
_ E futebol doutor? O senhor não me respondeu se eu posso jogar. – Fabinho revirou os olhos diante da pergunta da namorada.
_ Acho melhor não Giane. Se for por fazer exercício, tem específicos para gestantes. O futebol é arriscado. – ela concordou, contrariada – Mas pense que logo você terá mais uma pessoa para jogar com vocês.
_ Se for perneta que nem o pai, eu vou continuar jogando sozinha. – todos riram, enquanto Fabinho novamente revirava os olhos – Agora vamos logo, que eu não aguento mais esse quarto.
Ela se levantou da cama e puxou Fabinho junto. O rapaz a abraçou pela cintura, apertando a mão do médico e saindo. Os pais dos quatro vinham atrás rindo, e eles perceberam.
_ Posso saber o que é tão engraçado assim? – perguntou Fabinho, quando todos entraram no elevador.
_ Vocês dois, brigando e se provocando o tempo inteiro. – disse Silvério – Eu fico me perguntando como conseguiram fazer um bebê assim.
_ Pai. – Giane corou absurdamente, escondendo o rosto no ombro de Fabinho, que ria baixinho – E você ri, sue bundão.
_ Eu sei minha bunda é grande, não precisa falar aqui na frente deles. – ele provocou, recebendo um tapa – O que nós já falamos sobre tapas?
O que os esperava na Casa Verde era uma verdadeira festa na praça. Margot e Silvério disseram que haviam explicado que Giane tinha que descansar, mas naquela rua, descanso era para os fracos.
Foram recebidos com gritos e assovios, Giane passando de abraço em abraço, ouvindo todos que a havia crescer dizendo aqueles discursos clichês. O casal teve que aguentar as famosas piadinhas e perguntas sobre quando iria se amarrar. De repente, toda a inimizade que ainda existia em relação a Fabinho, se tornou lembrança.
_ Olha querida, não tivemos muito tempo para providenciar, mas o pessoal aqui da rua quis dar o primeiro presente do bebê. – contou Rosemere, entregando um embrulho para ela.
_ Ai gente, que é isso. Não precisava. – ela sorriu, abrindo o embrulho e revelando uma bola de futebol de pelúcia – Ai que graça... Igual a que eu tenho.
_ É antialérgica. – garantiu Salma – Então não tem problema de ficar no berço quando ele nascer.
_ Isso porque estamos torcendo para ele nascer com a sua habilidade esportiva. – alfinetou Douglas, que estava um pouco emburrado.
_ Tá me chamando de perneta? – rosnou Fabinho – Só a tranqueira aqui pode me chamar assim, falou?
_ Mas não importa pra qual dos dois puxar, vai ser esquentado. – comentou Malu, que estava abraçada com o pai – Por sorte ele vai ter uma tia super legal e tranquila, que vai salvar ele desses pais malucos.
_ Cê vai é deixar meu filho quieto, que você já tem muito pirralho pra cuidar. – a pedagoga mandou a língua para o irmão – Olha, olha que tia madura meu filho vai ter.
_ Muito bem, todo mundo já se divertiu, já fez bagunça... Agora que tal a Giane contar o que aconteceu? – pediu Odila, e Fabinho bufou. Ainda não se dava com ela.
_ Gente, não é querendo ser chata nem nada, mas eu realmente preciso ficar de repouso e descansar. Já não podia ter comido tudo que eu comi aqui, e nem estar aqui fazendo festa. – Giane pegou a mão de Fabinho, como um sinal para que ele se acalmasse – E eu não estou com vontade de ficar revivendo o acidente, já vou ter que fazer isso à noite na delegacia. Então, se vocês não se importarem, a gente vai entrar.
_ Claro minha filha, a vontade. – os dois se levantaram, começando a se despedir de todos.
_ Tchau Feijãozinho lindo. – Malu se abaixou, beijando a barriga da cunhada, que riu – E não se preocupa, a tia Malu vai te sequestrar quantas vezes você quiser.
_ To falando que é pior que criança. – Fabinho beijou o rosto da irmã, puxando Giane em direção a sua casa.
_ Ah não fraldinha, vamos ficar na minha casa, por favor. – pediu Giane com um biquinho – Quero a minha cama.
_ O que você me pede rindo que eu não faço chorando. – ele dramatizou, enquanto iam em direção da casa da garota.
Lá chegando, ela correu na direção da própria cama, se jogando alegremente, mas gemendo de dor logo depois.
_ Muito bem pivete, é hora de tomar o remédio. Já está atrasada até. – Fabinho chegou com os comprimidos e um copo de água que pegara na cozinha.
_ Virou meu enfermeiro agora? – ela perguntou rindo, e ele a acompanhou.
_ Fazer o que... Alguém tem que cuidar de você né estrupício. – ela deixou o copo na cabeceira, bocejando – Só dorme também, é impressionante.
_ Você que se acerte com seu filho, isso é culpa dele. – ela puxou o lençol, deitando na cama. Ele ficou a encarando, vendo-a morder o lábio – Cê vai me fazer pedir né?
_ Com certeza. – ele sorriu sacana, e a corintiana deu um suspiro.
_ Fabinho lindo, amor da minha vida, você pode, por favor, se deitar comigo? – ela fez biquinho e ele riu, pulando para o lado dela.
_ Só o “por favor” já era o bastante, mas gostei de saber que eu sou o amor da tua vida. – ele sorriu, a puxando para si e aninhando em seu peito – Agora descansa traste, que nós ainda temos que ir à delegacia mais tarde.
_ Nem me lembra... – ela resmungou sonolenta, e ele riu.
Ele ficou acariciando os cabelos dela ritmicamente, até que sentiu a respiração dela se acalmar. Não estava com sono, mas ficar ali com ela, observando-a dormir, era o melhor de todos os passatempos.
~*~
Por algum milagre, a rua estava quase vazia. Todos estavam na casa de Margot, estendendo a comemoração de mais cedo, já que o tempo havia fechado e dado sinais de chuva. Fabinho havia acabado de ir para lá, aproveitando que Giane ainda dormia, para trocar a roupa por algo mais quente. E foi aproveitando isso, que Amora entrou na casa da garota.
Ela entrou em silêncio, caminhando com cuidado. Abriu a porta do quarto de Giane, vendo a garota dormindo abraçada com um travesseiro, e sorriu de lado. Se aproximou e sentou ao lado dela na cama, passando a mão do cabelo dela.
_ Me deixa dormir Fabinho. – a corintiana resmungou, ainda de olhos fechados.
_ Não é o Fabinho. – Giane arregalou os olhos, se deparando com Amora. A it-girl sorria maleficamente, e a garota se retraiu – Vim trazer um presente para o novo bebezinho.
Ela colocou o embrulho na cama, mas Giane não o pegou. Ao invés disso, se sentou, afastando-se o máximo possível de Amora, colocando o travesseiro em frente a barriga.
_ Fica longe de mim e do meu filho. – mandou a florista, tentando não tremer.
_ Calma Giane, eu só vim trazer um presente inocente. – Amora fez cara de ofendida – Você não vai fazer a desfeita de não abrir o presente, não é?
A garota pegou o embrulho, se perguntando onde estava o namorado. Não importava, só queria que ele voltasse logo, e pegasse aquela pitanga estragada no pulo. Rasgou o papel de qualquer jeito, vendo um pequeno macacão branco escrito “Eu amo o papai”. Mas a palavra papai estava toda perfurada.
_ O que é isso? – perguntou a grávida, e Amora sorriu.
_ Um aviso, para você tomar muito cuidado com o que falar para a polícia. – Amora explicou calmamente, levando novamente a mão ao cabelo de Giane – Porque estamos na mesma situação da Toca do Saci. E se você me fizer ser presa, eu te garanto que faço o mesmo com seu querido namoradinho... E ele não é réu primário hein? Garanto que fica bem mais tempo preso. E esse pivetinho ai, vai crescer sem ninguém... Porque eu faço questão de mandar sumirem com ele logo que ele nascer. – Amora puxou o cabelo da corintiana, que gritou de dor – Estamos entendidas?
Giane não teve tempo de responder, porque Amora empurrou sua cabeça contra a cabeceira. O galo em sua nuca latejou e sua visão ficou turva. O pânico se apossou dela, e seu estomago começou a revirar.
_ Droga. – ela jogou a cabeça para o lado, enchendo o chão de vômito e se sentindo cada vez mais tonta. Puxou o celular da mesa cabeceira, discando trêmula o número de Malu.
_ Giane? – perguntou a pedagoga surpresa.
_ Cadê o Fabinho? – Giane gemeu com uma dor aguda na barriga, se sentindo cada vez mais próxima da inconsciência.
_ Tá aqui na Margot... Giane, você tá bem? – perguntou Malu, parecendo em pânico.
_ Pede para ele vir pra cá agora... Tem alguma coisa errada com o Feijãozinho. – e apagou.
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COMASSIM GEEENTE? QUE VAI ROLAR? HUAHAUAHUAHHUAHU
Beeijos