Recomeçar escrita por mybdns


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

E ai? Tudo bem com vocês? Bom, enquanto o Nyah estava em "reforma", eu fiz uma playlist da Fanfic! Espero que gostem e me deem sugestões de músicas que fazem vocês lembrarem da história... Beijos, May http://meu.vagalume.com.br/maybaldin/playlist/5031297/



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Ela acordou no dia seguinte e abriu os olhos lentamente. Virou a cabeça para a direita e olhou para o relógio que marcava sete horas da manhã. Não sentia mais dor de cabeça e os efeitos dos remédios já haviam passado. Virou a cabeça para o outro lado e viu Don, sentado na cadeira lendo uma revista qualquer de jardinagem.

– Bom dia, dorminhoca. Como você está se sentindo? – disse dando-lhe um beijo na testa.

– Bem, eu acho. – ela sorriu.

– Que bom. Eu conversei com a doutora e vocês terão alta hoje.

– Ótimo. Não aguento mais ficar aqui. Preciso fazer um monte de coisas.

– Esse monte de coisas tem a ver com esse cara? – ele disse entregando-lhe a ficha de seu pai biológico.

– Como você...

– Mel, eu não sou idiota. Eu vi esse papel dentro da sua bolsa. Até quando você ia esconder isso de mim?

– Ah, Don, eu juro que eu ia te contar, mas eu tinha medo de como você iria reagir.

– Mel... Você tem certeza de que quer conhecer esse cara?

– Não.

– Então... Porque foi atrás de saber da vida dele?

– Eu sei, só queria, sei lá.

– Bom dia. Como passou a noite? – perguntou a enfermeira, com um sorriso nos lábios.

– Bem.

– Ótimo. Eu sinto pelo seu bebê.

– Oi? Que bebê? – perguntou Melanie, um pouco assustada.

– A doutora ainda não veio aqui, não é mesmo?

– Não.

– Você estava grávida, Melanie.

– Como, isso não é possível.

– Você estava com quatro semanas. O feto não resistiu às altas taxas de clorofórmio que você inalou. Vou teve um aborto espontâneo. Eu sinto.

– Mais...

– Você não estava atrasada?

– Pensando melhor, é eu estava. Como eu não percebi isso?

– Acontece. Eu vou trazer seu café. – ela saiu e Mel ficou em silêncio.

– O que foi?

– Eu fiquei chateada agora. Eu não podia imaginar que eu estava...

– Tudo bem. – ele passou a mão nos cabelos embaraçados da esposa e sorriu um sorriso confortador.

– Acho que não era uma boa hora para um bebê.

– Eu concordo plenamente. Mais para frente, quem sabe? Não vou ligar de ir praticando um pouco.

– Engraçadinho.

– Oi Mel. – disse Savanah, com uma bandeja na mão. – trouxe seu café.

– Obrigada.

– Como você está se sentindo?

– Hoje eu estou bem.

– Eu fiquei sabendo sobre... O bebê. Eu sinto muito.

– Tudo bem. Foi melhor assim.

– É. Ah, mudando de assunto, você recebeu um convite?

– Convite de quê?

– Casamento.

– Não sei.

– Recebemos sim. Está no carro, eu peguei quando vim para cá. – disse Don.

– A Jane vai se casar.

– A Jane? A última vez que eu a vi foi no seu casamento e ela me jurou que nunca iria se casar.

– Pois é, meu bem.

– Quem é essa? – perguntou Don.

– Ah, é aquela que moça que estava no casamento da Savanah, a ruiva, de cabelo curto e repicado. Com o braço cheio de tatuagens.

– Ah, aquela que tinha a Amy Winehouse tatuada na panturrilha, que saia de cinco em cinco minutos para fumar?

– Essa mesma.

– Ela é meio feminista, não é?

– Ela era super feminista. Agora ela é famosa pelos seus livros de romance meloso. – disse Savanah. – ela já escreveu três desses.

– Eu gostei do primeiro. – disse Mel, bebendo um gole de chá.

– E nós vamos encontrar muitas pessoas que não vemos há anos lá.

– Quem?

– A Veronica.

– Você jura? Faz tipo, uns dez anos que eu não a vejo. Nunca vou me esquecer das histórias dela.

– Ela era muito engraçada, com certeza. Você se lembra da história que ela contou sobre aquele coveiro?

– Ai meu Deus, eu me lembro! Ela era louca!

– Coveiro? – perguntou Don, sem entender. Savanah e Melanie se olharam e começaram a rir.

– Você quer mesmo saber? – perguntou Mel.

– É tão ruim assim?

– Mais ou menos. A Ronnie é uma pessoa, digamos, mente aberta. Ela já se relacionou com homens, mulheres, travestis, transexuais, homossexuais, sado masoquistas, voyeuristas.– disse Savanah.

– Essa mulher é louca, não é?

– Só um pouco. Você vai conhecê-la. Ela é demais. – Melanie riu.

– Esse casamento é homossexual também?

– Não, ela vai se casar com o guitarrista de uma banda nova ai. Acho que seu nome é Matt.

– E quando vai ser?

– Daqui três semanas, num hotel de Manhattan. No The New York Palace.

– Sério? Mais um daqueles casamentos que eu tenho que me preocupar com o que vestir? – disse Melanie.

– Ah, você não precisa comprar um vestido da Prada, meu bem.

– Claro que não.

– E você ficaria sexy de qualquer jeito, com qualquer vestido. – disse Savanah, por fim.

– Está flertando com a minha mulher, Pierce? Estou de olho em você, hein? – disse Don cruzando os braços.

– Hum, ciumento ele, não? Pode ficar tranquilo, não vou atacar sua esposa, porque se eu quisesse fazer isso, teria feito há tempos. – ela riu. – agora eu tenho que ir. Preciso atender uns pacientes. Me liga pra gente combinar de comprar nossos vestidos juntas, okay? – ela deu um beijo na amiga e saiu.

– Ela já foi apaixonada por você, não foi? – disse Don se sentando ao lado de Mel.

– Qual é Don? Está com ciúmes da Savanah?

– Não, não é isso. Mas eu acho que no passado ela gostava de você.

– Você tem razão. Ela gostava de mim mesmo. Nós transamos uma vez.

– O quê? – Don arregalou os olhos.

– Eu estou brincando. Ela nunca foi apaixonada por mim, Don. Nós somos amigas desde o jardim de infância, ela sempre foi como uma irmã para mim.

– Tudo bem então. A Sam acabou de me mandar uma mensagem. Ela acabou de chegar com a Hazel. – ouviram bater na porta.

– Posso entrar? – disse Sam. – eu vim deixar essa mocinha com vocês porque desde ontem ela não para de perguntar da mamãe dela.

– Oi mamãe. Oi papai – ela disse sentando- se do outro lado de Mel.

– Oi meu amor, como você passou a noite? Você foi boazinha e obediente?

– Fui sim.

– Ótimo.

– Quando você vai sair daqui?

– Acho que hoje.

– Que bom. – ela sorriu.

– Você está legal, Mel? – perguntou Sam.

– Estou sim. Obrigada por ficar com a Hazel.

– É um prazer. Ela é a criança mais esperta e mais falante que eu já vi na vida.

– É sim. – disse Don.

– Eu preciso trabalhar. Depois a gente se fala. Tchau. – ela saiu e fechou a porta.

– Ela está um pouco chateada hoje. – observou Mel.

– Ela brigou com o namorado dela. – disse Hazel. – ontem, quando ela me colocou na cama, eu a ouvi falando no telefone. Ela estava gritando e chorando, igual à moça que mora perto da nossa casa, que briga toda hora com o homem de cabelo azul. Ela disse que estava tudo acabado. Depois ela desligou o telefone e chorou. Chorou muito.

– E você escutou tudo isso?

– É, a tia Sam me contou a história do soldadinho de chumbo e me colocou para dormir, mas eu não estava com sono. Ai eu escutei ela brigando com ele. Ainda bem que vocês dois não brigam. Senão eu iria ficar muito triste.

Don olhou para Mel e sorriu.

– Bom dia. – disse a doutora, entrando na sala. – e essa mocinha ai? É tão cedo e já está de pé? Como passou a noite, Melanie?

– Bem, doutora.

– Ótimo, vou te dar alta. Vou passar uns remédios, só por precaução, se sentir alguma coisa anormal, tontura, vômitos ou qualquer outro tipo de sintoma, venha o mais rápido possível para cá.

– Obrigada. – ela sorriu e se levantou. Tomou um banho e vestiu uma roupa.

– Está pronta?

– Estou sim. Não aguentava mais ficar aqui. Os outros também tiveram alta?

– Sim, o Danny acabou de ir embora. Os outros foram um pouco mais cedo. – ele disse abrindo a porta.

Os três voltaram para casa e Mel tirou o resto do dia para descansar. No dia seguinte ela voltou ao trabalho normalmente.

– Bom dia. – ela disse a Adam, que estava na sala de análise.

– Bom dia. Se recuperou bem?

– O suficiente.

– Eu pensei que iria morrer, e na boa, eu sou bonito demais pra morrer assim.

– Você não tem jeito mesmo.

– Melanie? Vamos temos um caso. – disse Jo. – como vocês dois estão?

– Bem e você? – os dois responderam praticamente ao mesmo tempo.

– É, eu acho estou bem. Mas, vamos pra cena, o Don está nos esperando.

As duas entraram no elevador e foram para a cena. Um motel barato da região de Manhattan. Atravessaram a faixa amarela e viram Don conversando com um homem.

– A vítima é Dorothy Larsen, vinte e quatro anos, ela é de Phoenix. – disse Flack, enquanto as duas entravam no quarto e viam o corpo da mulher na cama e a cabeça ao lado.

– Ai meu Deus. – foi a única coisa que Jo disse. Mel parou e ficou olhando para tudo aquilo.

– Você está bem? – perguntou Don, preocupado.

– Acho que sim. – ela começou a tirar fotos e Jo a coletar evidências.

– Ela deve estar morta há umas seis horas. – disse Sheldon.

– Os seguranças do motel disseram que ela chegou sozinha, por volta da meia noite. Depois, um homem numa caminhonete prata parou na frente do quarto e entrou. Ele saiu de lá por volta da uma e meia.

–Ela foi morta às duas.

– Flack, procure saber quem é esse homem. Mel, procure saber o que ela fazia em Nova York.

– Okay. – elas terminaram ali e voltaram ao laboratório.

Melanie foi pesquisar sobre a moça. Descobriu que seu marido era pastor numa Igreja Presbiteriana de Phoenix e que os dois faziam um trabalho social pelo país, levando a Palavra de Deus para as pessoas desacreditadas e sem esperança.

– Descobriu algo, Mel? – perguntou Sheldon.

– Sim. Dorothy e o marido, Henry, eram missionários.

– Daqueles que levam uma Palavra de conforto para as pessoas que estão numa pior?

– Sim. Olhe, há várias matérias sobre eles na internet. Eles também eram preocupados com o meio ambiente, defendiam a causa do aquecimento global, da poluição, do desmatamento...

– Hum...

– E você?

– Bom, ela morreu com um corte profundo na garganta e estava viva quando a cabeça foi arrancada. Os exames feitos pelo Sid revelaram que ela não foi estuprada, mas teve relações sexuais antes de morrer. O marido dela acabou de chegar. Está conversando com o Flack e sinceramente? Ele não está muito triste não.

– E o cara da caminhonete?

– Ele se chama Paolo Hummel e está com a Jo.

– Okay. – Melanie foi até a sala de interrogatório para coletar DNA e digitais do marido da vítima e Sheldon foi fazer o mesmo com Paolo.

– Isso é mesmo necessário, detetive? – perguntou o Sr. Larsen. – eu não matei minha esposa.

– Temos que seguir os procedimentos, Sr. Larsen. – ela disse coletando suas digitais.

– Sou um homem que prega a Palavra de Deus. Não faria isso com ninguém, quem dirá com a minha esposa.

– As evidências dirão se você fez isso ou não. – ela sorriu, se virou e saiu da sala. Foi para a sala de análise comparar as evidências.

– Mel, você não vai acreditar no que o Danny e eu encontramos dentro da caminhonete de Paolo. – disse Lindsay.

– O quê?

– Isso. – ela disse tirando uma batina do saco de evidência.

– Você só pode estar brincando... Ele é padre?

– Sim. E o sêmen que Jo recolheu da cena é dele.

– Encontrei um rosário jogado debaixo da cama. O Sheldon está procurando alguma digital.

– E eu encontrei. São dele e de Dorothy. Nenhum doador a mais. – ele disse se juntando as duas.

– Vamos conversar com ele. – Logo, Mel e Don estavam na sala de interrogatório, com Paolo.

– Eu já disse tudo o que tinha pra dizer. Vocês estão me torturando. Eu não tenho nada a ver com isso.

– Calma, Padre. Nós não iremos espalhar para o mundo o seu pecado. – disse Mel. – porque me parece que o senhor está preocupado apenas com isso.

– Vocês não entendem. Eu fui um homem fraco. Não resisti às tentações da carne. Eu decepcionei ao Meu Pai.

– Não adianta se arrepender depois que tudo está feito, Padre. Você não tem mais como voltar atrás.

– Meus filhos, eu sou um homem do Senhor. Estudei na Cidade do Vaticano, fiz meus votos. Eles me expulsarão da Igreja. Minha vida estará arruinada. Foi o Diabo que pôs aquela tentação em meu caminho.

– E foi o Diabo que fez você tirá-la de seu caminho? – perguntou Don, cruzando os braços.

– Eu não a matei. Eu juro por Deus que eu não a matei. Nós nos encontramos, fizemos sexo sim. Pela última vez. Eu queria dar um basta naquela situação. E ela também. Ela vinha para Nova York uma vez por mês sem o marido para nos encontrarmos. Ela dizia que gostava de mim porque eu sabia ouvi-la e sabia satisfazê-la.

– Como vocês se conheceram?

– Numa obra social. No Natal de 2009. Eu fui para Phoenix para visitar um orfanato. Ela e o marido estavam lá, distribuindo presentes às crianças. Começamos a conversar, eu disse que os receberia em Nova York, para fazermos mais trabalhos como aquele. No ano seguinte os dois vieram pra cá. Um dia eu estava fechando a Igreja quando ela apareceu, vestida de preto, salto alto, com um véu na cabeça, dizendo que precisava se confessar. Achei estranho, pois ela não era católica, mesmo assim, não neguei. Ela me arrastou para dentro do confessionário e nós... Bem, vocês sabem o que aconteceu depois. De lá para cá, sempre nos víamos.

– E o marido dela não desconfiou de nada? – perguntou Don, com sarcasmo.

– Não. Eu acho que ele tem uma amante. Acho que Dorothy descobriu e por isso quis dar o troco.

– Obrigada, Paolo. Qualquer coisa entraremos em contato.

– Deus os acompanhe. – o casal saiu da sala e o deixou lá.

– Ele me pareceu sincero. – comentou Mel.

– E mais pecador do que eu.

– Don...

– É verdade. O que esperar de um padre que transa dentro da Igreja?

– Tá, mas não vamos julgá-lo. Ele é homem e você, mais do que ninguém sabe como os homens são.

– O que você quer dizer com isso, hein?

– Você me entendeu.

– Pessoal? – disse Lindsay. – eu achei uma parcial na maçaneta da porta do quarto que encontraram a vítima. São do marido.

– Eu sabia que aquele papo de ser um homem de Deus era mentira. – comentou Don.

– Vou falar com ele. – disse Lindsay. – o casal a acompanhou e ficou do lado de fora.

– Senhor Larsen? Nós encontramos suas digitais na cena do crime.

– Eu...

– Me conte tudo o que aconteceu naquela noite, por favor.

– Ela viajou no dia anterior. Eu já estava suspeitando dela, então fui atrás. Eu sabia o hotel que ela ficava, então eu esperei até à noite e ela saiu. Ela pegou um táxi e eu o segui até aquele motel. Esperei um tempo até que o Paolo chegou. Eu não podia acreditar no que os meus olhos estavam enxergando. Esperei ele sair, eu estava com uma faca. Eu apertei o pescoço dela até ela ficar inconsciente e cortei seu pescoço. Eu estava tomado pelo ódio. Eu estava fora de mim. Quando vi, já havia cortado a cabeça dela.

– Podem levá-lo. – disse Lindsay, por fim. O homem foi algemado e saiu de cabeça baixa.

Melanie e Don saíram do laboratório e forma buscar Hazel na escola.

– O aniversário da Hazel está chegando. – comentou Don.

– É. Ela ainda não me disse nada sobre o que ela quer... Achei isso estranho, porque no ano passado, uns três meses antes ela já estava me pedindo aquela boneca que fala. Ela não te pediu nada?

– Não. Talvez ela não queira nada.

– Acho meio difícil essa possibilidade, mas...

– E o casamento daquela sua amiga lá?

– O que tem?

– Quando vai ser mesmo?

– Acho que daqui umas duas semanas.

– Hum... – eles chegaram à escola e Mel desceu para pegar Hazel. Chegaram em casa e Mel foi ajudar Hazel tomar banho.

– Querida, você está tão quieta... O que você tem? – perguntou Mel à Hazel, percebendo que a filha estava distante.

– Nada mamãe. Eu só estava pensando.

– Pensando em quê?

– No meu presente de aniversário.

– Ah, é? E qual seria esse presente? – ela disse a enxugando e a levando para o quarto.

– Eu estou com vergonha de pedir.

– Você não tem vergonha de nada, Hazel.

– Ah, isso é verdade. – disse Don encostando na porta.

– Então, o que você quer? Outra boneca?

– Não mamãe, eu quero um irmãozinho. – nesse momento, Melanie olhou para Don e ele sorriu.

– Isso que você quer de aniversário? – perguntou Mel e a filha respondeu acenando com a cabeça.

– Eu e a mamãe vamos pensar nessa possibilidade, okay? – ele disse.

– Tá.

– Mas não vamos garantir nada, ouviu?

– Tudo bem.

– Agora vamos dormir. Boa noite. – Mel deu um beijo na filha e Don fez a mesma coisa. As luzes foram apagadas e os dois foram para o quarto. Eles se deitaram e ficaram em silêncio por um momento.

– Essa menina me surpreende a cada dia que passa, Mel.

– Esse pedido mexeu comigo, Don. Porque eu acabei de perder um bebê.

– Se você quiser, nós podemos praticar bastante. – ele disse beijando seu pescoço.

– Engraçadinho. Estou falando sério. Eu sinto que depois disso, não vou poder mais engravidar. Eu já estou com trinta e cinco anos, Don.

– Mel, eu tenho uma tia que engravidou com quarenta.

– Eu sei, mas esse não é o primeiro bebê que eu perco.

– Como?

– Quando eu estava noiva do Peter... Eu perdi um bebê com seis semanas de gestação.

– Mel, você pode ir ao médico. Fale com a Abigail.

– Não sei se nós estamos prontos para ter outro filho, Don. Nossa vida é tão complicada!

– Eu sei. Mais, eu quero que saiba que quando você estiver pronta, eu estou pronto, okay? – ele disse beijando sua testa.

– Obrigada. – ela sorriu.

– Vamos dormir?

– Vamos. – eles apagaram a luz e logo adormeceram.


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