A Louca Historia de uma Semideusa escrita por Mutiladora


Capítulo 8
Chutando o pau da barraca


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo foi feito em um momento em q minha NET caiu quando eu estava tentando baixar aquela série que estou a 3 dias tentando ver, escrevi escutando slipknote então isso justifica o começo do capítulo



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Me levanto em um pulo da poltrona em que eu me sentava e a arremeço pela a janela, chutando logo em seguida um armarinho que tinha taças de cristais. Meu pé atravessa o vidro quebrando tudo.

O ódio que eu estou sentindo agora, o sangue literalmente fervendo nas minhas veias, essa respiração pesada. Eu já senti isso, é diferente de todos os ataques que já dei, nesse eu sinto as minhas veias arderem, eu sinto fogo dentro de mim, só senti isso com Billy há oito anos...

Quiron está falando algo comigo, mas eu não o escuto por estar ocupada demais derrubando uma estante de livros e a pisoteando até virar retalhos de madeira e papel.

Sei que estou gritando, um grito roco cheio de ira e decepção, mais parecia os gritos de alguém sendo exorcizada.

Pego um caco de vidro no chão sem me importar que está cortando minha mão e começo a perfurar o divã e suas almofadas depois o virando de cabeça pra baixo também quebrando-o aos socos e pisões.

— EMY, EU SEI QUE ESTÁ BRAVA COM A SUA MÃE, MAS VOCÊ TEM QUE.... - Grita Quiron atrás de mim.

— AAH eu não to brava com a minha mãe. - respondo com uma voz tranquila e me viro com um sorriso para encarar o Centauro.

Quiron que até há dois segundos parecia confuso, agora me encara pálido e assustado, isso é bom, adoro esses olhares assustados.

— Você tem os... - ele sussurra pasmo e limpa a garganta em um pingarreio. - Então está assim por quê acha que foi culpa de seu pai creio eu...

— Não Quiron, também não. - sorrio mais ainda, vejo que contínuo com o caco de vidro nas mãos manchado com meu sangue e o seguro mais firme.

Quiron olha para a minha mão pasmo.

— Afrodite... - ele chuta.

— Não é que você é um pangaré sábio. - Zombo.

— Você tem que se acalmar, respire fundo.

— EU NÃO POSSO ME ACALMAR. EU NÃO QUERO ME ACALMAR. EU NÃO VOU ME ACALMAR. - digo cada frase dando um passo em direção do Centauro e ele se afastando um. - ESSA DEUSA INÚTIL ACABOU COM A MINHA VIDA, ROUBOU MEU IRMÃO, DESTRUIU A MINHA MÃE, E VOCÊ PEDE PRA EU ME ACALMAR? AMIGO DELA É MEU INIMIGO QUIRON.

Ergo a mão que seguro o caco de vidro pronta pra atacar, mas algo molhado me impede. Meu corpo é envolvido por uma cobertura de água que me envolve dos pés ao maxilar me impedindo de qualquer movimento.

— Está tudo bem Quiron? - pergunta um garoto com os braços erguidos em minha direção entrando no meu campo de visão.

Eu reconheço o garoto, cabelos cacheados, maxilar firme, um olhar malandro. Hank, filho de Poseidon.

— Está sim Hank, muito obrigado. - suspira o velho. - ela só teve uma notícia muito chocante para seu emocional.
Me debato tentando me soltar, mas Hugo ainda me mantem presa.

— Acho que isso é um caso de expulsão... - diz o garoto ríspido me encarando.

Eu o encaro de volta, mas aquela raiva que eu sentia antes diminuiu em grande parte por causa de sua água, pelo menos meu sangue esfriou.

— Não Hank, você não entende? Isso faz parte dela, ela deu outro ataque assim quando busquei ela. - Diz Gio entrando também no meu campo de visão. - ela não faz por querer, agora quer soltar ela por favor? - Gio arqueia uma sobrancelha que forma perfeitamente o telhado de um desenho de uma casa.

Os dois entram em uma discussão silenciosa cujo a qual Gio ganha, já que Hank me libera e eu caio de joelhos.

— Respira Emy, pense nas coisas agradáveis, pense na maré vindo e indo, acompanhe o ritmo. - Diz Gio se aproximando de mim e me tocando para que eu fique seca.

Faço o que ela disse e por incrível que pareça eu consigo ao menos cair na real e perceber o que eu acabara de fazer.

— Meus deuses - solto olhando ao redor. - Eu não... Eu não... Meus deuses... - Me levanto e vejo o caco fincado na minha mão fechada.
Me assusto com a quantidade de sangue que está escorrendo e largo o caco imediatamente.

— Está tudo bem Emy. - suspira Quiron. - por favor Gio, queira leva-la até a enfermaria.
Gio concorda e me puxa dali.

— Eu juro, eu não percebi o que eu estava fazendo foi.... Eu... Aaaah - tento me explicar.

— Emy, rilex, essa não foi a primeira e nem vai ser a última vez que você vai surtar. - ela me diz com um sorriso acolhedor. - não se Culpe, com o tempo conseguirá controlar sua fúria.

— E se eu não conseguir? - suspiro desanimada.
Gio para de me puxar e me encara sorrindo.

— Então eu te ajudo a não fazer merda.

— Por quê? O que você ganha com isso? - pergunto incrédula.

— A sua amizade? - ela rebate.

— E Por que você ia querer a minha amizade Giovanna? - a encaro.
— Não sei, mas você não é um monstro Emy, só tem ódio demais do mundo guardado aí dentro, eu já até te vi chorar. - ela ri e eu arregalo os olhos.

— Se você contar ....

— eu não vou contar Emy.

— E como vai evitar com que eu faça besteira? Eu faço isso o tempo todo. - cruzo os braços.

— Emy, não foi a primeira vez que tento aliviar tua barra.

— Quando você me "resgatou" não conta. - faço aspas com os dois dedo indicadores e médios.

— E quem disse que aquela foi a única vez? - ela arqueia a sobrancelha novamente. - você não percebeu, mas fui eu que te segurei por trás pra evitar que você matasse aquela criatura de Apolo. - ela revira os olhos.

— Era você? - fico embasbacada. - mas cadê seus hematomas?

— HELOU DARLING FILHA DE POSEIDON AQUI... CURAS AQUÁTICAS.... - ela bate palmas e da uma jogada de cabelo rindo.

Não consigo evitar de rir também.

— Vem, vou te levar até a enfermaria. - dizendo isso Gio volta a me puxar.
Chegando a enfermaria apenas vejo um garoto bochechudo, com cara de bebê, cheio de sarndas no nariz e bochecha analisando uns papéis.

— John-John , emergência aqui. - Gio chama sua atenção e ele nos olha.

Gio me senta em uma maca e antes que o garoto venha até nós, Ginger, uma morena filha de Zeus a chama pra algo urgente e ela tem que sair.

— Meus deuses, isso tá muito feio! - se espanta o menino ao chegar até mim e pegando na minha mão cortada. - Você é a Emy, nova filha de Ares não é?

— Sim, e você é o... Aí, olha eu te vejo muito por aí, mas não lembro seu nome. - fico um pouco constrangida.

— Novidade. - ele murmura ressentido, mas não parecia comigo. - Sou John, John Jones, de Apolo. - John se apresenta limpando o corte sorrindo.

— Tá rindo do quê? - pergunto de uma forma ignorante.

— Você assusta muita gente aqui no camp, mas não entendo o por que. - ele termina de limpar a ferida e me olha ao entregar um copo de néctar.

— Talvez porque eles acham que eu seja alguma assassina em série. - respondo amarga e bebo o néctar, o que alivia a minha dor.

— Você não me da medo. - ele da de ombros. - ótimo, o néctar fechou um pouco a ferida, mas ainda vai ter que da ponto. - John vai até uma gaveta e tira seja lá o que ele precisava. - Seriais Killers não me assustam.

— E por que você não teria medo de um? - o encaro.

— Alguns garotos gostam de esporte e garotas... - ele volta até mim e me encara de volta sorrindo revelando seu aparelho. - eu gosto de filmes de terror e assassinos em série. - e então volta a cuidar do meu ferimento.

Esse garoto é estranho, mas curti ele, tanto que acabo rindo do seu comentário.

— Eu também. - faço uma careta quando ele da os pontos.

— Sério? - ele pergunta sorrindo e terminando os pontos.

— Sim, principalmente A Hora do Pesadelo. - digo animada.

— Cara é uns dos meus favoritos, e aquela música que cantam...? - ele se empolga também me olhando sorrindo e enfaixando minha mão.

— 1...2... Freddy... - começo a cantar.

— Te pega depois! - ele completa segurando minha mão já enfaixada animado.

Bem na hora que ele está segurando minha mão rindo, sua irmã, Natasha, entra na enfermaria e encara a gente com um olhar de quem tá vendo 50 tons de cinza.

— Ahhm Mano, eu vim te buscar... - ela entra sorrindo para nós maliciosamente.

Eu não gostei disso, não mesmo.

— Você vem para a festa no chalé de Dionísio? - ela me pergunta sorrindo.

John  e eu percebemos que ainda estamos de mãos dadas e a soltamos rapidamente sem graça.

— Não sei, acho que..

— Você vem sim, são 19h e começa em uma hora, se eu não te ver lá, eu vou até o seu chalé só pra te buscar. - Wanessa diz empolgada.

— Desculpa, mas eu não recebo ordens. - falo mau humorada.

— Ah, Emy, vai ser divertido, esfriar a cabeça... - John  se intromete.
Bufo revirando os olhos respirando fundo e pensando.

— Tá, eu vou nessa droga.
Natasha da um gritinho gay e sai arrastando John para fora da enfermaria.
Quero só ver no que isso vai dar

~ Continua....


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Notas finais do capítulo

Flw putus



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