Begin Again escrita por Su


Capítulo 47
Capitulo 47 – O fim de um grande amor?


Notas iniciais do capítulo

ola!
Leram bem o titulo? Não me matem ainda...leiam o cap
esse aqui é super especial pra Nicck ou melhor Lizter Cullens que me deixou uma linda recomendação nessa reta final.

Ps: amo minha branquela......



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Esme

Carlisle tinha acabado de sair pra ir no hospital resolver algumas coisas pra ficar comigo em casa uns dias, tudo isso por minha causa tem horas que acho que devo ir embora e deixar ele e a família dele serem felizes, Charles esta aqui e eu sei o quanto ele é perigoso e continuo aqui pondo a vida dele em risco devo ser uma egoísta mesmo, mas o que faço se o amo tanto?

Tanya já devia ter chegado, mas hoje resolveu me deixar em paz tomei um banho e me troquei e desci pra comer alguma coisa estava faminta, ela estava na lavanderia fazendo não sei o que, mas eu não estava nem afim de ver a cara dela, peguei meu café e fui pra sala ver um pouco de tv pra me distrair e estava la a alguns minutos quando a campainha tocou, meu coração já acelerou e se fosse Charles que tivesse vindo me buscar? Levantei com cuidado e fui ate a janela e dei uma olhada e não era ele, respirei fundo aliviada e fui abrir a porta.

– Senhora Esme Platt? – o entregador disse.

– Eu mesma.

– Assina aqui pra mim? – ele disse me entregando uma pequena folha que eu assinei. – Aqui esta. – ele me entregou uma pequena caixa.

– Quem mandou?

– Não quiseram deixar o nome senhora.

– Tudo bem então, obrigada. – disse e voltei pra dentro e já comecei a abrir o embrulho ate que finalmente me deparo com uma caixinha dessas de por joias, a abri com mais cuidado e então me deparei com um medalhão de ouro, ele era lindo, avistei um pequeno feixe e o abri e tinha o espaço pra por uma foto ali, sera que foi Carlisle? Analisei melhor a peça que devia ter sido caríssima e então notei uma gravação com as iniciais C e E entrelaçadas, só podia ser ele, só Carlisle com tantas acontecendo ainda me manda presentes, peguei o telefone e disquei o numero do celular dele.

– Alô? – ele disse preocupado.

– Calma amor ta tudo bem.

– Que susto Es, achei que tinha acontecido algo.

– Mas não aconteceu, você demora?

– Não, já estou indo pra casa.

– Que bom, te agradeço pessoalmente então. – disse sorrindo enquanto alisava o colar.

– Me agradecer?

– Sim eu adorei o presente.

– Presente? – quando ele falou isso soltei o colar na hora e liguei os pontos Charles tinha a inicial C, mas ele costumava me chamar de Liz na maioria do tempo.

– Não acredito.

– To indo pra casa agora amor. – ele disse já ligando as coisas e então eu desliguei o telefone, eu precisava ir embora, Charles estava cada vez mais perto, sabe onde estou só não estou entendendo esse joguinho dele. Peguei o maldito colar e o taquei pela janela e a caixinha e o embrulho taquei no lixo, meu estômago já estava revirando de novo e eu subi correndo antes de por tudo pra fora, maldita hora que Charles apareceu na minha vida, maldita.

Tanya

Hoje eu ia me comportar direitinho ainda mais que agora iria ajudar Augusto no seu plano, Esme era uma vagabunda mesmo casada com um e já praticamente vivendo com outro como casal, mas minha vontade era de dar uma surra nela, mas se fizesse isso Augusto não ia gostar, eu passei a manhã inteira de olho nela ate que a campainha tocou e eu fui pra sala e vi ela recebendo a encomenda e então a abriu e ficou com um sorriso bobo na cara ate que pegou o telefone e ligou pra Carlisle e começou a agradece-lo ate que a tonta se tocou que não era dele, eu ri do desespero dela enquanto foi ate a janela e a abriu com tudo e o jogou no meio do jardim e depois tacou o resto das coisas no lixo e então já chorava desesperada, depois subiu correndo pro quarto e eu aproveitei pra ligar pra Augusto.

– Oi Augusto e a Tanya.

– E ai?

– Ela achou que era dele.

– E?

– E o jogou pela janela agorinha a pouco, mas falou pra ele sobre o colar.

– Isso é ótimo, mas fácil do que pensei, achei que os dois poderiam o devolver pra loja, mas se é assim segue com o resto do plano.

– Ok.

– Me mantenha informado.

– Pode deixar. – disse sorrindo, em breve Carlisle seria meu.

Corri pro quintal na direção em que ela jogou o colar e foi fácil acha-lo, pois aquilo brilhava mais que tudo devia valer uma fortuna e então o guardei no meu bolso, voltei pra casa correndo e subi pro quarto de Esme, bati e não tive resposta e então entrei com cuidado e ouvi ela vomitando feito louca, fui direto na parte do guarda roupa dela e guardei o colar no meio da roupa dela enrolado num pequeno lenço e então sai antes que ela me notasse, agora só faltava Carlisle chegar e eu dar minha cartada final.

Carlisle

Consegui uma semana em casa e seria melhor, pois não conseguiria trabalhar enquanto aquilo tudo não se resolvesse, a polícia ia ter de fazer alguma coisa ia ter de nos ajudar e mais tarde eu ia levar Esme ate a delegacia e ela contaria toda a historia do tal Charles. E então quando já estava quase saindo do hospital recebo o telefonema e o numero era da minha casa, atendi de uma vez estava muito preocupado e então Esme veio me agradecer de um presente que eu não tinha dado e então supus que devia ser dele, igual as flores ontem. Fui direto pra casa e dirigia feito um louco e então parei o carro na entrada mesmo nem me dei ao trabalho de o por na garagem. Entrei e subi correndo as escadas e encontrei Esme deitada mais pálida que o normal e ela chorava.

– Meu amor? – disse indo na direção dela e me sentando na cama a puxando pro meu colo. – O que aconteceu?

– O Charles, ele mandou uma corrente de ouro era tipo um relicário e tinha as iniciais E e C nele ai pensei que fosse você, mas você disse que não, ai me toquei.

– Cade o colar? Eu quero ver.

– Joguei ele pela janela da sala.

– Amor agente podia levar ele pra polícia.

– Carl eu tava tão nervosa que nem pensei nisso, mas mudando de assunto eu acho que é melhor eu ir embora Carl. – quando ela disse as lagrimas vinheram nos meus olhos, como assim me deixar? Eu não ia permitir isso eu a amava demais.

– Não repete mais isso, você vai ficar aqui e agente vai resolver isso junto, eu te amo demais.

– Carl, mas eu tenho medo...e se ele te machucar?

– e se ele machucar você?

– eu to acostumada e você tem seus filhos Carlisle.

– Esme eu amo meus filhos e amo você e se você não percebeu aqueles cinco já te amam como mãe. – ela chorou mais.

– Eu amo tanto você. – ela disse acariciando meu rosto e eu a puxei pra mim e nos beijamos com tanta vontade, ela puxou meus cabelos e eu apertava sua cintura enquanto nossa bocas duelavam num beijo...parecia um beijo de despedida, mas não isso não ia acontecer. Nos separamos um pouco sem ar e então acariciei seu rosto e limpei algumas lagrimas que insistiam em rolar no seu lindo rosto.

– Não vou deixar ele fazer mal pra você, eu te amo. – disse e ficamos abraçados por um tempo ate que a olhei e ela dormia tranquila no meu colo, ultimamente ela só dormia se tivesse abraçada a mim. A deitei na cama e desci pra procurar o maldito colar, fui direto pro jardim e olhei cada canto dele e nada, voltei pra casa e encontrei Tanya limpando.

– Tanya você por acaso não viu um colar? – disse logo de uma vez, e ate me esqueci que ela não deveria estar ali depois da briga de ontem.

– O que a Esme recebeu?

– Sim.

– Eu vi que chegou e depois ela subiu com ele lá pra cima. – Esme disse que o tinha jogado pela janela.

– Lá pra cima? Você tem certeza?

– Absoluta senhor, mas conlicença que deixei umas roupas na secadora. – ela disse saindo e eu subi pro quarto e Es dormia tranquila, sera que ela tinha mentido pra mim? Abri seu guarda roupa e comecei a procurar ate que achei um pequeno lenço enrolado, pequei e o abri e olhei chocado pra Esme que estava acordada me olhando.

– Ta procurando o que meu amor? – isso era demais pra mim.

– Isso aqui. – disse levantando o colar.

– Como isso foi parar ai?

– Me responde você. – disse duramente e ela sentou na cama me olhando confusa.

Esme

Acordei e me deparei com Carlisle revirando minhas coisas achei estranho, mas ele devia estar procurando alguma coisa, fiquei lembrando da nossa ultima conversa, do nosso beijo, eu o amava tanto e realmente não teria coragem de deixa-lo ou de deixar os garotos, eu já os amava como meus, Carlisle se virou pra mim e me pegou o fitando perguntei se ele procurava algo e ele me mostrou o colar e como aquilo foi parar ali? Eu o tinha jogado pela janela alguns minutos atrás, mas quando ele disse nervoso que eu devia responder aquilo me magoou.

– Como assim responder? Eu não sei, eu disse que o joguei no jardim pela janela.

– mas eu não o achei no jardim e sim aqui, nas suas coisas. – ele disse nervoso e num tom que ele nunca tinha usado comigo.

– Você ta insinuando o que Carlisle? Que eu menti pra você? – disse já nervosa, como eu iria mentir pra ele? E pra que eu ia querer algo que aquele maldito me deu?

– Se você esta dizendo. – ele disse dando de ombros.

– Você acha que eu iria guardar isso pra que?

– Não sei Esme, você não estava falando em ir embora? As vezes ia vender pra poder ir não é? – as lagrimas já vinheram pro meu rosto.

– Você ta me ofendendo desse jeito Carlisle.

– E você mentindo pra mim.

– Eu mentindo pra você? – disse e ótimo Charles conseguiu estragar tudo, fez Carlisle ficar com raiva de mim e eu ficar com raiva dele.

– Se você acha que eu to mentindo é melhor eu ir embora. – disse e ele não respondeu nada, eu peguei minha bolsa e meu celular e liguei logo pra um taxi e sai do quarto e ele não veio atrás de mim, tudo tinha acabado...meu conto de fadas tinha chegado ao fim, fiquei do lado de fora da casa ate o taxi chegar e depois de alguns minutos ele finalmente chegou, falei meu endereço pra ele antes que não saísse mais nada, estava com um nó na minha garganta e então já comecei a chorar ali mesmo.

– Ta tudo bem moça? – o taxista perguntou.

– Não esta não. – disse entre um soluço.

– se eu puder ajudar.

– Só me leva logo daqui. – disse e ele então acelerou o carro e saiu e eu dei minha ultima olhada na casa e vi Carlisle acho que pela ultima vez, ele me olhava pela janela e parecia chorar. Logo cheguei na minha casa e tudo estava destruído e acho que ia ser sempre assim, Charles conseguia sempre destruir tudo, sempre. Me sentei encostada no que antes tinha sido um sofá e desabei mais um pouco, precisava pensar, precisava agir, Charles estava perto demais e eu agora estava sozinha...de novo.

...

Charles

Meus planos estavam dando tudo certo, mas só não achei que seria tão fácil e rápido, mas cedo do que imaginei eu e Liz estaríamos na nossa casinha em New York e eu daria o que ela tanto queria, um filho, nos seriamos felizes e eu tentaria esquecer esse pequeno episódio nesse fim de mundo, daria pra ela mais uma chance. Tanya estava se saindo uma ótima aliada em menos de uma hora que tinha me ligado pra falar que Liz tinha jogado o colar fora ela ligou falando que tinha jogado Carlisle contra ela e que o tonto caiu como patinho e que minutos depois Liz saiu de la chorando e só tinha um lugar que ela iria a cabana, peguei minhas coisas e encerrei minha conta na porcaria de pensão e então fui buscar minha Liz, mas antes dei uma passada num armazém da cidade comprei umas cordas e uns durex pra no caso da minha amada esposa não querer ir comigo e então me dirigi pra pequena cabana e escondi meu carro pra ficar a espera dela, ate que avistei um taxi vindo e ela saiu dele chorando e entrou na casa e eu já estava pronto pra ir busca-la ate que a loira vizinha dela saiu da casa, ótimo dependendo ia ter de matar duas, alias três.

–Droga Liz! Vou ter de matar um monte de gente por sua causa. – disse em voz alta, se bem que...é a loira não seria necessária, poderia dar uns minutinhos pra ela sair dali.

Renee

Estava preocupada demais com esse tal ex atual seila o que marido da Esme e ate desmarquei todas minhas consultas, Carlisle e Esme não estavam dando o nível de importância que deviam dar esse cara devia ser um sociopata, ter algum distúrbio, eu já cuidei de pessoas como ele e sei que elas não desistem fácil quando cismam com alguém. Liguei pra Charlie meu ex marido que também foi policial e agora era um importante delegado e contei pra ele sobre toda a historia de Esme e de seu marido e ele me deu algumas dicas e pediu o sobrenome do marido dela, que tinha uns contatos em New York e poderia conseguir informações só que eu não sabia o nome, então liguei pra casa do Carlisle e a empregada atendeu e disse que Carlisle não queria atender, perguntei de Esme e ela disse que ela tinha saído, achei muito estranho, desliguei e liguei pro celular de Esme que atendeu no segundo toque.

– Alô? – ela disse e minha amiga parecia estar chorando.

– Esme? E a Renee, ta tudo bem?

– Não esta não. – ela disse e desabou.

– Onde você ta? Liguei pra casa do Carl e disseram que você saiu.

– To aqui na cabana. – o que tinha acontecido?

– Já estou indo ai agora. – disse e desliguei e então sai de casa e fui direto pra cabana dela, entrei já que a porta estava aberta e me deparei com Esme sentada no chão, ela estava péssima. – Amiga. – disse e ela só levantou e veio me abraçar igual criança.

– Ai amiga, acabou tudo....Charles conseguiu de novo.

– Como assim?

– ele...me ...mandou umrleicario e Carlisle...entendeu tudoerrado..e..- ela falava tudo misturado enquanto chorava e soluçava e ainda gaguejava, não estava entendendo nada.

– Calma, primeiro para de chorar. – disse me separando dela, voltei pro sofá que estava arrebentado e virado, o desvirei pra que pudéssemos sentar. – Agora vem aqui e me conta tudo, mas devagar. – disse calma e ela veio se sentar do meu lado.

...

Quando Esme finalmente se acalmou nos conseguimos conversar direito ela falou do colar, das flores e de como Carlisle agiu e que não tinha mais volta e que ela precisava sair de Forks, e eu disse pra ela ficar calma e aproveitei pra descobrir o sobrenome do tal ex marido dela, preparei um chá pra ela e a deixei dormindo no sofá enquanto fui ate o lado de fora da casa, liguei primeiro pra Charlie e dei o sobrenome do Charles que era Everson, passei também o nome de casada de Esme que era Platt Everson e ele disse que me ligaria em breve e então liguei direto no celular do Carlisle.

– VocÊ é um idiota.

– quem fala?

– Renee.

– O que você quer Renee? Eu não to com vontade de conversar agora...

– Eu não to ligando pra conversar, você só vai ouvir entendeu?

– Fala. – ele disse.

– Esme te ama e ela jamais mentiria pra você, ela estava aqui sozinha, arrasada, você já pensou que ela podia ir embora e você nunca mais vê-la? Ou ate mesmo que o outro pode vir atrás dela?

– Renee e que ela falou uma coisa e ai Tanya falou outra e Tanya estava certa. – ele disse.

– Tanya?

– É, minha empregada.

– Você é idiota mesmo.

– você ligou pra ficar me xingando?

– Tanya gosta de você já esqueceu? E não é a primeira vez que ela da um ataque de ciúmes, já pensou que ela sim deve éter mentido?

– Droga! Eu sou um idiota. – ele disse.

– Agora que você percebeu? – disse irônica – Você vem pra casa dela agora e ve se para de ser tonto.

– obrigado Renee.

– Obrigada nada, vem pra ca agora e acho bom tratar minha amiga direito. – disse e desliguei na cara dele.


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Notas finais do capítulo

e ai?
comentarios? e ahh façam como a Lizter...serio eu adorei sua recomendação guria, tu acompanha a fic desde o comecinho e sempre me deixou comentarios maras...obrigada
no próximo cap: "- Charles abaixa essa arma, pelo amor de Deus! – ela disse e eu so disparei dois tiros direto no seu peito, minha pontaria era perfeita ..."
beijus gurias



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