Esme

Foi uma coisa muito estranha deixar os meninos irem viajar, nunca imaginei que ficaria com tantas saudades como estava sentindo, nos estávamos saindo do aeroporto eu estava no carro com Carlisle ele tinha me obrigado a ir com ele já que ele e Rene ficaram me disputando foi ate engraçado, mas Carlisle venceu a disputa depois de prometer pra Rene que ele me deixaria sair com ela essa semana.

– Ta quetinha amor. – Carlisle disse pegando minha mão enquanto dirigia.

– To com saudades dos meninos já. – ele riu.

– Tambem to com saudades deles, mas eles vão se divertir muito lá e nem vão lembrar da gente então nada mais justo do que agente se divertir também não é? – eu ri.

– Ok vou tentar me divertir, mas o que você propõe?

– Quem sabe um cinema? – já fazia anos que eu não ia ao cinema e seria uma ótima ideia ainda mais tendo como companhia Carlisle.

– Posso escolher o filme?

– Ai meu Deus vou ter de assistir um romance mamão com açúcar, mas tudo bem pode escolher. – ele disse divertido.

– Não entendo porque vocês homens não gostam de romance.

– Eu gosto de romance desde que seja eu e você. – isso foi lindo tenho que admitir, ele fez o restante do trajeto em silêncio e eu coloquei minha cabeça no ombro dele.

...

– Já escolheu? - Carlisle disse me abraçando por trás, já estávamos na fila dos ingressos e era bom ficar assim com ele.

– Ainda não.

– Já ta chegando nossa vez.

– Serio? Nem tinha percebido. – disse irônica e ri dele.

– Você fica com graça, depois vou me vingar. – me virei pra ele e enlacei seu pescoço com os braços.

– Posso saber como?

– A noite te mostro. – ele disse pervertido. Chegou nossa vez na fila e eu escolhi um das comedias românticas que estava em cartaz, compramos pipocas e refrigerantes e fomos pra nossa sala que estava praticamente vazia.

– Onde agente senta?

– Lá no fundo. – eu subi as escadas e me sentei e ele se sentou do meu lado. – Espero que esse filme preste ouviu dona Esme?

– Dona?

– Sim dona. – ele disse e me roubou um selinho que se transformou em um beijo gostoso, passaram os trailers e nos continuamos ali se beijando o afastei. – O filme amor.

– Prefiro beijar você. – ele disse com um bico me fazendo rir.

– Agente tem tempo pra isso.

– Tabom tabom. – o filme passou rápido e algumas vezes fui surpreendida com alguns beijos roubados e acabou que foi uma perda de tempo ir ao cinema agente mal tinha prestado atenção no filme que parecia legal.

– Ótimo filme não? – disse pra ele que sorriu divertido.

– Maravilhoso.

– Qual parte você mais gostou?

– Aquela em que você me deu aquele super beijasso.

– Acho que essa também foi minha parte preferida. – disse piscando e ele revirou os olhos.

– Quer ir pra casa?

– Você que sabe.

– Então vamos quero te mostrar uma coisa. – Carlisle e seus suspenses.

– Me mostrar o que?

– Você ainda não se acostumou comigo amor?

– Ok, vou controlar minha curiosidade.

Carlisle

Esses dias a sós com Esme seria maravilhoso pra gente, nos não passávamos tanto tempo junto e quando ficávamos juntos tínhamos que nos conter por conta dos meus filhos e sem falar que agente mal saia como um casal normal, então esses dias a sós eu a levaria a vários lugares diferente e faria programas a dois sem falar nas nossas noites que seriam cheia de amor, eu ri com esse pensamento.

– O que foi? – Esme disse do banco do carona eu dei de ombros.

– Nada não.

– Huhum sei.

– É serio. – ainda tinha o pedido de casamento que eu estava planejando com detalhes, ela não ia poder casar comigo de imediato, mas já estava vendo com um advogado amigo meu e ia ser questão de tempo pra ela conseguir o divórcio se bem que ela não queria que seu antigo marido soubesse de seu paradeiro.

Pra hoje estava programado um passeio de moto, eu tinha uma moto que era meu xodó que ficava guardada na garagem e hoje eu levaria Esme pra dar uma volta. Chegamos em casa e depois de guardar o carro descobri a moto e ela ficou me olhando confusa.

– E essa a surpresa? – ela disse.

– Exatamente.

– Você não acha que eu vou subir ai né?

– Você nunca andou?

– E nem pretendo andar. – ela disse toda medrosa e eu gargalhei.

– Você vai andar sim e vai ser bem agarradinha em mim assim. – disse e fiquei na frente dela fazendo ela me abraçar por tras.

– Te agarrar eu sei muito bem. – ela disse maliciosa – só não sei se você sabe dirigir esse troço.

– Vou te mostrar.

– Essa eu quero ver. – ela disse desafiante, procurei os capacetes e entreguei um pra ela e coloquei o outro. Subi na moto e disparei pra fora da garagem e dei uma volta na estrada em frente a casa.

– Vem. – disse parando de frente pra ela que me olhava toda desconfiada.

– Não sei se tenho coragem.

– Eu nunca vou por sua vida em risco, você confia em mim?

– Você sabe que sim. – ela disse e colocou o capacete e se sentou atrás de mim eu prendi suas mãos na minha cintura e eu ouvi ela rindo.

–Ta rindo do que?

– Você usa ate uma moto pra me ter te agarrando. – eu ri e isso era verdade.

– Isso é verdade, mas vamos se segura.

– Ok. – ela disse e eu dei partida e acelerei um pouco e ela já me segurava forte.

– Ta com medo ta?

– Huhumm. – ela respondeu e eu ri e acelerei mais. – Carlisle, eu vou matar você. – eu ri ainda mais. Voltei pra frente da casa acelerando mais e parei, nos dois descemos.

– E ai?

– Ta da medo, mas é muito bom.

– Vou te ensinar.

– Me ensinar?

– A pilotar a moto.

– Ai Carlisle! – ela disse toda com medo e eu a puxei pra mim e a beijei. – Ok depois desse beijo to pronta pra minha aula.

– Então vamos lá, senta na moto. – ela sentou – do lado direito você tem o acelerador e o freio da frente, do lado esquerdo a embreagem.

– Entendi tudinho. – eu ri.

– O acelerador dita a velocidade.

– Entendi alguma coisa agora.

– Seu pé direito controla o freio de trás e o esquerdo muda as marchas.

– Muita informação.

– E mais fácil fazer do que falar.

– Assim espero.

– VocÊ solta o acelerador, aperta a embreagem, muda a marcha e depois acelera novamente.

– Você ta de brincadeira com a minha cara né?

– Porque?

– Eu não entendi nada.

– Eu vou te mostrar na pratica, mas agente vai ficar bem juntinho.

– Eu gosto disso. – ela disse divertida, me sentei atrás dela e aproveitei pra passar a mão nas suas pernas antes de me ajeitar. – Olha o assédio amor.

– Para de graça, mas vamos la, coloca suas mãos em cima da minha e os seus pés sobre os meus.

– Ok. – ela fez isso e então dei partida na moto. Esme aprendia rápido e minutos depois minhas mãos já estavam sobre as dela e era bom ter seu corpo tão junto acho que devia ter ensinado ela antes.

– Nossa isso é muito bom! – ela disse animada quando paramos.

– Quer tentar sozinha?

– Sera que eu consigo?

– Tenho certeza que sim.

– Ok vou tentar. – eu desci da moto e ela logo deu partida indo devagar e meia desequilibrada, mas logo pegou o jeito e ate fez uma curva perfeita e acelerou mais passando por mim com tudo.

– E ai? – disse quando ela finalmente desceu da moto com um belo sorriso.

– Obrigada por me ensinar amor. – ela disse e me abraçou forte.

– Porque você não tira a carta?

– Eu?

– Sim você.

– Tenho que ver isso.

– Quando você tirar essa moto é sua. – ela me olhou seria.

– Carl!

– Eu mal ando nela.

– Mas não posso aceitar.

– Porque não.

– Não sei, só acho que não posso.

– Você tem de parar com isso amor eu fico magoado. – eu realmente ficava magoado quando ela não aceitava meus presentes, baixei a cabeça e ela me abraçou.

–Me perdoa amor? E que eu nunca tive ninguém que cuidasse de mim e me mimasse e você faz isso ai eu não sei como agir.

– Tudo bem amor.

– Você não disse se me perdoa?

– Eu perdoo sim. – eu disse e ela me beijou e eu a puxei pra mais perto e as mãos dela bagunçavam meu cabelo enquanto as minhas apertavam sua cintura.

– Amo você!

– Eu também te amo.

– E quando eu tirar a carta eu aceito a moto se isso te fizer mais feliz. – eu sorri pra ela.

– Sim me faz feliz, mas a moto tem uma condição.

– Condição?

– O único que vai andar nessa moto com você sou eu. – ela riu.

– Mais isso você não precisava nem pedir, acha que quero outro homem me encouchando?

– Vai saber..- disse divertido e só senti o tapa estalar no meu braço. – Ai!

– Só pra você aprender.

...

Esme

A tarde e metade da noite passaram rápido, eu aprendi a pilotar a moto e infelizmente magoei Carlisle, mas ele rapidamente me perdoo e que bom acho que não suportaria viver sem Carlisle na minha vida, ele era tudo que eu sonhei ter um dia e eu o amava de todo meu coração.

Depois de guardamos a moto entramos na casa e ficamos nos beijando no sofá e quando vi ele já estava tirando minha blusa, quando as coisas esquentaram mais ele subiu correndo pro quarto que nem um adolescente pra pegar uma camisinha e quando voltou eu o sentei no sofá e me livrei do restante das suas roupas e coloquei a camisinha nele que ficou extremamente excitado com meu simples toque, ele me puxou pra ele e eu me sentei de frente pra ele e ele me amou de um jeito novo pra mim. Quando estávamos saciados ficamos deitados juntos no sofá por oras apenas sentindo um toque, um carinho ou uma confissão.

– Eu nunca pensei que pudesse ser tão feliz.

– Ah é?

– Huhum, eu amo você Carlisle e você me faz um bem.

– VocÊ também Es eu...eu não consigo imaginar mas minha vida sem você e não suportaria te perder ou nada parecido. – ele disse e senti minha garganta fechar e lagrimas começarem a se formar nos meus olhos. – Vamos tomar um banho?

– Vai você, to cansada ainda. – disse e ele vestiu sua calça e subiu, peguei sua camisa esquecida ali e a vesti e então as lagrimas vinheram, estava preocupada Charles ate agora não tinha aparecido, dessa vez ele tava demorando e minha vontade é que ele não me ache, mas não sei o que ele faz mas ele sempre me acha. Não quero perder Carlisle ou sua família, quero poder ser feliz ao lado deles. Estava distraída quando o telefone tocou, eu limpei as lagrimas e depois de alguns segundos atendi.

– Alô?

– Quem fala? – era uma voz de mulher.

– Esme. – disse.

– Oi Esme sou eu Charlotte mãe do Carlisle. – me toquei que eu nem sabia o nome da minha...minha sogra?

– Ah..é oi Charlotte, você quer falar com Carlisle?

– Se não for incomodar.

– Ele esta no banheiro.

– Então depois eu ligo querida diga pra ele apenas que eu liguei e que os garotos já estão aqui sã e salvos.

– Ah que bom, pode deixar que eu digo sim mande um beijo pros garotos ok?

– Mando sim, tchau Esme ate logo.

– Ate. – mal podia acreditar tinha acabado de falar com a mãe do Carl a primeira impressão foi boa, subi rapidamente e ele ainda estava no banho, tirei a camisa e entrei em silencio no banheiro e ele nem me notou ali ate que eu o abracei por tras.

– Que surpresa boa.

– Sua mãe ligou.

– Minha mãe?

– Sim e ela disse que os garotos já chegaram e que estão ótimos.

– Que bom.

– Você e sua mãe não são muito unidos não é?

– Não mesmo.

– VocÊ vai me contar?

– É uma longa historia.

– Nos temos a noite toda. – ele respirou fundo.

– Mas antes você tem de tomar seu banho. – ele disse se virando e começando a me beijar e eu o afastei rindo.

– Eu achei que eu tinha de tomar banho não te beijar.

– Acho que da pra fazer as duas coisas não dá?

– Com certeza da. – disse rindo e o empurrando na parede voltando a beija-lo, acho que a noite seria bem longa.