Estarei Sempre Aqui escrita por Angel


Capítulo 13
Capítulo 13




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Elas estavam de volta em Nova York há um mês, Jane continuava o tratamento no hospital quando ouviu algumas enfermeiras comentarem que o hospital estava com falta de pessoal na ala infantil e que a maioria dos voluntários tinha desistido porque era difícil ver as crianças naquela situação. Ela foi se informar e descobriu que poderia ser voluntaria e ajudar com as crianças, nunca pensou que iria sentir as coisas que sentiu quando entrou na ala infantil do hospital, era como uma creche havia brinquedos crianças sorrindo e muitos pais. Jane esperava encontrar sofrimento, choro, e rostos tristes, mas o que encontrou ali foi esperança, força, e vontade de viver. Ela passou a ajudar todos os dias com tudo que podia brincava com as crianças conversava com os pais e familiares dos pacientes. Era impressionante como todos os dias ela aprendia algo, estar ali ajudando fazia ela se sentir útil, e ver como as pessoas lidavam com os problemas de maneiras diferentes a ajudava em como lidar com seus próprios problemas. Jane estava trabalhando como voluntaria a mais de um mês e nunca havia visto os parentes do pequeno Adam o que era estranho já que ele vivia no hospital e tinha apenas seis meses.

Ver o menino sem ninguém fez com que ela se aproximasse, Adam era um menino lindo, brincalhão e sorridente, Jane se apaixonou por ele e logo se tornou seu preferido ela passava horas brincando, contando historias e ele logo se apegou a ela quando a via chegar dava um sorriso tão lindo que era impossível não sorrir de volta.

Maura estava feliz vendo a mudança de Jane, ela estava diferente com um brilho no olhar, o trabalho como voluntaria fazia bem a ela com o tratamento chegando ao fim Maura estava aliviada por Jane ter vencido a luta contra seus medos e estar vencendo a luta contra a leucemia Jane chegava em casa animada, falante contava como estar ali ajudando as pessoas fazia ela se sentir bem a tornava alguém melhor. Falava sobre um menino chamado Adam e como era estranho ele estar sozinho constantemente dizia como ele era encantador e quando o menino não estava muito bem falava da preocupação que sentia quando voltava para casa e o deixava lá. Então um dia Jane a chamou para ir ao hospital com ela para ver de perto sobre o que ela estava falando, já no hospital Jane conhecia todos entrou apresentou Maura para as crianças e para os pais e foi até Adam que quando a viu começou a fazer festa.

- Maur este é o Adam – Jane disse sorrindo apontando para o menino. – Ei garotão como você esta? Olha só quem veio te conhecer essa é a Maura a pessoa mais inteligente que eu conheço.

Adam olhou para Maura ainda sorrindo e pediu colo, ela o pegou e ele a abraçou se deitando no seu ombro.

- Ele é lindo, Jane. Adam como pode não ter ninguém aqui com você?

- Adam não tem família, ele é órfão – Caroline ouviu Maura perguntar e respondeu.

As duas se surpreenderam ao ouvir Caroline, ela era a enfermeira de Adam e apesar de Jane achar estranho nunca ter nenhum familiar com Adam nunca havia perguntado, o por quê? Agora ouvindo Caroline ela se interessou em saber como Adam havia chegado ali.

- Sério?! Como ele não tem família?

- Ele foi deixado em um orfanato aqui perto quando tinha alguns dias de vida, e chegou aqui no hospital com dois meses diagnosticado com leucemia, desde então ele vive aqui porque mesmo com o tratamento ele não tem condições de voltar para o orfanato ainda não conseguimos estabilizar o estado dele.

Jane estava horrorizada com toda a historia de Adam ele era um menino tão lindo, e tão novinho, ainda era um bebe e já estava só no mundo lutando contra uma doença que quase o matou muitas vezes e ainda poderia matar, e mesmo assim vivia sorrindo. Maura que estava com Adam no colo o apertou mais contra seu corpo ao ouvir sua historia como se assim pudesse protegê-lo de tudo aquilo.

- Espera! Mais quais são as chances de Adam conseguir uma família? – Jane perguntou preocupada.

- Sinceramente são poucas, já que ele vive aqui quantas pessoas procuram por crianças órfãs em um hospital, acha que iriam querer adotar uma criança doente?

- Eu entendo. Jane disse com a uma tristeza enorme pelo pequeno amigo.

Jane e Maura passaram o dia no hospital, Adam havia gostado de Maura e eles brincaram por muito tempo enquanto Jane fazia algumas atividades com os outros pacientes. Jane já tinha terminado e foi ao quarto de Adam chamar Maura para irem embora, mas quando ouviu seu nome decidiu esperar e ver sobre o que ela falava com o garoto.

- Sabe Adam, Jane gosta mesmo de você mesmo que ela não tenha falado nada ainda. – Maura dizia mostrando o brinquedo para o garoto. – Ela tem um jeito especial ainda não sei explicar, mas você entende não é. Quando ela ficou doente eu senti muito medo de perdê-la quer dizer como não sentir não é verdade, eu estava só como você, quando Jane apareceu na minha vida e transformou toda a solidão em necessidade. Quando estou com ela sinto que não há lugar melhor, ela é com toda certeza a minha vida, às vezes penso quem eu seria sem a Jane e a resposta me assusta, a verdade é que não posso viver sem ela você entende não é. Você pode guardar um segredo? Não vamos contar a Jane sobre nossa conversa não quero que ela pense que eu sou frágil... – Maura disse rindo, mas parou ao ouvir a voz de Jane.

- Não me contar o que? Jane que estava ouvindo tudo preferiu deixar como estava nunca tinha escutado Maura falar dela desse jeito mostrando tanta dependência e se sentiu feliz por ter o poder de fazê-la feliz e mesmo querendo contar que com ela acontecia o mesmo que nunca havia sonhado em ter alguém como Maura em sua vida alguém que te faz feliz simplesmente por existir.

- Nada, estávamos apenas conversando Adam gosta de me ouvir falar.

- Sei! Ele não é o único Maur. – Jane disse com um meio sorriso. – Mas precisamos ir.

Assim elas se despediram do menino e foram embora. Já em casa jantaram limparam a cozinha e foram deitar, estavam conversando sobre a visita ao hospital e a historia de Adam, Jane estava deitada com o braço em torno de Maura que estava com a cabeça apoiada em seu ombro a abraçava pela cintura.

- Eu gosto muito do Adam ele é um menino tão forte. Jane disse acariciando os braços de Maura.

- É mesmo. Mas fiquei triste em saber que ele não tem ninguém. Será que ele vai achar uma família?

- Vai sim Maur eu acredito nisso ele é um lutador. Não fique triste sei que esse assunto mexe com você, mas ele vai encontrar alguém ou será encontrado primeiro assim como eu te encontrei. – Jane disse sorrindo a apertando mais em seus braços.

- Acho que eu te encontrei Primeiro. Maura disse beliscando a barriga de Jane de leve.

- Pode ser. Depois do que você falou para o Adam eu acho que você me encontrou primeiro mesmo, mas eu também sinto o mesmo em relação a você. – Jane leva sua mão ao rosto de Maura fazendo carinho em sua bochecha ela levanta o rosto para olhar Jane. – Maur eu não sei o que seria de mim sem você, não poderia passar por isso se você não estivesse comigo, minha vida não teria sentido se você não estivesse nela eu preciso de você tanto quanto você precisa de mim.

Ao ouvir aquelas palavras Maura sentiu seu coração disparar via nos olhos de Jane sinceridade e amor, seus rostos estavam muito próximos. Jane já não sabia mais o que estava fazendo sentiu o coração num ritmo acelerado foi se aproximando dos lábios de Maura e os juntou aos seus em um beijo suave.


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