Anne escrita por Little cookie


Capítulo 11
Escuro, beijo e festa.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, voltei mais cedo, confesso que esse cap não está revisado porque acabei de acordar e estou com preguiça hahaha, qualquer errinho me avisem.. Tô trazendo mais um capítulo pra vocês porque vou ficar a semana inteira sem postar, então... Boa Leitura amo vcs ♥



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Eu confesso que a visão que tive não foi feia, mas fiquei um pimentão dos pés a cabeça, Sam pareceu notar, porque a única coisa que fez foi ficar olhando pra mim, virei de costas rapidamente, quando de repente tudo escureceu. Sim, tudo escureceu!

Só pode ser a profecia!

Primeiro você vê o 'amigo' do Sam, depois as luzes simplesmente apagam! Minha sorte é do tamanho das minhas unhas! Enquanto eu praguejava por não ter nenhuma sorte, Sam encostou em me braço, gritei:

- Não, não, não, não! Coloque uma toalha! Não pegue em mim enquanto não estiver decentemente vestido! - ele apenas riu - Colocou? - perguntei ainda com os olhos cobertos, podia estar escuro, mas ficar de olhos aberto enquanto ele estava daquele jeito me fazia ficar extremamente vermelha.

- Sim, vesti uma roupa. Por que diabos você veio para esse banheiro? - ele resolveu se pronunciar.

- Não venha colocar a culpa em mim! Que tipo de pessoa deixa a porta aberta enquanto toma banho?

Até o momento eu não havia percebido, e talvez ele também não tenha percebido, mas eu estava tremendo. Sempre tive medo do escuro, e mesmo com toda essa situação, meu medo continuava lá.

- Sam? - falei baixinho.

- Anne...

- Eu tô com medo. - falei num fio de voz, ele riu novamente.

- Vem cá baixinha. - ele me puxou para onde ele estava e me abraçou, aos pouco eu ia me tremendo menos até que cessou todas as tremedeiras.

Ele me arrastou pela casa, não me dei ao trabalho de prestar atenção no caminho, só percebi para onde estava sendo levada quando ele me deitou na cama e se deitou em seguida, me abraçando. Ele ficou mexendo em meus cabelos, e eu até estava achando bom, mas me lembrei que ele era o Sam e eu Anne, e nós somos como água e óleo.

- Por que você está fazendo isso Sam? - perguntei.

- Você está com medo Anne, só estou de ajudando a dormir.

Eu podia não ver, mas senti o calor do seu rosto vindo em direção ao meu, ele brincou um pouco com nossos narizes e me deu um leve beijinho nos lábios, era quase como se ele não estivesse me beijando, de tão delicado que era. Ele pediu passagem com a língua e aprofundou o beijo, nossas línguas se entrelaçavam e dávamos pequenas mordidinhas nos lábios um do outro. Ele estava tão diferente do semblante durão que ele sempre tivera, o beijo estava tão... Delicado.

Ouvimos a porta abrir e paramos repentinamente o que estávamos fazendo.

Eu estava louca. Eu beijei Sam. Passei a mão pelos meus lábios.

- Sam? Você está aí? - ouvi a voz da minha irmã.

Sam deslizou para o canto do quarto para que Leah não o visse, e entendi o recado.

- Ele não está aqui. - respondi.

...

Depois daquele... Hm... Beijo. Eu estava tentando ao máximo evitar Sam, e ele parecia começar a suspeitar disso, já que estava me fazendo uma série de perguntas enquanto guardávamos as compras. Mas a mãe dele acabou interrompendo quando eu ia responder. Salva pelo gongo.

- Oi queridos que bom que estão aqui. - ela falou - Preciso conversar com vocês e Leah.

Sam foi até a sala e trouxe Leah para a cozinha.

- Pode começar. - falei.

- Então... Eu vou dar um jantar de negócios para uns investidores, e preciso que vocês fiquem fora de casa até às cinco da manhã, pelo menos.

- Espera! Você está nos mandando embora? - gritei - Eu juro que fico quietinha e trancada dentro do quarto! Só desço para pegar o jantar e volto. - supliquei.

- Sem chances, você é muito explosiva.

- Bom, isso não é problema! - Leah disse - Fui convidada para a festa das líderes de torcida.

- Vocês dois. Arranjem um lugar para ir. - Olívia falou - Antes das seis.

...

Eu estava no carro enquanto esperava Sam. Ele havia dito que íamos para uma boate. Eu estava com um vestido azul marinho sem alças com uma saia volumosa na metade da coxa e uma sapatilha cor da pele. Ele chegou rápido, ao entrar no carro me examinou antes de dar a partida.

Quando chegamos ele entregou as chaves ao manobrista e pegou em minha mão - isso é estranho - e me arrastou para dentro da boate, que, por acaso, era a mesma que Pedro havia me levado.

Ao entrarmos Sam me puxo para o bar e pediu duas águas com gás e limão. Depois de terminamos ele me levou para a pista de dança. Quando vim, eu pensava que ele iria para um lado e me deixaria só. Mas, como eu disse: É a profecia!

- Por que você não me deixou só e foi pegar uma garota qualquer por aí? - perguntei.

- Porque eu não quero pegar uma garota qualquer. - ele falou em meu ouvido ao mesmo tempo em que a música ficou em um ritmo mais lento.

Algo me dizia que essa noite não ia dar em boa coisa...


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Espero que sim, comentem critiquem mas não me deixem na dúvida!