Rivais... Ou Amantes? escrita por HeyLuce


Capítulo 39
Se beber não case


Notas iniciais do capítulo

Certo, vocês devem estar se perguntando "Que droga de título é esse?" Então, eu pensei em colocar outro, e esse ficou de última hora, por isso não reclamem até lerem o finalzinho.
Sei que esse capítulo vai surpreender muita gente >:3
Ah, no capítulo anterior eu troquei o nome da banda dos garotos para "Serpentine". Foi um erro. Um leitor passou me avisando disso, e eu expliquei que no começo eu tinha duas opções para o nome da banda. Serpentine ou Insônia. Logicamente eu me decidi por Insônia, mas minha memória não é nada boa e ás vezes eu troco os nomes. Enfim, é isso.
Vou começar á ter aulas de piano (sim, a tia HeyLuce curte pianos) então talvez eu tenha menos tempo para escrever, mas vou continuar dando o meu melhor.
Agora...
RECOMENDAÇÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO COISA LIENDJA DIVOSA, apesar de ser uma leitora nova já se deu o trabalho de recomendar a fanfic e isso me deixou tipo muito emocionada. Obrigada, obrigada, obrigada de todo o coração Gabi Valdez (semideusa :3)
Boa leitura, meus cabritos.



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"A situação da minha montanha de emoções hoje tá russa."

— Tati Bernardi.

POV Violette:

Um slogan pulsante nas cores vermelha, azul e lilás anuncia a balada. Um globo de luz gigante está pendurado na entrada também, e tem várias pessoas lá na frente, conversando. Rafael faz uma manobra e encaixa o carro em um espaço apertado — assim como meu vestido, não que eu vá demonstrar isso.

Os garotos descem e eu desço com cuidado pra não revelar o que não quero. Mas Payne continua no interior da BMW.

— Vou precisar de ajuda pra minha calcinha não aparecer. — anuncia ela. Nós gargalhamos.

Rafael se adianta para ajudá-la, mas Castiel o empurra para o lado com uma cara de cachorro raivoso e pega Payne pela cintura e a tira da BMW.

— Certo Cast, obrigada. — diz ela, com risadinhas. — Podemos ir ou você vai arrancar a cabeça de algum cara que olhar pra mim?

A última parte ela fala séria, olhando fixamente para o ruivo. O clima pesa. Lysandre dá a desculpa de que vai entrar, e eu o sigo, acenando para a discussão que parece prestes á se formar ali, entre os três.

— Eles são terríveis. — comento com Lysandre. Ele ri em resposta.

Nós desviamos de umas pessoas, pegamos duas comandas e entramos. Deve haver outros jogos de luz por ali, porque tudo pisca em colorido e a música ao fundo é uma eletrônica. Conto ao todo quatro pistas de dança, mais um reservado, cheio de pufes vermelhos onde as pessoas podiam sentar e conversar.

Alguém me abraça por trás e meu primeiro impulso é dar uma cotovelada. Ouço a risada de Lysandre e quando me viro entendo por que ele tava rindo. Armim está gemendo e rindo ao mesmo tempo, segurando sua barriga, onde eu provavelmente acertei meu cotovelo. Arregalo os olhos.

— Meu Deus Armim! Desculpe! Machucou?!

— Arf. — ele solta, — É bom ver que você tá bem preparada, ao menos. — brinca, rindo.

Reviro os olhos. Presto atenção na música e percebo que é um pop ruim pra caramba. Mas todos estão dançando, e Armim está olhando pra mim como uma colegial nerd olharia para o parceiro popular tipo “Ei, você não vai me convidar pra dançar?” então eu me permito revirar os olhos mais uma vez antes de pegá-lo pela mão.

— Vamos dançar.

POV Castiel:

Quando chegamos na Viagem Alucinada, depois de eu levar umas reclamações de Payne e dar uma reclamações em Rafael por ciúmes (não que eu fosse admitir isso), eu posso ver os olhos da minha amiga loira brilhando. Meto as mãos nos bolsos e observo da entrada, procurando o rosto familiar de Andrea.

— Ai minha nossa! Isso aqui é tão legal! — exclama Payne, olhando de um lado para o outro. — E a música não é uma merda total! — ela tem que gritar para ser ouvida através da música alta.

— É, até que dá pro gasto. — comenta Rafael.

— Ei, lá vem o Viktor.

Viktor anda na nossa direção de braços dados com Ambre — que está usando um pedaço de pano como roupa — e atrás deles vem Alex, com a cara fechada.

— Ei pessoal! Payne, mas minha nossa, você tá muito linda! — diz Viktor.

Ele abraça Payne, que ri. Ambre fecha a cara, assim como Rafael. Cara, Rafael ta apaixonado mesmo pela loira. Seria legal, se não fosse trágico.

— Galanteador! Alguém viu a Violette? — pergunta Payne, com os olhos curiosos vagando sem parar.

— Eu esbarrei com ela e Armim lá atrás. Estavam dançando. — comenta Ambre, agarrando o braço de Viktor. — Nate também tá dançando. — ela acrescenta.

Olho de relance para Payne e espero que ela fique vermelha e até mesmo que pergunte com seu tom ciumento: “Com quem?”, mas ela apenas desvia o olhar para a pista de dança.

— Rafa, você vem comigo até o bar? — pensei que o mundo fosse acabar antes de Payne sugerir à Rafael (menor de idade) que fossem ao bar. Ela sempre brigou com ele quando ele bebia, mesmo sendo poucas vezes. Rafael parece igualmente surpreso, porque hesita antes de responder:

— É claro.

— Bem, então nós vamos dançar. — diz Ambre, puxando Viktor para a pista.

Payne e Rafael também saem, e eu finalmente me aproximo de Alex, que tá olhando pro nada.

— O que foi cara? — pergunto. Ele balança a cabeça como se recuperasse de um transe.

— Hã? Ah, nada. Andrea já chegou? — ele olha para trás de mim, curioso. Franzo o cenho.

— O que você quer com a Andrea?

Certo, talvez eu esteja sendo meio grosso. Mas Alex nunca se importou com Andrea, e aquele interesse súbito em saber se ela já havia chegado, me deixa uma impressão estranha. Ele ri como se achasse minha pergunta engraçada.

— Não precisa ter ciúmes, Castiel. Só perguntei porque vou te deixar sozinho pra cantar aquela morena ali. — explica Alex, acenando com a cabeça para uma morena na pista de dança que o está encarando.

— Ah, foi mal. Vai lá. — eu dou tapinhas no seu ombro.

Alex sorri e se dirige até a morena. Dou de ombros e mando uma mensagem para Andrea:

Cadê vc?

Segundos depois ela responde:

Tô chegando.

Mandei mais uma mensagem perguntando onde ela estava, mas não recebi resposta. Então fico olhando para a tela do celular.

POV Ambre:

— Chega. — falo para Viktor. — Não gosto dessa música.

A verdade é que eu adoro essa música. Mas meu olhar não se distancia de Nate, jogado em um canto, conversando com uma garota morena e parecendo entediado. E não gosto de ver meu primo assim.

— OK. Eu vou buscar uma bebida. — concorda meu namorado.

— Não deixe as vadias te bicarem. — digo, ciumenta, beijando-o.

Ele ri, mas acena, confirmando, e eu o perco de vista entre as pessoas. Claro que eu morro de ciúmes de Viktor, mas confio nele, e ele em mim. Então caminho até Nate, e vejo a garota morena se afastar parecendo decepcionada.

— Sem sucesso com as garotas? — pergunto, apenas para testá-lo. Ele balança a cabeça.

— Na verdade, tô ganhando mais atenção do que gostaria.

— Lety não veio?

— Eu disse para ela ir dançar.

— Por que você não foi dançar com ela?

Nate dá de ombros. Eu franzo o cenho, resolvendo tentar outra abordagem:

— Ela me contou que você terminou com a Payne.

Ele vacila. Por um segundo, mas vacila, e encolhe os ombros.

— É, não estávamos dando certo.

— Ela me disse que viu a Payne chorar no vestiário, no dia do baile.

Eu sei que tô pegando pesado, mas preciso arrancar alguma emoção de Nate. E falar de Payne trás alguma emoção á ele, por mais que eu não adore falar sobre a loira. Dessa vez eu vejo algo de diferente na expressão dele. Surpresa, remorso? Dor? Não consigo identificar.

— Viktor está onde? — pergunta Nate, se esquivando da minha confissão.

Ok, tô bem ciente que ele quer me distrair, mas, na verdade, Viktor tá demorando demais. Franzo o cenho e olho ao redor.

— Eu já volto. — digo para meu primo.

Passo pelas pessoas, empurrando algumas para fora do caminho. Viktor não está no bar, ou na pista, ou sentado em algum pufe. Ele não está em lugar algum. Começo á imaginar coisas, quando ele aparece por trás de mim com uma bebida na mão.

— Onde você estava?! — exijo saber.

— Fazendo umas coisas. Até o final da noite você descobre. Agora, vamos dançar! Preciso de um tempo com minha namorada.

POV Rafael:

Payne virou mais um copo de vodca há instantes atrás, e já está com um copo de Jack Daniels na mão. Eu nunca a vi beber assim. Aliás, a primeira vez que vi Payne beber foi quando ela confundiu cerveja com refrigerante. Ela cuspiu em seguida. Mas desta vez é diferente.

— Pay, você não acha melhor parar um pouco? — pergunto. Ela revira os olhos e ri.

— Tô ótima! Pra que parar? Me sinto tãaaaaaaaaao bem.

Isso é o que faltava para eu ter certeza de que a loira tá chapada. A forma ridícula como ela ri, totalmente descontrolada. Além do mais, ela tá com as mãos nos meus ombros. Tiro o copo da sua frente.

— Não, Rafa! Devolva, eu adoro essa bebida mágica dos unicórnios.

Minha nossa! Essa garota na minha frente não parece a Payne. Parece uma garotinha de sete anos que saiu de um filme da Disney. E ela fica alongando as palavras como se eu fosse um retardado.

— Não, vem aqui. Que tal nós sentarmos um pouco nesses pufes? Podemos conversar! — sugiro, ajudando-a á levantar do banco.

Payne tropeça nos seus próprios pés aos risos e estende os braços para a frente, me envolvendo em um abraço. Fico sem reação, a não ser por afastá-la um pouco. A loira me encara como se estivesse brisando.

— Nossa Rafa, eu deveria estar aqui? Ah, sim. O Nate me deu um fora. — ela faz beicinho e desata a chorar. — Aquele grande estúpido! Eu o amo, mas ele terminou... terminou comigo!

Algumas pessoas ao redor nos olham, e eu já sinto meu rosto ficar vermelho. Piora quando Payne joga os braços nos meus ombros e aproxima o rosto do meu.

— Mas você não terminou. Você é tão bom Rafa... Eu gosto taaaaanto de você... Eu queria amar você, em vez de amar aquele loiro desgraçado. — ela murmura, quase incoerentemente.

Payne aproxima mais o rosto do meu e eu tenho um sobressalto. Ela vai me beijar! E eu quero isso... não quero?

— Não, Pay. — eu digo, a afastando. — Você não quer isso, na verdade, você tá chapada.

Ela geme, mas então solta uma gargalhada e cambaleia para trás.

— Até você também não me quer! Isso tudo é tão triste! Eu sou uma piada. — grita.

Agradeço à Britney Spears por estar preenchendo todo o som da balada. Agarro Payne pelo braço e reviro os olhos.

— Vamos ver o Castiel.

— Não quero! — ela resmunga, enquanto eu a puxo pela pista.

— Bem, agora você não tem querer. — retruco.

As luzes piscando já estão me dando dor de cabeça, mas não reclamo porque sei que pela manhã Payne vai sofrer mais com uma ressaca. Identifico uma cabeleira ruiva na multidão e conduzo a loira até ele. Antes que eu possa tentar explicar a situação, Payne grita:

— Tiel!

Castiel se vira e seu olhar se reveza entre mim e a loira que está com um sorriso besta na cara como o do Pateta. Então Castiel entende.

— Porra, por que essa maluca bebeu?!

— Ela perdeu o controle, e eu não percebi até ela começar a rir que nem uma idiota. Foi mal. — me desculpo.

— Essas luzes brilhando me lembram fadas! Ei, alguém viu o Nate? Eu preciso bater nele por ser um filho da mãe! — diz Payne, assustadoramente empolgada.

Antes que eu ou Castiel possamos impedir, a loira se solta e saí correndo — e cambaleando — pelas pessoas. Nós não perdemos tempo e corremos atrás.

Tarde demais.

— Você é um otário! — ela grita.

Payne está com a mão fechada em punho e Nate está com a mão na frente do rosto, o que dá a certeza que ele já levou um soco. Algumas pessoas param para ver a discussão, mas isso não parece incomodar Payne. E Nate a está encarando, perplexo. Corro até a loira e a seguro abaixo dos seus seios, puxando-a para trás, mas ela luta comigo e se debate.

— Payne, você tem que vir! — digo.

— Ela tá chapada. — explica Castiel a Nate, meio á contragosto.

— Não! Eu tenho que dizer o que eu quero dizer, porque eu não tenho visto esse loiro aguado em lugar nenhum! — reclama Payne, ainda se debatendo nos meus braços.

— Deixe-a falar. — irrompe Nate, fazendo sinal para eu soltá-la.

— Isso! Ao menos não seja um covarde e me ouça. — fala Payne. — Rafa, tire as suas mãos dos meus peitos.

Fico vermelho e a solto, mesmo que eu não tivesse colocado a mão nos seios dela. Castiel me encara de cenho franzido, mas eu evito seu olhar.

— Você... você me machucou. — diz a loira. — Você quebrou a droga do meu coração quando achei que ninguém podia fazê-lo. E eu só queria que você me explicasse isso.

Payne faz beicinho e quando acho que ela vai começar a chorar, uma gargalhada escapa de sua boca e ela se encosta em Castiel.

— Estou tonta. — resmunga ela.

— Ela vai vomitar! — avisa Castiel.

Ele agarra o braço de Payne e a puxa para fora da boate. Eu me volto para Nate, que está encarando o chão.

— Você é um idiota. — digo.

Ele não se defende. Melhor assim.

POV Castiel:

— Merda, Pay. — resmungo.

A loira está chorando descontroladamente, depois de ter vomitado no chão (e quase nos meus sapatos) e eu só posso esperar que o táxi que pedi chegue logo. E que as pessoas que estão chegando parem de nos encarar.

— Castiel? — me chamam.

Olho para Andrea. Ela se aproxima devagar, como se temesse que eu estivesse com uma bomba ou algo do tipo. Se bem que nesse momento, Payne é bem isso.

— Por que ela está chorando?

— Bebeu demais. — explico. Andrea pousa a mão no meu ombro.

— Você está indo embora? — ela pergunta. Dou de ombros.

— Ela precisa de mim.

— Rafael não pode ir com ela?

— Agora você quer ficar comigo? — desdenho.

Eu a encaro. Andrea sustenta meu olhar, não recuando nem com a hostilidade que meu rosto deve estar expressando. É disso que eu gosto dela. É isso que eu sempre gostei. Ela não recua, não tem medo. Ela desafia.

— Do que está falando? Quando foi que eu não queria ficar com você?

— Você não respondeu minha mensagem. Basicamente me ignorou.

— Pelo amor... Castiel, você parece uma garotinha carente. Eu estou aqui agora, não estou?

— A questão é essa: você está aqui agora. Mas e depois, ainda vai estar?

Eu estou bem ciente que estou agindo realmente como uma garotinha carente, mas os homens também tem insegurança nos relacionamentos. Podem não demonstrar, mas têm. E eu não me torno menos homem por demonstrar isso.

Andrea não responde. Ela olha pra dentro da boate. Payne começa a se balançar pra frente e pra trás nos meus braços, agora sem chorar. Eu afago suas costas devagar, e ela murmura:

— Castiel...

— Tudo bem, o táxi já deve chegar. — eu digo, para reconfortá-la.

— Olhe só: você aponta seu dedo para mim, mas tá indo embora com ela. Vai me trocar por outra. — diz Andrea.

De relance eu vejo um carro amarelo fazendo a curva. Agradeço mentalmente quando o táxi para na frente da boate e coloco Payne de um jeito que possamos andar.

— Payne é minha amiga. Minha irmã. E eu não vou deixá-la sozinha agora.

Abro a porta do táxi e ajudo Payne a entrar. Entro em seguida e fecho a porta. Andrea fica me olhando. Dou o endereço de Payne, e o táxi acelera. Payne deita no meu colo e eu faço carinho nos seus cabelos. As coisas estão sempre tão complicadas.

POV Ambre:

— Agora você vai me contar por que sumiu? — pergunto à Viktor.

— Bem, espere um pouco.

Ele sorri para mim e desaparece entre as pessoas. Vou até Nate e suspiro ao olhar para seu olho ficando roxo. Payne tem uma boa mão direita. Mas meu primo não me disse nenhuma ofensa sobre ela. Na verdade, tudo que ele tinha dito era “Ambre, vá se divertir”.

— O que você acha que Viktor foi fazer? — pergunto mais para puxar assunto.

Nate abre a boca para responder, e então Katy Perry é interrompida no meio de uma frase. Todos param de dançar e olham para o palco. De cima dos meus saltos, eu vejo Viktor em cima do palco, segurando o microfone. Arregalo os olhos e tenho um sobressalto. Aperto o braço de Nate.

— Meu Deus! O que o Viktor tá fazendo ali em cima? Nate! É o Viktor! — exclamo, gaguejando.

— Hm. Oi. Olá. Testando. Essa droga tá funcionando? — ele diz. Está funcionando, e sua voz saí clara e plena, preenchendo todo o espaço da Viagem Alucinada. — Então... vocês devem estar querendo me linchar por interromper nossa querida Katy Perry. Mas prometo tentar ser rápido. Então, eu estou aqui pela minha namorada, Ambre Dallas, por favor, pode subir aqui?

Meu coração falha. Nate olha para mim meio que sorrindo, e enquanto todo mundo está procurando por mim (a namorada dele), eu sou empurrada pelo meu primo, abrindo passagem até o palco. As pessoas me encaram, e eu fico totalmente vermelha quando subo no palco.

— Meu Deus, o que diabos você tá fazendo? — sussurro.

— Ambre, eu sei que você deve estar querendo me matar por te fazer passar tanta vergonha ao subir aqui. Mas, escute, é por uma coisa especial. — diz ele, sorrindo.

Então Viktor dá um jeito de equilibrar o microfone entre seu ombro e sua boca, e se ajoelha. Uma parte de mim sabe exatamente o que ele vai fazer, mas a maior parte não quer acreditar, nem mesmo quando ele tira uma caixinha do bolso seguido por um suspiro da platéia.

— Ambre Dallas River, depois de cinco anos de namoro, de muito amor, algumas brigas e conversas profundas, você aceita se casar comigo?

As pessoas gritam e assobiam. Eu sinto meu coração vacilar, e minhas pernas começam a tremer. Viktor tira o anel de dentro da caixinha e o deixa hesitante no ar. As lágrimas vem até meus olhos e eu pisco para conseguir enxergar o rosto do meu namorado. Pego o microfone e digo uma única palavra, com a voz embargada e falhando:

— Sim.

Viktor suspira como se estivesse aliviado, e então coloca a aliança (simples e linda, de ouro, com uma pedrinha delicada no centro) no meu dedo. Os gritos e aplausos ficam mais altos, e então eu o beijo. E essa noite está sendo a melhor de toda a minha vida.


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Notas finais do capítulo

Perguntas: "Então o Viktor estava bêbado? O pedido não valeu?" Pois é, a resposta é não e sim. Viktor não bebeu, e o pedido valeu sim. Então por que a droga desse título? Porque eu quis, porque eu mando aqui vlw flw (e porque eu achei lecau :c)
É isso, comentem (ou não).