Estrela Amada escrita por Sophia Santos


Capítulo 1
Capítulo 1 - Romance em Paris


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas vim kk Enfim... Boa leitura e espero que gostem :)



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                Já se passaram um mês desde que Luce e Cam saíram do reformatório Sword & Cross. Eles viajaram a Paris para morar temporariamente lá e realizar um sonho de Lucinda. Nada melhor para passar momentos clichês nesta cidade.

            -Vai dar tudo certo amor. –Cam sussurrou enquanto Luce deitava na maca para poder fazer o primeiro exame pré-natal e descobrir o sexo do bebê.

            -Menino ou menina? –Perguntou sorrindo.

            -Eu acho que será uma menina. –Cam sorriu e se distanciou para a enfermeira passar o gel na barriga de Luce. Assim que a mulher saiu, eles entrelaçaram as mãos.

            -Vamos lá. –Disse o médico com seu sotaque francês. Ele pegou um equipamento e passou no lugar onde estava o gel. –Olhe só! Aqui esta a cabeça. Estão vendo?

            -Eu só estou vendo um borrão preto. –Luce fez uma careta.

            -Eu também. –Cam disse concordando. O medico parecia entender tudo que aparecia na mini televisão que mostrava o ultra-som.

            -O bebê de vocês esta muito saudável. –Disse o medico apontando para o suposto coração que batia bem rápido.

            -A bebê ou o bebê? –Luce pergunta ansiosa.

            -O bebê. –O medico fala sem emoção na voz, apontando outra vez para um lugar, que Luce suspeitou que fosse o órgão masculino do neném.

            -E o meu instinto de pai falha novamente. –Riu.

            -Diga-me uma vez que seu instinto funcionou? –Luce sorriu.

            -Espere um pouco. –O medico falou concentrando-se no equipamento.

            -O que há de errado? –Cam pergunta meio preocupado. Ele agarrou a mão de Luce enquanto tentava respirar.

            -O que aconteceu com o meu bebê? –Praticamente gritou enquanto esmagou a mão do namorado. –Que diabos...

            -Acalme-se. Não aconteceu nada. –Checou novamente o equipamento que mostrava o bebê. –Mas parece que tem dois coraçãozinhos aqui.

            -Meu filho tem dois corações? –Cam fez uma careta.

            -Não idiota. –Luce diz com a sua “delicadeza” de sempre. –Nós teremos dois bebês. –E abriu um sorriso enorme.

            -Os dois são meninos? –Cam tentou mudar de assunto para ver se esqueciam da idiotice que ele falou.

            -Não da para ver direito o outro. A próxima vez que voltarem eu posso falar.

             O medico mal-humorado a liberou do ultra-som enquanto Cam andava pensando na possibilidade de ter dois filhos.

Eles saíram de lá com as mãos dadas, sem trocar nenhuma palavra. Cam levou-a para uma sorveteria em frente da torre Eiffel, que era apenas alguns metros do hospital.

            -Se passaram apenas uns quatro meses desde que engravidei e não consigo parar de comer. –Luce reclamou. –O medico falou que eu devo engordar apenas nove quilos durante a gravidez inteira. Mas isso foi antes de descobrir que eram dois.

            -Qual problema disso? –Cam arqueia as sobrancelhas.

            -O problema? O problema é que já engordei seis!

            -Não parece. –Cam sorriu e puxou-a para mais perto. Queria que não houvesse espaço entre os dois corpos, mas uma barriga o impediu.

            -Não parece, uhum. –Lucinda bufou. –Parece que estou com uns seis meses!

            Ela não estava mentindo, realmente parecia que estava com seis meses.

            -Deve ser porque teremos dois bebês... –Ela sussurrou um “Pois é”. –Mas você continua linda. E eu continuo te amando. –Cam abaixou um pouco para beija-lá. –Vai querer seu sorvete? –Disse afastando-se um pouco.

            -Com certeza! –Luce deu uns pulinhos de alegria.

            Entraram na sorveteria e Cam pediu um de morango, enquanto sua amada escolhia os cinco sabores do super sorvete dela.

            -Sempre que via filmes, não acreditava o porquê ou se era verdade que grávidas sentiam tanta fome. Agora sei. –Riu levemente.

            -Já escolheu os nomes? –Cam pergunta sorrindo.

            -Como só sabemos o sexo de um... Eu estava pensando em Miles. –Luce pegou outra colherada do sorvete.

            -Miles?

            -É. Gosta de Miles? Se não gostar nós podemos escolher outro.

            -Miles é um nome legal. Mas sei lá, parece que é o nome de uma comida. Tipo um salgado ou algo assim. –Cam ri.

            -Não parece nome de comida! –Luce revira os olhos.

            -Parece sim. Alguém já te disse que fica linda irritada? –Cam a beija levemente.

            -Miles não é nome de comida! –Diz brava enquanto toma mais sorvete.

            -Só estou brincando Luce. Miles vai ser um salga... Quer dizer, um nefilim muito feliz. –Disse brincando.

            -Nosso neném. –Disse colocando as mãos na barriga. –E o seu irmão ou irmã.

            -Irmã. –Cam sorriu confiante. –Meu instinto maternal não pode ser tão ruim assim.

            -Qual será o nome da irmã dele? –Luce riu. –Se for menina né. Não posso contar com seus instintos.

            -Será Angelica. E se for menino também, para vocês aprenderem a acreditar nas minhas intuições.

            -Que seja menina então! –Sorriu e acabou o sorvete.

           

            P.O.V Lucinda

            Andamos até ficarmos com a vista para a torre mais linda do mundo! Cam me beijou apaixonado. Isso seria tudo que uma garota sonharia, certo? Um príncipe encantado, um romance em Paris... Por que então eu me sinto incompleta? Por que não estou do jeito que imaginei? Inexplicavelmente feliz...

            O mês que passei com Cam foi definitivamente o melhor de todos da minha vida, mas eu nunca tive uma vida muito boa. Por isso é complicado comparar. Hospedamos-nos em um hotel de não sei quantas estrelas e essas loucuras todas.

            -Siga-me, tem um lugar que irá amar! –Cam me arrasta e pede um Taxi. Entramos e ele falou em Frances algo que eu não entendi para o motorista.

            -Para onde estamos indo?

            -É surpresa. –Sorri. Eu odeio surpresas!

            Arrumei meu vestido longo esperando o tempo passar. Foi a primeira vez que usei algo assim, mas ficava até que legal em mulheres grávidas.

            O taxi nos deixou a frente de uma pizzaria, mas não entramos lá. Cam começou a andar em direção a outro lugar.

            -Se pedimos taxi, por que não paramos exatamente onde precisamos ir? –Arqueio as sobrancelhas.

            -Esta cansada? –Perguntou preocupado.

            -Sim, um pouco.

            Ele disse que estávamos chegando e me guiou a umas escadas. Entramos no que parecia um salão de festas. Ok, realmente era um salão de festas. Mas não tinha ninguém. Absolutamente ninguém, apenas eu e ele.

            -O que é isso amor? –Pergunto reparando nos detalhes. Parecia um lugar onde ocasiões especiais aconteceriam. Então por que estávamos apenas nós dois ali?

            -O lugar que iremos nos casar. –Ele sorri.

            -Como assim? –Sim, foi uma pergunta altamente idiota.

            -Lucinda Price. –Ele ajoelha. –Gostaria de me tornar mais feliz que já sou casando-se comigo?

            Ai meu deus. Essa foi a cena clichê que eu não me importo em ser mais clichê ainda. Agora entendo o porquê de acharem isso lindo em filmes, as pessoas apenas querem que seja real. E para mim é. Finalmente é.

            Eu o beijei sorrindo. Acho que é uma resposta melhor do que um simples “sim”.

            Fim do P.O.V Lucinda


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?? Essa fanfic será movida a base de comentários, o que não aconteceu em Estrela Negra.