Heart By Heart escrita por Izzy Bane


Capítulo 6
is it just the start?


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas. Meu nome é Jennifer, mas podem me chamar de Ninha, Jenny ou qualquer coisa. E eu escrevi esse capítulo com uma perspectiva minha. Ela escreveu o enredo mas tentei colocar do meu jeito. Devo fazer mais algumas aparições se vocês gostarem. É isso, torço para que curtam bastante.
Dica de música: Wrapped In Your Arms . É do Fireflight é é simplesmnete linda demais.



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Wrapped In Your Amrs - Fireflight

Acordei com o som do despertador. Minha cabeça estava latejando, a garganta estava seca e fiquei tonta quando tentei levantar. Procuro o despertador e o acho embaixo do travesseiro em que a Aline esta deitada. Espera... Aline... Eu a vejo dormindo tranquilamente e aos poucos lembranças do que aconteceu ontem vem até mim. A briga, o quase beijo, a bebedeira e o que rolou entre Aline e eu. Ela rola na cama e a coberta desce um pouco, exibindo assim um pouco da curva das suas costas. Sinto meu rosto esquentando, como é possível que mesmo dormindo, ela tenha esse efeito em mim. Desligo o despertador e vejo que são 6:30.

Procuro minhas roupas pelo quarto, as coloco e abro a porta devagar para não acordar Aline. Saio e procuro por um banheiro. Abro a primeira porta que encontro e vejo que é um quarto, e percebo que sobre a cama tem volume por baixo do cobertor. Saio rapidamente esperando não ter acordado ninguém e continuo procurando. Três portas depois, acho o banheiro e entro, vou direto para debaixo do chuveiro. Demoro um pouco por conta do sono e da lembrança do corpo dela sobre o meu, fico arrepiada só de lembrar. Passo a mão pelo corpo lembrando o seu toque...

"And I know, I'm ok

You cradle me gently

Wrapped in your arms.... I'm home"

Saio do Box, pego uma toalha no suporte e me olho no espelho. Vejo um chupão de todo o tamanho perto da orelha, vai ser difícil esconde-lo.

Na minha cabeça estava um mix de sentimentos e pensamentos. Meu Deus o que eu fiz? Nunca tinha me imaginado beijando uma mulher muito menos transando com uma, ainda mais na minha primeira vez. Nem com o Giovanni, que já tinha sugerido algumas vezes, eu não me sentia segura com essa ideia, e agora... Depois de uma noite bêbada, porque eu estava com raiva e chateada, fiz sem nem pensar duas vezes. E nem posso dizer que não gostei. A quem eu estaria enganando, foi a melhor experiência da minha vida e...
Fui interrompida com uma batida na porta.
_ Fernanda?! - ouço a voz sonolenta da Aline através da porta - está ai?
_ Estou sim, já to saindo. – digo nervosa. Respiro fundo algumas vezes e abro a porta.
Olho pra ela e quase fico de boca aberta. Ela estava com os cabelos bagunçados, com um rosto sonolento e uma camisa que cobria ate seu joelho. Estava sexy. Ela também me dá uma olhada mordendo o lábio inferior com uma cara de desejo e me lembro de que estou apenas de toalha, sinto meu rosto esquentar.
_ Estamos atrasadas para a aula, se a gente correr, conseguimos pegar ainda o segundo horário. - ela diz com a voz um pouco rouca e sem jeito- se quiser tem calças jeans e blusa de uniforme no guarda - roupa, é só pegar.
_ Ah claro. Obrigada. - passo por ela rapidamente e entro no quarto.
Procuro pela calça jeans e pela blusa e as coloco assim que acho, não quero correr o risco de a Aline me ver sem roupas. Como vai ser daqui para frente? Logo afasto esses pensamentos, já estou embaraçada o bastante. Mando uma mensagem para Maíra e para Anna avisando que vou chegar no 2° horário, e outra para Guilherme e Giovanni falando que tínhamos que conversar. Recebo um ok como resposta dos quatro.

Estava acabando de calçar as sapatilhas, quando ela entra novamente no quarto e direto para o guarda roupas procura uma roupa. Olho para o outro lado, de frente para um espelho e começo a arrumar o cabelo para disfarçar o chupão, enquanto ela coloca a calça tactel e a blusa do uniforme. Só pode ser brincadeira! Passei a noite com ela e agora não consigo nem mesmo olhar pra ela sem lembrar tudo. Precisamos conversar, eu penso, mas eu não sei como iniciar.
_ Olha, eu sei que a gente precisa conversar, mas pode ser depois? - ela pergunta tranquilamente como se pudesse ler meu pensamentos. - Nós estamos atrasadas e eu ainda nem tomei café. Vou pedir minha mãe para dar uma carona para a gente.
_ Tá bem. - digo sem saber o que falar. Ela olha pra mim parecendo que ia dizer mais alguma coisa, mas desistiu. Vira-se e abre a porta fazendo menção para que eu fosse à frente. Ontem eu estava muito bêbada e hoje mais cedo com sono e muito confusa, para reparar mais na casa dela.

O corredor que leva ao banheiro está coberto de portas retratos na parede.  Ali tinha  tipo de linha do tempo da família. Fotos de Aline, seu irmão e seus pais em lugares variados. Alguns de um cara e de uma mulher, ambos jovens, com uns 20 poucos anos, com cabelos escuros e com duas crianças no colo. Em outro estava esse mesmo casal está com uma menina segurando suas mãos. E outras recentes de Aline e Henrique com apenas a mulher. Do homem vestido com as reconhecíveis roupas verde oliva do exercito. Parei de olhar para a parede e segui Aline para baixo, ouvi barulhos vindos da cozinha e me preparei para conhecer o resto da família. Quando chegamos, a mãe de Aline estava sentada na mesa com uma xícara de café e comendo uma torrada. Ela abaixou os óculos que usava, até o meio do nariz e nos olhou.
_ Bom dia meninas. Não eram para estar na escola?
_ Bom dia mãe. Bom nós acordamos atrasadas. Se não tivesse me obrigado a ir na festa ontem, teríamos dormido direito. - diz um pouco irritada. Será que ela se arrependeu? - A propósito mãe, essa é a Fernanda.
_ Prazer - digo estendendo a mão.
_ Prazer Fernanda. Meu nome é Sabrina. Sente- se e coma a vontade. - ela diz apertando minha mão, depois se vira para Aline e pergunta - Por falar na festa como foi? Vi que chegaram tarde.
_ Ótima, não podia ser melhor. - diz evitando meus olhos enquanto me sentava a sua frente. - Mãe você se importa em nos dar uma carona? Se formos de ônibus não chegaremos a tempo para o próximo horário.
_ Claro, me deixa ir pegar minhas chaves do carro.
A mãe dela sobe as escadas nos deixando sozinhas, em um clima desconfortável. 
_ Sua mãe é bem legal. - digo tentando quebrar o silencio.
_ É sim, bem, quando ela quer. - diz ainda me evitando e se cala novamente. 
 

Sua mãe desce logo e enquanto tira o carro da garagem, nos vamos escovar os dentes e Aline vai pegar seus materiais. Dentro do carro o silencio continua, cada uma perdida em seus próprios pensamentos, mas pelo menos agora tem o rádio para distrair um pouco. Chegamos à escola, agradeço a Sabrina pela carona e me afasto rapidamente ate a entrada da escola. Comprimento a moça da portaria e pego a autorização para entrar, me dirigindo até a sala de aula. 
Assim que coloco a mão na maçaneta, ouço alguém me chamando...

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Guilherme Lambertucci


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Notas finais do capítulo

E ai curtiram? Se sim, comentem e se não gostaram comentem também. Não sejam leitores fantasmas blz?
Só uma coisa: as imagens e os links estão abrindo normalmente? senão estiverem, digam que a Izzy irá conserta-los.
Bom, nos vemos outro dia. Até
3Beijos