Passados uma semana....

P.O.V Sam

Mudanças, urg como eu odeio isso. Algumas coisas minhas já foram levadas e outras e deixei com a Elizabeth doar para quem precisasse e pegar o que quisesse também, já que meu apartamento que comprei é mobilhado, e essa casa aqui estou vendendo, mas Elizabeth cuidará disso para mim, como sua ultima tarefa como minha secretaria. Pode não parecer mas sentirei falta dela.

Cheguei um pouco atrasada no aeroporto, odeio atrasos também, tinha só 15 minutos para fazer o Check-in e embarcar.

Embarquei na primeira classe, poltrona 12, não sou muito chegada a aviões, um trauma digamos, tudo depois daquela ideia idiota que saiu da cabeça do Gibby em me fazer viajar na mala dele quando fomos visitar a fabrica de bolo gordo canadense, Arg me lembro daquela terrível viagem foi mais de cinco horas presa dentro de uma mala, até hoje não sei como não morri e depois que eu sai então, eu estava em Washinton sem Spencer, Freddie ou até Gibby foi um dos piores dias da minha vida me senti tão sozinha e para piorar ainda mais a minha situação, aquele homem da mala me deu uma bronca das boas.

Balancei minha cabeça em forma de reprovação, para esquecer essas lembranças de uma adolescente idiota.

{…}

Estava entredia procurando alguma musica que prestasse no meu playlist. Até um homem forte de cabelos castanhos escuros, sentar-se ao meu lado.

- Sam ? - Perguntou com os olhos em cima de mim

- Sim. Desculpe mas lhe conheço ?

- Eu não acredito, loira a quanto tempo – Falou me abraçando

- … - O encarei sem entender absolutamente nada.

- Sou eu o Gibby, Meu Deus Sam ! Olha para você – Disse me encarando abobadamente

Gibby ? O Gibby ? Por que isso agora ? Não sei se devia ficar feliz ou não com isso. Só estou um pouco assustada. E o que ele quis dizer com “ Olha para você” ? Será que ele também não acreditava em mim ?

- Gibby ? - Foi a única coisa que eu consegui tirar da boca

- você ficou bem mais bonita do que já era. Mas nunca entendi uma coisa, o por que de você ter sumido assim do nada, durante todos esses anos eu pergunto para Carly ou para o Freddie o por quê mas eles sempre se recusam em me dizer alguma coisa.

 E assim um sorriso cresceu em meu rosto. Gibby nunca desacreditou em mim.

- Posso fazer uma pergunta ? - Perguntei

- Mas é claro que sim.

- Você algum dia já desacreditou de minha capacidade em virar algo mais do que uma trombadinha ou uma garçonete de uma lanchonete nojenta qualquer ?

- Hãh ? - Gibby pareceu meio confuso com a minha pergunta – Claro que não, sempre pensei que você iria virar a dona dos restaurantes mais frequentados dos Estados Unidos.

Ri do meu amigo que não tinha mudado em nada, e o abracei. Meu Deus como eu senti falta desse idiota.

- Obrigada – Falei entre o abraço

- De nada, eu acho. Mas então fala ai, como passa a vida ? Cara nem parece mas foram passados 10 anos, se não me engano.

- Bom, fui para New York e... - Assim eu dei um belo resumo desses últimos anos da minha medíocre vida, claro que ocultei o fato de disso tudo só ter acontecido pela a culpa do Freddie e da Carly, ele não tem culpa das minhas amarguras.

- Uau senhora Samantha Puckett não é fraca não. - Disse Gibby me dando um cutucão.

- È senhorita, não me casei ainda

- Ah.. Desculpe, mas vejo que estamos no mesmo barco dos encalhados.

Ri – Melancólicos, sozinhos e encalhados – Pensei alto – Mas então fale de sua vida agora.

- Bom... realizei meu sonho e agora sou dono de grandes restaurantes de Manhanttan onde moro a 4 anos...

- Eu não me tornei dona de restaurantes, mas vejo que você sim hem – Falei o emburrando- você ainda mantem contato com a Carly ou o Freddie ?

Droga. Perguntei sem pensar, eu não queria saber disso, então por que perguntei ? Eu não preciso saber, só espero que Gibby não saiba de nenhum dos dois.

- A sim – Assentiu, droga- A Carly se casou com um engenheiro Draco cara legal ele e também é uma ótima estilista e o Freddie é um dos donos de uma empresa de aplicativos para Pearphone e tem uma filha .

Uma filha ? Isso quer dizer que ele tem uma família. Idiota que eu sou.

- Uma filha ? - repeti

- A sim, Ely tem 7 anos, uma linda criança.

Nessa hora minha vida quis desabar, como ele pôde ?

Acho que já estou um bom tempo sem dizer nada, tenho que ser forte. Qual é passei dez anos muito bem sem nenhum deles, muito feliz digamos de passagem não vou morrer por isso.

- E o que fazia no Vale?

- Fui visitar um amigo.

 E assim conversamos durante a viagem toda, como as coisas mudaram, eu até ontem era a gulosa e valentona Sam do iCarly e Gibby um gordinho sem nada na cabeça, mudamos e muito. E não foi só internamente, externamente também e muito Gibby está um cara muito bonito e atraente musculoso e parece que tem algumas coisinhas na cabeça agora, mas ainda é um pouco desorientado.

Depois que o avião aterrizou, me despedi e troquei celulares com meu amigo e pedi uma coisa:

- Gibby me prometa uma coisa.

- Claro o que ?

- Eu não sei onde está o Freddie muito menos a Carly agora, e nem pretendo saber, mas você sim sabe deles, eu queria ti pedir para não contar nada sobre esse nosso reencontro.

- E por que ? Eles ficariam tão felizes se soubessem que...

- Não por favor eu lhe peço, eles fizeram coisas que me machucaram e muito.

- Mas...

- Me prometa.

- Tudo bem, você sabe de sua vida.

- Obrigada.

 Nós despedimos e Gibby foi de uma lado e eu para o outro. Vi um loiro passa por mim acenando animadamente para uma mulher morena, muito parecida com... arg Sam!, balancei a cabeça devo ter pensado muito no meu passado nessa viajem e agora estou vendo todas as garotas perecidas com a Carly Shay.