Like Ice And Fire escrita por Prince Salazar


Capítulo 9
Bônus: A loira. A ruiva. Uma amizade reatada


Notas iniciais do capítulo

Gente eu precisava reatar essa amizade linda entre a loira e a ruivinha mais amadas da Disney. Eu achei que elas já estavam a tanto tempo querendo voltar a ser amigas que elas só precisavam de um pequeno empurrãozinho.
Espero que gostem do Bonus.



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Já eram quase oito da noite quando eu estava saindo da igreja, eu e minha mãe fomos a uma reunião do comité de preparação para o festival das lanternas, que iria ocorrer no primeiro dia do outono. Isso acontece todos os anos, e dês de que eu tinha dez anos eu sou obrigada pela minha mãe a participar do comité. Foi em uma dessas reuniões que eu e Rapunzel nos tornamos amigas, hoje nem nos falamos.  Presentes estavam vinte mulheres cada uma em sua cadeira, arrumadas em um circulo quase perfeito, a líder do comité Aleteia Corona falava que esse ano era preciso inovação blá, blá, blá.  Vou lhes contar a historia em como eu e Rapunzel se tornaram inimigas. Era inverno, eu e ela tínhamos apenas sete anos, eu havia revelado a ela o nome de um garoto que eu gostava, eu sei que naquela época eu era muito nova para dizer que gostava de alguém, mas vocês sabem como é criança. O problema e que alguém espalhou para toda escola, eu deduzir que só poderia ter sido Rapunzel, a única que eu havia contado.

Aleteia por fim terminou o seu discurso, e foi à vez de minha mãe dar a sua opinião e veio mais blá, blá, blá. Eu estava observando o jeito da Rapunzel, ela era tão moça de si. O jeito com que ela se sentava, o olhar, os gestos que ela fazia com a mão. Tudo isso foge completamente de mim, que de acordo com muitos nessa cidade sou uma “mendiga, xexelenta, mal vestida”. Recordo-me quando na quinta série houve uma crise de piolhos na sala, todos botaram a culpa em mim por eu ser sempre descabelada e ter os cabelos sujos. Isso era a mais pura mentira, eu só gostava de passar meu intervalo escondida nos arbustos da escola adorava fingir que estava na floresta à procura de ursos ferozes.

A reunião acabou, estávamos todos descendo os degraus do salão minha mãe conversava com umas mulheres inclusive Aleteia. Eu queria ir para casa mais ela insistia em ficar conversando com aquelas mulheres. Eu vi que Rapunzel mexia no celular e estava com o fone de ouvido, ela ia atravessar a rua em direção ao carro de sua mãe, só que eu observei que vinha um carro em sua direção ele se aproximava e nada de frear, Rapunzel não estava prestando atenção. Eu não o que pensei, eu sai correndo o mais rápido que pude e agarrei o braço dela e a puxei para mim e caímos na calçada. O carro desgovernado bateu no porte mais a frente do salão.

- Rapunzel! – gritou Aleteia do alto das escadas e saindo correndo a nossa direção.

- Merida, filha! – era minha mãe que imitou os passos da outra mulher.                

Rapunzel me olhava assustada, eu tentava manter o folego, os meus olhos azuis fitavam olhos os verdes da loira. Eu me sentir sendo levantada, era minha mãe que em fim me alcançou. Aleteia ajudou a filha a se levantar também, ela abraçava a filha como se fosse a ultima vez de suas vidas.

- Filha o que você tinha na cabeça? Aposto que é aquele inglês... – falou Aleteia antes de ser interrompidam percebi que a mulher se referira ao Frost.

- Não mãe, não vamos falar nisso de novo, eu estava de fone de ouvido com a música alta e não prestei atenção no carro, se não fosse pela Merida eu estaria frita – ela falou em um  só folego.

- Isso é verdade filha? – perguntou minha mãe incrédula. Eu só fiz concordar com a cabeça.

Algumas mulheres haviam ido ver quem era o motorista do carro desgovernado, mais parece que ele fugiu deixando o carro antes que o pegasse.

- Vou ligar para o xerife Horredus! –falou Helga que parecia muito aflita.

- Merida, posso falar com você? – falou Rapunzel fazendo uma referencia a um canto afastado da multidão. Eu segui calada até o lugar indicado pela loira – Obrigado! – e me puxou para um abraço.

- Não precisa me agradecer! – falei apertando ela.

- Me perdoa por tudo que eu fiz pra você? – falou ela, percebi que algumas lágrimas caíram de seus olhos.

- Eu que devo pedir desculpas! – eu a soltei dos meus braços e limpei as sua lagrimas.

- Eu só queria dizer também, que por mais que você ache que fui eu quem contou para todo mundo que você gostava do... – falou Rapunzel.

- Eu fui burra, eu devia ter percebido que você nunca faria isso comigo – falei em quanto às lagrimas escorriam pelas minhas bochechas rosadas.

- Então, amigas? – perguntou ela.

- Amigas! –concordei e voltamos a nos abraçar.


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