Like Ice And Fire escrita por Prince Salazar


Capítulo 6
Sete cores e uma amizade pra lá de especial


Notas iniciais do capítulo

Eu tentei passar nesse capítulo uma Rapunzel que não se entrega rápido. Ela ainda vai fazer o Jack andar pelas paredes, vocês vão ver!



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Depois de arrumar metade da casa com Astrid e Soluço fui pra minha casa para receber minha punição, na verdade eu já imaginária qual seria. Meu pai mandou fazer um avental de limpeza para eu usar toda vez que me metia em encrencas. Tinha escrito “Não devo fazer besteira”, ele me obrigava a usa-lo em quanto limpava dez da cozinha aos banheiros. No inicio eu até que odiava mais eu percebi que valia mais que uma semana na academia. Então valia mais apena do que ficar sem ir para festas, encontros ou sair com os amigos.

Assim que pus o pé em casa me deparei com o tal avental sobre o sofá e um bilhetinho na mesinha de centro. Peguei e li.

Lave toda louça, até as já limpas. Lave o banheiro do primeiro andar, aspire o pó da sala e jogue o lixo fora. Arrume o seu quarto e o escritório. Estou na casa de uns amigos do trabalho, caso deixe de fazer qualquer tarefa você ficara sem o seu cartão de crédito e seu precioso carro. E não se esqueça de mandar fotos a cada hora para eu ter certeza que você está usando o avental.

_ Claus_

Então tirei a primeira foto vestindo o avental e enviei para meu pai – Que saco – reclamei. Comecei a lavar a louça umas onze horas e terminei lá pelo meio dia e enviei mais uma foto. Aspirei o pó da sala, limpei o meu quarto, que foi só jogar tudo dentro do armário e lá foi mais duas fotos sempre com a cara mais sarcástica o possível. Lavei o maldito banheiro – Que nojo cara! – e em seguida joguei o lixo fora, e lá se foram mais duas fotos. Eu estava tão suado que dava pra fazer outro Jack Frost. Fiz uma pausa para comer algo e fui arrumar o escritório que não estava tão bagunçado assim, mais tive que arrumar um monte de livro que ainda estavam nas caixas, coloquei todos arrumados e separados por tamanho na estante e se foi a ultima foto com a descrição que já tinha acabado a tarefa. Meu pai mandou uma mensagem de que estava liberado agora.

Fui tomar um banho no banheiro do meu quarto, estava muito cansado meus braços doíam, mais meu pensamento se voltou para Rapunzel que saíra sem se despedir de mim. Não era pra nada já que estava capotado na cama. Quando sair do banheiro vestir uma roupa mais ou menos, foi quando lembrei que eu havia perdido minha camisa na casa da Astrid. Corri para meu celular e procurei na lista o número da Astrid. Em falar na minha lista telefônica, agora tinha tantos números e nomes de pessoas que me passaram na noite de ontem que nem me lembro da metade deles. Liguei para Astrid.

– Oi Jack, como vai? – perguntou ela animada.

– Só um pouco cansado do castigo, meu pai me fez limpar toda a casa!

– Nem me fale em arrumar a casa, nunca mais na minha vida dou uma festa – falou ela com certeza.

– Então, quando você fez a limpeza por um acaso você não encontrou uma camisa branca lisa? – perguntei esperançoso.

– Não, não encontrei nada que envolvesse roupas, a não ser a jaqueta de um dos jogadores de Lacrosse.

– Bom, era isso, obrigado então! – falei decepcionado.

– Então tá, a gente se ver!- falou a garota desligando o celular.

Tratei de fazer uma busca pela lista para ver se eu encontrava um número, não um simples número e sim da gata da Rapunzel. E lá estava ele um dos primeiros da lista iniciados com a letra “R”.

POV Rapunzel

Eu estava jantando com meus pais, comíamos frango de forno com batatas e uma saladinha que só minha mãe sabe fazer, quando meu celular toca ao som de “Call me maybe”, pedi licença para meus pais e fui até o jardim atender.

– Alo quem está falando? – perguntei.

– Ah... hum... sou eu Rapunzel, Jack! – eu escutei essa foz algo parecia pular dentro de mim.

– A sim, o amigo da Astrid! – falei sem querer mostrar ansiedade.

– Então, é que eu queria saber se agente poderia nós encontrar mais tarde?

– Mais tarde? Claro, por que não!- disse docilmente.

– Então tá, você quer que eu vá te buscar? – perguntou ele meio nervoso.

– Pode ser o endereço daqui é, Rua Narcisos, nº 23 – falei em quando dava tempo para ele anotar – Você pode vir me buscar daqui a meia hora?

– Claro! Meia hora então... – falou ele e desligou o telefone.

Voltei para sala de jantar com um sorriso largo até demais, por meu azar meus pais perceberam e minha mãe tomou a iniciativa e perguntou:

– Filha por que esse sorriso no rosto?

– Nada mãe – menti – Posso sair com um amigo? Agora?

– Por mim tudo bem, mas esse “amigo” vem te buscar? – quis saber minha mãe.

– Vem sim mãe, ele me traz também! - ao invés de responder a pergunta olhando para minha mãe, eu olhei para meu pai que parecia indeciso.

– Então está tudo bem, não é Conrado? – perguntou minha mãe a meu pai.

– Não vejo o porquê não, Aleteia querida! – assentiu ele.

– E qual é o nome desse seu amigo, por um acaso conhecemos? – perguntou papai.

– Acho que não, até porque ele e o pai se mudaram recentemente para Corona!

– Realmente, Claus Norte Frost e Jackson Norte Frost! – disse minha mãe olhando para o teto com a mão tocando o queixo em modo de pensamento.

– Esse tal Claus, ele veio trabalhar na fábrica de brinquedos, ele veio atender em Administração e Marketing da empresa – falou meu pai com certeza na voz.

– Acho que sim, se me dão licença, preciso me arrumar! – e fui para meu quarto.

Tirei toda roupa que estava vestida e corri para achar uma coisa que coubesse a ocasião. No final acabei vestindo um vestido florido e um casaquinho de lá por cima e coloquei um sapato alto, mais nem tanto assim. Penteei meu cabelo o mais depressa o possível e peguei minha bolça, eu já ia saindo do quarto quando vi que a camisa do Jack estava sobre minha cama, peguei ela cheirei e escondi atrás dos travesseiros. E sai porta fora em direção ao primeiro andar. Meu celular vibra e eu o tiro da bolça para ver quem era.

Jack Frot:

(Já estou aqui fora!)

Rapunzel Corona:

(Estou chegando, só preciso me despedir dos meus pais)

Fui até a sala de jantar mais meus pais não estavam mais lá, então fui até a cozinha onde os dois tomavam um cafezinho em quanto assistiam a um Talk Show.

– Eu já vou meus amores!- falei dando um beijo na bochecha de cada um.

– Juízo filha! – falou minha mãe sem tirar os olhos da TV.

– Pode deixar! – e deixei-os.


Jack estava me esperando no lado de fora do carro, assim que eu me aproximei ele abriu a porta para que eu entrasse – ele é tão fofo - e em seguida veio se sentar no banco do motorista.

– Para onde vamos? – perguntei a ele.

– Bom você mora aqui há mais tempo, você tem alguma sugestão?

– Você gosta de boliche? – falei para ele após pensar em um lugar.

– Gosto, mas onde fica? – quis saber ele.

– É só você voltar paro centro da cidade, o Strike’s fica bem atrás da prefeitura!

– Então tá! – disse ele dando a partida no carro.

Não demoramos muito para chegar, já que moro bem perto do centro. Ele estacionou o carro no estacionamento mesmo do local. Ele novamente abriu a porta do carro só que agora era para eu sair. Entramos no estabelecimento, que estava lotado, todo mundo vinha sábado a noite para o Strike’s. Fomos até o balcão onde nós escoliamos nossos sapatos de jogar boliche, o meu era uma vermelho com rosa e o do Jack era marrom e bege. Escolhemos uma estação bem afastada dos outros e calçamos nossos sapatos de boliche.

– Jack faz tanto tempo que não jogo boliche, você pode me ajudar? – menti descaradamente.

– Claro, deixa só eu pegar a bola! – ele pegou uma bola e me deu para eu segurar depois me pós na direção dos pinos – Agora segue o movimento do meu braço, ok?

– Tá pode ser! – falei em quanto ele chegava atrás de mim, ele segurou com uma mão meu braço direito em que eu mantinha a bola, a outra mão ele pós na minha cintura.

– No três – sussurrou ele no meu ouvido fazendo com que eu me arrepiasse, eu podia sentir seu hálito fresco, cheirando a pasta de dente – Um... dois... três – ele caminhou comigo e fez com que eu jogasse a bola, que saiu rolando até derrubar metade dos pinos.

– Nossa que incrível! – eu o abracei.

– Agora é minha vez – falou ele indo buscar mais uma bola, ele se concentrou e quando estava para jogar eu dei um berro. Ele assustado largou a bola no chão que saiu rolando na pista até atingir a lateral errando o caminho dos pinos.

– O que foi Rapunzel? – perguntou ele confuso.

– Nada, só não podia deixar você vencer! – eu rir.

– Espertinha! – ele deu aquele sorriso congate e veio na minha direção e começou a fazer cocegas em mim.

Eu já estava no chão quando ele mal tinha tocado em mim, eu ria desesperadamente. Jack era um cara bem legal, mas eu não podia ficar mais com ele, eu queria ele com amigo. O Flynn meu ex-namorado, um dia me fez sofre de verdade, então desse dia em diante prometi a eu mesma que nunca mais ia namorar um cara sem antes ter certeza de que ele gostava realmente de mim. Jack não me passa essa certeza, não ainda!

Quando ele parou de fazer cocegas em mim, ele me levantou do chão e segurou na minha cintura. Eu olhava olhos lindos olhos azul que ele tinha. Eu tinha realmente que falar o que eu sentia para ele.

– Jack senta aqui um estante – falei pra ele fazendo referencia aos bancos ao nosso lado – Ontem a noite foi perfeito, você me tratou super bem, mas eu quero que você saiba que aquilo não venha se repetir.

– Eu entendo. Você foi um máximo ontem também – ele parecia meio triste ao falar.

– Jack, eu estou gostando muito de você, mas acho que é só como amigo mesmo – menti, eu precisava acabar logo com isso antes que avançasse o nosso relacionamento – espero que esteja tudo bem?

– Claro Punzie! – nossa que lindo, ele me chamou pelo meu apelido.

– Então tá, vamos continuar a jogar – falei para ele animada.

Jogamos por umas duas horas e depois fomos para minha casa. Ele abriu a porta para eu sair de novo. Ele me olhava meio envergonhado.

– Então agente se ver – falou ele.

– Espero que sim! – ao terminar ele veio beijar o meu rosto e eu virei, fazendo com que ele me desse um selinho.

– Mas eu pensei que...? – eu o calei com um beijo mais demorado. Ele segurava na minha cintura e eu transei meus braços em seu ombro.

– Eu pensei melhor, quem disse que podemos ter só uma simples amizade? Você topa ser meu amigo colorido?

– Que?- ele pareceu e hesitar mais falou – Por você eu topo tudo.

– Então tá, sem compromisso, agente é livre para ficar com quem agente quiser, ok?

– Com certeza! – ele falou.

Ficamos mais um pouco nos beijando até eu perceber que a luz do quarto dos meus pais se acendera.

– Preciso ir, amanhã tem uma festa no lago, você quer ir? – perguntei a ele me soltando de seus braços.

– Pode ser! – ele falou em com um sorriso de ansiedade.

Eu abrir o portão de ferro da frente da minha casa e subi os degraus para o jardim da frente.

POV Jack

Esperei a loira sumir pela porta de sua casa para voltar para o carro, ela me enlouquece total. Mas devo dizer que essa proposta de amizade colorida é muito boa. Sem compromisso. É tudo o que eu gosto, só espero que no fundo essa história não dê em relacionamento. Já estava em casa quando mandei um uma mensagem de Boa Noite para ela e fui retribuído também com outra.




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Notas finais do capítulo

Já, já posto o sétimo capítulo gente com uma Festa da Fogueira, que vai incendiar a Fic!



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