The One - Who'll Be Chosen escrita por SmileydaMiley


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOOOOOOOOO MEUS QUERIDOS E QUERIDAS
"Queridas" sacou? KKKKKKK Ok, cadê meu remédio?
ENFIM! NOVO CAPÍTULO!
MAS ANTES!
Eu tenho uma surpresa! :OOO Tô pensando em fazer uma 2ª temporada, tipo fazer o ship dessa fic casados, lindos e perfeitos porque eu quero e pronto, ok? Querem? Se quiserem digam nos comentários. Enfim, CAPÍTULOOOOOOO!
(Sério, cadê meu remédio? Essa alegria toda né normal não)



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Capítulo 8

Não demorou muito até um guarda me encontrar correndo em meio ao corredor dos quartos das selecionadas. Eu olhava ao redor procurando por algo enquanto ele me arrastava ao econderijo com as outras meninas logo atrás de mim. Era a primeira vez que eu não fazia ideia onde elas estavam, comecei a tremer amendrontada por elas. Chegamos logo ao abrigo e outros guardas nos escoltaram até entrarmos, um deles tinha cabelos pretos e uma pele morena que me fizeram pensar em Aspen também, sua sobrevivência oscilando no fator dos rebeldes serem Nortistas ou Sulistas. Afastei o pensamento com um balançar de cabeça.

– Nós temos que voltar! – Escutei a voz de Maxon se aproximando.

– Não, nós não vamos! – A voz do rei Clarkson ordenou.

– Ela pode estar machucada!

– Sua mãe sabe se cuidar, Maxon! – Franzi a testa. O que estava acontecendo? A rainha não estava no esconderijo?

Logo todas nós avistamos Maxon e ele nos encarou de volta. Seus olhos retratavam uma dor imensa. Que me tirou qualquer lembrança de sentir vergonha pelo que havia acontecido da última vez que nos vimos. Um bolo subia pela minha garganta, eu não era forte para vê-lo daquela maneira. Ele parecia outro alguém.

– Garotas – Murmorou e abaixou a cabeça levemente em uma reverência.

Repetimos o gesto e entramos no abrigo. Ao passar por ele mexi minha orelha. Eu queria conversar com ele naquele momento, esperava que ele entendesse aquilo. Com a redução no número de selecionadas, havia espaço para todas nas macas do abrigo. Sentei-me o mais longe de Kriss que eu podia. Mesmo entorpecida por toda a situação em que estavámos naquele momento, ainda queimava na minha cabeça (N/A: Sem trocadilhos por ela ser ruiva!) a visita dela ao meu quarto. Eu não deixava de me perguntar se ela dividiria com Maxon suas dúvidas sobre mim. Ela nunca me parecera o tipo de pessoa que me delataria, mas não poderia garantir nada, ela amava Maxon, e eu deveria saber bem que isso era um grande motivo para me sabotar.

– Posso me sentar aqui?

– Claro – Sorri fraco enquanto ele se posicionava ao meu lado. Eu já podia sentir o silêncio contragendor começar a nos infiltrar, porém eu não deixaria. Tinha que fazer Maxon falar – Então, sobre a última vez – Era o assunto mais fútil que eu poderia escolher pra começar a conversa. Mas ao mesmo tempo era o mais fácil. Seus dedos se entrelaçaram aos meus.

– Eu sei – Suspirou próximo à minha orelha – E eu lhe pedir desculpas – Frazi a testa e olhei para seu rosto, confusa.

– Desculpas?

– Exatamente. Eu não deveria ter feito aquilo, não foi correto da minha parte – Ele olhava em meus olhos – Entenderei se você não quiser mais ficar – Encarei-o de volta. Ele estava sério e terno.

Sufoquei uma risada.

– Você está se desculpando? – Foi a vez dele parecer confuso – Maxon, eu passei os últimos dias paranóica imaginando o que você deduziu da minha reação naquele dia – Segurei sua mão mais forte – E que talvez você estivesse pensando que eu era como qualquer outra que faria tudo pela coroa

– America, eu estou me descupando exatamente porque você não é assim – Seu polegar acariciou meu pulso e seu rosto cedeu um sorriso superficial – É fascinante como você ainda não tem ideia do que eu realmente vejo quando olho pra você – Olhei-o desejosa. Eu queria me jogar nos braços dele, e me sentir daquela maneira única que eu sempre me sentia quando seus lábios tocavam os meus. Aquela sensação de que eu era o seu próprio mistério, e felicidade, que eu era seu mundo inteiro em um simples contato entre nossas peles. Ele levou minha mão aos seus lábios e depositou um beijo terno que me fez sorrir um pouco mais. Porém ele fez tudo isto com os olhos longe dos meus. E eu podia sentir como uma pequena estalactite de gelo cortando através do meu peito o porquê.

– Maxon eu ouvi sua discussão antes – Seus dedos pressionaram os meus fortemente, quase como se sua vida dependesse disto – Onde está sua mãe?

– America, por favor...

– Maxon, diga-me – Ele permaneceu em silêncio até que soltou uma baixa risada sombria.

– Ela está na biblioteca – Seus olhos encaravam o nada – Sem saber do ataque.

– Na biblioteca não se ouve o alarme?

– Não na biblioteca secreta – Olhei-o chocada.

– E o seu pai não vai fazer nada? – Aquele homem continuava a me surpreender em sua frieza.

– Ele disse que está enviando guardas para buscá-la, mas eu não quero esperar! Não posso esperar! – O tom de voz dele era tão doloroso que refletia em mim mesma – Eu a quero aqui! Segura – Histórias sobre o que os rebeldes haviam feito a Lucy apareceram na minha cabeça. Balancei a cabeça tentando afastar as imagens que se formavam – Eu tenho que ir para mais perto da entrada, vou tentar convencer meu pai de me deixar ir.

– Espera – Agarrei seu braço com esforço – Você não pode ir lá fora, Maxon – Busquei os olhos dele.

– America

– Do que vai servir se você acabar machucado? Não vai fazer nenhum bem, a você ou a sua mãe – Dei um puxão leve na mão dele, indicando que me olhasse – Imagine o que ela falaria se estivesse aqui – Eu não ligava pro quão mórbido aquilo soava mas ainda assim era a verdade. A mãe de Maxon nunca deixaria seu único filho se arriscar daquela maneira, nem para salvar a vida dela. Ele suspirou e depositou um beijo na minha testa, tudo isso em um doloroso silêncio. Recolhi minhas mãos no meu colo. Eu queria gritar o nome dele e fazê-lo prometer sua permanência no abrigo. Mas eu já poderia sentir o olhar do Rei Clarkson em mim, e suas ameaças e as cicatrizes de Maxon não valiam a pena meu desespero. Passaram-se algumas horas até que eu escutei Maxon gritar:

– Mãe! – A euforia aliviada em sua voz era contagiante. Eu mesma suspirei aliviada ao ver a rainha sã e salva, longe das imagens que eu havia imaginado antes.

– Está tudo bem comigo – Sua voz era abafada pelo ombro do filho (N/A: O ombro largo, másculo e sexy, para ser mais exata) – Porém o guarda que me ajudou não está em boas condições – Rápido ela começou a gesticular para os guardas que protegiam o abrigo – Vão ajudá-lo, o nome dele é Aspen Leger.


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Notas finais do capítulo

~PÃ le momento dramático de novela das 9~
Gostaram? Comenteeeeeeeem! PLEEEEEEEEEEASE! THAAAAAAAAANK YOOOOOOOOU!