Amizade... Ou Não? escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 15
Amor e Ursinhos


Notas iniciais do capítulo

No desenrolar da história vocês entenderão o título.

Obrigada as lindas das:KATE CASTLE, Nelly Caskett,Writer447,Michelle Katic,Nana Lima e Anna Caskett por comentarem.

Espero que gostem!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413952/chapter/15

       - Felizmente, tudo ocorreu muito bem. Só estamos esperando os medicamentos fazerem efeito para liberar a visita.

      Kate e Rick suspiraram aliviados e se abraçaram, Johnny desabou na cadeira dizendo:

      - Foi a melhor notícia que eu recebi hoje.

      - Ok, mas vai demorar muito para podermos vê-la?

      - Algumas horas, eu aconselho vocês a irem para casa nesse meio tempo.

      Eles concordaram relutantemente, mas foram dar uma volta. Na caminhada eles comeram alguma coisa (até porque comida de hospital é horrível) e olharam algumas coisas em umas lojas, quando Kate pensa um pouco e pergunta:

      - Johnny, você sabe que tipo de presente a Anne gosta?

      - Olha, neste momento ela iria querer apenas ima lembrancinha. Não conta para ela que eu te contei, mas ela tem uma paixão secreta por ursinhos de pelúcia.

      - Que bom, porque eu acabei de achar um bem cute-cute. – Diz Rick, animado.

      Eles voltaram ao hospital e encontraram uma mulher gritando na recepção. Johnny a conhecia, mas decidiu deixar quieto. Eles iam ignorar, mas uma frase chamou a atenção deles:

      - Escuta aqui, se eu estou dizendo que sou a mãe da Anne, é porque eu sou. Então você vai me deixar entrar agora.

      - Me desculpe senhora, mas o seu nome não consta aqui, portanto eu não posso permitir que a senhora entre. – Disse a recepcionista, nervosa.

      - Não acredito. Bom, você deixando ou não, eu vou entrar. Nem que eu tenha que quebrar cada porta que tem aqui.

      - Eu acho que não. – Afirma Kate, que ouvira mais que o suficiente. – Para entrar naquele quarto sem permissão, só por cima do meu cadáver. Aliás, quem é você?

      - Eu é que pergunto. Quem você PENSA que é se metendo em uma conversa que não tem nada a ver com você? E, para a sua informação, eu sou a mãe de uma paciente e quero vê-la, mas a Miss Digníssima ali no balcão não quer me informar o número do quarto.

      - Ela perguntou por qual paciente? – Perguntou Rick à recepcionista.

      - Anne Jones. Mas eu falei que só informaria o número do quarto se os responsáveis por ela permitissem.

      - MAS EU SOU A RESPONSÁVEL AGORA. O PAI DELA TÁ MORTO. ELA NÃO TEM MAIS NINGUÉM.

      - Primeiro, - Começou Kate, já com muita raiva, mas se controlando – controla o tom da sua voz, pois estamos em um hospital. Segundo, tentamos ligar para você o dia inteiro, mas você nem se dignou a atender, e quando atendeu, não deu à mínima. Terceiro, EU vou subir até o quarto dela e ver se ela já acordou e se quer lhe ver. Caso ela não queira, você vai embora e para de insistir. Eu fui clara?

      Sarah se manteve em silêncio. Kate fala:

      - Não vou perguntar de novo. Eu fui clara?

      - Foi. Mas você ainda não me disse quem diabos você PENSA que é.

      Kate tira o distintivo do bolso e fala:

      - Kate Beckett, detetive de homicídios e, por agora, responsável por Anne Jones. Agora, se me der licença, eu irei ver como ela está.

      Kate se direciona para o quarto, deixando uma Sarah boquiaberta e um Rick orgulhoso. Johnny, meio que viajando, corre atrás de Kate, dizendo:

      - Kate, Kate. Você esqueceu o ursinh... Ah, tá na sua mão.

      - Johnny, se você quer entrar junto, basta dizer.

      Na porta do quarto eles encontram o médico, que diz:

      - Ah, ainda bem que estão aqui. Ela acabou de acordar e a primeira coisa que fez foi perguntar por vocês. Entrem!

      Kate entra batendo na porta e dizendo:

      - Toc-Toc. Como vai super-policial?

      - Hey, com saudades e com fome. A comida daqui é horrível.

      - Eu sei. Para te animar eu trouxe uns presentes.

      - Que isso Kate, não precisava. Mas obrigada.

      - Se não precisava, eu vou devolver esse ursinho de pelúcia para a loja então.

      - Ele te contou não é?

      - Quem contou o que?

      - Johnny te contou que eu A-M-O ursinhos de pelúcia, me deixa ver.

      - Aqui. Eu vou ver onde está os outros presentes.

      - Ele é muito fofinho. Pera, outros? Desse jeito eu vou ficar mimada. Fala.

      - Bom, um passarinho me contou que você gosta de romances, então eu vi uma coleção de romances do Nicolas Sparks e comprei. Espera um pouco!

      Kate sai do quarto e volta com uma coleção enorme de livros. Anne achava que tinha mais livros do que Nicolas Sparks tinha escrito, mas não comentou. Apenas agradeceu. De repente, Kate se lembrou de uma coisa e perguntou:

      - A sua mãe está lá no saguão, você quer vê-la?

      - Não. Eu quero ver somente você, o Rick e o Johnny. Onde eles estão, falando nisso?

      - O Rick ficou lá embaixo e o Johnny, eu não sei. Ele veio junto comigo, mas sumiu.

      De repente, Johnny entra com uma caixinha de veludo. Logo começa a dizer:

      - Somos muito novos para casar, mas nada me impede de te dar isso.

      Ele entrega a caixa para ela, que se emociona ao abrir. Tinha duas alianças com o símbolo do infinito. Dentro da caixa tinha um bilhete, que dizia:

      “Essas alianças demonstram o tamanho do meu amor por você. Eu prometo nunca machucar e nem abandonar você. Eu te amo.”

                                                                                              Jonathan Blake Ridges.

      - Johnny, é lindo. Eu realmente amei. Obrigada.

      - Always.

      Logo em seguida o medico entrou, junto com o Rick, dando uma excelente notícia:

      - Olá, garota. Se sente melhor?

      - Muito. Não me leve a mal, mas me sentiria muito melhor se estivesse em casa.

      - Isso é bom, porque essa é exatamente a notícia que eu vim te dar. Você está recebendo alta agora mesmo. Só preciso que alguém vá assinar uns papéis que estão na recepção.

      - Eu vou. – Disse Kate. – Assim aproveito e falo com uma pessoa.

      - Hey, Anne. Como se sente?

      - Fisicamente ou emocionalmente?

      - Os dois.

      - Fisicamente eu me sinto bem, mas emocionalmente... Eu me sinto muito melhor.

      Kate terminara de assinar os papéis e já tinha avisado o Rick, quando ela vê Sarah se direcionando até ela. Logo, Sarah pergunta:

      - Então, ela quer me ver?

      - Eu perguntei e ela disse que não. Pela sua “simpatia” eu entendo o porquê.

      Elas iam começar a discutir ali mesmo quando Anne interrompe:

      - Por favor, aqui não é lugar para discutir.

      - Anne, meu amor, você está bem?

      - Agora eu sou o seu amor não é? Antes que você comece, eu vou para a casa do Rick e da Kate para me recuperar lá, se depois de tudo eu ainda for o “seu amor”, nós conversamos. Caso contrário não me procure mais. Ok?

      - O- ok. Bom, como eu não tenho nada para fazer aqui, eu vou para Los Angeles. Ah, é. Isso me lembra. Eu vim buscar a minha parte do testamento do seu pai.

      - Só um minuto...

      - Não se estresse Anne, deixa comigo. Você não dá a mínima para a morte dele, quando a sua filha beira a morte, você não move um músculo e ainda quer parte de testamento? É muito abuso mesmo. – Esbraveja Johnny.

      - Bom, tentar não custa. Adeus.

      - Que “mãe” que eu fui arranjar hein?

      - Fazer o que. Ninguém escolhe os pais que quer ter. – Diz Rick.

      - Mas não vamos mais pensar nisso. Agora, nós vamos para casa. – Completa Kate.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

P.S.: Eu sou meio exagerada. Então na "coleção enorme" são no máximo uns 15 ou 20 livros ok?

Comentem!!!

Próximo capítulo: Momentos fofos :3

Bjs ;)