Mirai Nikki The True Game - Interativa escrita por Chiharu Amaterasu


Capítulo 28
Mudança


Notas iniciais do capítulo

Yo! Ainda tem alguém aí? Demorei eu sei, mas voltei ^^ ( isso é obvio), bom pelo tempo que eu demorei vocês devem estar pensando "agora ela tem bastante capítulos feitos, mas eu digo a vocês que... Não, só tenho esse e mais um no momento, mas não se preocupem, não pretendo parar novamente. Eu também peço um pouquinho de paciência, pois estou organizando meus horários para ler, postar e escrever, já que estou um tanto ocupada, bem... Não quero enrolar muito então...
Boa Leitura



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01/10/2013

Apartamento do Yagami

11:00 da manhã

Alexander, Miyu e Suki não haviam ido para o colégio, não tinham nem como. As duas estavam na casa do Yagami. A rosada estava amarrada, poderia estar sem memória, mas isso não queria dizer que não seria uma ameaça, já a ruiva estava no chão, olhando ao redor aquele local tão diferente e desconhecido aos seus olhos, resolveu tocar em um daqueles potes de coisas estanhas

– Não toque nisso - ordenou o Yagami entrando pela porta com duas sacolas, uma em cada mão

Por que estavam com ele? Bem... O mesmo na realidade não queria, mas as duas o seguiam e não desgrudavam, na noite passada quiseram segui-lo até o banheiro, mas ele fechou a porta antes mesmo delas entrarem. Não era para menos, ele era a única pessoa que elas conheciam no momento

– Mas só quero saber o que é - disse a ruiva recuando a mão e dizendo como se não fosse nada demais

– Você não vai querer saber - respondeu o moreno colocando as sacolas no chão e trancando a porta

– Mas... - insistiu a ruiva

– Não toque...

– Eu...

– Não toque

– É que...

– É serio, não toque... - pegou as sacolas do chão e as levou a cozinha, quando ultrapassou a porta que dava inicio a cozinha colocou as sacolas na mesa e pensou - " Ela vai tocar" - deu um suspiro e começou a guardar o que tinha trago

OoOoOoOoOo

Heiter estava no hospital com sua irmã, brincava com ela, já havia feito os exames nela, essa estava mais palida que o normal, mesmo assim continuava sorridente, o garoto se levantou, deu um beijo na testa da pequena e foi ao banheiro a deixando só por alguns minutos, realmente... Foi um grande erro, não que... Não deixa-la sozinha teria mudado alguma coisa, mas talvez teria a deixado mais feliz se não tivesse ido.

Quando voltava para o quarto da irmã mais nova o celular fez o barulho do futuro, o olhou e viu vários nomes, era simplesmente incrivel como tanta gente podia morrer ao mesmo tempo, ou um segundo depois ou antes, seu olhar observou todos os vários nomes da lista, mas um em especial chamou sua atenção, um nome que não queria ver, "Lucy Liziner", arregalou os olhos e se apressou pelos corredores, tomando cuidado para não derrubar pacientes e visitantes que estavam por ali

– " Está morrendo aos poucos, seu nariz sangra, antes mesmo já tinha problemas em engolir a comida, morrerá por causa de um cancêr, não tardará muito" - surpreso e com medo passou-se a correr mais rápido, mesmo recebendo advertências de médicos e enfermeiras que diziam para ele não correr ele não parou, não podia, tinha que ver com seus próprios olhos se aquilo era verdade, não que seu diario alguma vez tivesse errado, mas era algo que não podia acreditar - "Não pode ser verdade"

Chegou no quarto ofegante e viu a maca onde sua irmã estava deitada, seus olhos estavam fechados e estava mais pálida do que a alguns minutos atrás, viu que ela havia balbuciado um "irmão" e depois um dos médicos tampou sua visão, eles corriam com a maca pelos corredores e Heiter estava correndo logo atrás, viu a maca ir em direção a sala de cirurgia e pretendia entrar lá junto dos médicos se não fossem dois seguranças e uma maldita enfermeira que havia avisado aos homens de preto que iria precisar da ajuda deles para conter um jovem. Os homens de preto o pegou pelo braço e tentou puxa-lo para fora, mas o garoto continuava tentando se soltar, se debatendo enquanto os homens continuavam fazendo força para o levar a direção contraria, outra enfermeira apareceu com um copo de água e dois comprimidos na mão, os seguranças conseguiram segurar o garoto enquanto a primeira enfermeira pegava os comprimidos da mão da outra, fezendo o garoto abrir a boca e colocar aquelas bolinhas brancas na boca dele, antes mesmo dele poder as cuspir ela o fez engolir a água junto dos comprimidos. Na hora ele não sentiu nada e continuou tentando se soltar enquanto os seguranças o levavam para fora, mas depois começou a se sentir cansado e meio zonzo, os seguranças o fizeram sentar em uma das cadeiras da recepção e ali ele ficou, colocou o cotovelo direito na perna que o correspondia e se curvou um pouco para frente, apoiou o braço esquerdo na perna esquerda e olhou o chão branco daquele hospital, era asqueroso, branco, essa cor deveria corresponder a paz, mas também correspondia a morte, não demorou muito para as lágrimas escorrerem por seus rosto, chorava em silêncio de cabeça baixa, os seguranças se distanciaram, pelo que parecia os calmantes haviam tido efeito

Alguns minutos se passaram, o que para ele haviam sido horas, uma eternidade, o barulho do futuro foi ouvido por seus ouvidos, agora sem mais lágrimas e vermelhos seus olhos fitaram o bolso de sua calça onde estava literalmente seu futuro e sua vida, onde para os outros estavam somente o fim delas, receoso levou a mão que tremia ao bolso, pegou o nokia e fitou sua tela brilhante, vários outros nomes, mas esses realmente... Não importavam, somente um era importante e ele rezava para que esse não estivesse lá, mas suas preces infelizmente não foram ouvidas, encontrou o nome que temia ver, clicou e leu o que não queria ler, mas era inevitavel

– Lucy Liziner está morta - murmurou e logo um médico e uma enfermeira ao seu lado apareceu na porta da recepção, ele se levantou, mas sentou em seguida não aguentaria ficar em pé por muito tempo, eles vieram até ele

– Sentimos muito, fizemos o possível, mas... Ela não resistiu - disse o médico de cabeça baixa, sempre as mesma palavras "fizemos o possível" e "sentimos muito", palavras as quais ninguém gosta de ouvir em um hospital, pois sempre elas vem seguidas de algo ruim. Heiter não descordava, o garoto levou a mão direita ao rosto e a passou pelos cabelos castanhos logo depois, as lágrimas não resistiram em cair, a enfermeira e o médico saíram o deixando lá, haviam outras pessoas na recepção, algumas talvez estivessem passando pelo mesmo que ele ou passariam, era algo quase impossível de se dizer

OoOoOoOo

Yuni Liniar estava sentada no banco de uma praça olhando uma mãe com seu filho brincando do outro lado da rua onde tinha um parque, pareciam se divertir muito e isso fez a garota de cabelos roxos sorrir e pensar se algum dia ela teria essa chance e chegava a imaginar como seria com um sorriso bobo estampado na face, logo suspirou voltando a sua triste e solitária realidade, tendo que procurar um lugar para dormir todo dia e a comida, bem... Ela comia a comida da escola mesmo. Não tinha muitos amigos por perto, talvez seria até melhor não te-los, pelo menos por enquanto, não precisaria se preocupar onde dormiria

OoOoOoOoOo

Delegacia de Sakuyama

Nikolai continuava no caso um tanto perdido de Ichiro ou Tayler Brooks, o homem havia desaparecido e todas as pistas apontavam a mesma coisa, que havia sido assassinado, mas quem? Esse trabalho havia ficado por conta de outro grupo de agentes

Yuuki fazia seu trabalho junto de Ruega a procura da albina, ambos não gostavam da ideia, mas eram ordens do superior que deveriam ser acatadas, o problema é que nem ao menos sabiam o nome da garota e seu rosto também era desconhecido, procuraram a mulher que lhe deram a informação para descrever a garota, mas ela havia aparecido morta, com certeza a garota do kimono vermelho havia descoberto e a matado

OoOoOoOoOo

Ayako estava todo dia em um lugar diferente da cidade, mesmo já correndo o risco de ir a universidade, não poderia se arriscar mais de ficar em um só lugar, mas já estava ficando entediada, por enquanto não podia fazer o que mais gostava, pois isso chamaria a atenção da polícia e isso no momento não era uma opção. Agora sempre andava com um capuz na cabeça, e no momento procurava um lugar para passar a noite


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim... Me perdoem pela demora onegai
Mereço criticas? Elogios? Comentem onegai
Chiharu Amaterasu: Ja ne



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