Mirai Nikki The True Game - Interativa escrita por Chiharu Amaterasu


Capítulo 19
O Começo do Declínio




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Depois de alguns minutos ouviu a porta abrindo e logo em seguida fechando, da cozinha gritou o nome de Miyu mas ela não respondeu, não podendo de imediato parar o que estava fazendo esperou alguns segundos e foi atrás dela, mas ao se virar viu um homem parado encostado na parede a olhando, ela se assustou mas o homem tirou o capuz revelando ser Ichiro, a ruiva respirou aliviada
–o senhor é o novo professor de Miyu certo? – ela pergunta recebendo um balanço afirmativo de cabeça como resposta, ela chegou mais perto do homem – e como ela está indo nas matérias? – pergunta- não posso ficar muito tempo com ela por causa do meu emprego em Okinawa me fazendo assim ficar ausente na vida dela, mas como não consigo emprego aqui, tenho que trabalhar lá, depois que o pai dela morreu tudo mudou –diz a mulher com um pequeno sorriso triste no rosto – Ichiro continuou em silencio e ela continuou falando – ele foi assassinado, assim como seus pais, os meus também, minha irmã acho que eles se envolviam com coisas erradas, mas meu marido não, ele morreu em um assalto, depois disso ela se fechou um pouco, conseguiu fazer amizade ela normalmente tem dificuldade – se vira de costas- mas as amigas dela mentiram colocando a culpa nela em uma coisa que ela não fez, e eu acreditei, me arrependo muito por isso... ela então se fechou totalmente, sabe... eu amo ela e... –para pra pensar – desculpe você não deve ter vindo aqui para me ouvir, então o – se virou e sentiu uma dor na barriga e algo escorrendo por ela, olhou para baixo e viu a mão de Ichiro segurar uma faca que estava cravada em sua barriga enquanto essa escorria o sangue, a mão dele já estava vermelha, ela o olhava assustada – o... que... pensa... que... está... fazendo? –pergunta a ruiva com dificuldade em seguida tossindo sangue
–nunca saberá... pelo menos não nessa vida –diz Ichiro tirando a faca da barriga da mulher que da dois passos para trás e coloca a mão na barriga que sangrava
–por...que? o... que quer? –uma lagrima caiu de seu rosto – Mi...yu –foi a ultima coisa que a ruiva disse antes de cair no chão e morrer com os olhos abertos
Ichiro foi até o fogão e o desligou escreveu um bilhete e o deixou sobre a mesa, para ir em direção a porta teve que passar por cima do corpo da mulher e assim saiu
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– o que será que aconteceu? Já está escuro –dizia Alexander andando pelas ruas sem dar atenção ao diário e parando no farol –onde será que elas estão? “a Suki é alguém perigosa para se brincar, principalmente daquele jeito” – pensa Alexander atravessando a rua – o professor –continua pensando enquanto andava
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Delegacia de Sakuyama
08:00 da noite
–QUE DROGA! –grita Yuuki entrando em sua sala batendo a porta na cara de Nikolai que a abriu em seguida – por pouco- dizia mordendo a unha
–os objetos que foram encontrados foram para a pericia para ver as digitais – diz Nikolai se sentando em sua cadeira
–ele vai ficar no nosso pé agora, odeio receber ordens –dizia ela se sentando e se virando para a janela
–temos que interogar as outras testemunhas –diz Nikolai pegando um papel da gaveta
–ah não, hoje não –diz preguiçosa se deitando na cadeira
–sim hoje sim –diz o chefe entrando – temos que saber de mais coisas
–tsc... qualquer coisa que descobrirmos não vai adiantar de nada, ela fugiu – diz Yuuki
–mas qualquer coisa pode ajudar, comecem! –sai da sala
–argh... – aperta as mãos
–pode entrar –fala Nikolai, logo a primeira pessoa entra e começam o interrogatório, teriam que fazer hora extra naquela noite
26/09/2013 Hospital de Sakuyama
09:38 da manhã
–irmão você vai ficar mais tempo comigo certo? – pergunta a menina de olhos verdes
–sim, por isso vim mais cedo –afaga a cabeça da menina e se senta ao lado da cama
Um medico adentrou o quarto dizendo que estava na hora dos exames da menina, mas não iria demorar, então Heiter deu um beijo na cabeça da menina e os médicos a levam, seu celular fez o barulho do futuro apareceu vários nomes no primeiro
–“Saomi Kotonoha irá se matar em menos de 1 minuto em casa” – diz olhando a tela do celular – se separou do marido –clica em outro nome – “Suishiro Yamazaka filho de um cara rico, assaltado e morto” em plena luz do dia? Tem louco para tudo – continua olhando o celular – uma morte de ontem? – clicou nela – Kaho Kuroi, morta pelo professor da filha que na verdade era um assassino procurado, a matou com uma faca... Kuroi... já ouvi falar nesse nome
Depois de mais duas horas sua irmã voltou, junto de uma enfermeira, mas ela estava dormindo
–ela dormiu – diz a enfermeira
–eu notei –respondeu, a enfermeira saiu do quarto e ele continuou lá
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Em algum lugar de Sakuyama
Ayako andava com outro capuz na cabeça cobrindo seu rosto, tinha que se apressar pois as aulas começariam em pouco tempo, sim, mesmo depois daquilo iria para a universidade, sim ela queria arriscar, pois ninguém havia visto seu rosto, entrou em um banheiro publico e trocou de roupa, foi em direção a universidade
–“aposto que naquela escola deve ter algum portador, crianças não são tão ingênuas, e isso eu vou descobrir nem que para isso eu precise matar um por um –pensa a albina enquanto andava
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A delegacia de Sakuyama estava novamente agitada, haviam achado o apartamento de Taylor Brooks mas ele estava vazio, pegaram alguns objetos, mas aquilo parecia ser alguma armadilha pois havia sido fácil demais, Yuuki não estava no caso, e ela deu graças a Deus por isso, conseguiu o dia de folga, Nikolai estava liderando, interrogava a recepsinista, quando o apartamento explodiu
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Na casa abandonada
A menina ouviu um barulho, a porta estava sendo aberta e depois foi fechada, a menina levantou da cama e pegou o celular, alguém tinha entrado na casa o que lhe surpreendeu, foi que o intruso era um portador de diário... a nona, pegou uma faca de baixo do travesseiro, havia pegado na cozinha antes, se escondeu no guarda- roupa
–finalmente um pouco de paz –dizia subindo as escadas – ainda bem que encontrei esse lugar a três semanas atrás, pois não poderia esconder os cadáveres na minha casa –abriu a porta do quarto viu a cama desarrumada – esses ratos – se repugnou, e saiu do quarto com um sorriso imperceptível no rosto, foi para o porão, viu que a porta ainda tava fechada com o cadeado de senha e chave
– não tenho mais nada para fazer aqui – saiu da casa
Residência Tsukishiro
Os corredores estavam vazios e escuros, as janelas fechadas e as cortinas também, as portas estavam trancadas e o único barulho que se ouvia era na cozinha onde os pingos de água batiam na pia fazendo o barulho
O quarto estava escuro e a porta trancada, só uma pequena claridade passava pela fresta da janela, mas não iluminava muito, a luz batia em algo prateado e um pouco enferrujado pareciam ser correntes, ao lado a cabeceira de uma cama de solteiro, em cima da mesa dois celulares


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