Era o dia de formatura em Hogwarts. Após a morte de Voldemort, a paz reinou em todo o mundo. Era possível sentir a áurea de paz que havia ali no local. Ronald, Hermione, eu e Gina voltamos a estudar na escola de magia e bruxaria. Eu e a ruiva havíamos voltado a namorar.

Gim fez o sexto ano novamente, já que no ano anterior ela não conseguira nota suficiente para passar nas matérias. Quanto ao Trio de Ouro? Nós fizemos o sétimo ano, já que – mesmo que Kim já tivesse dito – precisaríamos de nível escolar alto para ter alguma profissão. Eu mesmo, ainda estava com desejo de me tornar auror.

Desci as escadas que davam para o salão principal. Lá em baixo, estava uma ruiva esbelta. Ela sorria, enquanto me esperava. Gina estava perfeitamente vestida em um belíssimo vestido cor de pele. Seus cabelos rubros estavam presos em uma rosa elaborada e – para mim – muito complicada.

– Vamos? – questionei-lhe, recebendo um aceno de cabeça. – Á propósito, você está muito bonita, futura senhora Potter.

– É você nem se compara. – ela me elogiou enquanto passávamos pelas grossas portas de carvalho.

Reparei em minhas vestes. Uma bela adaptação do traje a rigor que eu usei no baile de inverno de meu quarto ano. Isso era não me comparar à beleza de minha namorada?

– Você está blefando.

– Talvez sim, talvez não... Sei lá...

Dirigi-me até o meio do salão, da velha radiola saía uma moda antiguíssima das Esquisitonas Você É O Meu Coração. Rodopiei com a minha namorada animadamente pelo salão. Era bom tê-la em meus braços. Eu realmente queria mais.

– Casa comigo? – sussurrei em seu ouvido, fazendo com que ela se arrepiasse.

– Como assim?

– Apenas diga que aceita.

Ela sorriu. – Ok.

A parte da música deu entrada para as solenidades dos diplomas. Mione fora a oradora da turma. Ela disse um punhado de palavras incríveis que quase me fizeram chorar. Literalmente.

– Vem. – Gim me puxou para algum lugar. – Quero te levar a um lugar surpresa.

Andamos sorrateiramente para a saída do castelo. As pessoas nos ignoravam ao máximo, mas era isso que queríamos. Ela só parou de me puxar quando paramos em frente a uma clareira cheia de lírios de várias cores.

– Eu gostaria que fosse aqui a nossa primeira noite juntos. O que você acha? – ela questionou sorrindo envergonhada.

– Acho ótimo.

A beijei apaixonadamente. Não gostaria de parar nunca. Minhas mãos escorregavam por suas curvas, ela também não ficava atrás. Era um amor tímido que aos poucos... Se consumava...