A semana passou e finalmente era o dia que esperávamos. Gina, eu e Alycia andávamos pelos corredores do castelo em direção ao salão principal quando avistamos Dayllena junto com Pansy Parkinson.

Fomos atrás delas quase correndo. Quando as alcançamos, apontamos nossas varinhas para ambas

- sua lambisgóia anêmica e mesquinha foi você não foi? Foi você quem me envenenou? - a raiva já tomara conta de mim

- você ta maluca Granger, porque eu sujaria minhas lindas mãos com você? Acho que o remédio que te deram afetaram o pouco de cérebro que você tem - seu tom de deboche era muito grande

- então quem foi? - saiu entre os dentes, apertando mais a varinha contra seu pescoço e o olhar fulminante

- ora ora você não se diz tão inteligente? Porque não descobre sozinha - respondeu ela ainda sendo sínica

- confessa logo, eu sei que foi você, e acho que você não é tão inteligente assim não é mesmo, afinal usar um veneno que é encontrado justamente onde você mora dá pistas para se achar o culpado pelo crime. - Gina e Alycia somente olhavam a discussão assim como Pansy. - ou você fala ou eu vou te azarar!

- é fui eu sim e é uma pena que não tenha morrido, seria uma sangue ruim a menos no mundo - explodiu - eu te odeio Granger, você e os seus amiguinhos!

- e porque você nos odeia tanto? Nunca lhe fizemos nada, aliás, nunca a vimos na vida - meu tom era mais calmo porém firme

- vocês destruíram a minha família - gritava ela

- eu nunca conheci nenhum Lopp, como podemos ter destruído?? - agora tinha dúvidas

- eu não sou uma Lopp, eu sou uma Riddle! - vociferou ela. Ficamos chocadas em ouvir aquilo mas ela continuava a falar, contou toda a história - minha mãe era uma comensal da morte e se deitou com meu pai uma única vez o que foi suficiente para engravidar, mas com medo de ele não me querer ela fugiu. Conheceu o imbecil do Lopp e se casaram. Ele claro me deu seu sobrenome e me criou como filha mas eu o odeio com todas as minhas forças, e quando tive idade o suficiente ela me contou toda a historia. Então eu decidi vir pra Londres para procurá-lo e quando finalmente encontrei, vocês o mataram. Ele morreu sem saber da minha existência

- espera um pouco, o seu pai é... - e antes que pudesse terminar ela completou por mim

- sim, Tom Riddle era meu pai, o maior bruxo que já existiu e vocês o mataram. Por isso vocês pagarão um a um por tudo que fizeram - o choque foi tão grande que mal pude ver que ela sacara a varinha, mas Alycia foi mais rápida

- expelliarmus! - disse e a varinha dela voou. Nesse momento uma voz familiar chegou por trás de nós.

- Srtas mas o que significa isso? Todas na minha sala AGORA! - falara severamente a professora Minerva. Mal sabiam as duas que estava tudo planejado.

- mas professora eu não fiz nada, elas me pegaram de surpresa - se defendia ela tentando se fazer de inocente.

- sem mais Srta Lopp, vamos logo, todas vocês - disse.

Na sala a professora liberou Gina, Alycia e Pansy. Ficamos somente eu e ela, nos olhamos ambas com o olhar fulminante pra outra. A professora se sentou e começou a falar

- bem, quero explicações das duas do porque estavam agindo feito duas babuínas brigando no meio do corredor da escola - falou e começamos a falar ao mesmo tempo

- shhhhiii, uma de cada vez, Srta Granger pode começar - disse

- professora, desculpe pelo que houve no corredor mas brigamos porque ela confessou que me envenenou e... - ia falar toda a história mas ela interrompeu antes mentindo como sempre

- É MENTIRA professora - mentiu ela aos berros

- Srta Lopp, você terá o direito de falar quando eu deixar, agora deixe ela terminar - estava mais severa que nunca. - continue Srta Granger

- bem como eu ia dizendo - agora mais calma e com as sobrancelhas arqueadas pra ela me voltei a professora e continuei - ela primeiro negou mas depois confessou que foi ela mesmo e a intenção era me matar

- e porque ela faria isso? - agora tinha dúvidas - isso é uma acusação muito séria e se for verdade ela pode ir pra Azkaban.

- bem, por...porque ... - travei

- por que Srta Granger? - perguntara

- porque eu sou filha de Tom Riddle, e sim, queria me vingar de todos a começar por essa sangue ruim - falava como se fosse a coisa mais normal do mundo

- pelas barbas de Merlin. Srta Granger me desculpe por duvidar do que havia me dito e Srta Lopp tenhos que conversar muito seriamente - disse ela ainda chocada

- bem com licença - e fui saindo da sala. As outras estavam todas do lado de fora esperando ansiosas para saber o que havia acontecido lá dentro. Assim que chegamos a nossa sala comunal, contei a ambas tudo o que tinha se passado lá dentro.