A História da Grand Chase escrita por Thugles


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Um início da a história que a maioria talvez já saiba, mas que não pode faltar como introdução - um breve resumo da guerra entre Serdin e Canaban, criada por Cazeaje, o fim da guerra e a fuga de Cazeaje. É, como o nome diz, simplesmente o "prólogo", uma introdução longa demais para ser escrita na sinopse.



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A Península de Vermecia é um continente vasto e fértil, com dois grandes reinos justos e prósperos, sendo uma terra de felicidade, riquezas e, é claro, pessoas que vagam sem rumo pelas ruas. Faltava, porém, a qualidade essencial que mantinha todos os seres vivos em harmonia: a paz.

Não fazia muito tempo desde que o continente sangrara, quando ambos os reinos pegaram nas armas; Serdin, com incontáveis gerações de magos a estudar e pesquisar em suas bibliotecas, e Canaban, forjado pelos bravos guerreiros em tempos há muito passados. Os dois reinos, tão diferentes em suas tradições e costumes, reconheciam a importância um do outro, e mantiveram uma longa e duradoura amizade.

Tinha sido a maligna, Cazeaje, Rainha da Escuridão, quem lançara a fagulha que consumiria os dois reinos. O rei de Canaban, feliz num grande banquete que comemorava o aniversário de um dos muitos heróis guerreiros de seu reino, fora o alvo perfeito; sua mente ébria de vinho oferecera pouca resistência contra a influência da maligna, que chegara numa nuvem de fumaça roxa e brilhante. Quando seus olhos finalmente se abriram novamente, havia neles um brilho que nenhum dos seus súditos conhecia, e com ele veio a declaração de guerra a Serdin.

Após isso, Cazeaje praticamente só precisou observar enquanto os reinos se degladiavam e destruiam-se. Embora ninguém soubesse o motivo que levara o bom rei à guerra, os elfos, que viviam em Vermecia, podiam sentir algo ali, uma força que ia contra a natureza de tudo o que conheciam. Assim, fugiram para a desconhecida ilha de Eryuell, onde mantiveram-se neutros e a salvo da guerra, fazendo a vantagem pender para o lado de Serdin; os elfos tinham sido bons aliados do reino dos guerreiros, que contavam com sua ajuda.

Mas Canaban sofria a influência da própria Rainha da Escuridão, que sabia bem como manter a luta equilibrada. Cada vez mais os exércitos se enfrentavam, mais cidades eram destruídas e mais o mal se espalhava. Qualquer esforço diplomático era rapidamente descoberto, silenciado e distorcido por Cazeaje; cartas eram alteradas e mensageiros morriam sem que chegassem ao seu destino, e a cada dia o ódio aumentava entre os moradores dos dois reinos.

Dizem, contudo, que as deusas têm maneiras estranhas de fazer sua influência, e naquele dia elas mandaram seu sinal com um grande cometa, que aumentou a força dos magos de Serdin. Parecia que a guerra finalmente terminaria, deixando um país ceifado e mutilado; mas ainda não era o suficiente para Cazeaje, que precisava minar a força de ambos os reinos antes de colocar suas próprias criaturas na batalha. Decidindo que finalmente estava na hora de agir, abandonou o corpo fraco e murcho do rei de, deixando-o para morrer, e foi possuir o jovem capitão da guarda real, na esperança de liderar, ela mesma, um ataque que faria a balança pender para Canaban mais uma vez.

O que ela não contava era que o coração do rapaz, que imaginou ser um alvo fácil e arrogante, era forte e cheio de honra e bondade, e pela primeira vez ela sentiu resistência. A pureza daquela alma foi demais para ela. Assim, o jovem guarda conseguiu expulsar Cazeaje de si, o que revelou a trama e a obrigou a fugir, enfurecida; mas não antes de terminar seu trabalho e matar o rei de Canaban de uma vez por todas.

Mas a notícia ainda não havia chegado a Serdin, então Cazeaje, assumindo a forma de um grande lobo, chegou ao reino vizinho e assassinou seu rei, deixando ambos os reinos sem líder, e fugindo para as terras além do mar do leste. Ainda levaria tempo para a guerra arrefecer, mas finalmente isso ocorreu, e Vermecia pôde finalmente descansar do longo conflito, reconstruir suas cidades e cuidar dos que haviam sobrevivido. As duas rainhas, viúvas de ambos os reis que morreram, assumiram seus respectivos tronos após a guerra.

A longa batalha chegara ao fim, mas ninguém se esquecia de que sua inimizade fora causada por Cazeaje. Embora hoje poucas pessoas saibam que a Rainha da Escuridão de fato possuiu o rei de Canaban, todos sabiam de uma coisa: a guerra havia sido causada pelo mal, que jogou ambos os reinos um contra o outro, e que esse mal poderia voltar um dia. O reino de Serdin imediatamente se lacrou em estudos para aprimorar e melhorar sua magia, enquanto a nova rainha de Canaban criou os Cavaleiros Vermelhos, um dos muitos clãs de guerreiros que surgiriam no reino. Com o tempo, Canaban enviou seus melhores lutadores para encontrar Cazeaje e matá-la de uma vez por todas, mas nenhum deles jamais voltou.

Assim, Serdin e Canaban cresceram outra vez, ajudando-se mutuamente, reatando a longa amizade que tinham há tanto tempo. Por vários anos, Vermecia manteve-se tranquila, mas nunca completamente em paz, pois ninguém se esquecia de que Cazeaje, embora derrotada, não fora destruída, e que poderia retornar para mergulhar o continente nas trevas mais uma vez. Os magos de Serdin e os guerreiros de Canaban nunca deixaram de treinar, preparando-se, aumentando suas defesas, de olho no menor sinal que indicaria que teriam que liberar seus exércitos outra vez, numa segunda guerra. Mas desta vez, quando isso acontecesse, os reinos a lutariam juntos, em união contra o mesmo inimigo: Cazeaje, Rainha das Trevas, Senhora da Escuridão, o ser maligno que semeou a discórdia durante cinco longos anos pelas terras de Vermecia.

E agora, cinco anos depois do fim da guerra, parecia que o dia estava chegando.


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