Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 17
Capítulo 16 - Everything Has Change


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia Shadowhunters ;3


Bem aqui está a tão esperada revelação. Mas, lembrem-se:

—Ninguém realmente está morto

—A verdade nem sempre é a contada

—Pessoas querem Clary morta, por um motivo.

Não revisei o capítulo, foi mal mas, espero que gostem

A música é Taylor Swift & Ed Sheran - Everythig Has Change

Boa Leitura ♥



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Nós fomos para biblioteca, seguimos para o andar de cima e nos sentamos nas mesinhas. Ficávamos perfeitamente distribuídos entre elas. Maryse sentou-se longe de Robert.

-Vamos Maryse é melhor você contar a eles essa mentira que já dura há anos, anos é anos – disse Robert.

Maryse suspirou e nós nos acomodamos. A história seria longa.

-Quando Isabelle nasceu eu e Robert já estávamos para nos separar, eu já tinha descoberto que ele me traia. Foram tempos difíceis eu tinha Alec pequeno e Isabelle ainda mais nova, Michael me ajudou a cuidar de vocês e nós fomos ficando próximos e nos tornando mais que amigos. Dois meses depois eu fiquei grávida – Maryse falava calma, nós sabíamos aonde ela queria chegar mas mesmo assim continuamos a ouvir – Robert me expulsou de casa e passou a viver com vocês dois, disse que eu estava caçando demônios no México e que ficaria fora por uns tempos. Você se lembra disso Alec?

Alec concordou com a cabeça e ela voltou a falar.

-Eu não havia saído de Idris, passei oito meses presa na casa do Michael não saindo por um único segundo que fosse – disse Maryse – Então ela nasceu, se                 parecia tanto com a Isabelle no começo tinha os mesmos olhos arredondados, menos os cabelos que tinham nascidos ruivos quase loiros. Nós demos a ela o nome de Clarissa.

O ar parecia ter ficado escassos na sala. Ninguém respirava, ninguém falava, ninguém sabia o que fazer.

- Eu queria trazer ela para morar conosco, Michael já tinha concordado...

-Mas, eu não queria a garota na minha casa – disse Robert como se aquilo fosse normal.

Nós o ignoramos e deixamos que Maryse voltasse a falar.

-Eu sentia falta de vocês dois, não queria ser uma desconhecida para a Isabelle e uma sumida para o Alec – disse – Quando eu voltei oito meses depois Isabelle quase não me chamava de mãe. Michel e eu concordamos que Clarissa viveria com ele e que eu poderia vê-la sempre que quisesse. Mas, eu tinha que escolher vocês ou ela. Eu queria que ela vivesse conosco, eu queria morar com Michael eu queria uma vida nova – Maryse se esforçava ao máximo para não chorar – Então Valentim foi comunicado da minha traição, Robert causou isso e o fez matar Michael.

Todos nós olhamos para ele que estava frio como uma pedra.

-A Clary era só um bebe e eu estava proibida de levá-la para casa, Valentim disse que mataria a garota caso eu não sumisse com ela, e que eu era uma vergonha pra linhagem Lightwood. Você causou isso – disse ela apontando para Robert.

-Não fui eu quem negou a própria filha – deu de ombros.

-Você iria me matar – gritou ela – Iria tirar meus filhos de mim, você quem matou Michael Wayland, você quem deixou Clarissa sem pai.

-Mas, não fui eu quem deixou ela sem mãe – murmurou.

-Mãe, o que houve depois? – perguntou Alec.

Maryse suspirou.

-Tessa me ajudou a levar a menina para longe, eu tinha que tirar Clary de Idris eu não deixaria que eles a matassem – contou ela – Eu sentia que perderia vocês e Clary de uma única vez. Eles não poderiam me entregar para Clave perante deles eu não tinha feito nada de errado, mas Valentim e Robert não pensavam assim. Clary era só uma criança, um bebê.

“Nós saímos de Idris, eu não deixaria vocês. Então Tessa achou melhor nós deixarmos a Clary como uma mundana, mas, com quem? Quem iria querer uma criança de cinco anos? Então levamos ela para Londres em um internato, Clary ficou bem por um tempo. Mas, então seu lado caçadora de sombras começou a nascer, ela via o submundo onde quer que olhasse. Logo não podia mais ficar com as crianças normais.”

-Então você escolheu largá-la naquele lugar? – perguntei.

-Eu não tive escolha Jace – respondeu – Aquele hospital foi o único lugar onde ela ficaria segura e longe dos olhos dos outros.

-Você tem noção de que lugar era aquele? – perguntei – Era deploravel, eles batiam nela, a drogavam, tratavam ela como uma mundana qualquer. Você mesma viu as condições em que eu e Isabelle a encontramos.

-Ao menos ela continuou viva – disse Maryse quase chorando –  Todo dia no aniversário dela eu ia visitá-la, sempre soube que ela gostava de desenhar e por isso deixava um bloco de desenhos. Eu a amo, isso não muda o fato de que ela é minha filha.

Eu não conseguia aceitar aquilo. Mesmo que ela tivesse sido ameaçada, largar Clary naquele lugar não era motivo.  Imagino os anos em que ela viveu naquele lugar sem ver a luz do dia ou sem sentir o gosto de uma maçã. Ser mãe, não era aquilo. Depois ela poderia ter trazido a garota para o instituto onde nós poderíamos ter vivido juntos.

-Viva? Mãe, aquilo não era um lugar em que mantinha Clary viva. Eles mantinham ela sob controle com remédios, ela vivia costantemente dopada como uma mundana. Quando esse tempo todo ela era uma...

-Ligthwood – disse Alec.

-Crianças, vocês não entendem...

-Eu entendo que você se quer é humano – disse apontando para Robert – Mas, Maryse ela era uma criança.

-Uma criança que seria morta pelo ciclo – disse – Ela é minha filha como vocês são, jamais deixaria vocês e eu não tive escolha.

-Desculpe mãe, ter feito uma mundana adotar Clary e cuidar dela como tão era melhor do que jogá-la em um hospicio – disse Alec – Eu tenho vergonha de ser seu filho, Robert.

Alec se levantou, logo nós tres estavamos fora da sala. Eu imaginava os sacrificios que uma mãe podia fazer para o seu filho mas, trancá-lo em um hospital para malucos. Clary poderia ter sido colcoada em um orfanato, ou dada a uma mundana qualquer.

-Isso é insano – disse Isabelle no corredor – Colocar alguém naquelas situações... Eu...

-Robert é um cretino nojento – mrumurou Alec – E inumano fazer aquilo com a sua mulher e uma criança. Querer matá-los... Nada justifica um traição mas, a morte?

-É e melhor todos nós pensarmos – disse um tanto nervoso – Não acho que nossa mãe tenha tanta culpa, mas Robert também me dá nojo. Era sua mulher e um bebê. Talvez, se elas tivessem vivido com Michael...

Isabelle suspirou, Alec gentilmente a abraçou. Eles tinham uma nova irmã, eu não poderia chamá-la de irmã porque o que eu sentia pela Clary estava além disso, muito além disso. Eu a amava.

 -Eu só preciso de um descanso – disse Isabelle – Vou ligar para o Simon, até amanhã meninos.

Ela saiu e foi para o seu quarto. Alec me olhou e eu sorri piedosamente.

-Vou sair – disse ele – Não quero ficar aqui, sabe onde me encontrar não sabe?

-Ligo para o Magnus? – questionei.

-Não ligue acobrar – disse ele – Ele odeia quando você faz isso.

-Farei o possivel – sorri.

Alec saiu, só tinha um lugar para onde eu queria ir agora. Fui para o quarto da Clary.

Abri gentilmente a porta do seu quarto, ela estava encolhida dentre os lençois parecia ligeiramente pequena – ainda mais do que era – fechei a porta e  andei até ela, Clary chorava.

-Clary? – chamei.

Ela apenas levantou a cabeça, olhei-a piedosamente. Deitei-me ao seu lado e deixei que ela se acomodassem em meus braços.

-Foi tudo uma mentira jace – disse ela.

-Eu sei, que sei – abraçei-a.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Querem mais?

Aprovaram?

Supeitavam disso?

Recomendações pra fazer a Tia Miih feliz e postar mais um capítulo hoje?

Até ;3