Nossa festa foi bem íntima, havia amigos mais próximos e familiares nossos. Com toda a certeza Kate estava lá, porém sentada com seus pais e irmãs quietinha. Cindy não parava de trocar olhares de ódio para ela e a Tanya, pelo fato do que havia acontecido no meu chá de bebê e também o tapa barulhento que deu-lhe.
– Bellita, a festa está linda - disse Lizzie. Ela veio para cá assim que conseguiu uma folguinha do trabalho dela, mas amanhã teria que voltar para casa.
– Obrigada amiga. Fico feliz que esteja aqui - disse - Pena que irá embora amanhã.
– Awn amiga, você não sabe as saudades que eu sinto daqui. Mas eu prometo voltar quando o Martin nascer - disse ela acariciando minha barriga.
– Ah sim, volte mesmo. Eu e o Martin adoraríamos sua maravilhosa visita - disse.
– Amor, vamos cortar o bolo? - disse meu lindo marido se aproximando de nós.
– Claro, paixão - disse e fomos. Lizzie voltou para perto da Cindy e do Cameron.
Edward e eu nos posicionamos atrás da mesa onde estava o bolo e os docinhos. Peguei as taças de cima da mesa, Edward chacoalhou a garrafa de champagne e a abriu, colocando o liquido espumante em cada taça. Não poderia beber por causa da gravidez, mas só uma quantidade pequena não faria mal algum.
Muitas fotos foram tiradas do nosso momento pela Allie, prometendo nos dar de presente o book completo deste dia especial de nossas vidas. Edward e eu trocamos um singelo beijo, recebendo muitas palmas de nossos convidados e enfim cortamos o bolo.
– Bom, o primeiro pedaço do bolo será para as nossas mães - disse Edward e elas se emocionaram.
– Obrigada meus amores. Eu e a Renée estamos orgulhosas de vocês dois e felizes por este passo que acabaram de dar - disse Esme.
– Agradecemos muito, mãe - disse Edward e a abraçou. Chegou a hora da nossa valsa de casados, Alice colocou uma música bastante conhecida e Edward cantava às vezes para mim.

Música: https://www.youtube.com/watch?v=QXUDBY7k25s

Nossas mãos se entrelaçaram e nos abraçamos suavemente, deixando a minha barrigona encostada na de Edward. Martin estava quietinho, dormindo lá dentro e seguro para depois vir ao mundo.
– Está feliz? - perguntei.
– Muito mais do que isso - respondeu ele - Tenho você ao meu lado para sempre e o nosso filho também.
– Sabe, tudo isso era só um sonho meu. O casamento, filhos e mais - dizia - Mas vejo que se tornou realidade.
– Porque você acreditou, meu amor - disse ele - Tudo é possível, basta acreditar. Minha vida está realizada e feita.
– Eu sempre acreditei em sonhos, amor verdadeiro e tudo mais - disse - Eu te amo.
– Eu também te amo - disse ele e nos beijamos. Todos a nossa volta suspiravam, uns choravam emocionados e outros sorriam.
A música terminou e Edward se ajoelhou a minha frente, suas mãos foram para cada lado da minha barriga e a beijou suavemente. Minhas mãos se juntaram com as dele, Martin se mexeu lá dentro e chutou, dando para sentir seu pézinho contra as nossas mãos.
Na hora do buquê todas estavam lá e principalmente minhas melhores amigas, Cindy e Lizzie. Alice pulava animada e as outras mulheres se matavam.
– Vou jogar hein - disse - 1...2...e 3 - joguei para o alto. E quando me virei para ver quem tinha sido a sortuda, para minha surpresa não foi nenhuma das minhas cunhadas e sim a doida da Cindy. Cameron olhava para ela sorrindo que nem um bobo e ela o abraçou, trocando beijos demorados.
[...]
Nossa viagem foi muito sossegada. Como não podíamos ir para fora de nossa cidade, por conta de minha gravidez já estar avançada e próximo ao parto, conversamos bastante sobre uma praia que havia em Seattle e a família Cullen ter um chalé de frente para a praia.
– Bem, agora estamos instalados - disse Edward e me pegou no colo - Bem vinda a família, senhora Cullen.
– Paixão, eu estou pesada - disse.
– Não está não, só a barriga que é maior. Continua muito linda - disse ele e me deu um selinho - Esse é o nosso quarto - ele me colocou no chão. Olhei tudo em volta e depois para nossa cama, estava linda com acolchoados brancos e pétalas de rosas jogadas em cima.
– Ed, é lindo e perfeito - disse sorrindo.
– Que bom que gostou, amor - disse ele beijando meu pescoço - Iremos nos amar a noite inteira e amanhã te levarei para ver o mar.
– Sim, Ed - respondi gemendo. Nosso trajes foram sendo retirados delicadamente e os beijos eram calorosos.
Nós dois nos embolamos entre aqueles lençóis por uma noite toda, passar noites com Edward eram prazerosas e perfeitas, tudo valia a pena a cada segundo. Dormimos agarradinhos e já passava das 3 da manhã, nossa lua de mel só havia começado e seria os 4 dias mais lindos de nossas vidas.
Na manhã seguinte, tomamos café e trocamos de roupa. Não antes de fazer amor embaixo daquele enorme chuveiro, parecendo ser uma cascata que escorria por nossos corpos e logo colocamos um traje de banho. Saímos do chalé, caminhando pela areia macia da praia e chegamos ao mar, onde as ondas vinha com total força e a brisa levinha batia em nossos rostos.
– Essas ondas estão violentas - disse Edward.
– Mas a água está uma maravilha - disse e ele me abraçou. A cada onda que vinha ríamos e pulávamos devagar, a água estava salgada e fez com que ardesse um pouco nossos olhos.
Andamos um pouco distantes da areia, abraçados e ficamos vendo a cada onda que passava por nós. Nos beijamos suavemente aproveitando aquele frescor que a praia de Seattle proporcionava, os braços de Edward estavam a minha volta e meus dedos escovavam seus cabelos molhados. Só nós ali juntinhos deu para perceber o óbvio: valeu a pena por termos passado tantas coisas longe um do outro, pois tudo foi recompensado da maneira mais linda de todas. Um casamento e o nosso filho que estava prestes a chegar.