Especial: Basquete.

Pov. Emma.

Eu andava desinteressadamente pelo Ginásio. Alguns alunos estava conversando, outros vendo o treino.

Eu apenas passeava. Algo chamou minha atenção, o Ruivo estava jogando.

Ele jogava até que razoavelmente. Parei para observar.

Revirei os olhos, eu estava me portando igual a uma garota mimada e apaixonada.

Comecei a andar novamente, dessa vez olhando para o chão. Prestando atenção na musica que tocava em meu fone.

Foi quando senti algo duro e pesado bater em minha cabeça. E tudo ficou escuro.

Pov. Castiel

Eu acenei, gritei. Mais Emma não prestou atenção em mim. Ela parecia que estava em outra dimensão.

Uma bola a acertou em cheio, e ela caiu inconsciente.

“Vá ajuda-la” Minha consciência gritou.

Por que eu faria isso?

Lembre-se de seu avô.

Lembrei do que meu avô diria, se eu a ajudasse...E o que poderia acontecer, eu talvez conseguisse pontos a mais com ele.

Corri até Emma. Me abaixei só seu lado, percebi que ela estava com fones de ouvido.

A peguei no colo.

–Vou levar ela a enfermeira. –Avisei.

Todos assentiram, sai do Ginásio indo até a enfermaria com Emma no colo.

No meio do percurso me pego a olhando. Balanço a cabeça e reviro os olhos.

O que está acontecendo com você, afinal em Castiel? Me pergunto.

Cheguei na enfermaria e entro, a enfermeira vem em meu socorro. Coloco Emma na maca.

A enfermeira a examina.

–Ela está bem, quando acordar eu a mando para casa. Pode ir. –Disse.

Olhei para Emma inconsciente, ela parecia estar em um sonho tão bom.

–Eu irei ficar mais um pouco. –Falei a olhando.

A mulher me olhou, era deveria estar se perguntando se eu estava bem.

Ela assentiu e saiu. Voltei minha atenção para Emma.

Minha mão inconscientemente foi para seus cabelos rebeldes e ruivos.

Senti os fios macios entre meus dedos. Revirei os olhos, o que eu estava fazendo?

Estava na cara que isso era contra tudo que meu avô me mencionou. Se ele soubesse com certeza gostaria de me matar.

Tirei minha mão dos cabelos ruivos da garota. Me sentei em um cadeira perto dali, e olhei a ruiva.

Tão inocente, nem sabia o que a aguardava.

***

Pov.Emma

Acordei com minha cabeça latejando, me sentei cuidadosamente me perguntando o que estava acontecendo.

Quando olho para o lado, vejo um ruivo quase caindo da cadeira. Ele estava dormindo.

–Castiel. –Chamei. –CASTIEL!

Ele toma um susto e acaba caindo da cadeira, comecei a rir igual a uma condenada.

–Pare de rir. –Reclamou se levantando.

–O...O que aconteceu? –Perguntei.

–Uma bola bateu na sua cabeça, você desmaiou e eu te trouce aqui.

A enfermeira entrou na sala, sorrindo.

–Vejo que já está melhor Emma. Pode ir, Castiel ira te acompanhar.

–Vou? –Perguntou.

–Vai. –Ela disse.

Me levantei e quase cai. Se não fosse Castiel ter me segurando a tempo.

–Vem.

Ele me pegou no colo. Corei fortemente. Afinal, ser pega no colo pelo garoto que você pensa quase todo o dia não é algo tão fácil.

–Serio? –Questionei.

–Serio.

Revirei os olhos, e vi a enfermeira sorrir docemente. Como se soubesse de algo que nos não soubéssemos.

–A algo de errado? –Perguntei ao mesmo tempo do ruivo.

Ela deu uma risadinha. –Nada é que essa enfermaria já ajuntou muitos casais.

Fiquei da cor de meus cabelos, ótimo daqui a pouco vão me confundir com um tomate.

–Nos nem somos amigos. –Falamos em uníssono.

–Não? Então, por que vejo sempre vocês e mais alguns outros juntos?

–Hã...Er...-Droga.

–Melhor irmos.

Saímos da enfermaria. Alunos que restavam na escola nos olhavam com um olha “Como assim?”

Revirei os olhos, em quanto Castiel me levava. Foi quando Vi Ambre.

A loiro olhou para mim com desgosto, um olhar estilo: “Quero te matar”

Dei uma leve risadinha, se Hana adoraria ver aquilo.

***

Estávamos no meio co caminho, Castiel mantinha sua cara de mal-humorado.

–Dá próxima vez, ande sem fones. –Alertou.

–Você não manda em mim. –Rebati.

–Só não serei eu a té levar a enfermaria mais uma vez.

–Para. –Falei.

Ele parou de andar, fiz ele me soltar. Sai de seus braços. Conseguia me manter em pé. Comecei a andar, mancando um pouco.

–Onde você vai? –Ele perguntou.

–Para casa –Respondi friamente.

Senti ele revirar os olhos e continuei e andar.

–Mimada. –Murmurou me seguindo.

–Idiota.

–Cabeça dura.

–Mal humorado.

–Mesquinha.

Me virei e olhei nos olhos pretos. Ele só podia estar brincando comigo.

–Pode ir para casa. Já estou melhor.

–Você não disse Obrigada. –Sorriu sínico.

–E eu não vou.

Dei as costas a ele, e ouvi seus passos.

***

Eu estava na frente de casa, e Castiel atras de mim

Me virei e o olhei. –Pode ir. –Falei.

–Cadê o obrigada?

–Negativo, não irei agradecer a um idiota como você.

–Ok.

–Ok.

Me lembrei de um livro que tinha lido, a culpa é das estrelas...

Ok, era um modo de flertar no livro. E eu tinha me apegado isso seriamente.

–Pare de flertar. –Falei e Castiel me acompanhou.

Arquejei a sobrancelha.

–Quer dizer que o Bad Boy lê livros?

–Eu é que pergunto.

Bufei.

–Mimada. –Falou.

–Olha você, lendo livros de romance.

Ele aproximou perigosamente de mim.

–Você não me conhece, para saber por que eu estava lendo aquele livro.

–Sei sim, por que você é um...

Ele me interrompeu, com um beijo. Passei minhas mãos por trás de seu pescoço, em quanto ele mantinha as mãos em minhas costas. Nossas linguás travaram uma batalha sem ganhador.

Quando fui ver, Castiel andava me levando junto consigo.

Ele me encostou em uma árvore que tinha por ali. O beijo estava se intensificando ainda mais. Enrosquei meus dedos em seus cabelos ruivos.

Meu lado racional voltou a tona, e eu o empurrei saindo de seus braços

–Idiota. –Murmurei.

–Mimada.

–Até mais. Ok?

–Ok.

Entrei em casa, e vi pela janela ele ir embora. Fui para meu quarto e peguei o livro “A culpa é das estrelas”

Parei na página desejada e li uma parte.

"-O.k

–O.k

–O.k -Ele disse, depois do que pareceu uma eternidade. -Talvez O.k venha ser o nosso sempre."