My Doctor escrita por Sofia Travassos
Notas iniciais do capítulo
Hellah. Então, demorei só um pouco (muahaha) e acabei de terminar esse. Se estiver meio, sei lá, confuso, perdoem-me. (lol)
Allons-y.
Faz aproximadamente duas horas que estou sentada no mesmo degrau, pensando numa resposta. Doutor e Brian conversam animadamente sobre cartas do outro lado do console. De vez em quando, vejo uma carta voar e Brian indo buscar. Mas não estou prestando muita atenção no que estão falando, porque tenho uma questão um pouco mais importante que pode mudar a minha vida para resolver.
Levanto, finalmente, e os dois param de conversar. Doutor vem correndo até mim e esfrega as mãos, com um olhar duvidoso no rosto. Brian se posta ao seu lado, ansioso.
–Bem... – começo – Já tomei uma decisão.
Acenaram a cabeça, implorando para continuar. Hesitei e finalmente disse:
–Eu topo.
Brian desatou a dar pulinhos e gritando “Aliens! Aliens!” e Doutor correu para o console, sorrindo como uma criança em seu aniversário.
–Então, companheiros... Onde querem ir?
Como mágica, um lugar veio a minha mente. Brian e eu nos entreolhamos com um sorriso. Tornamos a olhar para ele e, em uníssono, falamos:
–Para a Estrela da Morte!
O sorriso de Doutor foi se desvanecendo.
–Isso é ficção! – ele exclama.
Brian parece ligeiramente desapontado.
–Que tal... – falo – Quais são o lugar e o tempo mais próximos onde a vida é a mais parecida com a nossa?
Doutor volta a sorrir e corre em volta do console, fazendo coisas. Clica em botões, esmurra placas, gira manivelas e, por fim, fala:
–Segurem-se – e com um sorriso maníaco, puxa uma alavanca.
A sala inteira começa a tremer violentamente, mas é muito divertido, de certa forma. Brian e eu nos agarramos ao console, rindo feito dois idiotas. Depois de uns trinta segundos, Doutor soca um botão azul e tudo finalmente se estabiliza. De repente, o sorriso que se instalava no seu rosto é substituído por uma expressão de pura tristeza. Ele move a mão lentamente para outro botão e aperta fracamente. Ele se apoia no console e suspira, em clara tristeza. Depois de um tempo de um Brian ainda rindo e uma eu preocupada, ele esfrega o resto e sacode a cabeça, como se estivesse afastado um pensamento ruim.
–Está tudo bem? –pergunto.
Ele sorri e acena a cabeça.
–Então, Coopers... – ele corre até a porta, com nós atrás, e para, virando-se para nós – Estão preparados?
Ele não espera pela nossa resposta e abre as portas às suas costas. Quase desmaio e sinto Brian se apoiar em mim, após suas pernas fraquejarem.
A primeira coisa a ser notada é o céu: infinitas estrelas e quatro luas, mais o planeta gigante com anéis massivos mais ao longe.
Depois, nossos olhos baixam para a cidade. Prédios e mais prédios, todos incrivelmente altos, com milhares de pontinhos luminosos em cada um. Os edifícios têm formatos estranhos, como árvores e seus galhos: o tronco principal e os pequenos segmentos, que variam de três ou quatro por prédio.
A cidade se estende até o horizonte.
–É incrível como só na Terra as estrelas não aparecem à noite no meio de uma cidade! – Doutor grita ao meu lado, tentando sobrepor um som de zumbido retumbante.
–Que barulho é esse? – berra Brian, ele diz olhando para baixo – Uau...
Sigo seu olhar e quase caio da beira do prédio onde a TARDIS aterrissou.
Não existe chão. Os prédios surgem da escuridão abaixo.
Olho para Doutor, sorrindo. Deparo-me com uma cena que não gosto: Doutor está aterrorizado. Meu sorriso desaparece.
–O que foi?! – grito.
–Ahn... Não é nada! É só que... – ele se interrompe, porém continua: - Eu tenho medo de altura, só isso!
Não me convenceu.
–Mentira! Doutor, o que foi?!
–Ahn, que tal voltarmos para a TARDIS?
Menos de um segundo depois, entendo por quê. Vejo ao longe cinco prédios sucumbirem ao mesmo tempo, em pontos diferentes da paisagem. Meus olhos se arregalam e agarro o braço de Brian. O garoto olhava para baixo, maravilhado com o fato do chão não existir.
–Brian! – chamo – Corra para dentro.
–O quê? – ele exclama, ainda olhando para baixo – Por quê?!
Tarde demais. O prédio em que estamos começa a tremer junto com o zumbido. Está sacudindo tanto que não podemos fazer nada além de se agachar e esperar que fosse uma alucinação incrivelmente real. De repente, ele começa a cair, do mesmo jeito que os outros, dando um frio na minha barriga.
Nunca gostei de montanhas-russas por causa disso!, a vozinha irritante de dentro da minha cabeça grita.
Você está muito ativa ultimamente, penso, estranhamente calma, Vou te chamar de Jojo.
Ah, não!, Jojo lamenta.
Caímos e caímos, até que tudo é escuridão, a não ser pelo instrumento com ponta que brilha em laranja forte do Doutor. Ele se agarra ao chão, apontando aquela coisa para todos os lados.
Escuto o grito contínuo de Brian ao meu lado. Agarro seu braço e ele olha para mim, ainda gritando. Puxo-o até que estamos engatinhando com grande dificuldade, em direção à TARDIS.
Não sei como nós não simplesmente voamos do prédio assim que ele começou a desabar, mas parece que estamos indo para o alto, mesmo que nossos cabelos voassem para cima. Estamos pressionados contra o chão.
–Isso não faz sentido nenhum! – escuto Doutor berrar de frustração.
Finalmente, chegamos à porta da cabine. Brian se estica e gira a maçaneta.
Uh-oh..., Jojo murmura.
–Trancada?! – Brian grita.
Ele tenta mais algumas vezes e desiste. A única coisa que nos resta é sentar e esperar que isso acabe.
O zumbido vai ficando cada vez mais alto. Vamos morrer, e é tudo culpa minha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
UUUUUUUUUUUUUUUHHHHHH, E AGORA...?
Gostei desse, estou orgulhosa. Ah, praqueles que não sabem, tenho um blog explicando coisas e coisos sobre principalmente essa fic. Então, é, simbora.
http://myfanfictions-lira.blogspot.com.br/