Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bem, minha gente aqui está um novo capitulo! Peço desculpa pela demora, mas e que acabei de entrar na Universidade em Direito e começaram as praxes, ficando com muito pouco tempo e energia para escrever. BJs espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/411131/chapter/3

- Gale, temos mesmo que ir a esta festa? Vamos voltar, não quero ir – eu estava a birrar. Estava realmente sem vontade de ir á festa. Não conhecia ninguém a não ser Gale e aposto que seus amigos iriam levá-lo para longe de mim, deixando-me sozinha… Eu não sou tão sociável como Gale, mas também não sou antipática. Só gosto é de ficar na minha. Já Gale conhecia toda a gente e todos o adoravam, claro que o facto de ser rico ajudava. Lembro-me de no liceu uma miúda de claque com cara de nojenta se dirigir a mim e me preguntar como alguém como ele podia ter uma amiga como eu. Logo a seguir deitou-me tinta pela minha cabeça abaixo. No dia seguinte não apareci á escola e Gale veio a minha casa após as aulas para ver o que tinha acontecido comigo. Apos insistência dele eu contei o que havia acontecido. Ele ficou irado. Voltei à escola dias depois e quando estava a colocar as minhas coisas no cacifo, a mesma miúda voltou mas antes que ela pudesse dizer ou fazer algo Gale chegou e virou-me para si. Colocou as mãos na minha cintura puxando-me para ele e beijou me na boca, apanhando – me de surpresa. Quando terminou, afastou-se um pouco de mim e colocou sua mão na minha e sorriu para mim. A miúda ficou estupefacta e Gale perguntou-lhe se ela queria alguma coisa. Atrapalhada e sem saber o que dizer, foi-se embora. Ela passou a “novidade” porque por onde passava toda a gente comentava e me olhava mas nunca mais ninguém me incomodou.

- Minha paixão, não vou dar a volta agora que estamos mesmo a chegar. – ele olhou de relance para mim e sorriu – vá, diverte-te um pouco, relaxa. Agora é diferente. Já não estamos no liceu, ninguém te conhece. É como um recomeço. Podes ser quem quiseres. Até safada!

Ele começou a gargalhar quando viu que eu corei quando ele falou a última frase. Safada? Não… eu não tinha atributos ou lábia para isso. Eu sou demasiado recatada mas Gale tinha razão Estava na hora de me soltar um pouco, entrar na onda. Dobramos a esquina eu vi uma enorme mansão branca, toda decorada com enfeites de festa. Não era difícil de adivinhar que seria ali a festa. Gale passou pelo enorme portão e seguiu para o estacionamento já parcialmente cheio apesar de ainda ser cedo. Saímos do carro e lembrei-me do que Gale disse. Para que me afastasse do seu amigo Peeta. Fomos para dentro e a música já estava altos berros, pessoas com copos de plástico nas mãos… Ali tresandava a álcool. Gale encontrou alguns de seus amigos e apresentou-mos. Eles foram bastante simpáticos comigo. Achei estranho mas depois lembrei – me que aqui ninguém conhecia a nerd que eu era. Eu nem me parecia com uma hoje. Passamos ali um tempo na conversa, eles a fazer-me perguntas e eles a mim. Gostei realmente de Delly, ela era adorável e parecia-me que ela gostava de Gale pela forma como ela olhava para ele e como falava com ele. Gale decidiu ir á procura do anfitrião da festa, que pelo que parecia, ainda não tinha dado sinais de vida. Eu fiquei com Delly e com os outros e dançamos um bocado. Eu fiquei cheia de calor e resolvi ir para a enorme varanda que lá tinha. Poucas pessoas lá estavam, apenas algumas a conversar e a fumar.

Curvei-me sobre o murinho da varanda para apanhar com o vento na cara. Cinco minutos depois ouvi alguém aproximar-se de mim. Voltei-me achando que era Gale mas enganei-me. Este individuo era moreno, cabelo preto e olhos verdes. Ele continuou a aproximar-se de mim e eu já conseguia cheirar o seu hálito a álcool. Ele colocou as suas mãos no meu quadril e eu tentava em vão me largar.

- Oi gatinha! Não queres divertir-te um pouco, não?- ele insistia em colar os nossos corpos cada vez mais. Eu começava já a entrar em pânico.

- Me Larga seu idiota! Me larga, por favor- pedi, primeiro com veemência, mas da segunda em tom de súplica.

- Huumm, Gostas de te fazer de difícil, é? Sua safada! – Não, eu não sou, nem quero ser. Lembrei-me da conversa que tive no carro com Gale sobre poder ser qualquer coisa até safada. O rapaz, que nem o nome sabia começou a beijar-me o pescoço e eu continuei a tentar afasta-lo de mim. Ah, porque raio é que me lembrei de vir para a varanda sozinha? Gale! Gale me ajuda!

- Me larga! Deixa- me ir embora! – Continuei a debater-me mas ele continuava a beijar – me e começou a apertar-me o rabo e a gemer de excitação. Olhei envolta em busca de ajuda mas já não havia ninguém na varanda e não nos conseguiam ver lá de dentro do salão. Sem saber o que fazer eu comecei a chorar de desespero.

- Ela já disse para largar! – senti o peso do rapaz ser projectado para trás e cair de cu no chão desorientado. Gale? Não, esse não era Gale. Esse moço era loiro, olhos azuis cristalinos e pele morena do sol. Estava escuro mas dava para ver que era bem constituído e muito bonito. Ele não olhou para mim, olhava para o rapaz ainda caído no chão – Desaparece daqui e se voltas a fazer uma merda destas vais ter problemas comigo, entendido?

Ele acenou afirmativamente com a cabeça e desapareceu dali para fora. Só quando o rapaz loiro olhou para mim é que eu me lembrei que ainda estava a chorar e deveria estar com a cara toda suja de maquilhagem. Tentei limpar as lágrimas com as mãos mas ele se aproximou de mim e ajudou-me. Eu retrai-me um pouco dada a situação anterior, mas depois relaxei visto que ele só queria me ajudar.

 - Estás bem? Precisas de alguma coisa, qualquer coisa? – eu neguei com a cabeça. Ainda não estava em condições para falar. – queres que chame alguém?

Ele se abraçou a mim porque reparou que eu estava a tremer de frio, deixara o casaco lá dentro. Quando ele perguntou se eu queria que chamasse por alguém eu lembrei-me de Gale. Eu queria ir embora.

 - Q-Quero. G-Gale. – gaguejei. Logo que eu falei o nome ele pareceu ficar surpreso e olhou para mim.

- Gale? Gale Hawthorne? És a Katniss, namorada de Gale? – ele perguntou. Namorada? De onde ele terá tirado essa ideia?

- sim, sou a Katniss, mas eu sou só sua amiga, apenas isso – eu falei – conheces o gale?

- Ahh desculpa por isso. É que ele fala tanto de ti – ele sorriu para mim e eu sorri de volta. Ele tinha um sorriso realmente bonito e estar abraçada a el e era realmente agradável. - Se conheço o Gale? Claro que sim, caso contrário não o tinha convidado para a minha festa.

- Tu és o Peeta? – ele acenou que sim – Ohh desculpa eu não sabia..

Saí de seus braços e comecei a andar para dentro da mansão. Ouvi Peeta gritar por mim mas não abrandei o passo. Não, eu não ia cair nas garras dele como uma patinha tonta. Era o típico Cliché do cavalheiro que vem resgatar a dama. Eu não ia cair nessa.

 - Gale, até que enfim! Por favor, vamos embora! – eu implorei e ele nem reclamou olhando para o estado em que e encontrava, num farrapo. Pegou no meu braço gentilmente e levou-me para a saída.

- Ei, Gale, Katniss, esperem! – Peeta vinha a correr em nossa direcção e Gale parou, me fazendo parar também.

- Peeta, até que enfim que te encontro caralho! Tudo bem, pah? – Ele cumprimentou. Eu puxei-me para trás e Gale percebeu. Olhou para mim e seguiu o meu olhar em direcção ao anjo loiro à nossa frente. A expressão de Gale endureceu – Por favor diz-me que não foste tu que a deixaste neste estado.

- Gale.. Não foi ele. Peeta é que me livrou daquele pesadelo e eu estou agradecida por isso. – eu respondi antes que Peeta abrisse a boca para falar.

-  A sério querida? Muito obrigado Peeta por teres ajudado a Katniss. Falo a sério. Agora se não te importas nós vamos embora. Vemo-nos noutra altura. – Gale cumprimentou Peeta e voltou para me abraçar protectoramente.

- Não tens de quê! Eu fiz o que tinha de ser feito – deu de ombros – Tchauu, depois marcamos alguma coisa, os três, se também quiseres vir Katniss. Lamento o que aconteceu.

Acenamos, despedimo-nos e dirigimo-nos para o parque de estacionamento.

- Katniss, tu estás bem? – Perguntou meu amigo quando entramos no carro.

- Eu estou bem Gale… Não te preocupes – uma lágrima denunciou que eu não estava bem coisa nenhuma. Ele aproximou o rosto ao meu e suspirou limpando a lagrima que rolava pelo meu rosto.

- Kat… Eu sinto muito. Eu não deveria ter-te deixado sozinha. Olha para o teu estado…

Ficamos ali por uns bons 10 minutos, ele me encarando e eu a olhar para tudo menos em direcção do seu olhar. Ele me prendeu a cara entre suas mãos me fazendo olhar para seus olhos. Então ele cruzou o espaço já praticamente inexistente entre nós e me beijou com ternura. A segunda vez que Gale me beija. Mas desta vez era diferente. Havia sentimento neste beijo. Ele me largou, ainda a olhar para mim. Ligou o carro e conduziu para a residência em silêncio. Quando chegamos ele me conduziu para o seu quarto e não para o meu.

- Gale, este não é o meu quarto… -era óbvio que ele sabia isso.

- Pois não, é o meu. Nem penses que hoje te vou deixar sozinha! Vais dormir aqui no meu quarto. – Eu sabia que não valia a pena protestar e para falar a verdade, eu não queria protestar. Ele me emprestou um camisolão enorme dele e deixou-me tomar banho. Quando saí da casa de banho, Gale já se havia trocado e virou-se para mim quando eu saí e veio logo me abraçar. Me deu a mão e me levou para sua cama. Eu parei e olhei-o confusa.

- Esta é a tua cama. Eu durmo na outra Gale – eu falei.

- Kat... Vais dormir aqui comigo. – Ele falou descontraidamente. Eu olhei para ele estupefacta - tem calma, eu só não quero que te sintas sozinha…

Olhei nos seus olhos e vi que ele estava a ser sincero, não estava a aproveitar – se da minha fragilidade. Dirigi-me para a sua cama e deitei-me a seu lado. Ele abraçou-me e eu pousei a cabeça no seu peito. Eu realmente sentia-me muito mais segura com ele ali. Abracei-me também a ele e ele beijou me os cabelos. Agradecida por tudo o que fez por mim estiquei-me para cima e depositei-lhe um beijo suave nos lábios. Afastei-me um pouco para o olhar e ele estava de olhos fechados sorrindo levemente. Voltei a deitar-me no seu peito e adormeci.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? comentem suas opiniões! Bjs a todos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coincidências Ou Destino?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.