Per Sempre escrita por PriscilaGuarate


Capítulo 16
Capítulo 16




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Rubi ficou em coma durante uma semana. Alexis já não aguentava mais. Tudo parecia uma tortura. O que o deixava com esperanças eram as filhas que ainda nem tinham nomes. Ele prometeu a si mesmo que era Rubi quem ia dar nomes as meninas. Ele pensava tudo isso enquanto estava ao lado dela. O pequeno Alejandro estava na casa dos avos e as bebes no hospital pois haviam nascido prematuras. Ele acariciava os cabelos ruivos que não perderam o brilho, mesmo com Rubi naquele estado.

– Meu amor, por favor eu lhe imploro, não me deixe cuidar de nossos filhos sozinho, eu não consigo sem você!  Alexis começou a chorar diante da esposa adormecida. As mãos dela de repente apertaram de leve o pulso dele.

– Você não vai se livrar de mim assim tão fácil. Ela sorriu ainda com os olhos fechados e a voz rouca. Ele a abraçou e mandou chamar os enfermeiros. Suas preses foram atendidas finalmente! Rubi estava bem e curada, e só queria uma coisa, ver suas meninas. Duas enfermeiras chegaram carregando as bebes vestidas de rosa e branco.

– O meu deus! Ela começou a chorar emocionada. – Como são lindas! As enfermeiras acomodaram as bebes no colo da mãe emocionada, para que ela visse o rostinho pálido e perfeito das filhas.

– Elas estão esperando por um nome. Alexis fez um carinho na testa da esposa.

– Eu já sei como vou chama-las. Essa, é delicada como uma flor, e eu vou chama-la de Maria Flor. Ela beijou a cabeça da primeira bebe. Essa, é forte e teimosa, me deu trabalho na hora de nascer, se parece com o pai, vai se chamar Alexia. Emocionados os amantes selam o momento com um beijo ardente, agora sim eles seriam felizes.

Três anos depois...

       Era o aniversário de Alejandro, o pequeno já fazia nove anos. Alexis mandou fazer uma festa para o seu único filho, com todo o amor e o carinho de um pai bobão e atencioso. Ele havia mudado muito, ninguém sabia quem era aquele Alexis solitário e galinha. Agora todos viam apenas um homem feliz e realizado, com uma esposa linda e três filhos maravilhosos.  Maria Flor puxou a mãe, tinha a pele clara e os cabelos ruivos cor de fogo, era doce e delicada como uma flor. Alexia era a divertida e bem humorada, a cara do pai. Morena com os olhos escuros, forte e teimosa. As filhas o encantavam profundamente, estavam correndo pela festa vestidas de fadas. Eram gêmeas mas muito diferentes. Ele ficava imaginando como elas seriam quando fossem mais velhas e quanto trabalho elas iriam dar a ele com os rapazes.

      Ele se pegou pensando, observando tudo a sua volta. Ele era rico. Mais do que rico era o homem mais feliz do mundo. Seus filhos eram seu orgulho. Ele tinha a família  a sua volta. Mas principalmente, ele tinha ela. O grande amor de sua vida. Ele iria envelhecer ao lado daquela que um dia foi sua melhor amiga de adolescência. Ele percebeu quanto o destino era ardiloso. Quantas situações eles passaram para estar juntos agora. Depois de três anos casados ela continuava bela e sexy, ainda era uma sedutora mulher. Aquela era a vida que ele escolheu e que jamais se arrependeria.

– Meu amor, você esta tão pensativo hoje! aconteceu alguma coisa no trabalho? Ele ouviu aquela voz doce e o cheiro de jasmim. Então ele puxou ela para junto de si e deu-lhe um beijo apaixonado.

– Obrigado Rubi. Você me deu tudo o que eu sempre sonhei. Eu sou o homem mais sortudo do mundo! Ela sorriu e o abraçou.

– Meu amor eu e quem devo agradecer. Você é tudo o que eu sempre sonhei e eu quero ficar contigo para sempre. Quero ver os nossos netos brincando, quero ver o casamento de nossos filhos. Quero morrer ao seu lado. Ela sentou no colo do marido, juntos admiraram o jardim belíssimo cheio de jasmins.

       Todos cantaram os parabéns para Alejandro, a felicidade fizera morada naquela casa. 


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