As Irmãs Bennet escrita por daninogueira
Notas iniciais do capítulo
Lizzy volta para lougbourne...
Ao ler a carta enviada pela Sra Bennet, Elizabeth ficou muito preocupada. Depois do momento necessário para superar a má noticia ela começou a tomar as devidas providencias, que incluiam uma eminente viajem a casa dos pais.
Primeiro, Lizzy escreveu uma carta explicando tudo a Darcy que estava em Londres cuidando dos negócios. Depois foi visitar Jane e contar sobre sua viajem sem preocupa-la.
—Porque você resolveu viajar logo agora que eu não posso acompanhá-la, Lizzy?- perguntou Jane
—Já faz muito tempo que não vou a Longbourn. Estou com saudades, principalmente de papai- Mentiu Elizabeth para poupar a irmã.
—Então leve a Kitty com voce, viajar sozinha é muito ruim.
—Seria uma boa idéia. Mas é melhor que ela fique em sua casa acho que nesse momento voce precisa de mais atenção do que eu.
—Não se preocupe comigo. Bingley já me dá mais atenção e cuidados do que mereço.
—Querida Jane, nada de bom que lhe façam, algum dia será suficiente para competir com a sua bondade natural.
Assim, depois ter conversado com suas irmãs e sua cunhada georgiana, que ela considerava quase como uma irmã, Elizabeth terminou de preparar a viajem. Assim, em menos de dose horas ela estava a caminho de sua antiga casa. E, foi só quando já estava na carruagem que ela deixou transparecer seus verdadeiros sentimentos de medo e tristeza pela saúde do pai.
Ao chegar em Longbourn, tudo parecia tão igual a dois anos atrás que por alguns breves minutos Elizabeth chegou a duvidar que a mãe tivesse sido sincera na carta, principalmente levando em consideração a tendência de exagerar em tudo da Sra. Bennet. Mas, ao encontrar Mary na entrada da casa percebeu que tudo fora descrito corretamente.
—é tão bom que esteja aqui, Lizzy.- Disse Mary ao ver a irmã- Esses dias tem sido difíceis, eu não sabia mais o que dizer ou fazer.
—Onde está o papai, Mary?
—Está no quarto, a mamãe está lá com ele. Eu já nem sei qual dos dois está pior.
No quarto Elizabeth se deparou com uma triste cena. O pai estava deitado na cama com uma aparencia pálida e fraca. E a mãe estava sentada em uma cadeira ao lado dele, reclamando e choramingo sobre as injustiças da vida.
—Minha filha, não precisava ter saído do conforto e tranquilidade de Pemberley só para me visitar- disse o Sr. Bennet tristemente- mas, fico feliz que ainda se lembre do seu velho pai.
—Papai, como pode dizer isso. Eu nunca esqueceria o senhor. Sabe que eu o amo muito.
Elizabeth passou várias horas ao lado do pai. eles conversaram muito sobre como a vida tinha mudado e todos os aspectos positivos e negativos dessas mudanças. No final dessa conversa o Sr. Bennet estava convencido de que poderia morrer tranquilo, pois Elizabeth e Jane eram muito felizes, e conhecendo o caráter das filhas mais velhas, sabia que elas amparariam a Sr. Bennet e as outras meninas, até mesmo Ligia.
Quando o Sr. Bennet adormeceu, as Bennet puderam conversar sobre os assuntos práticos.
—Antes de sair de casa escrevi uma carta a Darcy e pedi que trouxesse o melhor medico de Londres para ajudar o papai. - informou Elizabeth.
—Eu não sei se isso será suficiente- disse a Sra. Bennet aos prantos.
—É tão grave assim?- perguntou Lizzy.
—Sim, é terrível. Diga a ela Mary, o que disse o Dr. Smith.
—Realmente, Lizzy. o médico disse que não havia nada que ele ou qualquer outro pudesse fazer e que deveríamos esperar o pior.
—Oh meu Deus!- exclamou a Sra. Bennet- oque farei da minha vida quando o Sr. Bennet morrer. Eu não posso nem pensar nisso.
naquela noite o Sr. Bennet foi o único que dormiu. As irmãs ficaram acordadas pensando em que atitudes tomar no momento presente. Enquanto a Sra. Bennet fazia conjecturas de um futuro sombrio.
O sol já havia nascido quando uma pequena carruagem chegou a Longbour. Elizabeth correu até a janela esperando ver o seu marido , mas, para a sua infelicidade quem chegou foi o Sr. Collins e sua esposa Charlote. Se fosse em outro momento, Lizzy ficaria feliz em rever sua amiga mas, agora a presença de seu insuportavel primo só pioraria tudo.
—Vim até aqui prestar meus sentimentos perante uma situação tão dificil. E me por a disposição.- Disse Sr. Collins com pompa e solenidades desnecessarias para o momento.
—Eu agradeço, Sr collins. Mas neste momento não há como nos ajudar.- disse Elizabeth.
—Bem, de qualquer maneira, pretendo ficar hospedado aqui, prestando minhas atenções de parente e tambem de clerigo ao Sr. Bennet. O que imagino eu, será necessaria no furturo.
Depois de terem recepcionado as inesperadas visitas e verificando que o estado de saude do Sr. Bennet continuava estável, só restava esperar o que lhes reservava o futuro.
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