Ainda almejo possuir a ti, meu mesmo depois de todas essas lagrimas.

Aguardo ansiosa por Melar meus lábios de teu mel venenoso, embebedando-me de tua treva e gozar da dor que isso me causaria.

Vago em meio a surtos de luxuria e desespero.

Cada vez mais baixo e fundo devorando cada sombra tua.

Rastejando a teus pês sujos de joelhos ralados.

Pois já estou ciente que seria inútil não pular nesse vão.

Des do ébano de teus olhos ao veludo de tua rouca voz. Escorrego pelo carmesim de teu sangue quente sentindo um toque frio.  Absorvendo insultos como quem recebe alento.

Que as paredes engulam esse vinho seco que me corrói a garganta como ultimo suspiro de luta ate eu sucumbir à velha loucura.

De asas partidas

Olhos já trêmulos

Girando em círculos onde ninguém pode me tocar.

Você construiu seu muro eu cavei minha cova

Não sinto o coração pulsar não sei ate onde posso suportar

Gritando sem ninguém ouvir

Casca intacta

Interior podre