No Livro,A Nossa História É Faz De Conta ? escrita por Florence Bonnefoy


Capítulo 1
A Troca da Espada pelo Salto


Notas iniciais do capítulo

Uma pequena introdução!



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Desde seu nascimento o inglês fora acostumado a chacota dos irmãos mais velhos e do pouco contato de sua mãe Britânia, até seu desaparecimento, vivia sozinho, até conhecer um belo menino, que de menino não parecia muito , os cabelos eram médios, ondulados e loiros como raios de sol e os olhos cristalinos, límpidos e azulados como o céu noturno ,vestia um tipo de roupa completamente diferente do que um “menino” de sua casa usava, parecia realmente uma menina, quantas vezes .. Quando o via ficava a pensar se era menino mesmo, até, é claro, falar com mesmo e começar a conviver com ele, ele tinha bom coração e acalentava o coração só e fechado do pequenino, contando histórias também, mas em sua maioria de amor. Esse era Francis, e o pequeno Arthur, ambos representantes de duas nações que se odiavam e que marcariam suas existências para sempre.

Anos e séculos se passaram ,reinos, guerras e revoluções mas o sentimento das suas nações apenas continuavam naquela linha de ódio, em pleno era do descobrimento os dois não podiam se olhar que já começavam uma nova guerra, ou por colônia ou pelo simples fato de ciúme, sim pelo menos da parte inglesa, por mais que mascarasse seus sentimentos em mil alianças com outros países, se o francês arrumava alguma, BUM, uma alfinetada até uma guerra arranjava e assim vice versa, camuflado por interesses dos líderes jogavam seus sentimentos e emoções ali.

E quem disse que ficaria por muito tempo assim? Os amigos mágicos de  Arthur não o aguentava mais daquela forma, sabiam que no futuro não muito distante o inglês poderia ficar ainda mais fechado, até perder a vontade de amar, ou medo de sentir algo por alguém, não só o amor romântico mas até de uma simples amizade, teria dificuldades. Precisavam fazer algo.

Demorou em perceberem que o francês, era o único que podia ajuda-lo em todos esses sentidos, talvez por ter ajudado a criar e assim conhecer de uma forma mais profunda como eles conheciam seu querido amigo, mas ele não acreditava em magia como Arthur, como fazer?

“Podemos jogar uma magia nesse francês e assim também mostra-lo que a vida não é passar entre as camas da Europa e sim valorizar quem ama de verdade” – Dizia o  Senhor do Lago para as fadas  e as mesmas entraram em acordo até a árvore sábia  acrescentar, fechando com chave de ouro o plano:

-  Vamos transforma-lo numa mulher, dificilmente vão aceita-la como representante de uma nação como a França e ainda pior , o assédio que ele mesmo fazia as outras damas.

Todos concordaram com a ideia.

Naquela manhã se encontrava na cama do austríaco que já não estava mais na cama, provavelmente no escritório em reunião com outras autoridades da casa, se virou na cama e se espreguiçou olhando o lado vazio do mesmo e mais a frente as roupas de ambos um tanto sorridente, finalmente ele havia se rendido, depois de “anos” de aliança. Mas logo o sorriso se desfez e fechou os olhos se encolhendo um pouco, porque? Porque tinha que pensar nele? Não estava feliz?, suspirou e balançou a cabeça negativamente praticamente chacoalhando o cérebro, se levantou num pulo e sentiu um peso no peito e pulou..até..

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Um grito feminino foi ouvido na Mansão austríaca. Roderich se assustou que soubesse estava o francês em seu quarto .. Foi averiguar por enquanto sem nenhum quarto caso precisasse.. faria demonstrar. Pediu licença aos conselheiros e foi até seus aposentos, chegando e abrindo a porta viu a bagunça e procurou francês, ele não estava em nenhum lugar, andou fechando a porta , as roupas do mesmo haviam sumido, ficou com uma expressão tristonha.

O Francês havia gritado, digo a francesa havia gritado pelo susto ao ver dois peitões, em um corpo de dar inveja a muitas mulheres .. mas porque diabos estava mulher?! Não demorou para pensar num inglês pirata maldito! Com as roupas masculinas mesmo foi a cavalo até sua casa e que viagem!, tivera que desviar de muitos aproveitadores, estava com roupas masculinas e isso era um desrespeito na época, bem o francês não se importava muito com isso, achava que a mulher deveria se vestir como se quisesse, se ela se sentisse confortável, porque não? Mas nem sempre os estilistas concordavam e lançavam cada moda ..

Tivera que dar uma de ladrão e pegar emprestado um vestido de uma rameira que parecia que estava a trabalho ali e assim foi sobrevivendo até chegar em sua própria casa, em Paris. Não ficou muito tempo, o suficiente para descansar um pouco e arrumar uma pequena trouxa, o difícil fora convencer que era mesmo o Francis, então, fingiu que era uma “parente” do mesmo lhe mostrando o anel do francês assim afirmando que era “enviada” do mesmo. Arrumou roupas femininas, o que foi fácil pelo “nome” do francês e fora para o porto, com “prestígio” que tinha quando era homem, conseguiria um navio para Londres.

Quando o capitão a viu, cresceu o olho, percebendo rápido ofereceu a mão como anel de safira com brasão francês e ele mudou sua atitude, beijando quase sem tocar na mão da mesma.

- Madmoiselle Bonnefoy, seja bem vinda – cortado.

- Apenas Françoise, meu caro Jacque ..

Continua..


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Notas finais do capítulo

Reviews please? *-*



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