The Last Hope escrita por Aninha


Capítulo 4
Capítulo 4




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Abro os olhos. Anne está ao meu lado me cutucando.

– Temos que tomar banho enquanto os meninos não acordam. - ela diz

– Mas eu não tenho roupas. - respondo.

– Eu te empresto. Tenho uma bolsa cheia, e temos quase o mesmo corpo.

Vamos andando pela floresta até chegarmos em uma cachoeira.

– Tome banho com o vestido. Os meninos podem andar pela floresta e descobrir a cachoeira a qualquer momento.

Anne também está com um vestido, ela tira os sapatos e entra na água, eu também entro.

– Isabelle, peço desculpas por ontem. Não estou acostumada a lidar com as pessoas. - Anne diz.

– Não tem problema.

– É sério. Ontem pensei nas possibilidades de sermos amigas sabe...

– Tudo bem. Quantos anos você tem?

– Tenho 16, e você?

– Vou fazer 16 daqui a dois dias.

– Legal.

Ficamos em silencio, nadando.

– Você gostava da sua vida no castelo? - ela começa.

– Na verdade não. Eu sempre vinha na floresta, odiava os bailes, odiava as reuniões e ainda mais aquelas regras de etiqueta e tudo mais.

– Estavam falando que você matou sua irmã por inveja dela.

– Eu estava feliz. Não queria ser rainha, queria que ela fosse.

– Faz ideia de quem a matou?

– Valentim. - digo baixo.

– Ele não estava preso? - grita Anne.

– Ele fugiu. Depois de matar Mary, veio atrás de mim e cortou meu braço. Algo me diz que ele queria meu sangue.

– Estranho...

Saímos da cachoeira, Anne me da uma toalha e uma calça e uma camiseta preta. Me seco e me visto.

Voltamos para o acampamento. Tobias e Alec estão sentados.

– Achei que você tinha matado a Isabelle, Anne. - diz Tobias.

– Somos amigas agora! - Anne grita.

– Ela vai ficar entediada na sua companhia...

– Mas eu não fiquei e nem vou ficar. Anne é legal. - interrompo

– Acho que o mundo vai acabar,ninguém te acha legal Anne! - diz Alec.

– É capaz de acabar mesmo. Valentim fugiu. - diz Anne.

– Vocês viram ele? - pergunta Tobias.

– Não. Ele que matou a irmã de Isabelle, também cortou o braço dela.

– Temos ainda mais problemas... - diz Alec.

– Quais? - pergunto.

– Você está sendo procurada. Temos que mudar seu nome, pois vamos na cidade.

– Só faltava essa...

– Que tal Beatrice? - Anne pergunta.

– Pode ser. - digo.

Vamos andando para cidade, Alec está mais na frente e Anne corre ao lado dele, ficamos só eu e Tobias atrás.

– Onde vamos? - pergunto.

– Vamos ver Jocelyn. Luke não aparece em casa faz dois dias.

Fico em silencio. Entramos em uma casa simples, uma mulher que parece ser Jocelyn sai de uma sala.

– Ola queridos.

Ela abraça a todos, até que me vê.

– Quem é essa?

– Beatrice. - diz Anne.

– Prazer. Seja bem vinda.

– O prazer é todo meu.

Entramos em uma sala, uma garotinha está brincando, Marlee.

– Oi gente. - ela diz.

Todos acenam.

– Beatrice, fique aí com Marlee, vamos conversar com Jocelyn.

Fico parada no lugar.

– Seu nome é Beatrice né? Eu sou Marlee.

– Sim, eu sei, Tobias me falou de você.

– Senta aqui. - ela bateu em uma cadeira ao lado da dela.

Me sento.

– Você é a namorada do Tobias?

– Não, não sou.

– Que pena!

– Então Marlee, oque você gosta de fazer?

– Adoro tocar violão.

– Eu também!

Eu e Marlee ficamos conversando por um longo tempo, Anne, Alec, Tobias e Jocelyn saem de um quarto.

– Vamos, Beatrice. - diz Anne.

– Ah não! Quero que ela fique comigo! - diz Marlee me abraçando.

– Não da Marlee! Ela tem que ir com a gente. - insiste Anne.

– Então eu também quero ir! - grita Marlee.

– Marlee, eu tenho que ir, mas a gente se vê qualquer dia desses, tudo bem? - digo.

– Tudo bem... - ela me solta.

Dou um abraço nela e levanto. Vamos até a porta e Jocelyn segura meu braço.

– Pode vir quando quiser. Ela te adorou! - ela diz.

– Que bom. - sorrio.

Vamos andando pela rua e voltamos para o acampamento Tobias e Alec estavam cozinhando, Anne estava ao meu lado.

– Marlee adorou você. - diz Anne.

– Acho que sim.

– Ela não tem nenhuma amiga sabe...

– Como? Ela é adorável.

– Ela é meio fechada com os outros, só conversou com você porque estava com a gente. Se não ela estaria morrendo de vergonha.

– Nossa.

– Ela te perguntou alguma coisa constrangedora?

– Ela perguntou se eu e Tobias somos namorados...

– Bem a cara dela.

Ficamos em silencio por um tempo, penso se o dia de amanhã vai ser melhor do que esses outros.


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