Gintama! escrita por Kasu251


Capítulo 2
O pior de ser famoso, são os paparazzi


Notas iniciais do capítulo

Oi mina-san! Aqui está o segundo capítulo de Gintama!



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Num certo dia, alguém bateu a porta do Yorozuya.

“Gin-chan! Estão a bater a porta.” Avisou Kagura que estava deitada no sofá comendo sukonbu.

Gintoki, que estava deitado no outro sofá lendo Jump, respondeu. “Que estranho, de repente deixei de sentir o meu corpo, Kagura, é tarde de mais para mim, vai, vai sem mim e abre a porta.”

Num certo dia, alguém bateu na porta de Yorozuya.

“Gin-chan! Estão a bater a porta.” Avisou Kagura que estava deitada no sofá comendo sukonbu.

Gintoki, que estava deitado no outro sofá lendo Jump, respondeu. “Que estranho, de repente deixei de sentir o meu corpo, Kagura, é tarde de mais para mim, vai, vai sem mim e abre a porta.”

“Gin-chan, eu jamais te deixarei enquanto estiveres nesse estado.” Disse Kagura mastigando o sukonbu.

“As garotas têm de aprender a se levantar e seguir em frente, para um dia se tornarem grandes mulheres.” Disse o samurai com a Jump na sua cara.

“Gin-chan vai tu!”

“Vai tu!”

“Tu!”

“Não, Tu!”

“Não, Tu!”

“Já chega!” Gritou Shinpachi, saindo do quarto de Gintoki, com o seu avental Justaway e com uma vassoura na mão. “Vou eu.”

Quando o jovem samurai abriu porta, viu uma mulher, que devia ter mais ou menos 20 anos, que tinha a tiracolo uma câmara, ao pescoço levava uma identificação de jornalista e nas mãos um bloco de notas.

“Desculpe, é aqui o Yorozuya do Gin-san?”

Aquela pergunta paralisou Shinpachi, que só teve tempo de gritar uma coisa. “Cli-cliente! Temos uma cliente!”

Quando entraram na sala do Yorozuya, Shinpachi ficou chocado, a sala estava escura, apenas iluminada por quatro castiçais presos nas paredes, que nunca tinha visto e Kagura de fato e gravata, usando óculos de sol, com cartas de poker nas mãos e no sofá do outro lado da mesa, que tinha uma vela para iluminar e um monte de cartas espalhadas, estava Sadaharu usando um chapéu italiano e mastigando algumas das cartas.

“Sadaharu és um oponente bastante hábil, mas eu apostei demasiado sukonbu para desistir agora.” Disse Kagura enquanto encarava as suas cartas.

“Kagura-chan, o que está fazendo?” Perguntou Shinpachi, enquanto se tentava acalmar.

“Patrão! O senhor tem visitas!” Gritou Kagura sem tirar os olhos das suas cartas.

De repente a cadeira da mesa de Gintoki, que estava virada para as cortinas que cobriam a janela, que Shinpachi nunca tinha visto também, virou-se revelando Gintoki que também estava de fato e gravata e usava um bigode falso.

“Suponho que a senhora tenha vindo para nos dar algum trabalho.” Disse o samurai com um sotaque italiano. “Mas a nossa qualidade depende do que pagar.”

“Comportem-se pelo menos a frente dos clientes!” Gritou Shinpachi enquanto arrumava a sala.

Depois de tanto o Yorozuya como os seus membros voltarem ao normal, começaram a conversar com a sua cliente.

“Desculpe por estes dois.” Disse Shinpachi oferecendo chá a visitante.

“Nos só estávamos a tentar parecer mais profissionais.” Disse o samurai de cabelo prateado, enquanto tirava o seu bigode falso. “Então, o que a senhora quer?”

“Bem, eu chamo-me Suguiyama Mitsue, sou uma jornalista do “Edo Today” e vim aqui para…” De repente foi interrompida por Kagura.

“Para nos entrevistar?” Perguntou ela animadamente.

“Não, na verdade eu só ouvi falar de vocês ontem!” Aquilo deprimiu os três membros do Yorozuya. “Mas o que eu queria era que procurassem alguém.”

“E quem quer que encontremos?” Pergunto Gintoki enquanto tomava um gole de leite de morango.

“O Shiroyasha.”

Aquilo fez Gintoki expelir o líquido rosado da sua boca e acertar em cheio da cara de Shinpachi. “Shi-Shiroyasha?”

“Sim, eu ouvi dizer que depois de ele ter abandonado o campo de batalha, veio viver para o distrito Kabuki.” Explicou a jovem jornalista tomando um pouco de chá.

“Shiroyasha? Mas Gin-san, esse não era o seu…” Shinpachi foi interrompido por Gintoki, que enfiou a toalha com que ele se estava a secar pela boca.

“Eu posso pagar bastante.” Disse Mitsue, percebendo que eles sabiam algo sobre o lendário samurai.

“Então se nós dissermos onde ele está, a senhora paga-nos?” Perguntou Kagura, percebendo a situação.

“Sim.”

“É este aqui.” Disseram Kagura e Shinpachi em uníssono e apontando para o seu líder.

“Seus traidores!” Gritou o samurai batendo nas cabeças dos seus dois subordinados.

“Então é verdade, você é o lendário Shiroyasha?” Pergunto a cliente enquanto tirava uma foto ao Gintoki.

“Sim, sou eu.” Respondeu Gintoki soltando um suspiro.

“Incrível! Posso fazer-lhe uma entrevista?” E sem dar tempo ao samurai de responder, iniciou. “Por qual razão abandonou misteriosamente o campo de batalha antes de a guerra ter terminado? Como se sentiu por ter abandonado os seus companheiros? Porque decidiu tornar-se um jouishishi? Quem foi o seu sensei? Ainda está ligado a movimentos jouishishi?”

Gintoki a interrompeu e disse com um ar sério e distante, como se recordasse algo triste sobre o passado. “Desculpe, mas já há muito tempo que decidi enterrar o passado.”

“Mas…” Ela não teve tempo de dizer mais nada, pois o samurai já se tinha levantando.

Gintoki voltou ao normal, pegou no envelope com o pagamento e disse. “Bem, nós já cumprimos o nosso trabalho, agora adeus.” E o samurai acompanhou a jornalista para fora do Yorozuya.

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Já fora do Yorozuya, parecia que chamas rodeavam a jornalista, que gritou “Se pensam que vou desistir, estão bastante enganados.”

Depois de procurar um pouco, ela encontrou uma entrada secreta suspeita nos fundos do edifício que levava ao interior do telhado do Yorozuya. Mitsue estava explorando o escuro local com uma lanterna na cabeça, quando encontrou uma certa ninja de cabelo púrpura que usava óculos.

“Olá.” Disse Sa-chan com toda a normalidade do mundo.

“O-Olá.” Respondeu a jornalista confusa.

Depois a kunoichi seguiu o seu caminho sem dizer mais nada, enquanto a jornalista pensava em voz alta. “Será que o Shiroyasha contratou uma guarda-costas? Que tipo de segredos ele guardará? Já estou a ver uma grande manchete e um aumento.”

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Enquanto isso na sala do Yorozuya, Shinpachi bebia chá enquanto Gintoki continuava a ler a sua Jump e Kagura brincava com o Sadaharu.

“Gin-san, não ouviu algo no telhado?” Pergunto Shinpachi que aproveitava a rara paz que invadia o Yorozuya.

“Deve ser apenas ratos alienígenas ou stalkers!” Respondeu o samurai de permanente, sem tirar os olhos da sua Jump.

“Este anime chegou ao ponto em que essa frase já normal.” Disse Shinpachi, enquanto desfrutava do seu chá.

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No interior do telhado, Mitsue continuou a explorar, até que encontrou um pequeno buraco onde podia-se ver perfeitamente a sala de onde acabara de ser expulsa.

Algum tempo depois a jornalista, que estava cheia de pó e teias de aranha disse irritada. “Já estou aqui há duas horas e até agora a única coisa que ele fez foi estar deitado, dormir, ler Jump e assistir ao canal do tempo.

Ela estava quase a desistir, quando Gintoki finalmente se levantou e disse. “Shinpachi! Kagura! Vou almoçar em Hokutoshinken. Algum de vocês vem?”

“Não, hoje vou almoçar com os membros do fan clube.”

“E eu vou almoçar com o sádico.” Assim que Kagura respondeu, foi atingida pelos olhares suspeitos de Shinpachi e Gintoki. “É que como ele perdeu uma briga ontem, vai ter de me pagar um almoço hoje.” Kagura já estava a ficar um pouco corada, pensando no que eles podiam estar a pensar.

“Não andas a passar demasiado tempo com esse pequeno ladrão de impostos?” Perguntou o samurai sendo um pouco super protector “Não vás-te tornar numa das suas seguidoras.”

“Eu não tenho uma mente tão fraca como àquelas vadias.” Disse Kagura com um ar confiante. “E afinal, eu só estou a seguir uma das tuas filosofias, Gin-chan. Deve-se sempre aceitar uma refeição gratuita, a não ser que a cozinheira seja a Anego.”

“Tá, adeus” Então o líder dos Yorozuya pegou num pacote que estava encima da sua mesa e saiu.

“Isto cheira-me a manchete, tenho que segui-lo.” Disse Mitsue caindo da entrada secreta nos fundos.

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Já no Hokutoshinken, Gintoki estava sentado ao balcão, enquanto a sua nova perseguidora estava sentada numa das mesas, usando um boné, óculos espelhados, um bigode falso e farfalhudo e fingindo que lia o jornal que trazia.

“Yo Ikumatsu! O mesmo de sempre, por favor.” Pediu Gintoki.

Ikumatsu colocou-lhe na frente uma tigela de ramen com uma montanha de feijões vermelhos encima cobertos de chantili. “Aqui tens, o Gintoki Ramen Deluxe!”

“Como é possível alguém comer aquilo?” Pensou Mitsue enquanto via o seu alvo deliciar-se com aquele estranho prato. “Será algum tipo de treino especial de samurai, para controlar as náuseas e as dores de barriga?”

“Por acaso viste o Zura hoje?” Perguntou Gintoki ainda com a boca cheia.

“Sim, ele disse para lhe entregares o pacote no armazém nº 6, nas bocas.” Respondeu Ikumatsu. “E qualquer coisa sobre o destino da Joui depender disso.”

“Aquele pacote é importante para os jouishishi. Eu vou mesmo receber um aumento por isto.” Pensou a jornalista enquanto tirava fotos ao pacote e a Ikumatsu.

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Depois de comer, o samurai de permanente pagou com parte do dinheiro que recebera pelo trabalho desse dia e foi para o Pachinko onde, durante hora e meia, esteve a jogar e a conversar com o Hasegawa.

No fim acabou sem dinheiro algum e foi-se em direcção as docas, enquanto Mitsue pensava. “Ele gastou todo o dinheiro que lhe paguei em apenas meio dia.”

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No armazém nº 6, duas figuras surgiram da escuridão revelando serem Katsura, que usava uma mascara que lhe cobria o nariz e a boca, e Elizabeth.

“Aqui tens Zura.” Gintoki retirou o pacote do seu kimono e entregou-o ao seu antigo camarada.

“Zura ja nai, Katsura da!” Reclamou Katsura enquanto retirava a mascara e aceitava o pacote.

Mitsue, que estava escondida atrás de umas caixas de madeira, pensou. “Aquele é o líder dos Jouishishi, o extremamente procurado, Katsura Kotaro. Isto é maior do que pensei.”

Então Katsura abriu o pacote bastante devagar, criando um enorme suspense na cabeça da jovem jornalista que já estava a preparar a câmara “Vou finalmente descobrir o que está dentro daquele pacote.”

Katsura retirou do pacote uma caixa de antialérgicos e Mitsue caiu para traz. “Muito obrigado Gintoki, tu e a Elizabeth são os únicos que sabem que eu tenho alergias nesta época do ano e não podia deixar que os meus homens descobrissem que o seu líder tem tal fraqueza.” Disse Katsura com um fio ralho descendo-lhe pelo nariz e Elizabeth levantou uma placa, que tirou de sabe-se lá donde, que dizia “obrigado”.

“Sim, sim, agora dá-me o meu pagamento!” E Katsura deu-lhe um envelope com dinheiro.

E Mitsue saiu dali desiludida e pensando em voz alta. “E eu que pensava que ia conseguir uma grande notícia ou escândalo sobre os movimentos Jouishishi.” Mas ela não chegou a ouvir a seguinte conversa.

“Gintoki, por acaso gostarias de ver a nova arma que estamos a construir para destruir o quartel general do Shinsengumi? “Pergunto Katsura colocando de novo a mascara.

“Não, eu tenho de ir já. Mas antes faz-me um favor, aponta para o quarto do viciado em maionese.” E com isto o samurai de cabelo prateado foi-se embora.

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Gintoki estava a caminho do Yorozuya, quando passou por uma pastelaria e um borrão vermelho e preto partiu o vidro e caiu encima de Gintoki. Quando finalmente percebeu o acontecera, tinha Kagura e Sougo pisando-lhe as costas e brigando.

“A última fatia de bolo era minha!” Gritou Kagura enquanto o seu guarda-chuva era bloqueado pela espada de Sougo.

“Do que estás a falar? Eu paguei, portanto a última é minha.

“Será que podiam sair de cima de mim, de uma vez?” Berrou o samurai derrubado, enquanto se levantava e derrubava o “casalzinho”.

“Oh! Danna! Desde quando está aqui?” Indagou Sougo enquanto esfregava a cabeça, que tinha batido num poste telefônico.

Kagura soltou um riso convencido e disse. “És mesmo tapado, sádico, nem sequer notaste que caíste encima do Gin-chan.”

“Eu não quero ouvir isso de você. E tu também não o notaste.” Disse o comandante do primeiro esquadrão do Shinsengumi preparando a sua espada, enquanto a sua rival fazia o mesmo com o guarda-chuva.

“Mas que saco, é a mesma coisa todos os dias.” Enquanto eles brigavam, Gintoki viu as horas no relógio da pastelaria. “Bem, eu tenho de ver a previsão de Ketsuno Ana. Kagura, depois de acabares os teus negócios, volta para o Yorozuya.”

“Ok Gin-chan!” Respondeu Kagura enquanto ela e Sougo destruíam metade da rua no meio de uma briga.


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Notas finais do capítulo

Espero ter correspondido com as vossas expectativas.
Até a próxima!