Por Trás Das Câmeras escrita por Juh MM


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Como vocês sabem, o Nyah! tava fora do ar, por isso eu não postei antes, mas aí ta o capítulo e esse promete.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409942/chapter/21

Acabei pegando no sono durante meus pensamentos loucos. Quando acordei, eu estava toda torta na cama e com o rosto amassado do travesseiro, mas apesar de ter acordado parecendo um zumbi, eu acordei me sentindo bem, como se um peso tivesse sido tirado dos meus ombros. Não que Miguel fosse um peso, ele nunca seria isso, mas o nosso relacionamento nunca daria certo e só iria magoar a nós dois.
E hoje decidi mais uma coisa. Hoje eu quero e vou me divertir. A Sophie sai do hospital hoje, e como eu não vou deixá-la ficar sozinha por aí com uma perna quebrada toda machucada, ela vai vir passar uns dias aqui em casa.
Saio do quarto, vou para a sala e vejo as meninas jogadas no sofá dormindo. Corro para a cozinha, pego uma panela e uma colher de pau, volto para a sala e começo a bater com muita força causando um barulho muito alto. Dois segundos depois, elas pulam do sofá e acabam caindo de bunda no chão.
– Que merda é essa? – Emily pergunta.
Quando ela olha para cima e me vê com a panela e a colher, a expressão dela se transforma de assustada para raiva. Ela se levanta com um pulo, pega a colher e começa a bater em mim com a colher.
– Isso é pra você nunca mais fazer isso! Boba! – Emily fala, quase gritando.
– Aiiii! Que dor, Emily! Para! – Eu grito.
Laura levanta e toma a colher de Emily.
– Sabe, ao invés, de vocês ficarem aí se espancando e se matando, eu prefiro ir até o apartamento dos meninos e acordar eles assim. – Ela fala, com uma expressão diabólica tomando conta de seu rosto.
– Vamos! – Nós duas gritamos.
Corremos em direção à cozinha e pegamos mais duas panelas e colheres. Saímos do apartamento, atravessamos o corredor até o apartamento dos meninos, e destrancamos a porta com a chave que temos e entramos já gritando e batendo nas panelas.
Gabriel, que estava deitado todo esparramado no sofá dormindo só de cueca, levanta em um pulo e começa a esgoelar:
– Que merda é essa?!
Ignoramos ele e vamos em direção ao corredor, paramos no quarto de Miguel primeiro. Entramos gritando muito e batendo com muita força. Miguel que estava deitado na cama só de calção se assustou tanto que acabou caindo de cabeça no chão. Não esperamos a gritaria que viria dele e partimos para o quarto de Matheus.
Matheus estava dormindo agarrado no travesseiro com um sorrisinho na cara. Mas no momento em que começamos a fazer barulho, ele pulou para cima e acabou parando de pé em cima da cama com o travesseiro ainda agarrado ao corpo. Quando viu nós três com as panelas e rindo muito, ele pegou o travesseiro e tacou em mim, depois pegou mais travesseiros e começou a jogar em todas nós.
– Ei, caras, venham aqui me ajudar e tragam travesseiros e almofadas! – Ele grita para Gabriel e Miguel.
Alguns segundos depois, os dois aparecem cheios de travesseiros e os três começam a bater em nós com os travesseiros. No fim, estávamos as três deitadas no chão com os três em pé batendo em nós.
– Para! Para! – Nós gritamos e eles acabam parando.
– Isso é pra vocês aprenderem a nunca mais acordarem a gente assim. Se quiserem acordar a gente com uns beijinhos, aí a gente gosta. – Gabriel fala, depois que nos levantamos.
Dessa vez, quem pega os travesseiros somos nós e batemos nele. Não batemos muito, mas o suficiente para ele aprender a lição.
– Cala a boca, Gabriel. Isso nunca vai acontecer. – Eu falo, logo depois de ter soltado o travesseiro.
– Não custa sonhar. – Ele fala, piscando para Laura, que fica meio corada. Só acho que tem coisa acontecendo aí.
– Agora, venham. Vou fazer café da manhã para todos nós. – Matheus fala.
Vamos todos para a cozinha e Matheus faz um mega café da manhã. Todos comemos e rimos muito, apesar de eu e Miguel mal termos nos falados, o clima não estava estranho, estava bom, igual nos velhos tempos.
Quando o café terminou, resolvi conversar com Miguel. Chamei ele e fomos em direção ao quarto dele. Depois que ele fechou a porta, comecei:
– Como você está? – Eu pergunto, enquanto sento na cama dele.
– Mais ou menos, mas estou bem, eu acho. Acho que me toquei que a gente não era pra ser mesmo. – Ele diz, sentando também, mas não tão perto de mim.
– É, eu também me toquei. E eu queria conversar com você, porque eu queria saber se você está bem e queria pedir pra você para que a gente não ficasse naquele clima estranho de termino de namoro. Afinal, somos vizinhos e somos amigos. Pelo menos, da ultima vez que eu vi, nos éramos.
– Tudo bem. Eu também não queria esse clima estranho. Gostei muito da nossa loucura de hoje de manhã, e não gostaria de ter sido o causador do estrago da brincadeira. – Ele fala.
– Ta. Então, estamos de bem e somos melhores amigos de novo? – Eu pergunto.
– Estamos de bem, mas você só será minha melhor amiga de novo depois que eu ganhar um abraço. – Ele diz, abrindo os braços e um sorriso. Sorrio também e vou em sua direção e o abraço.
Ficamos um pouco abraçados, até que me afasto e falo:
– Tenho que ir. Tenho que me arrumar, passar no hospital pra pegar a Sophie e a trazer pra cá, depois tenho que ir pro estúdio e não posso me atrasar, senão James me mata. – Me levanto e saímos do quarto.
Chego à sala e falo para todos:
– Tenho que ir, pessoal. Daqui a pouco, trago a Sophie pra cá. Quem vai ficar com ela hoje?
– Eu fico com ela, minha aula foi cancelada porque o professor quebrou a perna. – Matheus fala.
– Ok, então to indo. Tchau e até daqui a pouco. - Me viro em direção a porta, mas então me viro para o pessoal e digo: - O que vocês acham de fazermos uma festinha lá em casa hoje a noite? - Pergunto.
– Já to dentro! - Emily fala. - Festa hoje a noite! Uhuuul!
Nós rimos dela e depois os meninos e Laura concordam com a festa.
– Ótimo! - Digo. - Vou chamar uma amiga do estúdio só, se quiserem chamar alguém, vai ser bom. Agora tenho que ir. Tchau, beijos, até depois.
O pessoal dá tchau e eu saio do apartamento deles, atravesso o corredor e entro no meu. Vou para o meu quarto e me visto. Pego minha bolsa e coloco o meu roteiro, um marca texto, minha nécessaire, meu celular, meu fone e outras coisas. Pego a chave do meu carro e parto para o estacionamento, entro no carro e vou direto ao hospital.
Chego lá, vou à recepção, assino os papeis da alta de Sophie e vou até o quarto dela para buscá-la. Quando entro, vejo Sophie e Lucas se beijando. Pigarreio e eles acabam se separando. Sophie fica vermelha de vergonha.
– O que é isso, Dona Sophie? Eu saio por uma noite e quando chego, te encontro assim. – Imito nossa mãe enquanto coloco os braços na cintura. Sophie ri.
– Mas, mãe... – Ela começa.
– Sem mas, mocinha. Vá direto para o seu quarto, sua desobediente. – Eu falo. Nós duas rimos com isso e Lucas fica olhando para nós com um sorriso.
Vou até a cama dela e dou um beijo em sua testa, depois vou até Lucas e o abraço.
– Então, vocês voltaram? – Pergunto.
Os dois dão as mãos e sorriem um para o outro.
– Sim. – Sophie diz, com um sorriso enorme no rosto.
– Ah, que bom! – Eu digo. Me viro para Lucas e falo. – Bem vindo de volta a família, cunhadinho.
Ele ri um pouco, mas agradece e sorri para mim.
Me viro para Sophie e pergunto:
– E então, está pronta para ir lá pra minha casa?
– Sim, não aguento mais esse hospital. - Ela diz.
– Lucas, você vai ficar com a Soph hoje? - Eu pergunto.
– Vou, mas não o dia todo, tenho que achar um apartamento pra mim, estou em um hotel desde que cheguei aqui. - Ele fala.
– Se você quiser, acho que da para você ficar um tempo no apartamento dos meninos. O apartamento deles tem um quarto a mais e esse quarto está vazio. - Eu digo. - Posso falar com eles pra você ficar lá, tenho certeza que eles não vão negar.
– Seria bom, pelo menos não gastaria mais tanto dinheiro com o hotel. - Ele fala.
– Então, vamos. - Eu digo.
Ajudo Sophie a trocar de roupa, porque com aquele gesso é difícil.
Depois eu e Lucas ajudamos ela com as muletas e vamos para o carro, ela e Lucas vão atrás.
– Ei, e só para avisar que hoje vai ter festa lá em casa. - Aviso.
Eles concordam.
Chegamos lá, levamos Soph até o apartamento dos meninos. Abro a porta e levamos ela até o sofá.
Todos eles ainda estão no apartamento, e vem abraçar Soph e Lucas.
– Meninos, eu queria perguntar uma coisa. - Eu falo.
– O que foi, Nat? - Matheus pergunta.
– O Lucas está procurando um apartamento para morar aqui, e como ele não achou ainda e pra não ficar gastando dinheiro com hotel, eu pensei que ele poderia ficar no quarto vago que vocês tem. O que vocês acham? - Pergunto.
– É claro que ele pode ficar aqui. - Matheus fala, Miguel e Gabriel concordam.
– Ah, que bom. Eu tenho que ir pro estúdio agora, qualquer coisa me liguem. - Eu falo.
Dou tchau, saio do prédio e vou para o meu carro. Chego lá no estúdio, mostro meu crachá para o porteiro e vou até o estúdio do filme.
Entro lá e James vem até mim.
– Natalie, sinto muito pelo acidente da sua irmã. Ela está bem? - Ele pergunta.
– Ela está melhor, com a perna engessada e alguns machucados, mas ela está bem. - Eu respondo.
– Que bom, mas agora vamos ao trabalho. Temos muito que fazer até começarmos as filmagens.
Passamos o dia ensaiando. Conheci mais pessoas que vão participar do filme e pessoas que estão nos bastidores.
Acabei ficando mais amiga de Alice e quando a convidei para ir para a festa lá em casa, ela aceitou toda animada. Dei a ela meu número e endereço para ela ir hoje a noite.
Não falei muito com Leo hoje, só o necessário dos ensaios. Mas no fim da tarde, enquanto saia do estúdio e ia até o carro, ouvi ele me chamar. Me virei e o esperei até ele chegar perto de mim.
– Não consegui falar direito com você hoje. Está tudo bem? - Ele pergunta.
– Acho que sim. - Eu respondo.
– Porque você acha que sim? - Ele pergunta curioso.
– Terminei com Miguel ontem, mas eu estou bem. Soph saiu do hospital hoje de manhã. - Respondo.
– Sinto muito sobre você e Miguel. Ah, que bom que Soph saiu do hospital. Eu ia lá ver como ela está hoje, mas já que ela saiu do hospital...
– Se você quiser, pode ir lá em casa para ver ela. Ela vai ficar lá até melhorar e acho que vai ser bom ela receber visitas. - Eu falo.
– Posso passar lá hoje a noite? - Pergunta.
– Claro. Ah, e vai ter uma pequena festa lá em casa hoje, se quiser ir, está convidado. - Digo.
– Valeu, vou passar lá hoje a noite então.
Depois nós despedimos e vou para meu carro. Dentro do carro, mando uma mensagem para Gustavo falando da festa e ele logo aceita. Chego em casa e vou direto para o apê dos meninos.
– Hello, loucos do meu coração!
Todos estão ali. Eles me cumprimentam, mas um cumprimento meio xoxo.
– Nossa, que animo! Vamos gente, se animem que hoje tem festa! - Eu falo.
– Menos Natalie, bem menos. Sossega esse facho, menina! - Gabriel fala.
– Não, só sossego quando vocês levantarem a bunda daí e irem se arrumar. - Digo.
– Mas Natalie... - Laura começa.
– Sem mas, vamos, vamos, vamos.
O pessoal levanta, e nos meninas vamos para o nosso apartamento. Ajudamos a levar Soph para o meu quarto e depois Laura e Emily vão se arrumar. Dou banho em Soph, já que ela não consegue tomar banho sozinha por causa do gesso, e depois arrumo ela. Quando termino, deixo ela quietinha na cama e vou tomar meu banho e me arrumar. Quando estou pronta, ajudo Soph a ir até o sofá. E então começo a arrumar as coisas para a festa junto com Laura e Emily.
Então, quando tudo está pronto, Emily vai até o apartamento dos meninos e um pouco depois ela volta com os quatro em seu encalço.
– Vocês convidaram o pessoal neh? - Pergunto. - Eu convidei o Leo, Alice, que é uma amiga do estúdio e o Gustavo.
Emily e Laura entendem, mas o resto do pessoal fica confuso.
– Quem é Gustavo? - Matheus pergunta.
– Um amigo. - Respondo.
Eles parecem se conformar.
– Eu e Emily convidamos um pessoal da faculdade. - Laura fala.
– Eu, Miguel e Gabriel convidamos uma galera da faculdade também. - Disse Matheus.
– Então, vamos esperar o pessoal. - Soph disse, enquanto era abraçada por Lucas no sofá.
– E enquanto a gente espera, vocês dois não precisam ficar nessa melação aí porque eu quero comer em paz. - Gabriel fala para Soph e Lucas enquanto anda até a cozinha.
Soph fica corada e Lucas ri.
A campainha toca e Laura vai abrir a porta. Um grupo grande de pessoas entram. Conheço algumas delas e cumprimento todos.
Assim que a campainha toca de novo, eu e Emily vamos juntas atender a porta. Gustavo aparece e quando me vê, sorri e me abraça.
– Oi Nat!
– Oi Gustavo. - Solto ele e então o apresento à Emily: - Gustavo, essa é a minha amiga e colega de apartamento, Emily. Emily, esse é o Gustavo.
Emily estava meio abobada com Gustavo, também não era para menos, o cara é um pedaço de mau caminho.
– Ahn, oi! - Ela finalmente fala.
– Oi! - Ele responde, parece meio afetado também.
– Entre Gustavo, fique a vontade. - Digo, enquanto saio do caminho e puxo Emily para sair também.
Gustavo entra e se perde no meio das pessoas.
– Natalie! Como assim você não me contou que ele era um gato, lindo, maravilhoso... - Emily começa a surtar.
– Ei! Ei! Calma, já deu pra entender que você gostou dele. - Interrompo-a.
– Se eu gostei? Eu gamei nele. - Ela fala.
– Então, vai atrás dele! - Digo.
– Não sei, acho que vou. - Ela diz.
– Eu vou andar um pouco, depois a gente se fala. E vai atrás dele! - Falo e começo a andar até onde Soph está com Lucas.
No caminho até lá, vejo Laura e Gabriel no maior beijo. Eu sabia que ali tinha alguma coisa. Vou até eles e grito:
– Eu sabia! Sabia que tinha alguma coisa entre vocês!
Eles se separam assustados e Laura fala:
– Natalie para de gritar, pelo amor de Deus!
– Ta, mas e então, o que vocês tem? - Pergunto, curiosa.
Os dois se abraçam e Gabriel fala:
– Acabei de pedir ela em namoro e ela aceitou, então agora somos namorados.
– Ah meu Deus! - Abraço os dois ao mesmo tempo. - Parabéns, parabéns! - Solto os dois. - Depois você vai me contar essa história direitinho, dona Laura.
Ela concorda e saio, deixando os dois em paz.
Paro na mesa de bebidas e tomo algumas.
A campainha toca e vou atender. Leo e Alice estão lá e sorriem quando me vêm.
– Oi! – Digo animada. Dou um abraço em cada um e depois dou passagem para eles entrarem.
– Oi, Nat! – Leo fala.
– Oi, Nat! Pelo jeito, o negócio já está animado. – Alice fala olhando para a sala do meu apartamento lotado de pessoas.
– É, seriam menos pessoas, mas as meninas e os meninos convidaram uma galera bem grande, e a maioria trouxe mais alguns amigos e tal, então deu nisso. – Digo olhando para o mar de gente. – Só espero que no fim essa festa não acabe em confusão.
– Vamos torcer para que isso não aconteça. Nat... – Alice para de falar quando seu olhar para em algo atrás de mim.
– Alice? Está tudo bem? – Leo começa a perguntar.
Me viro para ver o que ela está olhando e vejo Matheus vindo até nós.
– Ah, já entendi o que aconteceu. Ela está bem. – Falo para Leo.
– Eu ainda não entendi o que aconteceu. Alguém pode me explicar? – Ele fala começando a ficar indignado por estar de fora.
– Olha quem está vindo. – Aponto para trás.
Leo olha e vê Matheus bem perto de nós.
– Ah, entendi.
Matheus chega e me abraça de lado.
– Oi, Leo.
– Oi, Matheus. – Leo responde.
– Hum. Matheus, essa é a Alice, minha amiga do estúdio que eu falei. Alice, esse é o Matheus, meu melhor amigo desde criança. – Apresento os dois.
– Oi Alice. – Matheus fala, olhando para ela fixamente.
– Ahn, oi. É um prazer te conhecer. – Ela fala meio envergonhada.
– Igualmente.
– Matheus, porque você não leva a Alice para dançar? – Digo, ele olha para mim meio incerto e eu só aceno discretamente com a cabeça.
Matheus se vira para Alice e fala:
– Alice, você gostaria de dançar comigo?
– Ahn, claro.
Ele pega a mão dela e a leva para o mar de pessoas que estão ali. Cruzo os braços e fico só olhando os dois com um sorriso com Leo do meu lado me olhando.
– O que você está tentando fazer com os dois? – Ele pergunta desconfiado.
– Estou tentando ser o cupido da noite. Estou tentando juntar Emily e Gustavo e, agora Matheus e Alice.
– E da onde você tirou a ideia de juntar os dois?
– Era meio obvio que rolou um clima entre eles. O Matheus não parava de olhar para ela e vice-versa.
– Ta bem então. Agora, venha. – Olho para ele, que está com a mão estendida. Minha cara deve demonstrar que estou confusa, pois ele explica. – Vamos dançar?
– Ahn, eu não sei dançar muito bem. – Minto, não sei por que, mas a mentira só sai dos meus lábios.
– Nem vem com essa, não aceito não como resposta! Venha. – Ele pega minha mão e me puxa para a pista de dança.
Entramos no meio das pessoas, e Leo para em algum lugar e começa a se movimentar. Deixo a música me levar e começo a dançar.
Depois de um tempo dançando, Leo chega bem perto de mim e fala no meu ouvido:
– Você dança muito bem, e depois quer me falar que não sabe dançar.
Olho para ele, o próximo que está de mim, então começo a olhar para os lábios dele sentindo vontade de beija-lo. Vejo que ele está me encarando e encarando meus lábios também.
De repente, ele coloca as mãos em minha cintura e me puxa de encontro a seu peito. Nossos rostos ficam bem próximos, então ele se aproxima mais um pouco e cola os lábios nos meus e me beija. Uma mão minha vai para o seu cabelo e se prende ali o segurando perto de mim, a outra fica na nuca dele. Ele me aperta mais contra seu corpo. O beijo está muito gostoso, meio selvagem, meio carinhoso. Ele tem os lábios carnudos e macios. Nosso beijo dura muito. Mas quando o ar se faz necessário, nos separamos.
Ele coloca a testa na minha e fecha os olhos, enquanto estabiliza a respiração.
– Wow! Isso foi incrível! – Ele fala, se afastando um pouco e me olhando.
– Então, vamos repetir. – Digo e o puxo pelo colarinho da blusa para outro beijo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentem! Esse foi um capítulo bem grande e finalmente nosso casal se beijou! Beijos, e até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por Trás Das Câmeras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.