Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 40
Cap. 38: Game Over


Notas iniciais do capítulo

"Toda vez que me olho no espelho
Todas estas rugas no meu rosto aparecendo.
O passado se foi [...]
Não é assim?
Todo mundo tem suas dívidas na vida para pagar

Eu sei que ninguém sabe
De onde vem e para onde vai [...]
É preciso perder para saber vencer.

Metade da minha vida está escrita em páginas de livros.
Vivi e aprendi dos tolos e dos sábios.
Você sabe que é verdade,
Todas as coisas que você faz
Voltam para você

Cante comigo
Cante pelo ano
Cante pelo riso e cante pelas lágrimas,
Cante comigo
Mesmo que só por hoje,
Talvez amanhã o bom senhor a levará"

Sonhe, sonhe
Sonhe até que seu sonho se realize."

Música: Dream On - Aerosmith



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Misa tinha a arma apontada para Sayu que estava imobilizada e ferida, o fim da linha parecia óbvio, entretanto no momento em que ela estava prestes a puxar o gatilho um vulto claro se lançou sobre ela prejudicando sua mira. A bala acertou o chão a centímetros da cabeça da mulher. Misa e Near caíram no chão.

— Mas que merda você está fazendo!? – a loira gritou.

Sayu aproveitou para se levantar depressa. Ainda estava desorientada por conta da explosão, mas conseguiu se sentar e raciocinar um pouco.

— Não era esse o plano.

— Que se dane tudo isso. Eu vou morrer de qualquer forma. – Misa se levantou pronta para outro disparo e foi quando percebeu que Sayu tinha algo nas mãos.

— Você já deveria saber. – a morena começou. – Todos aqueles que se opõem a Kira são eliminados. – a mulher se levantou mostrando o caderno de capa preta em suas mãos, estava rasgado na metade, mas ainda funcionava perfeitamente.

Misa encarou a folha onde seu nome aparecia cobrindo toda a página em uma grafia forte. A loira riu alto e até mesmo Near se espantou. Mais de 40 segundos depois ela tirou algo do bolso da jaqueta.

— Lamento desapontá-la Sayu. Eu com certeza vou morrer, mas não aqui, não agora e não pelas suas mãos. – ela desdobrou o papel, uma folha do Death Note.

Misa Amane, morte por ataque cardíaco 21 dias após a resolução do Caso Kira.

Tanto Sayu quanto Near não conseguiam acreditar naquilo. Aquele movimento que ninguém nunca previu. Entendi... quem diria que Amane planejaria a esse ponto? Você previu isso Sophie? Você planejou tudo sabendo disso? — Near riu de canto. — Que seja, minha ideia também deve funcionar.

— Não. Nãoo! – ela começou a se desesperar. – Esse deveria ser o meu final perfeito! A vitória suprema de Kira. Por quê? Por que você teve que estragar!? Por meras crianças? – ela debochou. – Não me faça rir, você nunca se importou. Foi o Scott não foi? Fica aí falando de mim, mas o Scott a controlou da mesma maneira e pra que? Pela sua queridinha Safira Deville Monrel. – ela voltou a escrever, mas a caneta voou de sua mão. O caderno então foi perfurado ao meio e flutuou acima de sua cabeça.

Lissana se juntou ao grupo usando uma máscara improvisada ainda com a pistola na mão. Sayu ficou encurralada e confusa e foi quando a figura negra se revelou.

Bem na hora.

— Desculpe, acontece que só eu posso matar o Near. – Mello debochou com o caderno fincado na ponta da espada. – Então é melhor evitar que pessoas com olhos de shinigami andem por aí com esse caderno. – jogou o Death Note no chão e terminou de perfurá-lo com a espada retorcida. Ele pareceu produzir uma espécie de fogo verde e começou a queimar.

— Vocês estão bem? – Lissana se aproximou dos outros que assentiram.

— Está acabado. – eles ouviram a voz de Maisy que se aproximou lentamente jogando a pistola o chão. Mello caminhou até ela que tirou do bolso um pedaço de pagina que ele própria havia dado para ela como sinal de confiança e em caso de emergência.

— Será mesmo? – foi a vez de Sophie se manifestar no lado oposto.

— Está em branco se é o que quer saber. – Mello mostrou o papel para ela. – No final das contas ainda somos todos patéticos. – ele suspirou. – Bom, um caderno a menos, vou atrás dos outros.

Ele jogou a página junto ao fogo que continuava a queimar apesar dos esforços de Sayu para apagá-lo com os destroços da explosão.

— Até uma próxima Near. – ele se virou. – A propósito Lissana, seu irmão mandou lembranças. – Mello ergueu suas assas e sumiu na escuridão atravessando as paredes.

— Estou surpresa. – Sophie declarou.

— E eu estou cansada. – Maisy respondeu. – Acabe logo com isso. Sei que chamou os policiais.

— L... Kira... – Sayu se levantou tremendo vendo seus esforços terem sido em vão. – Não são nada. São fracas! – ela se virou para Maisy. – Vai simplesmente se render assim? Hein? O que seu pai diria se pudesse te ver... – ela se calou perante o soco de Misa que voltou a erguer a arma.

— Abra essa sua maldita boca mais uma vez que eu vou enfiar uma bala nela. – Maisy se colocou na frente da mira.

— Nunca fui Kira e você também não. Portanto L também não existiu nessa guerra imaginária e sendo assim nenhum de nós poderia ganhar. Aceite o fato. Está acabado.

Sayu ainda tentou reagir, mas foi imobilizada por Lissana que juntamente com Sophie, Maisy e Misa voltaram para a superfície. Os policias prenderam as duas e entraram no metrô para resgatar os outros.

No furgão as três mulheres iam algemadas nos punhos e tornozelos e acompanhadas pelos outros com exceção de Annie que foi em uma ambulância para o hospital. Scott tentou conversar com Maisy que não lhe respondia. Depois de um tempo o silêncio pairou.

— E quanto aos membros da Seita? – Maisy perguntou.

— Serão pegos nas reuniões. – Sophie respondeu. E assim a viagem seguiu.

~~~~~~~~~~~

A cidade de Tóquio teve suas vias de acesso liberadas, a mentira sobre um criminoso refugiado nela foi resolvida e a morte de Kira pelos agentes da Interpol e CIA estava foi anunciada.

Dois dias depois já dentro da delegacia elas aguardavam para serem levadas a uma prisão de segurança máxima quando Sophie pediu para que cada uma fosse levada a uma sala de interrogatório.

Falou primeiro com Misa.

— Amane você já ouviu falar das Leis de Newton? – Sophie começou.

— Claro.

— Bem, uma delas diz que para toda ação que você inicie se tem uma reação igual ou contrária.

— E o que isso tem a haver?

— Existe também na química uma lei de Lavoisier, a da Conservação de Massas. Ela diz que se você mudar o estado de uma matéria ela continuará a ter a mesma massa, e caso você misture duas matérias elas apresentarão a soma de suas massas.

— Diz logo aonde quer chegar?

— Tenha paciência. – ela continuou colocando os pés em cima da cadeira metálica enquanto Misa balançava as algemas impaciente. – Tudo isso remete a uma coisa simples: a troca exata. Basicamente se você quer alguma coisa você deve oferecer outra de igual massa em troca. Hoje você ofereceu a sua vida. E de acordo com a troca exata a vida humana tem um preço imensurável.

— Está dizendo que eu paguei meus pecados ou coisa parecida?

— De certa forma. Não que isso reverta tudo o que aconteceu no passado ou que os outros irão te perdoar. Tentar aplicar leis racionais assim à vida onde sentimentos também são validos é muito complexo. Entretanto eu me darei ao luxo de me colocar acima de todas as leis hoje.

Misa se sobressaltou quando ela tirou uma chave da manga e abriu suas algemas.

— O que é isso?

— Você só tem mais 18 dias de vidas, dois filhos sem nome sendo que uma você tentou assassinar. Um policial que chegou a implorar pela sua vida e uma detetive que já não tem autoridade nenhuma criaram a maior farsa de sua vida... E olha que eu já estou morta.

— Está me soltando?

— Acabei de saber que se não todos, grande maioria dos membros da Seita foram presos. Os de alto escalão estão envolvidos com muitos negócios ilegais e serão indiciados. Os membros mais baixos que por ventura forem soltos ou responderem o processo em liberdade não tentarão nada. Além do mais o Senhor Matsuda foi muito insistente, tão insistente que o novo L não conseguiu recusar.

— Novo L? Annie assumiu o posto?

— Provisoriamente sim. – a porta se abriu e Matsuda entrou. Misa se levantou sem graça.

— Bem... – Sophie pegou a ficha que ele trazia. – Vejamos, Misa Amane, acusada e culpada de inúmeros assassinatos, formação de quadrilha, invasão de dados, blá, blá, blá, cúmplice de Kira e blá, blá, blá. Pena de morte prevista para o dia 26 de fevereiro de 2033.

— Isso foi ontem.

— Exatamente. – ela entregou as folhas à Matsuda, tirou outro aparelho do envelope e o envolveu no punho de Misa, parecia ser uma pulseira, mas na verdade se tratava de um rastreador inviolável.

— Situação atual. – Matsuda terminou de ler. – Pena cumprida. – ele sorriu de canto para Sophie. – Obrigado pela ajuda. – ela se retirou da sala.

Misa teve suas roupas devolvidas, direito a um banho demorado enquanto pensava como resolveria sua situação com Maisy e Scott. Esse último se encontrava jogado num sofá de uma das salas quando Sophie entrou.

— Ainda aqui? Pensei que fosse sair com a sua mãe.

— Ela disse que queria visitar o túmulo do Light, Matsuda concordou em levá-la, mas eu não tenho estômago pra isso. – disse calmamente. – Além do mais estou cansado. Maisy não é uma pessoa fácil de lidar.

Sophie se dirigiu até a mesa onde se sentou na cadeira de Matsuda e guardou o envelope, depois começou a mexer em alguns papéis.

— Pensei que a essa altura da sua vida você já soubesse lidar com esse tipo de pessoa. – o rapaz abriu os olhos e se sentou.

— Eu também. Mas é um simples fato de que ela nunca vai me perdoar. Mas mesmo assim ela não parece me odiar muito também. – ele ficou pensativo. – Nosso acordo ainda está de pé não é mesmo?

— Não sou mais o L nem se quer estou viva.

— Mas a Annie assumiu o cargo, você pode se passar por ela e Tabolt não é mesmo?

— De fato. Embora não seja minha intenção. – ele a encarou. – Estou deixando o mundo da investigação, entretanto cumprirei minha parte do acordo. Maisy não será condenada a pena de morte, já Sayu não posso garantir nada.

— Não faz mal. Ainda acho que Misa devia ter atirado nela naquela hora.

— Está dizendo que no lugar dela teria atirado?

— Não sei. Sempre fui muito instável. Acho que foi até bom acabar preso naquela loja.

— Quanto a isso, e os cadernos?

— Mello os queimou na minha frente até não restar mais nada. Aquele cara...

— Sei... – ela se levantou. – Os cadernos estão destruídos, os shinigamis mortos... Se levarmos em conta que ele era um dos sucessores de Lawliet...

— Podemos concluir que ele está tramando algo. É, pensei o mesmo. Mas acho que isso não está ao nosso alcance e... Bem, você disse que não queria mais investigar.

— É. Vai ser complicado, mas vou me dedicar a outras coisas.

— Isso é estranho. Nunca te imaginei fazendo outra coisa.

— Eu também não, por isso é um desafio interessante. E quanto a você? O que pretende fazer?

— Vou até Washington, falar com a CIA e depois com o Gordon. Ele merece uma explicação. Quando resolver isso... – ele suspirou. – Não sei ao certo. Quero passar mais tempo com a Maisy, ela vai precisar de alguém agora, alguém que a entenda e ame de verdade. – Sophie pareceu reagir a essas palavras.

— Entendo. – ela disfarçou abrindo a porta. – Afinal ela é sua irmã.

Scott se levantou e evitou que a garota saísse.

— Isso não que quer dizer que o que eu disse para você fosse mentira.

— Estranho, porque naquela noite você me roubou. Roubou todas as informações.

— Eu sei, mas...

— Só estava tentando encontrar uma maneira de Maisy não acabar morta, então eu te propus um acordo. Você traria Misa Amane para nosso lado e depois que Kira fosse derrotado eu moveria céus e terras para Maisy não ser condenada a morte. Então te contei sobre Near e Lissana e combinamos de não contar nada para Annie. Forjamos a minha morte, drogamos Sayu e a usamos como informante fazendo-a acreditar que tinha um marca-passo no coração. E como Inori e Maxiez descobriram parte da verdade e estavam investigando resolvemos colocá-los no jogo também. – ela falou rápido. – Tudo correu como planejado desde o principio, certo?

— Errado. – ele se aproximou. – Eu sei que todos nós cometemos nossa cota de erros e pagaremos por nossos pecados, mas saiba que mesmo eu querendo proteger minha irmã eu estava ao seu lado, sempre estive em todos os sentidos só que agora... Agora eu não posso estar. – ele acariciou seu rosto. – Você foi uma das melhores coisas na minha vida, mesmo lá na Wammy’s, mesmo eu não sabendo. Mas ela é minha irmã, ela precisa de mim.

Sophie se afastou um pouco.

— Eu já disse que entendo o que escolheu.

— Eu nunca poderia escolher entre vocês, Sophi olhe pra mim. – ele segurou seu queixo. – Eu te amo e amo a Maisy também. Não estou escolhendo, nesse momento eu simplesmente tenho que dar mais atenção a ela e nós... É complicado. Não daria...

Ele se calou e abaixou a cabeça.

— Então eu facilitarei sua vida. – ela disse com a voz fraca. – Pessoas indecisas são as piores e mais vulneráveis, então eu escolherei por você. – ela o empurrou de leve.

— Sophie... Por favor...

— Só tenho que falar com ela uma última vez e o caso estará encerrado de vez, a morte de Maisy também será anunciada e ela ganhará uma nova identidade. Eu deixarei de ser o L e irei cuidar da minha vida. Sugiro que faça o mesmo.

— Não precisa ser assim. – ele elevou a voz. – Não seja infantil e egoísta. Querendo que eu deixe Maisy na mão por você. Não seja assim, não banque o L pra cima de mim.

Ela o encarou.

— Só estou adiantando as coisas. Sabe que com o passar do tempo isso iria acontecer. – os olhos dele se encheram de lágrimas. – No final das contas nós não conseguiríamos isso e você sabe, afinal é uma criança da Wammy’s.

— A vida ainda é longa demais para tentarmos prevê-la assim. E eu não quero me livrar disso eu quero ter a chance de terminar tudo que comecei. Talvez um dia o jogo reverta, as peças mudem e as cartas se embaralhem. E então nem mesmo você conseguirá saber o próximo movimento. – rle segurou sua mão.

— Então nesse dia terminaremos o que começamos. – rla respondeu ficando na ponta dos pés. – Até lá ou mesmo depois, caso as coisas mudem para um lado pior isso é seu para todo sempre. – e o beijou. Um beijo amargo e salgado devido as lágrimas de ambos, um beijo frio de despedida, mas ao mesmo quente com a promessa de uma possibilidade. Um beijo de adeus.

As sucessoras de Near e os filhos de Light. Todos esses resultados já eram previstos. — Foi o pensamento de Scott.

—-----

Sophie seguia pelo corredor para falar com Maisy. Pelas janelas ela via o tempo lá fora. Sua estação preferida já tinha passado, mas ainda restava alguns flocos de neve.

O inverno sempre me encantou, não sei por quê. Talvez porque me lembre meus pais, talvez porque foi nessa estação que fui para a Wammy’s ou mesmo porque foi a época em que assumi o papel de L. As coisas mais importante para mim sempre tendem a acontecer no inverno. Por isso hoje ele passa a ser minha pior estação.— ela parou e encarou a rua. – O jogo está acabado, os legados destruídos, o vencedor invicto e meu coração partido.


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Notas finais do capítulo

"Mello:

— Você voltou cedo. – Matt disse logo que cruzei o portal. – E então?

— Acabou. – eu abri a mão mostrando o que os cadernos tinham se transformado. – Os Death Notes da Terra estão destruídos e os shinigamis também. E quanto a você?

— Por aqui queimamos tudo também. Dificilmente deve ter sobrado alguma página. Lawliet também foi mandando de volta, mas... – ele ficou pensativo. – Sinto que ainda o veremos de novo.

— Mas é claro. Não é como se eu esperasse conseguir passar o L pra trás. De qualquer forma isso é ótimo. Tenho mesmo que perguntar uma coisa a ele. Mas antes disso. – eu me virei e encarei o ruivo com raiva. – Por que não me contou sobre Lissana e Near?

— Porque se como humano você estressado era assustador imaginei o estrago que causaria agora. – dechei a cara pra ele.

— Você e apenas você nunca deveria mentir para mim Matt.

— Eu não menti, apenas omiti. E além do mais você deveria estar se preocupando com a situação aqui. O rei está morto, o colar destruído, sem cadernos ou mesmo podendo cruzar o portal... Alguém precisa controlar a situação.

— Eu sei. Eu planejei isso, mas agora começo a me questionar por quanto tempo isso irá durar.

— O que quer dizer?

— Kages não são demônios, Hirakis não são anjos e Shinigamis não são deuses absolutos. O fato de algumas almas como a de Lawliet e eu que mesmo mortos pelo Death Note não terem ido para o Rei é porque houve uma seleção. Eu fui para as trevas e ele para a luz. Alguém ou alguma coisa está acima dos shinigamis.

— Mas você uma vez me disse que eles são as criaturas mais fortes.

— Eles eram. A missão dos shinigamis é na verdade cuidar dos humanos. Eles devem estudá-los, compreendê-los e fazer com que suas almas passem para o plano superior onde as almas parecem ser julgadas. Por isso essas espadas podem derrotar qualquer coisa.

— E?

— E acontece que agora que eles voltaram ao seu dever principal eu espero algum tipo de resposta dos outros mundos. Os anjos como são não vão simplesmente aceitar e os demônios com certeza irão querer tal poder.

Matt suspirou.

— Saímos de uma guerra, mas parece que estamos a beira de outra. E os shinigamis não vão aceitar os seus comandos por muito tempo, afinal você não é um deles. – não pude evitar de sorrir. – Mello maldito. Corrigindo então, você não é um deles ainda.

— Vai me ajudar nessa?

— Não é como se eu tivesse mais o que fazer. Estamos juntos mano. – eu olhei ao redor, para aquele mundo podre que parecia lutar para se erguer com todas as suas forças.

Depois da morte do Rei até os próprios Deuses da Morte pareceram mudar suas atitudes relapsas. Eu não era um deles e mesmo que tivesse poder o suficiente para controlar até mesmo a matéria do Portal precisaria de mais do que isso para governar. Não que eu estivesse preocupado, tinha planejado esses pequenos contratempos. Só faltava um pequeno detalhe que logo se resolveria. Misa Amane.

— Com essa guerra eminente e o final do seu plano não estranharia se Light também aparecesse por aqui. – Matt comentou acendendo outro cigarro.

— Lawliet e Yagami juntos de novo. – pensei alto. – Podem ser a chave para a vitória.

— E o começo de outro desastre. Você não se cansa disso Mello?

— Está brincando? É por isso que estou aqui. É isso que faz a minha nova existência divertida. Afinal eu também fico entediado.”



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