Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 36
Cap. 34: Dissipando as Sombras


Notas iniciais do capítulo

"O que é problema pra você
Quando você tem um trabalho para fazer, tem que fazer bem feito
Você tem que mandar os outros pro inferno [...]
Diga Viva e deixe morrer
Viva e deixe morrer"

Música: Live And Let Die - Guns N' Roses



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Clinica Tamshi, horas atrás

Annie estava pronta para acabar de vez com a vida de Sayu Yagami, a verdadeira responsável por tudo aquilo quando subitamente seu celular tocou. Aquele era um novo aparelho e, portanto, apenas uma pessoa poderia estar ligando.

— O que é? – ela atendeu o número confidencial mal humorada.

— A polícia japonesa! Está invadindo o lugar. – respondeu a voz masculina.

— O que? Como deixou isso acontecer Fabian? – ela acionou as trancas automáticas.

— Não tive culpa. É que.... Aquela garota, da tevê... Ela era mesmo o L? Porque eu acho... É só uma teoria...

— Fala logo, porra! Estou ocupada e agora com menos tempo pra terminar o serviço. – ela travou a arma.

— Vish! Começou com a boca suja.

— Fala desgraçado, antes que eu acabe com você.

— Certo. Eu invadi uns arquivos e como conseguiu me dar acesso a QG eu acho que... Ela não está morta Annie. Foi um truque, ela nem deve ser o verdadeiro L. Quer dizer, lembra do cara de cabelo branco? – Annie começou a juntar os pontos se esquecendo do mundo ao redor. – Eu acho que é ele, consegui umas imagens e...

Sophie? Near? Mas o que diabos....— ela nem percebeu que havia deixado a arma cair quando o barulho a tirou de seu devaneio.

— Fabian onde você está agora?

— Dentro da van prestes a invadi a porta de vidro pra te resgatar, mas vai ter que chegar no hall sozinha.

— Caia fora. Não é a policia, são os Adoradores de Kira.

— O que? Mas e você?

— Vou sair a minha maneira e volto a entrar em contado. Quero saber melhor dessa história.

— Certo. Vou limpar os sistemas então.

A porta começou a ser forçada e Sayu riu.

— Aposto que não esperava por essa. – a morena disse confiante. – Achou mesmo que poderia vencer Kira?

— Não. Pra falar a verdade eu apenas queria descontar minha raiva. – Annie respondeu voltando a pegar a pistola. – Mas você também não reinará por muito tempo. Se eu não te matar Maisy fará isso.

— Maisy? – Sayu gargalhou enquanto a ruiva mexia em uma mochila da qual tirou uma máscara de gás. – Me poupe, eu trabalhei nela a vida inteira. É só um fantoche que eu venho controlando desde que nasceu. E mesmo que descubra a verdade acho que contar que sua amiguinha continua viva vai me dar algum crédito. Além é claro dos seus verdadeiros nomes, afinal eu tenho olhos de shinigami.

Annie terminou de preparar a bomba caseira, se levantou rápido e acertou um soco no queixo dela.

— Isso é pela Sophie. – depois atacou seu abdômen fazendo ela se contorcer. – Isso é pelo meus irmãos. – ela ergueu o dispositivo que consistia em um tubo de ensaio com uma substância escura ligado a um cronometro. – E isso é por mim. – a porta veio abaixo e homens de preto com uniformes falsos da polícia invadiram o lugar no mesmo instante que Annie explodiu a bomba na direção deles fazendo uma enorme quantidade de fumaça tóxica se espalhar.

Conseguiu fugir usando uma das entradas para a rede de esgoto. Enquanto andava pelo subterrâneo sua mente trabalhava a mil por hora.

Agora tudo faz sentido. Tudo se encaixa. Arg! Como pude ser tão idiota e emocional. Eu devia ter previsto, ter suspeitado... É Near, seu maldito, eu nunca fui de fato uma candidata para te suceder. E pensar então que lhe devo uma por sua generosidade me faz querer te matar... De verdade dessa vez.

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Em uma rodovia próxima à Tóquio.

— Não faz sentido. – Inori pensava alto no banco do passageiro. – Quem poderia ter pegado o caderno? – ela se virou para o rapaz ao seu lado e estalou os dedos.

— O que?

— Está prestando atenção Maxiez?

— Estou. É só que... Você ouviu o Fawkes, estamos fora do caso.

— E? Se bem me lembro você não é de obedecer às regras.

— As coisas estão diferentes, as pessoas mudam Inori. Agora sou agente da Nevidim e devemos fazer o que eles dizem.

— Francamente. Nunca pensei que diria isso, mas começo a sentir falta do antigo você. – ela cruzou os braços. – Que seja. Olha, só consigo pensar em duas hipóteses, ou alguém da Seita conseguiu chegar lá primeiro ou foi Annie Tabolt.

— Annie Tabolt? – ele repetiu sem emoção. – Inori você está...

— Ah! É, me esqueci. Você acha que enlouqueci e tô vendo gente morta.

— Não é isso é só que... Como pode ter certeza? – ela abriu a boca pra responder pela milésima vez a mesma pergunta, mas ele a interrompeu. – Por causa da tatuagem no tornozelo? Que você diz que viu anos atrás quando estava perdendo a consciência? Já pensou que pode ser falsa? Não passar de um truque?

— De qualquer forma a pessoa que nos atacou teria minutos de vantagem que são fatais.

— O pen drive que Holmes deixou com Connor jogou um vírus no sistema do Cassino inteiro. Ele levou horas para conseguir entrar em contato com outros membros e até agora não deve saber que roubamos essa informação. – ele foi firme. – E se fosse mesmo Annie Tabolt o caderno não teria sido retirado, teria sido roubado.

— Você esta apenas procurando justificativas para fingir que o caso não lhe diz respeito.

— Eu estou cumprindo minhas ordens. – ele alterou a voz. – E logo você que tanto me repreende por ser um canalha devia fazer o mesmo.

— Haha. – ela riu. – Tentando bancar o bom moço agora. Me poupe! E pare esse carro. – ela desprendeu o cinto.

— O que está...?

— Se acha que eu sou só mais uma maluca e que toda essa palhaçada da Nevidim é normal fique com suas alienações, eu estou caindo fora. – Inori gritou. – Agora pare a droga do carro!

Maxiez estacionou junto ao acostamento e Inori desceu batendo a porta do veículo. Ele pestanejou por um segundo, socou o volante e saiu também.

— O que diabos você quer de mim!? – ele gritou chamando a atenção da moça. – O que mais você que eu faça? Vamos diga! – ela fechou a cara para ele. – Você quer uma prova do meu arrependimento? Bom, eu quase morri naquele lago pra salvar você, não foi?

— Se eu tive que ser salva foi por sua culpa. – ela se alterou.

— Tá certo. Então você quer eu mude? Aqui estou eu jogando do lado dos mocinhos, fazendo as coisas do jeito mais complicado. – ele caminhou até ela irritado. – Quer saber Inori eu estou cansado disso, desse seu desprezo. Eu fiz tudo, abri mão de tudo para ajudá-la, para melhorar, para que você pudesse me perdoar, mas você simplesmente não é capaz disso. Me odeia mesmo quando tento fazer tudo certo!

— Não! – ela também começou a gritar. – Você que é um idiota e não entende nada! – ela fez menção de ignorá-lo e continuar andando.

— Então me explique. – ele a puxou pelo braço.

— Eu nunca pedi para que mudasse, eu nunca pedi que me provasse nada. – ela gaguejou ao final e Maxiez reparou que ela fazia um enorme esforço para não chorar. – Eu nunca quis nada disso de você e eu não te odeio. O que realmente me deixa puta da vida é o fato de você não se perdoar e achar que eu posso livrá-lo dos seus pecados.

— Hã? – ele se surpreendeu. Aquilo não era nem de longe o que ele esperava. – Eu... Eu...

— Naquela noite tudo o que eu disse é que não poderia mais confiar em você tão facilmente e por isso nada voltaria a ser como antes. – ela engoliu o choro e ficou firme. – Não voltou e nem vai voltar. Quer saber o que eu realmente quero de você? Eu quero que pare de fingir ser quem você não é.

Eles se encararam espantados, mesmo depois de anos os acontecimentos daquela época, daquele verão voltavam para atormentá-los. E em meio as lembranças ele viram a claridade da explosão que tomou conta do ar e o barulho ensurdecedor.

— O que foi isso? – Inori encarou o céu cheio de fumaça.

— Parece que veio da ponte. – eles deram meia volta e entraram novamente no carro quando viram os veículos voltando. Pararam um motociclista e perguntaram o que estava acontecendo.

— Houve um acidente. – ele respondeu. – Mas parece que foi proposital. Pelo que falaram um gangster está tentando fugir da cidade então eles fecharam todas as entradas e saídas e pararam as linhas de trem. – ele falou rápido e acelerou a moto.

— Então... – Maxiez coçou o queixo. – Agora ninguém entra ou sai de Tóquio. – ele sorriu para surpresa de Inori. – Muito conveniente, não acha?

— O que vamos fazer?

— Acho que só nos resta aguardar. Está mais que claro que fomos colocados pra fora da brincadeira.

Eles se olharam seriamente quando o celular de Inori tocou. Ela o tirou do bolso da jaqueta e atendeu.

— Sim. – a voz passou a informação. – O-Oque? – Maxiez notou sua expressão de surpresa. – Mas... Mas como? Não podem fazer isso e quanto a Kira?

— O que aconteceu? – o rapaz perguntou curioso, mas a moça levantou a mão pedindo silêncio.

— Não pode ser. E quanto aos garotos da Wammy’s? – dessa vez a pausa demorou um pouco mais. – Mas... Não é possível! Se fizerem isso Maisy, Sayu e todos os outros vão ganhar! – ela começou a alterar a voz. – Ei, não... – ela se calou de repente e olhou o visor do aparelho. A chamada havia sido encerrada.

— Quem era? O que aconteceu?

— Era o Sam. – ela disse quase num sussurro. – Estão dispensando todos os agentes, a Nevidim foi dissolvida. Fawkes está fechando as portas da organização.

— O que? Mas por quê?

— Ele não explicou direito, mas parece que era parte do acordo com o L. Sem ela não há mais fundos para manter a agência e não podemos nos juntar a nenhum país ou organização que não atenda ao codinome L. O restante do dinheiro dela será divido entre nós e a Wammy’s que caso não consiga doações também corre o risco de fechar.

— Isso... – ele deu a partida voltando de ré. – Isso só pode ser piada!

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Em um hotel barato no cetro de Tóquio

— Parece que alguém se adiantou. – Scott falou olhado escondido pela janela do quarto de hotel. – Quem mais poderia saber do caderno?

— Se Sayu estava tramando as minhas costas com certeza há mais pessoas envolvidas. Ela devia ter garantias caso fosse capturada. – Maisy respondeu sentada na poltrona com um notebook no colo. – Ao que parece o alto escalão da seita são os mais suspeitos e composto apenas por três membros.

— Bom, já pegamos o Katsu. Sabemos que Sayu foi sequestrada pela Annie e se bem a conheço a essa altura já deve ter matado nossa querida tia. – ele se voltou para a irmã. – O que me preocupa de fato é o que a Seita pode fazer. Não duvido que se virem contra nós. Não estão apoiando realmente Kira. – ele finalizou, mas a garota parecia perdida em pensamentos enquanto observava a tela do computador.

Eu encontrei Light no Mundo dos Shinigamis— ela se recordava das palavras de Ryuk. – Eu contei a ele sobre você... Ele disse que não te conhecia e só soube da sua existência através de mim...— Algo começava a se formar em sua mente.

E depois daquilo ele saiu apressado e não tocamos mais no assunto, também disse que trouxe a lápide daquele jeito indireto. Quais as chances de estar sob ameaça? Ryuk... É isso. Eu tenho que falar com ele. Mas dessa vez a sós. Agora até mesmo Scott é suspeito.

— Ei. Maisy? – o rapaz ficou na sua frente. – Está me ouvindo?

— Sim. Desculpe. Estou com muita coisa na cabeça. O que mais me preocupa é que nada do que eu escrevi no caderno com o nome da Sayu funcionou. Então ou ela está mesmo morta ou deve ter adquirido algum nome, talvez se casado com alguém o que muda o sobrenome.

— Eu entendo. Agora não deve confiar nem em mim. – ele a observou atento e antes que pudesse responder continuou. – Não a culpo, a situação é bem delicada. De qualquer forma com pretende recuperar o caderno?

— Por hora deixarei Misa cuidando das mortes e vou investigar sobre Sayu. Misa é fácil de controlar e está mesmo disposta a se redimir com a gente. Não creio que ela possa me trair, entretanto... Eu preciso saber se posso confiar em você, irmão.

— Claro. Basta me dizer como posso provar isso à você.

— É simples. Quando eu pegar o Death Note da Sayu eu quero que fique com ele.

— Hã? Não entendo. Se eu estivesse do lado dela é exatamente o que ia querer.

— Eu sei, mas não terminei. Quando pegar o caderno você fará o acordo dos olhos e a matará, caso ainda esteja viva, não apenas a Sayu como a Misa e todos os outros da Seita. – ela virou o notebook para ele. – Acabei de conseguir a lista de nomes e fotos.

— O que? Eu uso o caderno pra matar quem você quiser, mas fazer o acordo e perder metade do meu tempo de vida sendo que temos os nomes verdadeiros e fotos? Isso é maluquice Maisy.

— Não queria provar sua lealdade?

— Eu quero, mas não vou morrer mais cedo por isso. Essa ideia esta fora de questão. – ele disse e Maisy sorriu.

— Boa resposta. – ela se levantou jogando o notebook na cama.

— Espera aí... Você tava me testando, não é? Queria saber qual seria minha resposta. – ele a encarou. – Se eu concordasse você ia supor que como planejava te passar a perna não precisa me preocupar já que não faria o acordo se não quisesse.

— É. Algo assim. – ela foi até a mesa onde havia várias sacolas com comida.

— Porém de acordo com a minha resposta você pode achar que eu presumiria tudo isso e falaria o que você queria ouvir. Não adianta. É uma eterna faca de dois gumes.

— De fato, mas já começo a me decidir.

— Ah! É. E de que lado acha que estou.?

— Pra ser franca de nenhum. – ela cerrou os olhos. – O que me faz perguntar qual é seu real objetivo aqui?

Scott suspirou e se aproximou dela.

— Escute com atenção Maisy, você é tudo o que me resta, minha única família juntamente com a Misa, mas como ela pode ser facilmente enganada pela Sayu... Eu mataria até mesmo ela por você. Desde o momento que soube que você existia eu quis te conhecer, queria ter pela primeira vez algo de concreto na vida. Então aconteça o que acontecer eu quero que se lembre do que eu vou dizer... Somos irmãos e por isso nunca mais vamos estar sozinhos, nunca vai acabar. Temos um ao outro, entendeu?

Maisy o encarou por um momento e pela primeira vez conseguiu entender ao que as pessoas se referem quando dizem que os olhos são o espelho da alma. Por um momento mais do que tudo quis acreditar nele, mas sabia que não poderia mais depender de ninguém assim. Não abaixaria guarda tão facilmente.

— Obrigada. – sua mente voltou ao normal e ela o abraçou. Seu abraço era falso, mas quando ele retribuiu pode sentir algo totalmente novo. – Obrigada por ter vindo até mim irmão. – e foi aí que as coisas voltaram até sua mente.

Logo depois de perseguir Sophie, Ryuk levou o carro até o prédio abandonado da Seita. Não conseguiram muitas coisas úteis além de armas e venderem as peças. Mas pensando bem não haveria maneira melhor de se chegar ao local se ele tivesse algum outro rastreador escondido como os que Annie adorava atirar nas pessoas? Apesar da justificativa dele, Scott me encontrou muito facilmente e tudo saiu tão convenientemente depois que ele se juntou a mim...

Ela subitamente se afastou dele.

— O que foi? – ele parecia espantado.

— Eu.. Eu tive uma ideia. Sei como recuperar o caderno e resolver esse assunto.

— Ótimo. Então o que vamos fazer... – o notebook começou a emitir um som, Maisy foi até ele e abriu o arquivo de voz. Era uma chamada de emergência.

— Maisy é a mamãe. – ela reconheceu a voz de Misa. – Eu sei que combinamos de só usar isso em emergência, mas é que... Sayu está aqui. Aqui em Tóquio.

— O que? – Scott gritou.

— Eu acabei de vê-la um carro tentando se esconder com capuz e óculos.

— Ela te viu? – Maisy mantinha a calma.

— Não.

— O shinigami estava com você?

— Claro, o tempo todo.

— Droga! Escute Misa, Scott vai até aí tirar você do hotel e levá-la para outro lugar. Não se mexa, tá. – e desligou.

— E quanto a você? – Scott perguntou.

— Eu tenho assuntos a resolver. – ela guardou o notebook numa bolsa marrom. Scott segurou seu braço.

— Nem pense que vai atrás da Sayu sozinha.

— Não é isso. Tenho que esconder meu caderno. E como bem lembrou não posso me dar ao luxo de confiar muito em você.

— E ainda sim me mandou ir buscar a Misa.

— É que entre perder meus olhos e meu caderno eu prefiro perder meus olhos. – ela vestiu o casaco, guardou algumas coisas no bolso e abriu a porta. – Nos vemos no local combinado, mantenha contato.

— Entendido. - ele respondeu prontamente. Droga! Será que ela vai tentar matar a Misa?

Maisy pegou o carro e Scott a moto seguindo direções opostas. Depois de um tempo a garota seguiu para um parque afastado onde se encontrou com Ryuk.

— Anda sumido shinigami. – ela jogou uma maçã para ele.

— Me disse para manter distância por causa da Sayu.

— É... Sobre isso. – ela cerrou as sobrancelhas mexendo na bolsa enquanto ele comia sem prestar atenção. – Tem algo que precisamos conversar. – então Maisy tirou uma espécie de tigela na qual derramou algumas coisas e um fogo esverdeado começou a brotar. Ela ergueu o caderno acima das chamas. – Conte-me tudo o que sabe sobre Sayu.

— O que? Maisy você enlouqueceu, vai queimar o caderno?

— Se ela tinha um caderno e olhos de shinigami seu tempo de vida estava cortado pela metade. Você sempre soube não é? – ela ergue a voz. – A sua lápide está nesse mundo o que o torna ainda mais fraco e isso é o que os shinigamis chama de fogo santo. Se bem que é só cloreto de cobre com álcool. De qualquer forma pode te destruir então comece a falar tudo o que sabe ou eu juro que te mato.

— Não vai queimar o caderno. Se Misa for uma traidora e você fizer isso vai perder de vez. Basta ela te dar um nome e Sayu te mata.

— Se eu não souber a verdade aí que perco mesmo. Fale logo Ryuk! – ela o encarou irritada e ele soube que não havia blefe em sua voz.

A maçã na mão do shinigami caiu inacabada pelo chão enquanto ele cerrava os punhos e trincava os dentes.

— Nem pense, por um mísero instante em contar a verdade. – a voz estridente atrás dele ameaçou segurando em uma das mãos sua lapide e na outra uma espada retorcida e negra contra suas costas. – Se fizer isso quem te mata sou eu Ryuk. – Mello ameaçou também sem blefe. – Lembre-se que a única razão para eu levá-lo com vida é o prêmio que nem vale tanto assim pra mim.

Droga isso é um maldito impasse.

— Então? Vamos Ryuk. Diga o que sabe. – Maisy insistiu e Mello flutuou firmando a lâmina que era um artefato dos shinigamis em sua nuca. Soltou então uma gargalhada de deboche.

— Haha. Quero só ver como vai sair dessa, Deus da Morte.

E agora? Eu não posso falar a verdade, mas então terei de inventar algo muito convincente pra enganar a Maisy, o que não é nada fácil. Mas que droga. Esse maldito, por que teve de vim se intrometer?


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Notas finais do capítulo

Primeiramente me desculpem pela demora. Acontece que eu estava (e ainda estou um pouco) doente. Então não terminei nem adiantei os capítulos.

O plano era ter tudo pronto até o final e lançar um por dia, mas acho que não vai ser bem assim. Acabei faltando aula e tô com atividades atrasadas. De todo jeito os capítulos vão saindo. Podem ficar tranquilos.

Ah! Acho desnecessário dizer isso, mas como manda as boas maneiras... Os personagens Inori e Maxiez são apenas inspirados nos meus leitores de mesmo nome. Então não pensem que são realmente assim, blá, blá, etc e tal. Acredito que ninguém aqui tenha esse nível de mentalidade, mas de qualquer forma tá avisado.

E depois do fim da fic vai ter o especial sobre o que aconteceu no verão passado... Bom, não foi exatamente no verão passado, mas... ah! você entenderam. =P
É o que eu chamo (pelo menos por enquanto) de O Caso do Alquimista. hehehehe

Até breve.

Bjs!!



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