A Força De Uma Paixão. escrita por Kah


Capítulo 25
Pertencemos um ao outro


Notas iniciais do capítulo

Oi, quero deixar um beijo bem grandão pra Daiandra, a perra saliente que eu amo muito



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Tudo estava perfeito, a forma que nossos corpos se encaixavam, se conectavam, era extremamente fascinante. Estávamos entregues de corpo e alma naquele sentimento, não havia nada mais maravilhoso do que estar nos braços de Carlos Daniel.

Os dois dias que seguiram foram carregados de amor e alegria, os sonhos haviam desaparecido, não me atormentavam mais a noite, era como se Carlos Daniel fosse meu antídoto, minha cura.

Voltamos para a capital recarregados, aquela viagem teve um efeito magico entre nós, Carlos Daniel despertou em mim sentimentos que eu sequer sabia que existia, estávamos mais próximos, mais unidos. Paola continuava sendo um mistério para mim, as vezes ligava para Paula, eu nunca sequer havia escutado o som de sua voz e minha ansiedade de poder conhece-la só aumentava, não havia um dia em que não pensasse nela, minha irmã, irmã gêmea.

Paula havia contratado uma senhora muito simpática para cuidar de meu apartamento, dona Filó, encontrei nela uma amiga surpreendente.

Parecia que nada seria capaz de estragar aquela felicidade, o que eu não sabia era que estava completamente enganada.

***

— Posso dormir com você? - perguntou Carlos Daniel parado na porta de meu apartamento.

Havíamos nos despedido a poucas horas atrás na porta da fabrica Bracho.

— Carlos Daniel, você dormiu aqui ontem. - respondi sorrindo, desde que voltamos daquela viagem Carlos Daniel sempre arrumava uma desculpa para passar a noite em meu apartamento, e por duas vezes, ele com a ajuda de Lizete, me fizeram dormir na mansão Bracho, precisamente em seu quarto, na sua cama, em seus braços.

— Mas eu já estou com saudades de você meu amor. - ele passou sorrateiramente a ponta dos dedos pelo meu rosto.

— Eu também estou. - admiti sorrindo e o puxei para dentro - Você está vencendo cada vez mais rápido essa disputa.

— Isso é um ótimo sinal, - seu sorriso se multiplicou - facilita as coisas, para nós dois.

Ele me puxou para seu corpo e rapidamente cobriu sua boca com a minha.

— Isso também facilita. - respondi enquanto ele distribuía beijos por toda minha face.

— Sabia que a cada dia que passa te amo mais senhorita Martins? - disse ele olhando profundamente em meus olhos.

— Eu também te amo a cada dia mais meu amor.

Ele me beijou ternamente, o levei ate o sofá e me sentei em seu colo, entrelaçando os braços em seu pescoço e olhando fixamente para ele. Como pode ser tão lindo?

— Sabe meu amor, esta chegando o aniversario de cinco anos da Lizete, e eu e vovó Piedade decidimos fazer uma festinha para ela, com alguns amiguinhos da escola e com a família.

— Ela vai adorar. Vai ser uma festa surpresa?

— Bom, - ele sorriu - seria, mas não sei como, Lizete acabou descobrindo tudo.

— Lizete é uma menina muito esperta.

— É sim. E desde que você entrou em nossas vidas ela esta mais feliz, não sabe a importância que você tem para ela, ela te vê como uma mãe, uma mãe que ela sempre sonhou em ter. - seus olhos se umedeceram, e eu o beijei com todo o meu amor.

— E você não sabe o quão importante foi poder encontrar Lizete, e consequentemente você e minha... mãe. - disse encostando a testa na dele - Eu estava sozinha Carlos Daniel, não tinha ninguém nesse mundo, meu coração estava despedaçado, eu havia perdido as pessoas mais importantes de minha vida. Acho que se eu não encontrasse com Lizete naquele dia provavelmente não conseguiria viver mais por muito tempo.

— Shh.. - ele me silenciou com as pontas dos dedos em meus lábios - Não diga isso vida minha, você não esta mais sozinha, tem a mim, a minha família, a sua mãe Paula...

— Eu sei meu amor, - disse com algumas lagrimas brotando em meus olhos - não sei o que me aconteceria se eu te perdesse.

— Você nunca vai me perder, - ele sorriu enquanto limpava os vestígios de lagrimas de meu rosto - esta cravada em meu coração, e não vejo a hora de nos casarmos e poder dormir e acordar todos os dias ao seu lado.

— Casar!? - disse sorrindo confusa, meus olhos estavam úmidos.

— Eu havia preparado uma cena mais especial para fazer isso, - ele sorriu e me levantou de seu colo me fazendo sentar ao seu lado, o olhei confusa, tentando compreender o que ele falava - mas acho que agora é o melhor momento.

— Do que esta falando Carlos Daniel? - perguntei sorrindo.

Ele se levantou do sofá e me olhou carinhosamente, segurou minhas mãos e as beijou, meu coração acelerou quando ele se ajoelhou em minha frente, seus olhos estavam colados nos meus.

— Paulina, eu não consigo mais viver longe de você. - ele tirou uma caixinha vermelha de veludo do seu paletó, meus olhos se fixaram nela, e os sentia encher de agua, Carlos Daniel abriu a caixinha em minha frente, olhei para ele, em seus lábios continham um sorriso imenso, o mais puro e verdadeiro que eu havia visto, e quando voltei a atenção para a pequena caixa que ele segurava não pude conter as lagrimas - Aceita se casar comigo Paulina?

Eu estava em um misto de emoções, felicidade, surpresa, amor. Carlos Daniel me olhava apreensivo, seus olhos estavam fixos em mim, e eu intercalava meu olhar entre o anel contido na caixinha em suas mãos e em seu rosto.

— Me responda alguma coisa Paulina, - ele pediu tenso enquanto seus olhos ficavam úmidos - seja qual for sua decisão vou entender.

— Carlos Daniel... - minha mão subiu ate seu rosto, contornei a musculatura de sua face com as pontas dos dedos, ele fechou os olhos, e uma lagrima fina desceu de seus olhos, sem nenhuma duvida nem receio aproximei meu rosto do dele, roçando levemente meus lábios nos dele, e então o beijei, beijei com todo o amor que havia em mim, ele continuava ajoelhado em minha frente, e meu corpo estava parcialmente inclinado, assim que cessamos o beijo e abri os olhos vi o brilho mais intenso que podia existir em seu olhar, parecia que eu podia ver sua alma através de olhos, podia ver como ele estava feliz.

— Isso é um sim!? - indagou um pouco inseguro, o sorriso se intensificando ainda mais em seu rosto.

— Sim meu amor, - sorri emocionada - sim, sim, sim... eu aceito me casar com você.

Ainda ajoelhado, ele retirou o anel da pequena caixa, e com todo cuidado segurou minha mão direita, e deslizou gentilmente o anel para meu dedo, beijou minha mão e se levantou sentando ao meu lado, aquele sorriso não abandonava seu rosto, sua mão passeou por minha face, contornou minha boca e segurou delicadamente meu queixo, seu rosto se aproximou lentamente e roçou o nariz ao meu, sorri quando seus lábios encontraram os meus, nos beijamos com calma, dedicação, amor. Sua mão desceu ate meu pescoço, o contornando e parando em minha nuca.

— Te amo Paulina, te amo. - ele sussurrou baixinho em meu ouvido fazendo todo meu corpo estremecer - Minha Paulina!

Uma necessidade imensa de senti-lo totalmente, cresceu em meu peito, olhei em seus olhos e vi o mesmo que eu queria - amor, desejo, paixão.

Iniciamos outro e outro beijo, Carlos Daniel passeava as mãos pelo meu corpo, e como todas as vezes que nos amávamos, senti meu coração acelerar descompassadamente, sem cessar mais um beijo ele me pegou em seus braços e se levantou indo em direção ao meu quarto, entrelacei meus braços em seu pescoço, sentia seu cheiro emergir de sua pele, causando um efeito quase anestésico em mim.

Assim que chegamos no quarto ele me deitou gentilmente sobre a cama, e por alguns segundos seus olhos se perderam nos meus, com uma certa rapidez ele retirou a camiseta que vestia, deixando seu peito a mostra, e quando se depositou seu corpo sobre o meu, minhas mãos trataram logo de explorar sua pele exposta, seus lábios traçavam um caminho em minha pele, por toda minha face e onde estava desnuda, suas mãos agíeis rapidamente retirou o vestido que eu usava, me deixando somente de peças intimas e totalmente entregue a ele. Enquanto ele queimava minha pele com seus lábios, minhas mãos buscavam o feixe de sua calça, assim que consegui abrir, deslizei ela por suas pernas, Carlos Daniel me ajudou a retira-la, e rapidamente ela se encontrava no chão ao lado de meu vestido, apenas de cueca ficava mais fácil sentir seu desejo, minhas pernas se abriram e ele se encaixou sobre mim, suas mãos subiram ate meu sutiã, e sem demora o vi retirar também aquela peça, atirando-a pra longe. Suas mãos tocaram ambos meus seios, me arrancando suspiros, seu toque era calmo, gentil, e ele acariciou cada um deles ao mesmo tempo, da mesma maneira, sua boca já descia por meu pescoço, indo ao encontro de meus seios, e enquanto seus lábios exploravam um, sua mão deslizava suavemente no outro, todo o meu corpo estava alerta, e Carlos Daniel sabia perfeitamente como me deixar com as pernas bambas, minhas mãos deslizavam por suas costas, por seu peito, ele subiu com os lábios novamente em meu pescoço, buscando minha boca.

Eu queria poder ficar ali para sempre, sentindo Carlos Daniel, sendo amada por ele da melhor maneira possível. Com delicadeza ele deslizou a mão ate minha calcinha, retirando-a lentamente de meu corpo, arqueie o quadril facilitando a saída daquela peça, suas mãos subiram por minhas pernas, e deslizaram por minha intimidade, todo o meu corpo estremeceu quando o senti me acariciar tão intimamente, nossos lábios estavam unidos, parecia uma necessidade estarem colados ao outro. Incontroláveis gemidos e suspiros escapavam de minha garganta enquanto ele me tocava, nossas respirações estavam ofegantes e meu corpo clamava pelo o dele.

— Eu te amo tanto, tanto... - disse ofegante mergulhada em um turbilhão de sensações.

— Te amo mais minha vida, - ele me beijou intensamente - minha Paulina.

Seus lábios seguiram explorando cada pedaço de meu corpo, um rastro de fogo era deixado por onde ele passava, minha respiração acelerou freneticamente junto com o meu coração quando sua boca se aproximou do meu ponto mais intimo. Eu estava fora de mim, fora desse mundo, não me importava nada além de Carlos Daniel, eu só queria que aquele momento durasse para sempre.

— Ah Carlos Daniel! - suspirei profundamente enquanto ele explorava meu sexo com seus lábios - Não... me torture.

Como se quisesse me deixar completamente louca sua língua adentrou em minha intimidade, um gemido quase que sofrido saiu de meus lábios.

— Quero ser sua... - disse ofegante, com os olhos fechados com força enquanto ele continuava a me tocar com seus lábios perigosos - Me faça sua... sua.

— Minha, - ele beijou meu sexo e subiu beijando meu corpo - somente minha.

Sua boca colou na minha e se moveu fortemente de um lado ao outro, minhas mãos agarraram com força em sua nuca entrelaçando em seus cabelos.

Com um sorriso malicioso ele se afastou apenas o suficiente para retirar aquela cueca que já esmagava seu membro, e quando outra vez nossos corpos estavam colados ele me olhou profundamente, minha mão desceu ate seu sexo, ele estava rígido, quente, palpitante, Carlos Daniel revirou os olhos e gemeu.

— Então é assim, - ele disse com a voz rouca de desejo e logo em seguida mordiscou meu pescoço - quer me enlouquecer?

— Você me enlouqueceu primeiro, - respondi fechando os olhos, minha mão estava possessiva em seu membro - acho justo dar o troco.

— Eu não acho, - ele seguiu beijando pescoço com a respiração ofegante - eu não aguento mais, quero te amar.

— Eu já te pedi para me amar, - disse olhando em seu rosto e supliquei - faz amor comigo... por favor.

— Eu te amo Paulina. - ele disse retirando minha mão de seu membro e afastando minhas pernas, automaticamente entrelacei uma perna em volta de sua cintura, e ele guiou seu sexo para dentro do meu, fazendo meu corpo se contrair e minha mão apertar fortemente sua nuca - Ah Paulina. - ele gemeu quando estava totalmente dentro de mim.

Com os corpos formando apenas um e com a respiração e o coração no mesmo ritmo ele iniciou a dança mais antiga do mundo, movendo seu corpo lentamente para trás e para frente, me enviando sensações inexplicáveis, nossos lábios sempre buscava o outro, e Carlos Daniel sugava meu pescoço, e isso junto com seus movimentos me levava aos céus.

Seu corpo se encaixava ao meu de uma maneira completa, magica, tudo o que eu conseguia imaginar era que havíamos sido feitos um para o outro.

Aos poucos ele acelerou seus movimentos sobre mim, eu arqueava o quadril para melhor recebe-lo, e movia minha cintura lentamente em baixo dele.

Um compasso desenfreado tomou conta de nossos corpos, tentando com urgência alcançar a libertação, meu corpo já começava a dar sinais da chegada do prazer extremo, e Carlos Daniel não cessava seus movimentos, arrancando gemidos intensos e a cada vez com mais frequência de meus lábios, envolvi minha outra perna em sua cintura, apertando-o cada vez mais em mim, tentando senti-lo cada vez mais dentro de mim. Senti meu fim chegando quando meu corpo todo se contraiu, minhas unhas cravaram em suas costas, e nesse momento ele me penetrou mais uma vez com força, profundamente, e pude sentir sua libertação explodir dentro de mim, se misturando a minha, formando nossos líquidos em apenas um.

Quando nossos corpos se acalmaram e nossas respirações se normalizaram ele saiu cuidadosamente de dentro de mim, senti um frio na barriga quando ele se desencaixou, Carlos Daniel caiu ao meu lado na cama e me puxou para seu peito, o cheiro do amor ainda estava no ar.

— Não vejo a hora de nos casarmos, - ele quebrou o silencio alisando minhas costas nuas - e poder de ter assim todas as noites.

— Eu também meu amor. - disse beijando seu peito e logo em seguida me apoiando sobre o cotovelo pra olha-lo.

— Então vamos nos casar semana que vem. - ele sorriu e acariciou meu rosto.

— Também não precisa exagerar Carlos Daniel, - sorri dando um leve selinho em seus lábios - não quero casar assim, as pressas.

— Mas pra que esperar meu amor? - ele perguntou roçando os lábios aos meus - Por mim me casava hoje mesmo.

— Eu quero muito me casar com você meu amor, - acariciei seu rosto - mas vamos fazer uma coisa de cada vez, e também temos que preparar tudo, e leva tempo, temos que ver a igreja, vestido...

— Você vai ser a noiva mais linda do universo. - ele sorriu me olhando profundamente e me beijou - Eu me casaria com você aqui mesmo no seu apartamento.

— Eu sei meu amor, mas desde menina que sonho em me casar na igreja, sempre imaginei como seria entrar na igreja ao lado de meu pai... - minha voz falhou ao me lembrar de meu pai - e encontrar o homem de minha vida no altar me esperando, - disse e o olhei - claro que algumas coisas não poderão acontecer como pensei, como entrar ao lado de meu pai e... - senti meu rosto corar.

— E o que meu amor? - ele perguntou atencioso passando levemente as postas dos dedos por meu rosto - Sonhava com mais alguma coisa? Vamos fazer tudo como você sempre quis, quero que o dia do nosso casamento seja o mais especial de nossas vidas.

Me deitei novamente em seu peito e o abracei.

— Bom, eu sei que vai ser o mais especial, disso não tenho duvidas. Mas não vai ser possível ser tudo como eu quis, - sorri - eu não me imaginava me apaixonar tão perdidamente assim.

— Humm, - ele sorriu e me envolveu em seus braços - então você se apaixonou perdidamente por mim?

— Perdidamente. - afirmei sorrindo.

— E eu por você. - ele beijou minha cabeça - Mas além do fato de você não entrar na igreja com seu pai... - sua voz se tornou mais suave - o que mais não vai ser possível? Eu faço tudo o que você quiser meu amor, tudo.

— Bom Carlos Daniel... eu sempre me imaginei me casando virgem - sorri envergonhada.

Carlos Daniel sorriu alegremente e eu não resisti e acabei em risos também.

— Mas se isso aconteceu foi por culpa sua. - ele me virou na cama e me olhou maliciosamente - Você me seduziu naquela madrugada em Cancun, e eu não resisti.

—Então a culpa é minha? - perguntei incrédula com um leve sorriso nos lábios.

— Bom, confesso que tive culpa também, - ele sorriu - e eu já estava ficando louco pra te fazer minha, eu sabia que você era pura paixão. 

— Seu bobo, - sorri e me aconcheguei em seu braços - de qualquer maneira você será o primeiro e o único homem que entreguei e vou me entregar. Só você sabe me amar.

Carlos Daniel me abraçou mais forte e me beijou ternamente.

— Eu vou te amar ate o ultimo dia de minha vida, e desde que te vi pela primeira vez passei a ser somente seu e você somente minha.

— Pertencemos um ao outro. - disse mais uma vez aquela frase que se tornava a mais pura e verdadeira entre nós.

— Para sempre. - ele sorriu e puxou o lençol para nos cobrir, ficamos assim um nos braços do outro onde acabamos adormecendo com o coração repleto de felicidade e com grandes sonhos para o futuro.


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Notas finais do capítulo

Bom ano novo pra vocês =D foi maravilhoso passar 2013 aqui ^^ boa virada de ano e ótimo 2014, beijos