Chegou o dia então que eu veria Edward e contava as horas de terminar meu turno.

Quando deu a hora, arrumei todas as minhas coisas apressadamente, me virei para a porta e..

Estremeci quando vi que Edward já me esperava de pé.

Corri ao seu encontro e o beijei com ternura.

Parecia que eu não o via à anos.

Então me agarrei em sua cintura, para senti lo , mais.

__Também estava com saudades..

Edward falou sorrindo, com o meu gesto impulsivo.

Sorri e corei.

__Achei que íamos nos encontrar mais tarde..

Falei quando lembrei que sabia falar..

__Quanto mais cedo  melhor..

Ele sussurrou em meu ouvido..

__Qual nosso roteiro?

Falei com entusiasmo.

__Um programa mais leve..

__Você ainda está doente?

Perguntei preocupada.

Edward riu e eu não entendi, e fiquei séria.

__O que foi, não entendo.

Falei corando.

Edward me levantou e me beijou.

__Nada meu amor, não é nada. Hoje prefiro ficar em casa, na minha. O que você acha?

Edward descobriu o meu ponto fraco, o seu beijo...E já tinha me esquecido d frustação e dos medos de uns dias atrás..

__Acho ótimo.

Então seguimos para a sua casa, e não esperamos entrar ....

Já tínhamos nos laçado um ao outro na porta mesmo.

Edward fechou a porta com dificuldade e nos jogamos em seu sofá.

Edward suspirou tomando fôlego ...

E eu o fitei..

__Tudo bem?

Estava aflita.

__Mais devagar..

Ele sussurrou..

Eu sorri e o trouxe para mim..

__Sim claro...

Respondi.

Edward não estava bem ou com medo que acontecesse igual à outra noite.

Então relaxei em seus braços.

 Passamos a noite assistindo filme e comendo pipoca em sua cama.

No término do segundo filme e vi Edward dormindo pesadamente.

Me encaxei em seus braços e adormeci entre eles.

Na manhã seguinte Edward ainda dormia , então resolvi preparar nosso café.

Fui para sua cozinha e preparei algo especial.

Logo ouvi o barulho do chuveiro ligado, Edward acordara!

Deixei o café na mesa e fui na ponta dos pés , espiar Edward no banho.

Ri da minha travessura adolescente, e continuei a andar.

Olhei rapidamente e o blindex estava embaçado pelo vapor.

Minha visão não foi tão boa, não dava para ver direito, e eu não ia invadir o Box.

Não que eu não quisesse..

Contive meus instintos e fui para o quarto.

Comecei observar os detalhes de seu quarto e sentir seu perfume que estava no ambiente.

Peguei suas fotos que estavam sobre uma prateleira com amigos, Edward sempre com seu sorriso lindo.

Uma bola de tênis autografada.. ri com seus objeto pessoais.

E me aprofundei mais em sua intimidade.

A bola escapou de minha mão e correu para baixo da cama.

Corri para alcança la na procura da mesma, e afim de colocar no seu lugar.

Enfiei a mão e senti algo tocando, não era a bola.

Puxei e vi que eram livros, revistas, reportagens.

Gelei quando li as matérias e os textos rapidamente.

Folheei desesperada cada página e não conseguia acreditar no que via..

A cada página virada , o vazio a dor explodia no peito e uma nova ferida se abria.

Não ele , não tinha, ela não tinha esse direito, ele não podia..

Minha cabeça girava, enquanto as lágrimas percorriam o meu rosto.

Parei e comecei a olhar todos os livros e revistas que estavam embaixo de sua cama, todas com o mesmo tema, câncer ....

Seria ela algum tipo de maluco, que se divertia com a dor dos outros?

Como ele convive comigo e me esconde que sabe da minha doença..

Como ele ousa a pesquisar sobre mim,pelas minhas costas..

Ou seria algum tipo de jogo?

Tomada pela raiva, corri até  banheiro, abri o Box e atirei os livros em sua direção.

__Como você pôde?