A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 30
Um passo à frente ♥


Notas iniciais do capítulo

ENTÃO É NATAAAAAL, A FESTA CRISTÃÃÃÃ, EU NÃO SEI O RESTOO, TA NANANANÃ...
Sim eu voltay, retornei das sombras, ressurgi das cinzas, NO DIA MAIS LEGAL DO ANO, YUUUURUUUU. EU AMO NATAL ♥
Sim eu tenho que pedir desculpas pelo meu desaparecimento, tava tudo muito corrido aqui, terminei a escola, sou oficialmente uma pessoa desempregada, e não sei lidar asashaiushaish
Bom, tá picante o capítulo tia Magah? Tá sim meus monstrinhos ♥ mas se depender de mim o próximo vai ser MUITO MAIS ♥
BOM, LEIAM ♥



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Heera POV on

 

Senti o bolso da minha jaqueta vibrar, peguei o celular e abri a nova mensagem. "Castiel: Sei que fui um imbecil, me perdoa?". Girei o aparelho nas mãos. Admito que esperava mais relutância dele de admitir que fez merda. Suspirei...Não gosto de sentir ciúmes, e ainda mais de dar ataque por causa disso, sempre achei uma das atitudes mais bobas que um casal pode ter. Mas, parece que quando você gosta realmente de alguém, o medo de perder-la é tão grande que ele te possui por esses momentos te fazendo agir dessa maneira. 

É assustador...

Inclinei a cabeça para o céu e absorvi os raios da manhã que aqueciam meu rosto. Não estou mais nervosa, ou chateada, acho que um pouco reflexiva... Desbloqueei o celular e digitei: :Daqui a pouco naquele barzinho na esquina com o teu trabalho, tudo bem?".

 

Decidi ficar um pouco mais na banquinho do parque enquanto não recebia a resposta uma brisa sacudiu meus cabelos e eu me senti bem positiva com o dia que viria.

 

Castiel POV ON

 

E satanás retorna do inferno só pra me assombrar. Esse dia tá cada vez melhor..

— O que diabos você tá fazendo aqui Debra?-Perguntei.

— É assim que você recebe uma velha amiga gatinho? Que decepção... você já foi mais cortez- Ela caminhou em minha direção deslizando o dedo por um moto que estava lá para a manutenção. 

— Você não é minha amiga, acho que já me livrei desse carma no colegial.- Respondi e ouvi Dimitry e Lysandre soltando um "Uhhhhhh" enquanto nos encaravam como se fossemos o novo capítulo da novela de tiazinha deles.

— Ai essa doeu...- Ela fingiu uma cara de mágoa que logo foi substituída por outro sorriso.- Mas eu supero. Prometo.- Ela desenhou um X em seu seio direito.

Franzi as sobrancelhas. 

— O que você veio fazer aqui?- Repeti a pergunta cruzando os braços. 

— Só passei pra dizer um Oizinho pra um velho amigo, e vocês- Ela virou e apontou para os dois.- e dizer que minha banda estará fazendo um show aqui, trouxe até ingressos vip pra vocês.- ela colocou os tais ingressos sobre uma mesa com ferramentas.

— Uau Debra, o público está tão pouco que teve que vir até aqui pra fazer propaganda?- cocei a barba na qual não tira aparado hoje. Desconfiando muito das reais intenções dela.

— Muito pelo contrario Docinho, estamos fazendo uma turnê pelo pais, com ingressos esgotados... isso é um anel na sua mão? Compromisso?- Ela perguntou seguindo minha mão com o olhar.

Dimitry e Lysandre tomaram um gole do chá olhando para nós sem nem mesmo piscar... traidores.

— Não é da sua conta, agora será que você pode voltar por lugar- buraco- de onde você saiu? 

— Oh, tão rude... gatinho mau.- Ela fez um biquinho que fez minha boca se contorcer. Como em nome de Deus eu fui tão apaixonado por essa mulher?- Mas apesar que querer muito bater mais um papinho com vocês, está mesmo na minha hora... sabe como é essa vida dos palcos... Foi ótimo rever vocês, quem sabe não nós esbarramos mais uma vez não é?

—  Espero não ter esse prazer.

— Uhum... Sei. Bom, vou indo, beijinhos. - Ela saiu rebolando e virou a esquina.

Descruzei os braços sentindo a tenção que eu nem mesmo havia percebido se esvair do meu corpo.

— "vida dos Palcos"... ela virou streeper? Creio que as notícias sobre ela foram bloqueadas por aquela extensão do google que criamos na aula de computação no colegial.- Lysandre riu e eu me surpreendi com o tom ácido dele. O senhor etiqueta não é muito dessas.

— Perdão?- Ele perguntou quando Dimitry e eu o encaramos. 

Balancei a cabeça rindo e senti o ar mais leve.

— Não sou nenhum Sherlock não, mas tem mais por trás dessa visitinha surpresa- Dimitry ressaltou o que já estava em minha mente.

Me virei para a moto na qual eu estava trabalhando e senti o celular vibrar. Era Heera, sorri e respondi sua mensagem confirmando o encontro. 

—Vai contar a ela?- Lysandre perguntou.

Me virei, e perguntei.

— Contar o que? 

— sobre a sua ex louca estar na cidade, e aparentemente na sua cola.- Respondeu, eu abri a boca pra perguntar qual a lógica daquilo quando ele me interrompeu.- Sabe o que seria bom Castiel, se você pudesse ver um pouquinho mais à frente sabe? Vamos meu caro, eu sei que você tem um QI na média.

Só o encarei não entendendo onde ele queria chegar com aquilo.

Ele respirou fundo.

— Acho que aquele teste de QI estava equivocado. Enfim meu caro, raciocine comigo. A Debra estava com cara de quem vai aprontar, ela não parece ter superado o ocorrido do colegial, e ela agora sabe que você tem alguém, ela vai usar isso pra te dar o troco. Mas meu caro amigo, se você contar a sua amada o que está acontecendo, antes que aconteça, você irá evitar muito drama e dor se cabeça. E de quebra ainda vai acabar com os planos da sua Ex.

Franzi as sobrancelhas, mas não é que esse cara teve uma das ideias mais úteis da vida dele?

— Esse cara é um gênio...- Dimitry deu tapinhas

de reconhecimento em suas costas.

— Não sou muito de elogiar não Lysandre, mas ultimamente, uma em mil coisas que você diz está sendo útil. Parabéns.

— Se esse foi o seu jeito se admitir que sou um gênio. Agradecido.

É realmente uma boa ideia...

 

POV OFF.

 

— Eu não aguento mais ficar nesse sofá... TÉDIO...- Bufei entediada mudando os canais da TV sem parar pra ver o que estava passando nos canais. Não tem nada de bom, eu sei... 

Armin se virou pra mim com um sorriso de canto de boca, totalmente pervertido. MAGAH DO CÉU, SEGURA ESSE FOGO. respirei fundo e engoli em seco. Oh senhor, por que me enviaste essa gripe. Tá querendo testar meus limites é? Olha... eu não tô bem certa de quanto tempo aguento não.

— Se você quiser eu posso te tirar do tédio...- Ele enroscou os dedos no me cabelo, fazendo meu pescoço se arrepiar... ninguém tem acesso ao meu pescoço, é meu ponto fraco

 Minha kriptonita... meu deus como isso é bom... senti meu corpo amolecendo. Como uma magia me entorpecendo. QUE ISSO SENHOR. NÃO TÁ FACILITANDO.

Ele notou a minha mudança, e seu sorriso se alargou, sem perder aquele traço de perversão. Ele começou a acariciar meu pescoço e eu inconsciente pendi a cabeça para trás e fechei os olhos.

— Armin... pára... com... isso...

— Tem certeza?- Ele aproveitando o convite involuntário do meu corpo traidor, começou a beijar lentamente a pele sensível do meu pescoço, deixando um rastro de fogo onde seu lábios tocavam... subindo ate o canto da minha boca e em seguida descendo e depositando um beijo pouco abaixo da minha clavícula, me rosto esquentou.

— A-Armin...- gemi seu nome.- Eu não quero te deixar doente...

Ele parou com os beijos, me dando tempo pra despertar um pouco daquele tupor delicioso. Abri os olhos, seu rosto estava a centímetros do meu, sério como eu havia visto poucas vezes.

— Tarde de mais.- Ele sussurrou e seu hálito acariciou minha pele.- Todos os sintomas indicam que eu estou doente de amor por você...

AH MEU DEUS. 

— Que se foda essa merda!- Puxei-o para mim e esmaguei sua boca na minha, senti seu riso enquanto me beijava, minha mão percorreu seu rosto e se enterrou em seus cabelos negros que estavam cada vez maiores. Sua língua passeava em minha boca, suas mãos estavam em todos o lugares, hora na minha cintura, hora em meu seio me enviando uma sensação estranha até o centro do meu ser.

Não, ainda não era suficiente. Não mesmo.

Subi em seu colo nos aproximando mais, o quanto fosse possível. Sua boca abandonou a minha e seguiu direto para os meu seios, mesmo sobre a camisa e o sutiã eu pude sentir o calor da sua boca penetrando o tecido e chegando até meus mamilos. Nenhum pensamento coerente ousaria passar pela minha cabeça agora. Um alarme dentro de mim soava desesperado, e eu estava adorando aquelas sensações novas.

Suas mãos entraram por debaixo da minha camiseta, e eu com um movimento brusco a tirei pela cabeça.

— Melhor agora?- perguntei com o rosto em chamas, não sei de onde esta vindo toda essa inibição. Mas vou aproveitar enquanto a tenho.

— Você não tem noção...- sua voz estava rouca, sexy de uma maneira além do normal.- Minha vez.

Ele puxou a camisa expondo aquele corpo e... uau...

Menos de meio segundo depois sua atenção voltou aos meus seios, e eles estavam adorando a atenção.

Não como antes, ele não precisou pedir permissão para puxar o sutiã para baixo, exibindo-os, de tamanhos modestos admito, mas que cabiam perfeitamente nas suas mãos.

Quando ele por fim abocanhou  um e começou a brincar com a lingua, mordendo, sugando, beijando, enquanto acariciava o outro achei que poderia derreter ali mesmo. Sons incoerentes passaram a sair da minha boca, e aquilo era tão bom que parecia errado.

Ele me deitou no sofá ficando por cima de mim, voltou sua atenção para o meu rosto, afogueado, sua iris totalmente engolida pela pupila dilatada dava um outro ar a aqueles olhos. 

— Você é tão... linda. Tão...- Suspirou fundo e tomou minha boca na sua.

Algo duro e grande cutucou minha cintura, e minha deusa interior começou a dançar ao som de "Let's get it on" do Marvin Gaye. Eu era a causa disso. Ele me queria tanto quanto eu a ele.

Tentei me virar para inverte-mos a posição, mas aparentemente meu corpo não lembrou que estávamos no sofá e como dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, eu consegui desequilibrar Armin e derrubar nós dois no chão.

Ele amorteceu minha queda com o seu corpo.

— Ai meu Deus Armin, me perdoa, eu sou um desastre mesmo, bateu a cabeça? -Fui tateando seu corpo e sua cabeça em busca de um galo ou algo parecido.

Seus olhos estavam fechados os braços esticados, ai caralho eu fiz uma merda grande agora.

Um sorriso se expandiu em seu rosto se transformou em uma gargalhada que preenche o cômodo. 

— Pára de rir seu palhaço...- disse segurando riso, envergonada ao mesmo tempo. 

Ele abriu os olhos e me olhou ainda sorrindo, começou a fazer cócegas na minha barriga e o riso que eu estava segurando saiu a toda potência. Cai ao seu lado, me livrando das suas mãos e com falta de ar causada pela gargalhada descompassada.

— Me desculpa por ter te derrubado...

Ele virou pra mim, o sorriso ainda brincando em seu rosto.

— Não foi a primeira vez que caímos desse sofá... e espero não ser a ultima.

Balancei a cabeça sorrindo. Ele nunca tomaria jeito.

Aquele momento, deitada no chão, semi-nua, nos braços de Armin, não poderia me parecer mais perfeito.

Coloquei o sutiã no lugar e assim que o fiz ouvi a porta se abrir.

— EU NÃO TO VENDO NADA.- Molly entrou com a mão cobrindo os olhos.- EU NUNCA ESTIVE AQUI.- Saiu tateando o caminho para o corredor.- IGNOREM A MINHA PRESENÇA E VOLTEM PARA O QUE QUER QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO.- Estava prestes a avisar sobre a mesa de canto a sua frente quando ela deu um encontrão com a mesma- Ai porra...- E sumiu dentro do seu quarto.

Encarei Armin e nós dois retomamos a gargalhada mais uma vez. Essa Molly não presta...

— Armin...-Chamei-o quando o silêncio invadiu o ambiente.

— Sim?

— Eu... Eu não sei por quanto tempo eu aguento.

Ele virou pra mim, confuso.

— Aguenta o que?

Me virei pra ele

— Não sei quanto tempo aguento ficar só nos amassos.- Sorri e desviei o olhar. 

Seu sorriso tomou conta do rosto também. E ele começou a acariciar meu rosto. Voltei o olhar pra ele.

— Eu aguento até quando você se sentir preparada Anjo.

— É que eu não sei explicar esse poder louco que você tem sobre o meu corpo... me faz querer mais... e eu nunca tive esse mais, sabe?- Perguntei esperando que ele me entendesse. 

— Sei muito bem como é...- Ele respondeu e senti sua voz ficando rouca novamente.- Você leva a loucura, seu corpo, seus cabelos, seu rosto vermelho, sua voz gemendo meu nome como você fez a pouco...- Sua voz diminuiu e não passava de um sussurro agora. Todos os meus pelos se arrepiaram.- Me faz querer fazer coisas com você... que... Meu Deus Magah... você não sabe o poder que tem sobre mim.

Arregalei os olhos, os rosto quente. Olha, tá cada vez mais difícil resistir.

Dei um beijo breve nele e me levantei do chão e vesti minha camiseta.

— Vamos sair, minhas pequenas férias estão no fim e eu vou aproveitar o quanto puder

— Disse tentando organizar a zona que se formou meu cabelo.

— Certo.- Ele se levantou.- Vou para o banho então... não gostaria de me acompanhar senhorita?- perguntou atrevido. Eu estou criando um monstro... ou será eu o monstro?

— Não me tente Armin... Vá logo.

— Quem não arrisca, não...- Ele foi murmurando até o banheiro.

Me sentei no sofá por um momento e suspirei fundo...que loucura maravilhosa se tornou a minha vida.

— Local seguro?- Molly perguntou do seu quarto.

— Sim comandante.- Respondi.

Ela veio caminhando até o sofá com a sua melhor cara de saliência e se sentou ao meu lado.

— Essa sala tá exalando feromônios ou é só impressão minha?

— Deixa de ser palhaça- Eu a cutuquei com o ombro.

— Me conte tudo, não me esconda nada. Aceito detalhes sórdidos, mas não os nojentos.- Ela quase não se aguentava de tanta curiosidade.- Usou o conjuntinho que eu te dei?

— Ah amiga... foi uma noite tão longa...

— Assim espero!

— Mas infelizmente não do jeito que você espera...

Seus ombros caíram.

— Ih carai... assim você me arrasa mana...

— Passei a noite ardendo em febre... febre mesmo, e ele cuidou de mim... fez até chá pra que eu me recuperasse mais rápido.

— Mas caramba em... bela hora pra tu ficar doente.- Ela sacudia a cabeça em negação.- Mas o que valhe é a experiência. Agora vocês tem algo pra contar pros seus netos...

— Netos? - Eu ri- Menos, vá com calma amiga. Mas por que eu contaria isso a eles?

— É pra que eles saibam que na sua época as coisas eram devagar e ultrapassadas. Coisa de vó.

— Trouxa.

Ela sacudiu os ombros.

— E quem não é... mas quando eu cheguei, bem me parecia que vocês estavam tentando compensar o atraso... Não que eu tenha reparado nem nada...

— Olha, vou negar não... se eu não o tivesse derrubado do sofá- Ela me olhou confusa- sem querer, já acrescento, você poderia ter presenciado algo bem mais escandaloso...

Um sorriso estranho se alargou em seu rosto.

— É assim que se fala garota! Minha menina ta crescendo- ela me puxou para um abraço e depois virou meu rosto pra encara-la- Tem que transar mesmo, você não sabe como é bom. Mas torço para que descubra logo.

— Deixa de doideira, e eu imagino que seja muito bom...- Eu ri de novo e a imagem dele beijando meus seios retornou e quase senti o rubor voltar ao meu rosto.

— Doideira você vai ver quando estiver praticando monamur.

— E agora sinto que tô preparada sabe? Ele me faz sentir coisas que eu nunca senti antes... Não tô conseguindo me segurar mais.

— A gente chama isso de tesão... misturado com paixão é uma loucura, mas se você se sente mesmo bem ao lado desse boy maravilha amiga, se entrega mesmo, por que não tem nada melhor que se jogar nos braços do seu amado. Experiência própria.- Ela passou o braço por meus ombros e eu abracei-a.

— Fico feliz que você esteja tão bem Molly- Eu disse.

— E eu to mesmo amor. E eu também quero te ver felizona e com uma pele radiante logo

—Amém!

— Agora vai dar um jeito nesse cabelo, por que vai precisar de tempo minha florzinha.

Me levantei do sofá e peguei a camiseta se Armin jogada no chão.

— Hoje a noite é de vocês viu? Não volto pra casa e aposto que a Heera também não. Mas vou me certificar que ela não volte.

— Molly... não sei se vai acontecer hoje.

— Vamos dar sorte ao acaso mana.

— Já que você diz...

Entrei no quarto e me olhei o espelho, toda amarrotada, o cabelo estava um desastre, mas nos meus olhos vi um brilho diferente...

 

POV Heera ON.

 

Quando cheguei ao barzinho Castiel já estava lá, acenou pra mim assim que me viu me chamando até uma mesinha de frente a uma janela bem grande e arejada. 

— Oi...-Cumprimentei-o assim que cheguei a mesa e me sentei a sua frente. Ele parecia ansioso com algo, estranho... ele normalmente não é assim.

— Oi...- disse ele.- Er... 

— Tem algo pra me dizer?

— Tenho... muito.-Disse e eu arqueei as sobrancelhas, pelo tom de voz parecia ser sério.- Primeiro quero dizer que eu sei que sou um imbecil a vezes...

— Na maior parte delas eu diria- Acrescentei.

— Tá- Ele suspirou.- E eu vacilei ontem... por isso to aqui pedindo desculpas... 

— Ta bom...- eu disse.- Desculpado.

— Como assim tá bom?- peguntou desconfiado- Eu fui babaca, e você não vai nem... sei lá... discutir comigo?

Homem é impressionante mesmo.. Quando a gente resolve descomplicada eles querem exatamente o contrário.

— Cast... eu não vou mais criar caso por causa daquilo, eu fiquei puta quando você babou nos peitos daquela mulher.. fiquei, quis arrastar sua cara no asfalto, quis, mas agora eu to de boa, a raiva passou, e agora que você reconheceu e pediu desculpas não tem porquê criar caso.

— Uau... foi fácil.- a cara de bobo dele me fez rir.

— Mas porquê foi fácil dessa vez, não quer dizer que você vai ficar babando nos peitos alheios ai, ok?- Semicerrei os olhos pra dar enfase as minhas palavras.

— Eu sei a mulher que tenho- Ele sorriu travesso e me deu um beijo breve.

Depois de voltar pra minha órbita. Era a hora de saber o por quê desse nervosismo mal disfarçado dele.

— Então, o que você tem pra me contar senhor Castiel?- pus o cotovelo na mesa e apoiei o queixo na mão.

Ele engoliu em seco e me lançou um olhar engraçado. Meio surpresa meio medo. 

— Como você sabe que eu tenho mais coisas pra falar com você?

— Ta estampado na sua cara meu amor... e eu sou uma ótima fisionomista, seu nervosismo é transparente.

—  Caralho, agora eu estou ficando com medo... Você descende de bruxas? 

— Não... eu acho.. mas isso não vem ao caso. Será que você pode desembuchar logo sobre o que está te deixando uma pilha assim?

— Bom... pra desenrolar essa merda logo, vou dizer de uma vez. Minha ex apareceu.

— Hum...- Afirmei com a cabeça.- Tá, e daí? Eu sei que você teve relacionamentos antes de mim Castiel, só não tô entendendo o problema.

Ele passou a mão no cabelos, meio exasperado.

— Ela não é uma ex normal, porra... ela é a encarnação do capeta, um filhote de satanás... se o Diabo tem uma face, é a dela.

Arregalei os olhos.

— E por que ela apareceu agora?

— Por que... meio que o nosso termino no colegial foi cheio de tretas e armações... foi uma merda. E aposto que ela voltou pra querer infernizar minha vida de novo.- Ele respirou fundo e prosseguiu- Então eu tô logo te contando sobre ela, por que eu tenho quase certeza que ela vai fazer alguma coisa, ela viu minha aliança e sabe que eu tenho alguém. E como eu sou estupido as vezes... É provável que eu vá fazer uma bosta. Não por que eu quero, mas é provável.

— Uau, muita informação... err. Então você acha que ela vai armar alguma coisa pra se vingar de você?

— Quase certeza- Respondeu sucinto.

— E pra prevenir você tá abrindo o jogo?

— É...

— Humm... Interessante, e inteligente também. Parabéns, estamos nos tornando um casal muito maduro.- Sorri.

— É, eu sou muito inteligente.- Disse.

Eita, liguei o ego macho alfa

— Então, antes de tudo, me conta o que aconteceu com vocês antes...- Pedi e ele apesar de ter feito uma careta começou a me contar.

Se essa garota ta achando que vai conseguir fazer algo contra nós, ela está redondamente errada... Por que agora eu estou um passo a frente dela meu bem.

 

 


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Notas finais do capítulo

EAIIII, ME DIGAM O QUE ACHARAM? ME MANDEM COMENTÁRIOS ♥