A História De Nós 2-Segura Em Suas Mãos escrita por Leo Guedes
Notas iniciais do capítulo
Olá leitores...
O meu computador é mais fresco que o marido da minha mãe... Voltou a funcionar no outro dia, mas eu tava sem internet...
Leiam as notas finais...
Enfim, boa leitura...
No meio do segundo bimestre...
Amanda: _Amor, tá a fim de ir pro cinema comigo hoje?
Samara: _Só se for depois do ensaio da peça.
Amanda: _Eu já sabia disso, princesinha. Seu ensaio é no mesmo horário do meu treino.
Naquela noite...
Natasha iria começar o seu plano de destruir Danielle. O primeiro passo era afastar Lídia. A garota de preto seguiu a “nerd” até a sala de teatro que ficava atrás do auditório.
Bianca: _Muito bom, Samara, mas tenta fazer um pouco mais de sotaque. Lembra que essa peça se passa no sertão. –diz a estagiaria de português que estava responsável pelo clube de teatro nesse bimestre.
Samara: _Vou tentar, Bia.
Bianca: _Maressa, não esquece que você é um cabra da peste. Você tem que ter falar bem firme, deixar claro pro Joselho que o Domiciano faria qualquer coisa pra ficar com a Rosete.
Maressa: _A culpa não é minha. A Rosete aqui... –Maressa apontou para Isadora. –Que fica fazendo graça e eu acabo rindo e perdendo o personagem.
Bianca: _Eu já ia chegar nesse ponto. Isadora, temos só um mês pra isso ficar pronto. Tá tendo muita gracinha e assim a peça não tá indo pra frente. Desde o começo do bimestre que estamos ensaiando e nunca chegamos a ultima cena porque vocês ficam na brincadeira. No próximo ensaio, eu já quero chegar a ultima cena, então quero que todos vocês levem isso a sério, entendido? –todos assentem com a cabeça. –E, pessoal do som, já quero os efeitos sonoros também.
Marcelo/João/Kauã: _Ok, Bia.
Bianca: _Com o cenário já tá tudo certo, né?
Lídia: _Já. Só o que tá faltando são as armas, mas isso aí a gente resolve rapidinho, né pessoal?
Larissa/Clara: _É.
Bianca: _Ótimo. Já podem ir.
Saíram todos de uma vez só e Natasha não conseguiu ver Lídia, mas ainda teria muitas oportunidades. Faria tudo com calma, afinal, vingança é um prato que se come frio.
A garota de preto estava chegando ao portão da escola quando viu Luiza.
Ana: _Hey, o que faz aqui a essa hora?
Luiza: _Sou uma professora, teria varias coisas que eu poderia ter pra resolver aqui depois do horário. Você que não deveria estar aqui, a não ser que fizesse parte de um clube, o que não parece fazer o seu estilo, Ana Paula.
Ana: _Não me chame de Ana Paula. Você sabe que eu não gosto desse nome.
Luiza: _O que faz aqui a essa hora, Natasha?
Ana: _Minha mãe me esqueceu aqui. De novo. Mas, infelizmente, dessa vez, meu celular descarregou e eu vou ter que esperar ela lembrar sozinha.
Luiza: _Que chato.
Ana: _Verdade. Mas a aula acabou tem uma hora, só falta mais uma pra ela lembrar.
Luiza: _Não costumo fazer isso com alunos, mas, eu posso ti levar em casa.
Ana: _Eu agradeceria muito.
Natasha seguiu Luiza até seu carro que era muito bonito pra ser comprado com o salario de professora, ainda uma que estava em seu primeiro ano de trabalho.
Ana: _Belo carro.
Luiza: _Obrigada. Foi um presente de noivado.
Ana: _Você é noiva?
Luiza: _Sou. Mas é uma longa história.
Ana: _Ok.
Natasha indicou o caminho até sua casa.
Luiza: _Até amanhã.
Ana: _Até. –Natasha saiu do carro, mas quando chegou ao portão, percebeu que estava trancado. –Droga.
Luiza: _O que foi?
Ana: _Mamãe não esqueceu só que eu estava na escola, se esqueceu da minha existência. Ela saiu e provavelmente só volta de madrugada, bêbada.
Luiza: _Sua mãe não é lá muito responsável, né?
Ana: _Nem um pouco, mas eu já me acostumei.
Luiza: _Vai fazer o que agora?
Ana: _Vou esperar ela chegar. Moro nessa cidade há um mês, não conheço ninguém ainda, se não ia pra casa de uma amiga.
Luiza: _Olha, você pode passar a noite na minha casa, se quiser. Amanhã eu ti trago de volta.
Ana: _Sério?
Luiza: _Sério. Não posso deixar você aqui sozinha.
Ana: _Valeu.
Natasha entrou de novo no carro e as duas seguiram para a casa da bióloga que morava em um apartamento pequeno.
Ana: _Você mora sozinha, né?
Luiza: _Moro. Desde o primeiro ano de faculdade.
Ana: _Deve ser legal.
Luiza: _Pode-se dizer que sim. –Luiza entrou no quarto e depois voltou com uma toalha e roupas limpas. –O banheiro é bem ali, você pode tomar banho enquanto eu peço uma pizza.
Ana: _Valeu. –Natasha olhou a camisa que a professora havia separado. –SistemOf A Down?
Luiza: _O que? Só porque eu sou professora eu não posso gostar de rock? –diz Luiza rindo. –Eu sou roqueira hereditária. Vê a minha coleção de cd’s. Não tem um que não seja de rock.
Ana: _Surpreendente. Sabia que eu tinha mais razões pra gostar de você do que o fato de você ser gostosa. Uma professora que é legal, bonita e roqueira.
Luiza: _Ei, ainda sou sua professora. Olha a intimidade.
Ana: _Ops. Foi mal. –Natasha entrou no banheiro e tomou um banho rápido. –Onde eu coloco essa toalha?
Luiza: _Ali naquele quarto. É minha biblioteca, dispensa, guarda-roupa e varal.
Ana: _Você não é lá muito organizada, né?
Luiza: _Sou professora. Não tenho tempo de ser organizada. Quando tenho tempo de fazer alguma coisa, dou prioridade a descansar. Como hoje que já terminei de resolver tudo na escola mesmo e vou só sentar no sofá, ver um filme e relaxar.
Ana: _Então acho que estou aqui na noite certa. Sou ótima em ajudar as pessoas a relaxar.
Luiza: _Já falei sobre essa intimidade. Somos professora e aluna, você só está aqui porque sua mãe é negligente.
Ana: _Eu sei. –“mas até o fim da noite eu vou mudar isso, professora, pode ter certeza”. –Você tem muitos livros de história.
Luiza: _A maioria são de uma amiga minha que morava aqui. Ela adorava história. Eu também, mas optei por biologia.
Natasha remexeu os livros e acabou achando uma foto com dedicatória. “O melhor ano da minha vida foi esse que passei ao seu lado, Luiza. Sua e sempre sua, Rafaela Ferraz”. “Então minha querida professora gosta de garotas”. –pensou Natasha com um sorriso de satisfação, mas decidiu não comentar.
Ana: _Eu sou louca por história. Também gosto de biologia, mas história é minha verdadeira paixão. É minha ambição pra faculdade.
Luiza: _É, mas pra isso você tem que fazer o mínimo de esforço pra entrar sair do ensino médio, não acha?
Ana: _Verdade. –Natasha saiu do quarto e foi até a sala, onde viu um porta-retratos com uma foto de Luiza e um homem aparentando ter uns 29/30 anos. –Esse rapaz é seu irmão?
Luiza: _Não, ele é meu noivo.
Ana: _Noivo? E quanto a Rafaela?
Luiza: _Que Rafaela?
Ana: _Rafaela Ferraz.
Luiza: _Como você sabe da Rafa.
Ana: _Tinha uma foto no meio dos livros de história. Com dedicatória.
Luiza: _Rafaela era minha namorada na faculdade. Moramos juntas dois anos, mas meu pai descobriu e disse que eu não seria mais filha dele se eu continuasse com isso.
Ana: _Isso é ridículo. Ele não pode ti reprimir desse jeito.
Luiza: _Pode. Ele é meu pai. Depois que ele descobriu, ficou me empurrando o Sandro até que eu o aceitasse. Estamos noivos a três meses. Nos casamosno fim do ano.
Ana: _E o que houve com a Rafaela?
Luiza: _Meu pai contou do nosso relacionamento pros pais dela e eles a mandaram pra São Paulo. Nunca mais tive notícias dela. Podemos não falar sobre isso? É doloroso demais.
Ana: _Você já falou sobre isso com mais alguém?
Luiza: _Não. Nunca.
Ana: _Então você deve querer desabafar. Vem cá. –Natasha puxou Luiza pra se sentar no sofá e a abraçou. –Pode desabafar.
Luiza falou sobre o quanto foi ruim perder Rafaela e que queria ter ao menos dito adeus. As lágrimas rolavam de seu rosto enquanto Natasha mexia em seu cabelo.
Ana: _Nem imagino como deve ter sido horrível.
Luiza: _Ainda é. Tenho que me anular e fingir que eu gosto do Sandro. El é um cara legal, não merece ser enganado, mas é o único jeito do meu pai me deixar em paz.
Ana: _Você só teve o Sandro depois da Rafaela.
Luiza: _Só. –Natasha beijou Luiza. –Porque você fez isso?
Ana: _Você corresponde as minhas provocações na escola. Tem se anulado a tempo demais. Merece ter um momento pra Luiza. Não pro papai ou pro Sandro. Um momento pra Luiza.
Luiza: _Não com uma aluna.
Ana: _Relaxa. Ninguém precisa saber.
Luiza se deixou levar. Natasha estava se aproveitando de um momento de fraqueza e sabia disso, mas não se importava. Queria Luiza e não se importava com os métodos que tivesse que usar para tê-la.
Enquanto isso, na entrada do cinema...
Amanda: _Que filme você quer ver, princesinha?
Nesse instante, o celular de Samara tocou.
Samara: _Só um minuto, my favorite. É a minha mãe. –Samara atendeu o aparelho. –Oi, mãe. Algum problema?
O queixo de Samara, ela empalideceu e deixou o celular cair no chão.
Amanda: _O que foi, princesa?
Samara: _A bolsa da Sarah rompeu, tão levando ela pra maternidade agora.
Amanda: _OMG! Vamos pra lá agora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sarah precisa de uma boa médica pra fazer o parto dela... E será a primeira a fazer uma recomendação a essa fic, ou seja, o próximo cap. só estará sendo escrito após isso...
Xoxo
by: Déborah Guedes Santana