A História De Nós 2-Segura Em Suas Mãos escrita por Leo Guedes


Capítulo 18
Capítulo 18- Todo Mundo Te Ama, Amanda


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Fraco, mas tá valendo... Só pra rir e, é, isso aê...
Proposta: se houver alguma pessoa que tenha comentado em todos os capítulos, essa pessoa maravilhosa que aumenta meu animo pra escrever, ganha participação especial na fic...
Enfim, boa leitura...



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Danielle, Derick, Francine, Isabela, Lídia, Luiz Eduardo, Samara e Sarah estavam no aeroporto esperando Amanda chegar do Rio de Janeiro.

A morena fazia falta naquela cidade. A cunhadinha da morena fazia questão de ligar ao menos a cada três dias, se não a cada dois ou diariamente para que a morena “conversasse” com a pequena Isabela. Conversas super. interessantes onde Amanda “dengava” sua “pequena notável” que ficava desesperadamente procurando de onde vinha a voz da tia.

Derick e Francine eram amigos de Amanda e a amavam demais (pelo menos Derick, já que a castanha não conhecia Amanda há tanto tempo quanto o moreno para dizer que sentia o mesmo, mas eram boas amigas), mas o maior interesse deles era que Samara parasse de atazana-los falando sem parar da morena quando se encontravam em grupo ou por acaso na pista de skate.

Lídia era morta de apegada com morena, era como se ela fosse um “pai” que nunca teve. Não que a parda não tivesse realmente um pai, mas o Major Santana não era exatamente o modelo de pai que uma adolescente estava acostumada. Na verdade, ele era o maior palhaço e tentar uma ter conversa séria com ele era como tentar secar gelo com um secador de cabelos. Mas ao mesmo tempo, Amanda (e Samara) parecia uma mãe com quem Lídia pudesse contar sempre que estivesse em uma crise emocional feminina as quais não faziam o seu estilo “machão”, então se podia dizer que Amanda fazia falta para ela também.

Danielle Damasceno não podia negar que tinha muito, mas muito medo mesmo “da pai” da sua “não-exatamente-namorada-mas-um-lance-serio” desde que a morena havia “sutilmente sugerido” que acabaria vagarosamente com a raça da loira caso ela ao menos pensasse em qualquer coisa que pudesse magoar a parda. Mas, mesmo assim, gostava da morena, principalmente por ela demonstrar tanta preocupação com sua “não-exatamente-namorada-mas-um-lance-serio”, o que era um tanto fofo. Mas isso não queria dizer que a loira se sentia segura sozinha com ela.

Samara, obviamente, estava morrendo de saudades da namorada. 30 dias parecia tempo demais longe de sua morena. Chegava a ser torturante. É claro que podiam se mandar mensagem sempre que quisessem e ficar conversando no celular por horas antes de dormir, mas não era o mesmo. Samara sentia falta do cheiro único que emanava da morena, uma mistura de um perfume doce de um vidrinho com a tampa roxa, que alias, a ruiva havia roubado dentre as coisas de Amanda, com o cheiro da própria pele da morena. Sentia falta da textura da pele, dos lábios e do cabelo da morena. Sentia falta do ar quente em seu ouvido quando a morena sussurrava alguma coisa com seu sotaque carioca. Sentia falta de ser prensada em alguma parede ou erguida em alguma mesa/bancada ou coisa do tipo, dizer “pode ir parando” e ouvir a morena dizer “calma, amor, eu não vou fazer nada” contra seus lábios. Sentia falta cara carinha de inocente que a morena fazia enquanto dizia isso, inocência no rosto que não condizia com os atos. Sentia falta de absolutamente tudo.

Sarah havia se oferecido para dar uma carona. Apenas uma carona, é claro. O que mais seria? Será que uma enorme saudade da cunhada? Ela não ia admitir, afinal, ela era Sarah Oliveira, oras! ELA era fabulosa e ELA deixava marcas na vida das outras pessoas. Mas, céus, Amanda era uma garota incrível e Sarah sentia falta da presença da garota em sua casa fazendo piadas, contando histórias que faziam Samara corar e fazendo caretas para Isabela rir. Sem falar de quando, finalmente, a ruivinha dormia e dava uma folga para que Sarah pudesse comer, descansar, estudar, viver, enfim, Amanda às vezes, talvez muitas vezes, estava lá para fazer companhia e Sarah já estava se acostumando com isso, mesmo que tenha sido apenas um mês antes de Amanda ir para o Rio.

Luiz Eduardo era, teoricamente, só o carregar das bolças que Sarah fazia tanta questão de levar quando saia com a ruivinha, mas no fundo, ele também sentia falta da morena que tanto havia estado presente da vida de sua filha desde o útero.

Isabela estava nos braços do pai brincando com uma fraldinha de pano enquanto todos conversavam entre os “gente, que horas são?” vindos de Samara geralmente de 20 em 20 segundos. Na verdade, todos já haviam parado de responder meia hora antes, mas ela estava nervosa demais para desistir de perguntar.

Quando finalmente o avião de Amanda desceu, Samara ficou ainda mais agitada procurando a morena com os olhos entre todas as pessoas que haviam descido do mesmo voo.

Amanda: _Princesa! –a morena chamou a atenção da namorada assim que a viu.

Pois é, gente apaixonada só tem olhos para a pessoa amada, então é lógico que de todos ali, Amanda praticamente só viu Samara e Isabela.

Samara: _My Favorite! –Samara correu para Amanda e a girou no ar e em seguida pôs a ruiva no chão e lhe beijou apaixonadamente pouco se lixando se estavam em um lugar público. –Senti muito a sua falta. –disse assim que seus lábios se separaram.

Amanda: _Também senti, amor. –respondeu fazendo uma carícia suave no cabelo da namorada e depois desviando o olhar para trás dela. –Cadê a minha pequena notável? –falou com voz de criança enquanto ia até a ruivinha.

Com dois meses de idade, a menininha se debatia com uma incrível força contra o pai tentando alcançar a tia que sorriu e prontamente a pegou sentido o cheirinho gostoso de perfume de bebe.

Sarah: _Alguém me amarre em um poste e me encha de chicotadas, não sirvo pra nada desde que essa criança nasceu. Eu sou insignificante. Céus! Será que alguém pode me ouvir sendo que não existo mais?

Amanda: _Caracas, véi. Que saudade da rainha do drama que é a minha cunhada. –Amanda riu gostosamente enquanto ajeitava Isabela no braço esquerdo e estendia o direito para que a cunhada pudesse abraça-la.

Sarah ergueu o queixo um segundo, mas acabou sorrindo e abraçou Amanda tomando cuidado com Isabela. Samara, achando a cena fofa (e estado com saudade da namorada) se aproximou e abraçou a Amanda por trás. Seguida por Lídia que abraçou a morena pelo lado direito. Seguida por Luiz Eduardo que abraçou do lado esquerdo. Então Francine e Derick se meteram do jeito que deu. E assim virou um enorme abraço coletivo.

Seria muito normal A Grande e Poderosa Danielle Moraes não se juntar em um abraço coletivo, afinal, ela era boa demais para isso. Mas ela não estava com o nariz em pé e uma expressão de tédio como normalmente estaria em uma situação como essa. Não, não. Não era esse o caso. Na verdade, Danielle estava parecendo nervosa e deslocada no meio de toda a situação. Ela olhava para o abraço coletivo com os braços cruzados e o lábio inferior entre os dentes como se quisesse entrar nele, mas não soubesse como proceder.

Amanda: _O que foi, Dani? Tá com medo de mim?

Danielle: _Humpf! Eu com medo. –tom desdenhoso. –Danielle Moraes não tem medo de nada e nem de ninguém. –empinou o nariz enquanto falava.

Amanda: _Então vem cá e me abraça, sua loira metida. –Amada dizia isso mesmo que nenhuma das outras pessoas tenha a soltado.

Samara sorriu e Lídia riu baixo.

Danielle revirou os olhos e sorriu antes de descruzar os braços e finalmente se juntar ao abraço. Augusto e Elisângela estavam apenas observando a cena com certo divertimento.

Ficaram na mesma posição até o calor começar a incomodar Isabela e a pequena ruiva choramingar e se remexer.

Luiz: _Bom, ao que parece, eu estava errado. –proferiu assim que todos se separaram.

Amanda: _Sobre o que? –questionou enquanto fazia caretinhas para Isabela que já sorria esquecendo o incomodo de segundos atrás.

Luiz: _Eu disse que as ruivas te amavam. Mas eu estava errado. Não são só as ruivas. Todo mudo te ama, Amanda.


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Notas finais do capítulo

Pois é... Comente...
xoxo
by: Déborah Guedes Amorim



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