Juntos Pelo Acaso escrita por Thais


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eaaaae meus amores *uu*

Esse capítulo ta curto, mas muito bom. O próximo vai estar bem melhor e mais longo, é claro!!

Enfim, se quiserem recomendar vocês vão fazer uma autora bem feliz aqui, viu!!

Beijos e até lá



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POV Clove

Um mês depois...

Meu namoro com Finnick foi algo bom, maravilhoso posso dizer. Mas tudo que é bom dura pouco e nós já não estávamos mais juntos.

Ele era um cara perfeito, isso eu não posso negar. Porém não dava mais certo. Primeiro: ele sempre chegava tarde demais e nunca tinha tempo para mim; segundo: Cato fazia um barraco toda vez que ele ia lá em casa; terceiro e pior de todos: Finnick Odair broxava. Sim senhora e senhores, o que Finnick Odair tinha de gostoso tinha de decepcionante. Ele dormiu duas vezes em cima de mim e também me chamou de Annie algumas vezes. Pra mim aquilo foi o cumulo do horrível, então resolvi acabar tudo e seguir em frente.

O mais estranho de tudo foi que Cato melhorou seu humor após o fim de meu namoro com Finnick. Agora ele já não vivia mais com aquela carranca que insistia em chamar de rosto, e sim sorrindo por todos os cantos e até sendo gentil comigo. Ele estava estranho e feliz de mais, agindo como se estive... apaixonado.

Estava terminando de me arrumar já que hoje, pela primeira e quem sabe única vez na vida, Cato e eu iríamos jantar juntos. Ele me ajudou com umas coisas e bem já que não faríamos nada hoje a noite, resolvemos fazer isso mesmo. O “jantar” seria lá na padaria mesmo, afinal eu estava ampliando ela e nada melhor do que fazer isso, mas lá.

– Esse lugar é incrível, Clove. – falo Cato, se apoiando na porta. – Eu não sei como nunca vim aqui antes.

– Pois é, hein Cato.

– Olha isso... você é a famosa ninja da cozinha.

– E você está me atrapalhando, mas para sua sorte Cato, já está pronto. – falo, levando nosso jantar até a mesa.

Eu havia feito uma carne que Cato pessoalmente amava. Isso eu sabia já que ele só comia aquilo. Fiz também algumas saladas e é claro, optei pelo melhor vinho. Aquilo era estranho para nós, mas ao mesmo tempo bom.

– Você tem só cinco minutos pra dizer se aprovou.

– Ta bom, ta ótimo. Eu deviria te aplaudir.

– Eu sei, eu sei... Eu gosto mesmo de cozinhar, é o que me da mais prazer.

– Eu gosto de dormir... é tão bom.

Encaro Cato e ele sorri de canto, mostrando que aquilo era uma piada. Uma piada sem graça, mas tudo bem...

Terminamos de jantar e ele resolveu me ajudar a andar de moto. Na real eu fiz um escalando e o obriguei.

– Tem certeza que quer fazer isso, Clovelita? – pergunta Cato pela milésima vez.

– Claro que tenho. Eu falei que ia conseguir e preciso tentar ao menos.

– Você não precisa fazer isso se não quiser. – insiste ele.

– Eu não tenho certeza desse capacete feio. Poxa Cato, eu queria algo mais radical.

– Mais radical do que você em minha moto, Clove? Isso já é radical ao extremo.

– Ah...

– Eu vou puxar o afogador.

– Você vai afogar quem? Credo!

– Ah meu Deus, agora você liga a enguiçao, a embriaguem e você segura, está bem?

– Pode deixar.

– Agora você pode ir... pelo amor de deus, não morra.

– Ai eu nem acredito que estou em cima de uma Harley! – grito.

– To vendo isso sua autista. Mas ainda não terminamos. Okay agora você não solta a embriaguem.

– Soltar? Ah, ta eu vou soltar!

Solto a embriaguem e a moto sai correndo e bate contra um ponto de ônibus.

– Ah meu Deus Cato! Me desculpa.

– Você ta bem? – assinto com a cabeça. – Então ta tudo bem.

E estava tudo bem... estava tudo bem até o ônibus passar por cima de moto e Cato começar a chorar.

– Cato! É-é, você ta irritado?

– Não, relaxa. Eu só vou sentar um pouco.

– Você-você não disse para eu soltar a embriaguem? Quer que eu vá falar com o motorista do ônibus? De repente é melhor, né?

– Pode ser.

[...]

– Nossa Cato, eu sinto muito. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu vou pagar! – imploro, abrindo a porta de casa.

– É incrível como você não pilotou nem um metro e já destruiu tudo.

– Eu to morrendo de vergonha. É serio, eu to me sentindo mal.

– Tudo bem, Clovelita. – diz Cato, sacudindo meus ombros. – É só uma moto.

– Você ta falando serio, ou só ta dizendo isso porque se eu continuar falando você vai começar a chorar?

– Vá, entra logo.

Fomos até a sala e Prim já estava dormindo.

– Oi. Eu não quis tirar ela daqui, então resolvi deixar. – disse a domadora de bebês.

– Ei, pega aqui! – fala Cato, dando finalmente dinheiro pra menina sem nenhuma reclamação.

– Ah, eu acho que vocês dois formam um lindo casal! – disse ele e saiu correndo. Qual é o tipo de retardo mental dessa menina?

– Ela disse a mesma coisa sobre a Taylor Swift e aquele cara do crepúsculo. – falo, abafando um riso e sentindo meu rosto enrubescer.

Cato me encara e se vira pra mim. – É... mas quem sabe ela tenha razão, não é?

– Como assim?

Cato foi se aproximando mais e eu recuando. Ele dava um passo e eu dava dois, até que encontrei a parede, me chocando contra a mesma e por fim, sua boca.


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