Silent City - O Inicio escrita por Pequena Sonhadora


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é só uma pequena introdução..
Boa leitura :)



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‘’Silent City. Uma cidade que engana pelo nome é totalmente diferente do que aparenta ser, muitos a consideram uma cidade fantasma, assombrada por seus antigos habitantes que morreram de forma brutal. As pessoas que ainda vivem nessa cidade contam histórias assustadoras e tenebrosas sobre o local, dizem ver aparições e principalmente ouvirem gritos. Os gritos dessas pessoas — como dizem os habitantes — atraem os visitantes para armadilhas para matá-los acredita-se que seja para puni-los por algum pecado. As principais vítimas até hoje foram caçadores, policiais e até mesmos adolescentes que teimaram em entrar na floresta proibida. A história sobre os assassinatos ninguém nunca soube o certo, alguns dizem que foram os espíritos vingativos das pessoas que foram mandadas a floresta para serem mortos pelos animais selvagens por cometerem algum delito, outros dizem que a população havia feito um pacto com uma criatura que vivia na floresta: onde deveriam sacrificar duas crianças a cada lua cheia para que sempre tivessem uma boa colheita, e quando não havia mais nenhuma criança na cidade a criatura vingou-se na população. E ainda há outros que dizem haver um serial killer que ''brinca'' com as pessoas. A única coisa certa sobre a cidade e a floresta é que todos que entraram nelas nunca mais foram vistos. ’’

—Então acharam mais alguma coisa sobre a cidade? — Tadeu perguntou entrando na sala onde um grupo de adolescentes os esperava — aqui — disse entregando alguns copos de café para a equipe — o que descobriram?

—Não descobrimos nada — Lucy informou tomando um gole do café — por que temos que ir a essa cidade mesmo?

—O publico quer aventuras — indagou o homem — e é isso que vamos dar a eles.

—Tadeu — disse Chris — você diz isso por que não vai, não é?

—Quem disse? — perguntou

—Você nunca foi a lugar algum atrás de aventura, sempre fomos nós — Danny informou — e além do mais eu não quero ir naquele lugar.

—Danny, meu caro companheiro — Tadeu disse caminhando até o rapaz e o abraçando de lado — isso é por que sou o diretor, e você vai sim, preciso da equipe toda — o garoto abriu a boca pra protestar, porém Tadeu continuou — e dessa vez eu vou com vocês e Maria também

—Argh! Não acredito — murmurou uma garota loira ao lado de Danny — por que ela vai?

—Por que estamos juntos, Sam — Tadeu explicou sorridente — agora vamos pra casa por que amanhã vocês têm que gravar.

O grupo caminhou para fora da sala saltitante por terem ficado o dia todo ali pesquisando em sites e mais sites tudo que podiam sobre a tal cidade silenciosa, ou cidade dos gritos como passaram a chamá-la, agora estavam livres para ir pra casa.

A muitos pedidos dos telespectadores Tadeu — o diretor, do programa ’'Hey people’’ decidiu ir até a cidade com sua equipe para descobrir alguma coisa diferente do que aqueles sites diziam. Relutantes a equipe composta por 10 adolescentes aceitou participar da nova aventura proposta.

Chegaram ao estacionamento em poucos minutos. Dividiram-se em dois carros e foram sorridentes embora. ‘’Depois de um dia exaustivo nada melhor que ir pra casa’’ era o pensamento da maioria.

A equipe adolescente era composta por cinco garotas e cinco garotos. Annelise, Talita, Lucélia, Bianca, Daniel e Lucas foram os primeiros a serem escolhidos para participarem do programa após uma seleção que Breno o ex-vice-diretor havia feito na antiga escola onde estudaram. Christopher e Samantha foram escolhidos logo depois numa outra seleção feita pelo atual vice-diretor Julio, enquanto o Rafael e Paulo são parentes do diretor. A equipe ainda conta com ajuda de Michael e Marília os maquiadores, Vanessa a figurinista e os câmeras Natanael, Victor, e os irmãos Marcos e Mario.

Maria era a assistente e namorada de Tadeu. Sam e Lucy a odiavam sendo o motivo totalmente desconhecido por quase todos exceto por Liz que tivera uma surpresa quando descobriu. Apesar de todos serem amigos é impossível negar que sentiam atração entre eles. Tadeu que fora o primeiro a descobrir essa ‘’atração’’, pediu para se caso viessem a se envolver que não atrapalharia no trabalho, e mesmo negando que aconteceria todos aceitaram a condição.

Alguns minutos depois...

—Chegamos meninas — Lucas disse quando estacionou — estão entregues

—Obrigada Lu — Liz respondeu retirando o cinto — vamos meninas?

—Boa noite Luu — gritou Tatá pendurando-se no banco da frente e dando um beijo estalado na bochecha do rapaz

—Boa noite Tatá — disse limpando o rosto — você me babou... argh!!

—Desculpe — Tatá sussurrou e saiu do carro

—Boa noite Lucas — Lucy e Bia disseram uníssono e saíram do carro sem esperar por uma resposta, Sam sussurrou algo imcomprensivel e saiu.

—Então boa noite Lucas — Liz disse sorrindo tímida

—Boa noite — respondeu — Quer que eu venha pega-las amanhã?

—Se não for incomodar...

—Que isso — cortou-a — será um prazer

Liz aproximou-se dele depositando um beijo na bochecha: — Obrigada de novo e boa noite

—Boa... — ele não terminou, pois Liz já havia saído do carro e andava em direção a casa — noite, princesa.

‘’É não foi dessa vez’’ pensou ligando o carro ‘’acho que ela não gosta de mim desse jeito’’ Lucas partiu com o carro pelo quarteirão estacionando quatro casas a frente de onde deixara Liz e as meninas, na frente de uma casa linda com seu cercadinho branco e flores rodeando um pequeno chafariz na lateral esquerda do quintal. Saiu do carro e caminhou pela estradinha de pedra que sua mãe havia feito quando ele ainda era pequeno, até chegar a porta que se abriu antes mesmo dele colocar a chave.

—Por que a demora? — perguntou uma senhora de uns 34 anos, com o rosto coberto por creme de pistache, usando um conjunto de moletons azul marinho e uma expressão furiosa.

—Eu dei carona a Liz e as meninas — Lucas disse passando pela mulher — algum problema?

—Nenhum — disse a senhora sorrindo abertamente — e como elas estão? Por que nunca mais vieram aqui?

—Muito trabalho — respondeu jogado-se no sofá — e estão bem, alias vamos viajar — informou Lucas vendo o sorriso dela murchar rapidamente — a mãe nem vem

—Mas Lucas — começou ela — você não pode viajar

—Mãe não sou eu que decido, a senhora sabe disso — Lucas disse levantando-se do sofá — e além do mais ainda não sabemos quando vai ser

—Pra onde vão? — perguntou Michelle — por quanto tempo?

—Silent City e não sei por quanto tempo — disse o rapaz desaparecendo pela porta da cozinha

—Silent City... — refletiu a mulher horrorizada. Ela já ouvira tantas historias sobre aquela cidade que só de pensar nela já se arrepiava toda — Lucas me explica essa história direito mocinho — disse indo atrás do filho.

*Continua


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Notas finais do capítulo

*Ainda não terei dias de postagens
*Se virem qualquer outra fic igual, me informe
*Leia e comente, aceito criticas e elogios
*O capitulo mesmo começa no proximo :D
Bye!!



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