Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 15
Move on.


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

Gente recebi algumas asks, mas não respondi todas vou explicar pq: O meu Ask também tem conhecidos que não sabem os endereços da minha fanfic, e eu não quero que eles leia por que eu mato muitos conhecidos nas fanfics IASDHIOSDIUHAUODH então normalmente eu não respondo perguntas do tipo: Adoro sua fanfic Dragões e Serpentes - Draco e Hermione do Nyah!
.
Mas quem quiser saber quando eu vou postar ou coisas assim perguntem por 'dramione' ou 'fremione' e pode vir falar comigo http://ask.fm/PandaMKS



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Quinze)

– Não Greengrass, isso não faz o menor sentido! – Kingsley gritou espalmando sua mão na mesa, ele era o triplo do meu tamanho – Os Greengrass foram feitos reféns, torturados, mas os Malfoy?! Lucio vai sim para Azkaban!

– Kingsley me escute, por favor. – eu disse desesperada. – eu não estou pedindo para que não sejam punidos, mas eu quero que escute meu testemunho. Draco era apenas um garoto, torturaram a mãe dele para que ele fizesse o que fez.

– E qual sua desculpa para Lúcio?

– Nenhuma, senhor.

– Ele vai para Azkaban.

– Senhor...

– É ministro! – ele corrigiu irritado. Assim que viu que eu estava quase chorando ele respirou fundo e se sentou atrás de sua longa mesa de madeira – Hermione, nós lutamos lado a lado, mas não posso permitir que.

– Ministro. – eu o interrompi – nós lutamos lado a lado, não fosse por eu, Harry e Rony, o senhor ainda seria um indesejável do ministério e Voldemort estaria sentado onde você está. Nada vai devolver os anos que eu perdi, a família que eu perdi, os amigos que eu perdi. Lúcio nos protegeu quando fomos capturados em sua mansão. Ele sabia quem nós éramos, e não nos entregou. Ele queria mudar de lado, mas não pode. Ele tentou se redimir. – eu disse floreando, e bastante, a história. – eu peço como favor pessoal. Eu imploro.

– E o que tem em mente? Dar uma medalha de honra ao mérito, como foi da primeira vez?

– Não. Sugiro que confisque a mansão Malfoy e a transforme em um orfanato de nascidos bruxos. Vai ser punição o suficiente, aquela mansão está na família dos Malfoy há quase 600 anos. E obrigue Lucio à trabalhos comunitários.

Kingsley me olhava desconfiado.

– Como sabe tanto sobre os Malfoy? Por que se importa tanto?

“Por que é uma idiota” Algo murmurou. E ele tinha razão.

– Apenas me faça esse favor.

– Farei. Por tudo que fez pela nossa comunidade. E eu creio que quando Lúcio souber que uma trouxa interveio por ele...

– Não. – eu disse ligeiramente ansiosa. – Não quero que ninguém saiba.

– Hermione, o que há entre vocês e os Malfoy?

– Nada. – eu sorri cansada. – Obrigada Ministro.

Eu levantei-me e rumei para a saída.

– Hermione! – Kingsley me chamou um sorriso surgindo em seu rosto – Já pensou em vir trabalhar como Auror? Creio que tenhamos vagas para estrategistas, General talvez.

Eu apenas ri e revirei os olhos.

– Em outra encarnação talvez. Numa encarnação que eu engravide com 17 anos de um dos gêmeos Weasley.

Kingsley riu. Aquilo era absurdo, não me imaginava sob hipótese alguma trabalhando como militar. General Hermione. Certo...

– O que pretende para essa encarnação?

– Medicina. – eu disse rindo.

Kingsley consentiu. Eu saí da sala.

***

Querida mãe,

Há tempos não escrevo cartas para você, com a guerra e tudo mais estive sem tempo.

Como andam todos aí? Eu sinto sua falta, mas acho que mesmo agora nada vai ser como antes. Foi ingenuidade minha achar que tudo ficaria bem quando Voldemort fosse destruído.

Não se preocupe com Lúcio ou Draco, falei com Kingsley – nosso atual ministro – e consegui negociar a liberdade de Lúcio. Mas foi um preço alto. Vão desapropriar vocês da mansão, mas creio que depois de tudo que houve aí você fosse insistir para se mudarem de qualquer jeito.

Estou com os Greengrass, minha família continua a mesma, meu pai Hugo quase me matou sufocada de tanto me abraçar. Disse que tinha orgulho de mim. Astória recuperou o Bichano, achei que ele tivesse morrido desde que parti, mas ele continua gordo laranja e rabugento como sempre. Minha outra mãe foi a que mais sofreu, até ela me abraçou quando eu cheguei em casa. Pediu-me desculpa por tudo. Daphne é a mesma, não adianta.

Eu recebi hoje uma carta me convidando para estudar na Universidade de Medicina e Bruxaria. Meus pais já mandaram todos os documentos, recebi bolsa integral. Bloco A terceiro andar. Também estou namorando – um Weasley para espanto de todos . é um dos meus melhores amigos, eu gosto dele, acho que vamos ter finalmente uma vida normal juntos. Vou estranhar uma vida normal.

Sinto sua falta, mãe. Sinto-me perdida, não sei o que fazer. Eu só queria parar de me sentir triste o tempo todo. Você já se sentiu assim? eu realmente não sei como lidar com isso, me ajude. Vou viajar por uns tempos para esfriar a cabeça, quero espairar para decidir se o que eu quero é mesmo fazer a UMB. Quando voltar vamos tomar um lanche, eu já disse que estou com saudades?

Com amor

Chocolate Quente.

***

Eu tinha passado para a Universidade de Medicina e Bruxaria. Ou como costumam chamar UMB. A melhor de todos os tempos. Unia conhecimento trouxa e bruxo, técnicas antigas dos centauros e o conhecimento dos duendes. Os maiores pesquisadores eram de lá. E eu agora iria para lá.

O campus era gigante, na parte rural de Londres.

Minha irmã, Daphne tinha ganhado um apartamento dos meus pais e trabalhava na Floreios e Borrões. Não quis terminar o colégio e não queria fazer faculdade. Namorava um cara qualquer e se contentava com isso. Minha outra irmã Astória iria se formar esse ano, ainda estava em Hogwarts, mas dizia que queria ser uma Medi-Bruxa como eu. Eu tinha passado duas semanas viajando com Harry e Rony, foi meu presente de aniversário dos meus pais, mas finalmente minhas aulas iam começar. Não acredito que já tinha 18 anos. Por falar em Rony, não sei bem se isso é bom ou ruim, mas estamos exatamente como sempre fomos. Amigos. Em teoria somos namorados, mas não fazemos a mínima questão de agir como tal.

A Universidade era gigantesca, grandes campos, e quatro grandes blocos. O bloco A e B que eram exclusivamente de alunos, o Bloco C que era de aulas e o bloco D que era mais afastado e bem mais luxuoso que era o dos professores. Eu estava acostumada com Hogwarts e sua enormidade, mas aqueles enormes prédios pareciam universidades trouxas. Se eu estava surpresa com isso, imagino que para os bruxos puros isso vá ser um grande choque de culturas.

Entrei em meu Bloco, e subi as escadas, observando cada detalhe daquela que seria minha casa pelos próximos seis anos. Na verdade estava tão no mundo da Lua, delirando sobre o futuro e tentando ser otimista que literalmente atropelei um ser vivente que passava em minha frente derrubando-o com tudo no chão e espalhando seus livros.

– Me desculpe eu... – minha fala morreu na garganta enquanto eu reconhecia aquela cabeleira loira – Malfoy?!

Eu primeiro quis sorrir e abraçá-lo. Mas então lembrei que não éramos nada um para o outro, senti indiferença, e então senti raiva por ele estar ali, atrapalhando minha paz. Logo agora que eu tinha aprendido a viver sem os Malfoy.

– Greengrass! – ele me olhou de cima a baixo. – o que faz aqui?!

A indiferença dele me incomodou, ele me tratou como se eu fosse uma mera ex-colega chata.

– O que você faz aqui Doninha?!

– Continua ridícula né sujeitinha de sangue ruim. – ele disse me olhando com desprezo.

– Pelo menos não sou eu que estou no chão. – eu disse olhando-o de cima

– É especialista nisso não é Greengrass? Jogar os Malfoy no chão.

– Cala a boca Malfoy!

– Ah, eu senti falta de vocês. – uma terceira voz interrompeu nossa discussão improdutiva.

– Blaise! – eu não pude deixar de sorrir. – Não te vejo desde...

– Pois é, no sétimo ano fui parar no hospital e de lá minha mãe me levou direto para Drumstrang. Eles são rígidos quanto às cartas lá. Queria ter falado com vocês antes.

– Blas! – corri até ele e me dependurei em seu pescoço – eu achei...

– Pronto Mi, pronto.

– Não me chame assim seu maldito – eu ri.

Ele foi até Draco e ajudou-o a se levantar.

– Bastardo filho da mãe. – Malfoy xingou.

Eles trocaram aquele típico abraço de homem e por alguns instantes eu observei Draco.

Seus ombros estavam largos, ele parecia um adulto agora, ele tinha mudado muito, seu cabelo mais cumprido e o rosto firme agora estava mais másculo...

Hm... Er... Quer dizer...

Continuava um cara de fuinha ridículo e patético.

– Bloco? – Blaise me tirou de meu transe.

– A. – respondi. – andar de cima.

Malfoy grunhiu.

– Pelo visto seremos todos grandes vizinhos. – Blaise sorriu.

– Droga. – murmurei baixo encarando a fuinha loira em minha frente.

*

Eu tinha dado azar, meu quarto era grudado no quarto do loiro. No quarto da frente estava Blaise.

Mas obvio que o quarto do senhor doninha era muito maior que o meu, acho que ele tinha pego uns três quartos, derrubado as paredes e feito A SUITE DOS SONHOS.

– Bom vou dormir um pouco, nossos horários são os mesmos? – eu indaguei.

– Não. – Draco disse.

Eu suspirei aliviada.

– Mas temos muitas aulas juntos, não é ótimo? – Blaise sorriu.

– Vai se ferrar Blaise. – Draco disse mal-humorado.

Revirei os olhos e entrei em meu quarto.

Não era grande coisa, mas era legal. Franzi o cenho para o beliche. Provavelmente eu teria um colega de quarto.

Tinha duas mesas e entre essas mesas uma espécie de parede de papel separando-as. Tinha também dois pufes e um sofá pequeno de dois lugares, uma lareira, uma estante embutida com alguns livros. O beliche ficava uns degraus mais alto que o resto do quarto. Nesse degrau também ficavam dois armários brancos.

Passei a tarde colocando minhas roupas ali e arrumando meus livros na minha escrivaninha que era muito grande. Vi então que a parede de papel que separava as escrivaninhas era sanfonada, e outra dessas estava presa do lado do segundo armário na parte declive. Ela esticava-se de modo a isolar o beliche e as escrivaninhas da pequena lareira e dos pufes, criando uma espécie se salinha de recepção.

Assim que voltei a sanfonar a parede de papel junto à parede maciça quase morri do coração.

Uma garota sorridente me encarava com duas malas ao seu lado.

Tinha os olhos verdes o sorriso perfeito, o nariz arrebitado e uma cara de 12 anos.

– Oi!

Ela disse empolgada me assustando uma segunda vez.

– Desculpe, eu devia ter me anunciado, mas achei você tão fofinha testando tudo.

Certo... Minha colega de quarto era lésbica. Ótimo!

– Sou Deirdre. Deirdre Holanda Spyce.

Deirdre?! Caramba esse nome é pior que o meu.

– Hm... Sou Hermione. Greengrass.

– Esse nome é pior que o meu... Ah! – ela gritou me assustando.

– O que?! – eu me assustei novamente.

– Greengrass?! A General do Potter?!

Revirei os olhos.

– É.

– Você é demais. Minha irmã sempre fala de você. Ela é da Corvinal, está no terceiro ano.

– Hm, você estudava em Hogwarts?

– Não.

Ela disse simplesmente.

Eu ergui a sobrancelha.

Certo. Bizarro.

– É seu primeiro ano? – indaguei.

– Sim. Sou caloura...Isso é empolgante, não?! Me ajuda com minhas malas?

– Claro. – eu disse ajudando a garota a trazer as malas para dentro.

Conversamos um pouco sobre o curso, e ela me contou sobre fofocas dos professores.

A noite caiu quando nós finalmente esvaziamos a segunda mala dela.

Ainda faltava uma.

– Ah, essa não é de roupas. – ela esclareceu quando viu meu triste e melancólico olhar para a terceira mala. – Essa... É de coisas, para enfeitar.

Pronto. Pelas meias listradas Merlin, aposto que ela trouxe caveiras, fetos em vidros e um filhote de tarântula para nos fazer companhia. Perfeito.

– Se não gostar tudo bem, não precisamos por. – ela disse abrindo a mala.

Eu apostei errado, e pelas meias listradas de Merlin tudo naquela mala era simplesmente lindo. Alguns cristais e prismas para pendurar. Estatuetas de gatos esguios alguns panos indianos lindos e coloridos. Nada convencional, mas lindo.

– Sou meio cigana. – ela disse com um sorriso amarelo.

– Isso... É demais!

Ela sorriu aliviada. Sorte dela não ir parar num quarto com uma Pansy da vida.

Arrumamos o quarto, colocamos seus panos coloridos indianos – um roxo e um verde com detalhes brancos – como cortinas com um rápido feitiço de expansão para o tecido. Nas janelas colocamos um porta-incenso e dois prismas na janela e nas paredes brancas das escrivaninhas colocamos duas mandalas lindas do diâmetro de pneus na parede. Um verde e roxo o outro roxo e verde.

Na cama dela ela ainda colocou várias almofadas coloridas e mais um pano na parede que ficava no seu lado. Ela escolheu ficar em baixo no beliche, pois se mexia demais e sempre caia da cama.

Ela me deu um espanta pesadelos que eu pendurei na parede em cima da minha cabeça. Eu tinha adorado este quarto. Talvez tudo ficasse bem afinal de contas.

Eu tinha ficado as duas ultimas duas horas sem sequer pensar em Draco... Isso já era um começo.


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Notas finais do capítulo

nhooooom esperoque tenham gostadoooo
inté

*malfeitofeito*