Tudo começou quando eu tinha nove anos. Ganhei minha primeira cicatriz no Canada, soube neste instante que o número um estava morto, ele era meu amigo, se chamava Shikamaru, ele morreu na Índia enquanto dormia. O numero dois morreu no deserto de Suna, nunca o conheci, o nome dele era Kankuro, eu tinha doze anos quando ganhei a segunda cicatriz. Hoje recebemos a noticia de um adolescente de dezessete anos foi assinado no Japão, o nome dele era Neji, fiquei sabendo um dia antes da noticia sair na TV, ganhei minha terceira cicatriz ontem anoite.

Meu nome? nunca ganhei um, sou conhecido como numero quatro, e eu sou o próximo a morrer.

Nós somos nove ao todo, conhecidos como Shinobis,mas agora só sobraram seis. Eu sou o numero quatro, atualmente chamado Naruto, o próximo na lista da Akatsuki. Nós, os nove, viemos de outro planeta, chamado Konoha, um planeta amigável, sem problemas ou conflitos. Até que um dia a Akatsuki, uma organização do planeta vizinho que diziam só queriam paz no mundo, mas para isso eles deveriam matar aqueles que os ameaçam, ou seja nós. Eles exterminaram todo o nosso povo em apenas uma noite, para nossa sorte, fomos mandados para a terra junto com nossos "padrinhos", no meio da viagem cada numero foi para um canto da terra, meu " padrinho" se chama Jiraya, aqui ele se passa por meu pai.

Agente morava em santa fé, novo Mexico. Agora, estamos nos mudando para uma cidadezinha dos Estados Unidos, Konoha, o estranho é que é o mesmo nome do nosso planeta, em homenagem ao cometa, que possui o mesmo nome. A cidade é pequena e com poucos moradores. Mas isso é bom, assim não chama muita atenção

... Autora pov ...

– agente vai morar nisso aqui? - pergunta Naruto com uma expressão de nojo.

– sim, por que tem algo contra? - pergunta Jiraya rindo da cara do menino

– sei lá, agente tem dinheiro, não podia comprar algo mais aceitável? isso aqui ta caindo aos pedaços - ele fala mostrando o buraco enorme na parede.

– me desculpe mas não podemos chamar atenção - ele reponde pregando um poster no lugar do buraco - eu vou comprar algumas coisas e não me espere, digamos que uma mocinha me chamou a atenção - ele fala risonho

– por favor, você esta velho demais pra isso - ele fala fazendo cara de nojo imaginando a cena.

– eu tenho que aproveitar, você que novo não aproveita - ele fala para o afilhado - aproposito, eu fiz sua matricula na escola, você começa amanha - ele diz indo embora para não ouvir a reclamação do garoto.

Naruto e Jiraya eram muito ligados, afinal, Jiraya era a unica familia que o garoto tinha. Ele se lembrava até hoje das historias que o mais velho lhe contava sobre seus pai, e como os dois eram guerreiros em seu planeta e morreram com dignidade.

Naruto odiava o fato de ter que se mudar, era assim o tempo todo, ele fazia amigos e quando estava feliz abeça se esquecendo de que realmente é, puff, o sonho acaba e eles se mudam.

Ele era um garoto hiperativo e alegre, mas agora iria tentar mudar isso, já estava com dezesseis, já estava na hora de crescer.

Estava distraido vendo TV quando ouviu um barulho do lado de fora da casa. Rapidamente ele pega sua faca Shinobi, uma especie de adaga com um tipo de cristal azul na ponta. Quando abre a porta, ele aponta a adaga para o nada e se surpreende ao perceber que o som era omitido por um filhotinho de boxer.

– oi amiguinho, está perdido? - ele pergunta para o cãozinho todo molhado pela chuva - vem cá - ele chama e o pega no colo.

Assim que ele entra em casa, leva o filhotinho para beber agua

– você tem nome? - ele pergunta vendo se tem coleira - hum... temos que achar um nome pra você amigão - ele diz como se fosse obter resposta.

Ele coloca o filhotinho no chão e em seguida vai em direção a geladeira para pegar comida

– aqui - ele diz colocando um pedaço de carne no chão e se espanta com o cachorrinho devorando o bife.

– cheguei !!! - anuncia Jiraya entrando na sala - uou, uou, uou, o que é isso? - ele pergunta apontando para o filhotinho

– esse ai é akamaru, ele é nosso terceiro olfato - ele responde

– nananina,não! pode ir achando algum abrigo pra cães - o mais velho diz deixando as sacolas de compras no na mesa

– ahhh, por que? ele pode ser bem útil, sem falar que eu to meio sozinho aqui nessa casa - o loiro fala rodopiando.

– ta bom, mas com uma condição! nada de pelos, nem fezes pela casa - ele diz apontando para o mais novo

– na verdade foram duas condições - o loiro diz irônico - vamos lá amiguinho, vamos tomar um banho - ele diz levando o cachorrinho para o quarto.

Jiraya olha para os lados e depois vai para o quarto. Lá ele pega uma Katana com a mesma pedra azul na ponta, e coloca de baixo da cama por segurança.

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http://www.youtube.com/watch?v=iP6XpLQM2Cs

(tik tok)

Muito longe dali, em Santa fé, novo México, para ser exato, na antiga casa do loiro. Uma Ducadi vermelha para em frente á casa vazia. Sem mostrar o rosto, a garota dona de belas madeixas negras com algumas mexas azuis presas em um rabo de cavalo sobe as escada e arromba a casa, a mesma usava um short curto preto de laicra, uma regata preta , luvas sem dedo, um coturno, oculos escuros, um cinto com alguns bolsos atras e dois guarda armas do lado, uma bela Katana nas costas e um guarda arma na coxa direita.

A garota bem equipada assim que entra se depara com três pessoas dentro da casa, homens com sobretudo preto com desenhos de nuvens vermelhas.

– Akatsuki - a garota diz e logo em seguida os três correm em sua direção.

Rapidamente pega a Katana para se defender, eles nem percebem quando a garota desaparece deixando apenas um tipo de rastro azul.

Sem verem, ela aparece cortando a cabeça de um e desaparece novamente. Novamente aparece cortando a perna de do outro, mas quando ia desaparecer foi puxada pelo único que não foi tocado. Sendo menor, a garota passa por de baixo da perna dele pegando sua arma e atira para cima, se levanta e atira no que que estava com a perna cortada.

– droga! por que esses dois sempre somem e deixa rastros para esses nojentos os seguirem? - a garota pergunta para si mesma enquanto joga gasolina no local. Quando a gasolina acaba, o jovem solta o cano do gás e sai para fora da casa.

Enquanto saía, a mesma pega um fosforo e joga na janela da casa, causando uma explosão. A explosão foi tão grande que chegou na garota que ainda estava descendo a escada, que misteriosamente é protegida por uma luz azul, fazendo com que o fogo não a atingisse, e a garota sai tranquilamente em sua moto.

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no dia seguinte...

– São sete horas Naruto, desce logo!! - Jiraya o chamava no pé da escada

– já vou!!! - Naruto gritava de seu quarto, estava colocando os livros na mochila e em seguida desce correndo pelas escadas - estou aqui mamãe - o garoto ironiza

– anda logo, é seu primeiro dia e já esta atrasado - Jiraya diz saindo de casa

– fala uma novidade - fala naruto trancando a casa.

Naruto sai do carro e vai em direção aos portões da escola de Konoha. Chegando lá vai direto para a secretaria.

– oi, meu nome é Naruto, eu sou o aluno nove será q... - o garoto fala para a assistente, mas ela o interrompe.

– pode sentar ai lindinho, eu só vou ver sua ficha - ela diz mexendo no computador.

Ele obedece e se senta em um dos bancos de espera, mas logo uma garota entra chamando sua atenção. Dona de longos cabelos pretos soltos e uma franja que cobria sua testa, a pele mais branca que já havia visto. A garota usava um vestido azul florido e uma sapatilha rosa.

– atrasada de novo Hinata?! - a assistente pergunta a garota

– desculpa - pede a garota e logo se senta ao lado de Naruto - onde está seu pai ? - ela pergunta e ele junta as sobrancelhas

– curioso, é assim que o povo desta cidade faz amigos? - ele pergunta rindo

– desculpa - ela diz envergonhada - é que eu vi você chegando no portão da escola, e reparei que não se parece com aquele homem que estava no carro e nem o chama de pai

– ele é meu padrinho - ele responde e em seguida estende a mão para a garota - sou Naruto

– Hinata - ela aperta a mão do garoto

– muito prazer Hinata - ele responde

– gostei da mochila - ela aponta para a mochila toda desenhada

– gostei da câmera - diz apontando para a câmera azul em seu pescoço - gosta de tirar fotos?

– sim, tiro pro jornal da escola - ela responde olhando para a câmera

– você... - Naruto iria dizer algo, mas a campainha soou, avisando o começo da segunda aula

– já podem ir pra sala - a assistente - diz para os dois - ah, hina, leva o nosso amiguinho para o armário dele - ela pede para a morena.

– claro

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– A sua sala é o terceiro "C'', que é a minha sala também - Hinata diz enquanto os dois passam por um corredor cheio de armários e estudantes, e em meio de um grupinho de garotos, um deles olha torto para os dois. Que não sai despercebido pelo loiro. - pronto, chegamos, o numero do seu armário é o 170 e aqui está a sua senha e os horários - ela diz entregando o papel a ele - até logo

– tchau - ele diz e depois tenta abrir o armário.

– eai, você é novo? - pergunta o mesmo garoto que avia os olhado feio - Eu sou o kiba, e esses são Chouji, Greg e Harry

– prazer, Naruto - ele estende a mão e Kiba a aperta

– mas então novato, veio de onde?

– Santa fé

– ah! temos um Mexicano, bem legal - diz Kiba falso - agente vai indo nessa, mas se precisar de algo é só dar um toque - ele diz indo embora

– Falsidade não tem limite - diz para si mesmo enquanto se vira para ir embora, para de imediato ao esbarrar em algo, ou alguém - foi mal cara

– tudo bem - o branquelo com cabelos negros fala sem emoção - isso acontece toda hora

– sou ...

– Naruto - o garoto responde - as noticias voam, me chamo Sasuke e se você não correr vai perder sua aula - ele diz sem emoção indo na direção contraria do loiro

~ ~ ~

naruto pov

depois de duas longas e chatas aulas, o sino finalmente toca e os alunos saem em disparada para fora da sala, eu, obviamente fui o ultimo. Comprei meu lanche em paz e em passos lentos fui para o refeitório, que estava lotado e dividido por grupos que eu pude distinguir cada um. Aquele tal de Kiba, como pude esperar, estava na mesa dos atletas. Sasuke, surpreendentemente estava sozinho em uma mesa. A unica pessoa que não estava lá era Hinata. Eu pensei que ela estaria na mesa das torcedoras ou das anti-sociais, mas não estava. Depois de observar mais, acabei por sair de lá, e ir para o jardim, que pela minha surpresa ela estava lá, sentada, enquanto tirava fotos das flores

– uau! eu diria que este é o melhor lugar da escola - eu disse e sem querer assusto ela

– também acho - ela diz gentilmente, já entendi a dela. Quietinha mas também letal - o que faz aqui?

– nada de mais, é que o refeitório tava cheio demais - eu disse a ela, não poderia dizer que estava procurando-a, se não, ela iria me confundir com um cara igual Jiraya - vem cá... o que você sabe sobre um tal de Sasuke? - tinha que admitir, aquele garoto era um pouco misterioso

– o Uchiha? ele é legal, é meio quieto - ela diz tirando mais fotos e eu me sento ao seu lado - ele é bem reservado e só anda na dele, ele é minha dupla na aula de quimica. O único problema é o Kiba, ele e os garotos do futebol só sabem implicar com ele - ela diz soltando a câmera que não cai grassas ao suspensório

– acho que ele não foi muito com a minha cara

– sasuke? - ela pergunta

– não. Kiba - eu disse e vejo o semblante serio aparecer no rosto dela - ele foi falar comigo mais cedo, ele foi um pouco simpático, mas estava simpático demais

– olha... se ele mexer com você, me avisa tá - ela fala se virando para mim

– tá - eu disse meio confuso

– eu já vou indo, tenho que entregar as fotos - ela diz se levantando e em seguida acena pra mim.

Depois disso fui para o refeitório, alguma coisa nesse tal Uchiha me intrigava. Quando entrei, vi ele sentado no mesmo lugar comendo, abri um sorriso e fui me sentar junto com ele. Ele me olhou confuso, como se eu tivesse cometido o maior absurdo.

– oi, posso comer aqui? - eu pergunto para ele que apenas fecha os olhos e eu encaro isso como um sim - você é bem calado né?!

– você não faz ideia - ele ironiza, ele ta bem irônico para alguém "timido" - por que está aqui?

– nossa, essa é a segunda vez que ouço isso, parece que ninguém me quer por perto - eu finjo estar ofendido, oque não dá muito certo pela cara seria que ele está - to brincando, é que pelo que eu vi, só três pessoas nessa escola não são idiotas - eu respondo

– e quem seria essas três pessoas? - ele pergunta

– eu, é claro - eu falo fingindo estar me achando - você, e uma garota que eu conheci - eu disse e ele fez uma cara de duvida

– garota?

– é, ali ela - eu falo apontando para Hinata que estava passando um pouco distante de nós enquanto olhava fotos na câmera dela

– a Hinata? - ele pergunta surpreso e eu balanço a cabeça em sim - cuidado ela é problema

– problema? estamos falando da mesma Hinata? porque ela me pareceu bem legal e gentil como um anjo, ela não parecia do tipo esnobe

– ela pode se parecer com uma de nós, mas é uma deles - ele diz compreensivo

– deles?

– sim, os populares - ele responde, mas ele só pode ter se enganado - ela e o kiba namoravam, eram o casal da cidade, mas ai eles terminaram

– eles namoravam? - eu perguntei espantado

– é, ninguém pode chegar perto dela, se não tem que se ver com ele - ele diz mordendo seu sanduíche.

– mas, e se ela f... - Eu já ia defender ela, mas a campainha tocou de novo - Já estou ficando bravo com esse sinal.

O resto da manha foi normal, Jiraya foi me buscar no horário, dormi até a hora no almoço, que foi uma hora da tarde. Depois do almoço, treinei com Jiraya até as seis. Ele dizia que em breve algo maior de tudo que já vi irá acontecer, e que devo estar pronto, por isso o treinamento diário de quatro horas por dia.

As vezes fico pensando nos 9, em como eles estão, ou onde estão. A ultima vez que vi um foi com nove anos, no dia seguinte ele morreu. Então foi ai que me caiu a ficha, quando estamos juntos, eles conseguem nos localizar com mais facilidade. O estranho é que Jiraya sempre diz que juntos somos mais fortes, mas do que adianta estar forte se somos alvos fáceis?

continua...