Scars Of Love escrita por Simi
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal! :3
Aqui fica mais um capítulo desta longa fanfic! :)
Boa leitura! ^^
(Isabella)
Batemos e cruzamos as nossas espadas. Mantivemos as espadas assim por um tempo, pressionando-as. As nossas expressões não eram de uma luta séria, parecíamos adolescentes, lutávamos e combatíamos assim.
— Então como é? A primeira a cair ao chão ganha, certo? – perguntou Catarina.
— Já sabes como é. – disse a sorrir. Fizemos mais força nas nossas espadas e separamo-nos. Derrapamos em marcha atrás e ficamos novamente à distância. Ficamos a olhar-nos durante alguns minutos. A brisa estava fresca e leve. Dirigimo-nos novamente na direção uma da outra. Batemos ombro contra ombro, o que nos fez rodar sobre nós próprias, dando-nos impulsão para saltarmos e ficamos em árvores diagonalmente opostas. Ficamos ambas em cima de um ramo. Catarina estava a ofegar. – Já queres desistir? – perguntei, desafiando-a.
— Sabes que isso não é comigo! – gritou ela, descendo da árvore e correndo na minha direção.
Desci do ramo. Enquanto corria, dei uma vista de olhos aos rapazes. Continuavam encostados às respetivas árvores e com os seus braços cruzados. Muito sinceramente, pareciam aborrecidos. Tinha que arranjar maneira de faze-la cair ao chão. Como estávamos a correr na diagonal, variadas pedras encontravam-se no nosso caminho, algumas delas até bem grandes. Havia uma maneira de faze-la cair, mas só teria uma única oportunidade. Conhecia perfeitamente os seus reflexos e os seus movimentos, sabia o que ela iria tentar. Estávamos a dois metros de distância. A velocidade a que corríamos aumentava cada vez mais.
“É agora!” – pensei.
Coloquei toda a minha força numa carga de ombro que a fez virar-se e cair de costas. Travei rapidamente e rodei sobre mim mesma, apontando-lhe a espada ao peito. Ambas estávamos ofegantes.
— Ainda achas que este combate valeu a pena? – perguntei.
Estiquei-lhe a mão para a ajudar a levantar-se.
— Tu já estavas a prever tudo desde o início, não estavas?
Com um ar muito intelectual, disse:
— É claro que sim, quem é que tu achas que eu sou? – sacudi o cabelo.
Começamo-nos a rir que nem doidas. Os rapazes continuaram na mesma posição e suspiraram. Olharam uns para os outros e dirigiram-se para casa. Eu e a Catarina olhamos incrédulas uma para a outra.
— Eles querem mesmo mangar connosco, não querem? – perguntou Catarina irritada.
— Sim, parece que sim, mas vamos ignora-los.
Guardamos as espadas nas respetivas bainhas e fomos para casa muito calmamente. Quando chegamos, estavam os três sentados na sala a beber chá e a conversar. Eu estava a ver bem? Aqueles três estavam a conversar? Eu e Catarina olhamo-nos incrédulas. Queríamos ignora-los, subir, ir dormir, sem dizer uma palavra, mas como tínhamos que combinar as coisas para o dia seguinte, não podemos. Fomos para junto deles. Sentei-me no braço do sofá em que o Petrus estava sentado, que depois me sentou no seu colo. Catarina sentou-se no meio de Kiba e Zach. Não sei como, mas sentou-se. Quebrei o gelo, senão nunca mais iriamos dormir.
— Então, fica combinado como estava antes certo? O Petrus vai comigo e o Zach vai com a Catarina. Vocês já preparam as vossas coisas? – os três responderam que não. Como sempre, os homens nunca se preparam adequadamente para alguma coisa. Catarina, tal como eu, já tinha tudo preparado. – Vamos subir todos para vocês prepararem as vossas coisas, vá!
Todos nós nos levantamos. Catarina tinha uma expressão aborrecida, talvez não por ter perdido o combate, mas por ter que transportar Zach.
— Às oito partimos. – disse Kiba antes de subir.
Bem, as horas de sono que íamos ter não iam ser muitas. Ajudei Petrus a preparar a sua mala. Já no quarto, Petrus mostrou-se um pouco preocupado com a viagem.
— Será que aqueles dois se vão aguentar um ao outro?
— Sabes, aqueles os dois já sofreram muito, talvez as suas diferenças não sejam assim tão grandes… – disse, dobrando uma T-shirt.
Catarina já tinha sofrido muito por conta de rapazes. Pouco depois de me apoiar e “levantar o meu astral” devido à minha discussão com Valéria, ela teve um desgosto amoroso. Bem, talvez a viagem do dia seguinte fizesse com ambos ultrapassassem certas dificuldades das suas almas…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam? Os reviews são importantes, não se esqueçam! ;)
Até ao próximo capítulo! ^^