Taken escrita por Alessandra


Capítulo 4
Depois da meia noite...


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente... vim aqui postar p vcs rapidinho ;)



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Annabeth acordou cedo no dia seguinte. Estava com os olhos pesados e o rosto ainda grudento, ao se lembrar dos acontecimentos, soube que o motivo eram as lágrimas da noite passada. Parou um pouco para se situar do que estava acontecendo e percebeu que, para sua felicidade, a chuva já tinha parado e os trovões também. Olhou para o lado e sorriu quando percebeu que não estava sonhando. Percy realmente estava ao seu lado e tinha protegido e cuidado dos monstros dela a noite inteira. Olhou no relógio e viu que marcavam exatamente seis horas e quarenta minutos da manhã. Sorriu maliciosamente e pensou que como não estava em seu quarto, Sofia provavelmente não tentaria acordá-la para a “escola”, ela comemorou internamente e desligou o despertador de Percy. Se abraçou nele, fazendo com que eles ficassem na posição de conchinha.


E voltou a dormir.


Xx


Percy acorda e percebe Annabeth ainda deitada em sua cama, respirando tranquilamente. Parando um certo tempo para olhá-la, Percy nem tinha se dado conta de que ela tinha crescido tanto e ele nem sequer percebeu. Quando criança, Annabeth tinha os cabelos bem loiros, quase brancos, hoje, estavam num loiro quase amarelo, a pele era clara e lisa, sem uma imperfeição sequer, e ela se mantinha sempre bem natural, fazendo muito pouco uso de maquiagens. Isso era uma coisa que Percy sempre gostou muito em Annabeth, a naturalidade. Com a proximidade dos corpos, Percy não pode deixar de reparar os cabelos da garota muito perto do seu rosto e eles eram tão envolventes que ele não conseguiu resistir a tentação de aproximar seu nariz dos caxos dourados de Annabeth e cheirá-los, pois esses exalavam um cheiro de xampu de morango que cutucava o nariz de qualquer um, mesmo que de longe. Quando ele percebeu Annabeth mexer um pouco o rosto, se afastou rapidamente e aproveitou para dar uma olhada no relógio, provavelmente estava com muito tempo ainda, já que o relógio ainda não tinha despertado.

12:30, era o que informava o relógio de cabeceira.


Percy deu um pulo que acabou acordando Annabeth junto.

– Meio dia... – Ele gritou – Por que essa droga não despertou? – Ele dava uns tapas no pequeno relógio, tentando entender.
– Você estava tão bonitinho de manhã quando eu acordei, que eu quis aproveitar mais o nosso momento e desliguei o despertador. – Annabeth respondeu.
– VOCÊ. O QUÊ? – Percy gritou.
– Eu, o que, quê? – Annabeth perguntou, não entendendo a gravidade da situação.
– Eu perdi a faculdade, sua louca. Qual seu problema, caramba? Você não tem noção das coisas que faz, não? Como é que você desliga meu despertador? – Percy estava tão exaltado que segurava o braço da garota com força, deixando marcas.
– Você tá me machucando, garoto. Me solta. – Annabeth tentava se soltar, mas Percy segurava ainda mais firme, pedindo explicações.

– Não solto, dessa vez você passou de todos os limites, você só pode ter algum tipo de problema mental... – Annabeth percebeu que com a fúria, Percy ia se aproximando cada vez mais dela.
– Você um dia vai me amar, Percy. Exatamente do mesmo jeito que eu sou louca por você. – Ela foi chegando mais perto dele, os rostos colados a milímetros de distância e os dois já sentiam a respiração quente um sobre o rosto do outro. Percy se aproximou mais de Annabeth e ela já fechava os olhos quando escutou uma gargalhada dele.
– Não sonha, garota. – Ele se afastou dela e levantou da cama, deixando Annabeth sozinha e frustrada.

A garota irritada, saiu batendo a porta do quarto dele e deu de cara com Sofia, que a abraçou e rezou para todos os santos, pela “patroinha” estar viva, pelo que Annabeth entendeu.

– Achei ela, patroa. – Sofia gritava para a mãe de Annabeth. Que subia as escadas correndo, Annabeth pode notar pelo barulho do salto e segundos depois, Atena Chase se materializou com uma expressão muito irritada na frente de Annabeth, e foi logo a abraçando e conferindo se estava tudo bem com a filha, para logo depois xingar Annabeth com um longo discurso e por coisas que ela tinha feito até quando era criança. Memória de mãe nunca falha.


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