Taken escrita por Alessandra


Capítulo 2
Chase x Jackson


Notas iniciais do capítulo

E esse foi o primeiro capítulo :) se vcs gostarem, manda um comentário, qualquer coisa, só pra mim saber se devo continuar mesmo, o problema é que fico muito desanimada, então, preciso de vcs me incentivando xD obrigada a quem ler e me ajudem, por favor.



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Annabeth acordou num susto depois de ter tido um pesadelo. Levou as mãos aos olhos quando os abriu e sentiu a claridade pipocando por toda a extensão do quarto, incluído seu olhos. Piscou algumas vezes até se acostumar com a claridade e depois ficou rolando na cama durante alguns minutos, até o relógio despertar avisando que seu professor particular estava quase para chegar. A garota pertencia a uma família de grande renome nacional, os Chase eram conhecidos por todo Reino Unido e eram, também, considerados uma das famílias mais ricas de Londres. Frederick Chase, pai de Annabeth, era um empresário e cientista – bilionário – dono de uma empresa de equipamentos bélicos que fornecia armamentos para o exército britânico, diretamente. Por conta disso, a vida de Annabeth sempre foi diferente de outras garotas da sua idade, já estava quase chegando aos dezoito anos e não se lembrava de uma vez na vida que tivesse frequentado a escola, por exemplo. Seu pai achava muito perigoso e a garota sempre fora educada de forma particular, estudando todas as matérias em casa. Annabeth odiava essa situação, mas esperava que tudo se resolvesse quando chegasse na faculdade, feito que estava muito perto de acontecer e que ela não via hora de se realizar. Porém, a realidade agora era uma vida extremamente regrada e superprotegida pelos Chase.

– Ai, que sono! Não quero acordar, nem levantar e nem viver. Argh. – Annabeth murmurava para si mesma enquanto depositava um travesseiro qualquer que encontrou jogado pela cama por cima de seu rosto. Estava quase dormindo novamente quando escutou duas batidas na porta, sabia que era sua criada, – sim, ela tinha pelo menos umas três criadas inteiramente a disposição dela! – pois as batidas foram minuciosamente combinadas por elas. – Entra, Sof. – Avisou Annabeth.
– Com licença, srta., vim trazer o café – Só então Annabeth percebeu que consigo, Sofia trazia uma bandeja média cheia de coisas gostosas que só de olhar já engordavam uns 3kg. – e abrir as cortinas, seu professor já está lá em baixo, então a Sr ª Chase me pediu para vir te acordar.
– Ok, Sof. Já estou descendo. – Annabeth disse enquanto bocejava.


~xx~



Annabeth fez sua higiene matinal e se arrumou até ficar decentemente apresentável para aparições em público ~ou na frente de seu professor, que fosse, ela gostava de estar sempre bem vestida!~ quando estava saindo de seu quarto, passou por um quarto que seu coração apitava, palpitava e soltava fogos de artifício toda vez que ela chegava perto, o quarto do filho da governanta, Percy Jackson. Escutou a voz dele e, curiosa, se aproximou um pouco mais da porta, chegando até um ponto que seu ouvido encaixasse perfeitamente na elegante porta de madeira – que era padrão de todos os cômodos da grande casa – e desse para escutar perfeitamente o que ele falava.

– Helena, pare de ser tão possessiva. Estou me ajeitando para a faculdade agora, não estou acordando com nenhuma outra garota, mas mesmo que eu estivesse, o que nós temos é um lance casual e que não lhe dá o direito de me ligar oito horas da manhã pedindo explicações de coisas sem nexo. Eu não passei a noite com você ainda esses dias? Pare com esses ataques de saudade, por favor. – Percy discursava ao telefone e a cada palavra pronunciada por ele, Annabeth ficava com as bochechas mais rosadas e com mais raiva. O que seu Percy queria com essa tal de Helena? – Você quer marcar um encontro pra hoje, Hena? Eu saio mais cedo do serviço, podemos sair para jantar ou um cinema, quem sabe?
– Hena, blah blah blah – Annabeth murmurava debochada, logo depois, voltando a atenção para a conversa de Percy.
– Ok, eu te pego ás sete então, naquele nosso mesmo restaurante de sempre, pode ser?

Annabeth esperou a confirmação de Helena e, se bem conhecia Percy, o restaurante dele com a garota era o mesmo restaurante que ele tinha com todas as outras garotas de sua vida, ou seja, metade de Londres, provavelmente. E, como todas as outras, essa também não ficaria muito tempo na vida de Percy, não se dependesse de Annabeth, e ela estava muito decidida quanto a isso. Quando escutou alguns passos se aproximando da porta, Annabeth correu rapidinho para as escadas que davam espaço a grande sala de estar da mansão dos Chase, encontrando com seu professor particular e seguindo com seu dia, mas, sem deixar de estar ansiosa para sua travessurinha da noite.



Xx



Se Percy tinha algum defeito, esse era ser mulherengo. Fora isso, ele era um ótimo filho, um ótimo aluno – desde o colegial, mas realmente surpreendeu quando chegou ao ensino superior, levando vários prêmios acadêmicos concedidos pela universidade na qual cursava direito – e também um ótimo empregado, sendo um brilhante e promissor estagiário num escritório de advocacia no centro de Londres. Quanto a sua vida profissional, Percy sempre foi muito determinado e empolgado a crescer na vida, não que fosse pobre, pois o dinheiro que os Chase pagavam para sua mãe não era nada ruim, além de hospedagem e comida por conta da família, também. Tanto Percy quanto sua mãe eram muito gratos aos Chase, pois estabeleceram não só uma relação de empregado/patrão como também de amigos, já que Sally – mãe de Percy – trabalhava há muito tempo com os Chase e tinha uma relação de confiança muito grande com a família. Percy nasceu e cresceu na mansão da família, e sempre foi tratado como parte da mesma, principalmente por Annabeth e seu irmão mais velho, Arthuro Chase. Mas, Percy não queria apenas viver às custas de sua mãe, estava na hora de viver por si só.



Bip. Bip. Bip.



Percy escutou seu celular tocar enquanto estava no elevador, saindo do escritório. Olhou em seu relógio de pulso, que marcava exatamente 18:30, depois, rolou os olhos para a tela do celular que avisava: “Helena 30” – Pela quantidade de Helenas que tinha em sua agenda telefônica. Rolou os olhos novamente, dessa vez em desaprovação, depois suavizou sua voz para atender o telefonema.



– Oi, Hena. Você já está pronta, né? Espero que sim, vou só passar em casa e trocar de roupa. Quando eu chegar ai, não me faça esperar, ok? Não estou sendo grosso, por favor... Ei, não, não desliga... – Percy arrumou o paletó discretamente, quando percebeu que haviam outras pessoas no elevador e que ele estava gritando, um pouco. Deu um sorriso amarelo e tentou cochichar o máximo que pode ao telefone, mas Helena o tirava do sério com uma facilidade indescritível. Ele achava a garota muito fútil, quase sempre.



Sorte que é bonita!”, pensava Percy.



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