Adotada Pela Loucura escrita por Lena


Capítulo 16
Capítulo 16- A garota dos olhos verdes.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY!
Sim, eu estou viva. Mas não por muito tempo... Zoas. Enfim, eu tô escrevendo porque uma certa pessoa me deu uma ideia magnífica *-* ( Valeu Thasy...)



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- Então... oque vamos fazer Smile?- Eu disse sorrindo.Eu sabia que ele não podia responder, mas acho que a resposta dele seria... Comer meu cardaço?! - Ei, ei,ei, só porque está tentando me agradar, não pode comer meu cardaço. Então, por favor. 

Eu peguei ele e o coloquei no sofá. Tá, vai encher de pelo, mas quem liga? ( Eu!- Jane-) 

- Eu... vou ir fazer alguma coisa, faça suas... coisas de cachorro, ou sei lá, dormir, pular, e... correr. Enfim, você entendeu. 

Eu fui para o meu quarto e peguei meu fichário, as vezes eu gostava de ter companhia de uma pessoa, mas... Ficar sozinha era, e é, maravilhoso. Ficar rabiscando, era o meu forte. Eu considerava meus desenhos, rabiscos, e rabiscos, desenhos. Eu abri ele, e comecei a ver as fotos minhas e de Alicia. Será que ela ainda estava brava comigo? Provavelmente. Alicia, nunca se esquece das coisas. Comecei a desenhar na cabeceira da minha cama, sentada, e com uma almofada nas costas.

- Oi.- Ouvi uma voz de garota falando comigo.

- Ai caramba! Como você entrou?!- Quando vi, era Alicia, toda esfolada, e atrás de mim. 

- Ah, tava fugindo do chato do Carl.

- Ele anda te perseguindo por quê? Posso saber?- Disse olhando para meu fichário e fechando ele. Tinha algumas coisas que ninguém poderia ver naquele fichário. Como a minha ficha do orfanato.

- Bem... Digamos que roubei o chiclete dele, e ele falou "Ei, devolve isso!" Ai eu "Devolver? Essa palavra existe?!" Ai eu masquei, e ele pediu de volta, coloquei no cabelo dele, ele roubou o balão da menininha do refeitório, e esfregou na minha cara, eu cai no chão e tentei bater nele, ai agora, ele tá correndo atrás de mim com um balão. 

- Legal sua experiência. Mas por que o dos ralados mesmo?

- Pulei o muro...- Ela passou a mão na nuca e continuou. - Ficou essas feridas de nada...Mas... eu preciso me esconder agora!

Ela saiu correndo para meu guarda-roupa, e se escondeu. 

- Você sabe que ele te acha rapidinho né? - Perguntei me aproximando do guarda-roupa preto. 

- Quem disse?- Ela perguntou irônica.

- EU DISSE!- Abri a porta e puxei ela. Logo ela gritou. O grito da Alicia é tão... Gay...

- Sua merda! Por que faz isso comigo?!- Ela se jogou na minha cama e ficou perto do fichário. Legal, mais outras pessoas  iriam ver uma coisa que queria ter esquecido. - HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM! Que coisa mais fofa! Você desenha muito perfeitamente! Faz um pra mim?!

- Pare de ser tão xereta, e eu penso no seu caso! - Disse tomando o fichário de sua mão. Caiu uma foto de minha mãe, Jane, e a foto de Jeff. 

- São seus novos pais?- Ela perguntou, pegando a foto. 

Eu suspirei, e sentei ao lado dela.

- Sim Ali, Sim...- Eu percebi que ela estava quase chorando.

- Você á foi adotada... e eu não... As pessoas não gostam de mim? Elas acham que eu sou louca? - Vi ela falando isso, e com cara de choro. Nunca fui boa em conversas, e principalmente com pessoas chorando. 

- Claro que não... Eles, seus pais, estão esperando certo momento para te ajudar. Te resgatar daquele lixo de orfanato. 

- Mas porque as enfermeiras elas me dão remédios? Porque elas fazem isso? Annie, Annie... Você sabe que eu não sou louca não é?! NÃO É?!- Vi ela começar a chorar.

- Elas te dão por causa da sua depressão. Esqueceu? E você não é louca, do jeito que fala. E sim, retardada. - Disse limpando as lágrimas dela. Sabe, ela é minha única amiga, que posso confiar. Ela me deu um abraço.

- Eu tenho depressão por causa dos meus pais. Queria conhecer eles. Será que eles ainda se lembram de mim?

- Acho que sim Ali. Acho que os meus não...- Disse olhando para foto de Jane e Jeff. Na foto, eles estavam quase se matando. Mas sorrindo... Oque é meio obvio no caso de Jeff.

- E seus pais?Você não têm vontade de conhece-los?- Alicia começou a estralar os dedos. 

- Não. Eu os odeio. Você sabe disso... 

Flash-back! ( Annie )

Essa criança não pode viver com a gente por uma coisa. 

- Você sabe porque vamos fazer isso não é? - Um homem, de cabelos negros, e olhos pretos disse. 

- Sim... Mas... é o certo? E se nos encontrarem?- Uma mulher, a pele branca, cabelo castanho, e olho verde.

- É o certo. Vamos logo! Pegou a criança, e o isqueiro?

- Sim. 

Eles entraram em um carro, e foram para uma mata.  Caminharam um pouco até irem a um lugar totalmente fechado. 

- Vai você consegue. É rápido. - Ele disse. - Vou ir ficar de vigia, perto do carro ok? 

- Está bem...

O homem, foi correndo pra fora da mata. 

- Eu não queria fazer isso... Mas, quem disse que precisa.

A mulher correu, deixou o esqueiro de lado, e correu, com a criança no colo. Saiu da floresta e correu para a rua. 

- Ei, EI! Oque está fazendo?! - Ele correu atrás da mulher. Ela estava na frente, ela conseguiria. 

Ela parou um momento, e colocou a correntinha que usava, envolta da criança, e beijou a testa dela.  Achou a porta de madeira enorme, escrito "Orfanato O.C.C" (O canto do céu, o nome do orfanato!) Colocou a criança na porta de madeira.

- Saiba, que a mamãe vai te amar pra sempre... Sempre... Malennie. Minha... pequena.

Ela tocou a campainha e saiu correndo. 

- Ora, oque temos aqui?! Uma pequena benção de Deus. Qual será seu nome pequena? - A senhora, que pegou a criança, olhou para a corrente, que estava com um coração escrito Malennie. Ela abriu o coração e viu a foto de uma moça. Ela levou a pequenina para dentro, e fechou a porta. 

- Adeus... Minha pequena...

Foi a última coisa que a garota dos olhos verdes, disse.

Flash-Back Off! (Annie)

- ...

-Annie? Annie? ANNIE SUA MERDA, ACORDA!

- AH, QUE QUE FOI?!

- Você desmaiou. - Disse Alicia. 

- Como?!- Eu perguntei assustada.

- Sei lá, primeiro se ficou parada, depois caiu...Parece que viu um balão. - Na hora em que Alicia, falou balão, arrepiou-se. 

- Não... vi coisa pior... Enfim né? Vamos mudar de assunto!

- Claro... Ei, lembra como eu te conheci?- Alicia perguntou se ajeitando na cama. 

[...]


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Notas finais do capítulo

Uou, tô cansada. Gente, escrever na raça não é legal '-' Só falta o Nyah não publicar... 1072 palavras e refazer, ha-ha, não '---'. Enfim, espero que tenham gostado, e esse capítulo revelou um pouco da história da Annie.