Todo Bom Romance Começa Num Porão escrita por Juno


Capítulo 5
Uma manhã quase agradável


Notas iniciais do capítulo

Como eu não tive o número de reviews esperados (longe disso!), não vai ter um POV diferente nesse cap, mas se vocês forem bonzinhos dessa vez, eu posso pensar... Leiam as Notas Finais pra gente negociar!



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POV Nico

Depois que a Piper desmaiou, todo mundo ficou um pouco preocupado, então nós paramos com o jogo. Will ficou mal por ter causado o desmaio, então foi embora, mas o resto do pessoal ficou pra dormir. A Annabeth ofereceu os quartos, mas só ela, o Percy, os Stolls, a Thalia e a Katie quiseram usar.

O resto de nós ficou pela sala mesmo. Eu mesmo me acomodei em um dos sofás, enquanto via Silena deitando no outro e Beckendorf no tapete. Obviamente, Leo sentou-se no braço do sofá que Piper estava (é, ele não quis levar ela pro hospital, talvez com vergonha de dizer pros pais dela, dona Afrodite e tio Tristan, que a namorada estava, sei lá, em coma alcoólica. Ele também nos disse que ela era fraca pra bebida, e isso sempre acontecia, mas aposto que também tinha um pouco de medo de ter que encarar o Tristan...). Apaguei em segundos.

[...]

No sábado, acordei morrendo de dor de cabeça, com a Lollie em cima de mim e me atacando com a almofada. Era isso que eu gostava nela. O beijo da Thalia podia ser, uou, MUITO bom, mas a Lollie era muito o meu estilo. Conheci ela quando eu estava andando de Skate no parque. Vi uma menina do cabelo castanho com mexas roxas, e olhos extremamente verdes. Estava com uma blusa vermelha escrita "Los Camarones", que ela me disse que era uma banda de rock. Nunca tinha visto ela de saia ou salto, só de tênis e rabo de cavalo, o tempo todo.

E então começamos a sair. Íamos a restaurantes, shopping, pista de patinação... Tudo menos baladas ou pub's, que ela odiava, por causa da agitação, mas eu gostava. Nós estávamos junto a praticamente dois meses. Eu não pedi ela em namoro, mas ela era meio que minha namorada, já que estávamos juntos o tempo todo.

Ela começou a gritar (surpreendentemente, com o cabelo solto!):

– Vamos, fantasminha, acorde! Você é um dorminhoco, já são 9:30!

– Nossa... Como eu sou dorminhoco... - Eu ironizei. Virei pro lado e fechei os olhos de novo.

– Nada disso, Nicolas! - Ela sabia que eu odiava ser chamado assim. Ela vivia fazendo isso pra me irritar, mesmo sabendo que o meu nome era mesmo Nico.

Ela me puxou da cama e saiu me arrastando até a cozinha. Sentei numa das cadeiras que ali estavam, enquanto ela pegava leite e canecas pra nós. Bebi um gole.

– Nico, eu tenho uma surpresa pra você. - Ela exclamou. - Só que tem um problema... Como eu vim com você, e você não pode ver pra onde vamos, eu vou ter que dirigir...

Droga. O meu carro era meu xodó. A Lollie fez um biquinho tão lindo que eu acabei me convencendo a emprestar o carro.

– Yey! Obrigado, meu lindo! - Ela me disse, logo depois me beijando.

– Que horas nós vamos?

– Agora mesmo, baby! - Ela se animou. - Já está tudo pronto, eu inclusive já coloquei as nossas mochilas no carro. Vai lá buscar uma roupa pra você se trocar!

Só então eu notei que a chave do carro não estava no meu bolso. Ela chacoalhava a chave no meu nariz, com ar de satisfação.

– Folgada! - Eu fui na direção dela pra pegar a chave, mas logo o ataque virou um beijo.

– Agora, vai logo, antes que as coisas acabem estragando.

Peguei a chave da mão dela e fui pro carro.

Escolhi uma bermuda e uma blusa qualquer, e coloquei os mesmos tênis que eu estava no outro dia. Me troquei rapidamente. e escovei os dentes. Lollie já estava pronta*, então quando eu voltei do banheiro, a gente foi direto pro carro.

– Nós não deveríamos avisar alguém que estamos saindo, já que ninguém viu?

– Não se preocupe, meu emo, já deixei um bilhete na mesa. - Ela respondeu enquanto me guiava até o carro.

Chegando no carro, ela tirou uma faixa do bolso e me mandou virar, enquanto cobria meus olhos. Já disse que odeio surpresas? É, eu odeio. Sentei-me no banco de passageiro, só escutando os sons, e entreguei as chaves pra Lollie. Enquanto ela dirigia vagarosamente, eu fica tentando adivinhar pra onde íamos, só pelos sons. Eu fiquei tentando arrancar alguma coisa dela, mas sabia que não conseguiria. Foi mais ou menos assim:

Eu: Você não vai me falar nada mesmo?

Lollie: Não.

Eu: Nadinha?

Lollie: Que saco, Nico, já disse que não!

Eu: Lollie, por favor, você sabe que eu odeio surpresas!

Lollie: Acabou a discussão, não vou mais responder. Você vai ter que esperar pra saber. Já estamos chegando!

É, ela é dura na queda. Depois de uns cinco minutos, ela estacionou o carro e desceu. Foi até a minha porta, abriu e me tirou do carro. Foi uma cena bem "baile das princesas encantadas que gostam e andar em unicórnios E brincar com pôneis mágicos."

Andamos um pouco e então eu comecei a escutar ondas. Ela tirou minha faixa e eu confirmei minhas suspeitas: estávamos em Coney Island, pertíssimo da minha antiga casa.

Ela apontou pra um quiosque e nos sentamos do lado dele, enquanto um cara trouxe uma toalha e estendeu no chão, colocando uma cesta de pique-nique em cima.

– Valeu, Jam! - Ela disse pro cara. - Você é demais!

Nós ficamos a tarde inteira ali, deitados e comendo frutas, enquanto sabe-se lá o que acontecia na casa da Annabeth. Até que o meu celular tocou e eu olhei no identificador: Bianca DiAngelo. Minha irmã. Fazia tanto tempo que eu não a via, desde que ela se mudou pra Los Angeles. Atendi.

Bianca: Oi, Nico! Tenho uma novidade!

Eu: Que saudade, irmãzinha!

Bianca: Eu sou mais velha que você!

Nico: Tá bom! Já tivemos essa discussão outras vezes, eu não vou parar de te chamar assim!

Bianca: O que eu queria dizer é que eu estou no aeroporto. Chego em NY em cinco horas.


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Notas finais do capítulo

*http://www.polyvore.com/lollie/set?id=95321450Então, honeys, se tiver no mínimo cinco reviews neste capítulo, vocês ganham um POV diferente! Aêêê! Não se esqueçam de dizer POV de quem vcs querem!



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