A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 8
Capítulo 7: Sussurro


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO! Vejam as notas finais, IMPORTANTE!


Link para a roupa da Bella no 1º dia de aula:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=615192291852852&l=9b9f337f8f

Link do carro da Bella:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=615183648520383&l=76190758c9

Link do carro de Charlie Swan:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=615183521853729&l=b5531c7290

Ate as notas finais...



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POV: Bella

Amigo? Amigo? Você vai ver o amigo quando eu te encontrar seu desgraçado! Droga!

Ok. Respire fundo, nada de dar pití no meio do vestiário. Terminei de me trocar e fui para a quadra. Parece que vamos jogar queimado. Merda, perdi toda a vontade de jogar. Seja quem for esse infeliz, acabou com o meu dia. Me deixei ser queimada. Fui para a arquibancada, me sentei e tentei localizar o dono da voz misteriosa, mas nada. O infeliz esta em um raio de 400 km, mas esta me broqueando. Seja quem for, é forte pra conseguir fazer uma façanha dessas, me broquear.

Depois da ultima aula, não estava com paciência para mais ninguém. Peguei minhas coisas e fui pra casa, decidi tomar banho em casa mesmo.

Assim que atravessei a porta da frente da mansão, fui abordada por uma Gabi alegre e cantante. Ela estava com fones de ouvido e com um espanador tirando pó dos móveis. Ela cantava Sexy And I Know It de LFMAO. Só a Gabi mesmo para me fazer esquecer meus problemas. Ela estava de costas pra mim, ainda não tinha me visto.

- ... Girl look at that body, Girl look at that body, Girl look at that body... – foi quando ela se virou e me viu parada diante da porta com um semblante alegre. Sim ela me contagiou com sua alegria. Ela parou de cantar e me encarou. Cinco segundos depois, ela passou as mãos no ar mostrando o corpo e disse. – I work out.

E apontou o espanador para mim como se fosse um microfone. Fazer o que? Eu dei de ombros e entrei na brincadeira, comecei a cantar desfilando pela sala:

- When I walk in the spot, this is what I see. Everybody stops and they staring at me. I got passion in my bra and I ain't afraid to show it.

Parei de cantar quando cheguei perto dela, nos olhamos e dissemos juntas:

- I'm sexy and I know it... – e começamos a requebrar como se estivéssemos em uma boate. – I'm sexy and I know it...

E ficamos assim por uma hora e meia, e não sei como eu não percebi, mas enquanto eu cantava e dançava junto com ela, acabei ajudando a limpar a casa. Safada aproveitadora de jovens inocentes. Quem não me conhece, me compra.

Subi para meu quarto e me deliciei em um banho de hidromassagem por meia hora.

POV: Narrador

Os Cullen não faziam ideia do que aconteceu na escola, do que foi aquilo que Edward tinha visto.

Bela tentou achar mais uma vez o “amigo” através do Rastreamento; uma habilidade de sentir, rastrear humanos e mutantes num raio de 400 km, mas nada.

Assim se passou o resto da segunda-feira, na terça-feira os Cullen não foram a escola, pois ainda estavam em alerta com o ocorrido do dia anterior, e porque era bem provável eles acabarem matando os alunos e as pessoas da cidade, já que a fofoqueira da Jessica Stanley espalhou para toda a cidade os segredos dos Cullen. Bella não achou estranho a falta da presença deles na escola, já que ela deduziu que fariam isso mesmo. E assim se passou a terça-feira, Bella deslumbrando os homens e as mulheres querendo que ela quebre o salto e caia e quebre o nariz perfeito.

Então chegou a quarta-feira, os Cullen também não foram naquele dia, na verdade, eles não iriam na escola o resto da semana inteira, pois estava fazendo sol. Se não fosse por sua extraordinária beleza e sua personalidade, Bella seria tachada de nerd, pois suas notas estavam sendo as maiores da escola, isso da ao fato de Bella ser uma telepata tão forte que ela é capaz de absorver os conhecimentos de outra pessoa, essa habilidade é chamada de memoria Eidética, capacidade de armazenar e processar vastas quantidades de informação em sua memória, dando a ela uma capacidade de aprendizagem sobre-humana, e isso é só uma das vastas habilidades que Bella possui.

A quarta passou rápida, já era por volta das dez da noite quando o Sr. Philip voltava em seu carro simples de Port Angeles a Forks. Ele era o único motorista na estrada. Faróis ligados iluminando o caminho, o caminho que ele não prestava atenção, pois derrubou o celular e foi tentar pegar, quando conseguiu pega-lo, voltou sua atenção na estrada e pisou fundo no freio. Havia uma mulher nomeio da estrada. Sr. Philip conseguiu parar o carro antes que ele atropelasse a mulher de cabelos laranja brilhantes, caóticos, como uma chama. Sua postura é distintamente felina, com um corpo que serpenteia. Ela sorriu angelicalmente para o Sr. Philip que ficou deslumbrado com a mulher de olhos vermelhos, um vinho profundo. Sua pele é branca, muito pálida.

Em seguida, a porta do motorista foi arrancada e lançada longe por um homem de olhos vermelhos, cabelos castanho claro e curto, e uma pele branca, pálida. Ele usava uma calça jeans escuro, botas e uma jaqueta de couro escuro.

Sr. Philip estava apavorado, e ficou ainda mais quando a porta do passageiro foi arrancada e lançada longe por outro homem, esse também tinha os olhos vermelhos, sua pele morena tons abaixo da palidez típica, seu cabelo um preto lustroso. Ele era de um meio de construir, musculoso. Esse sorriu e disse com sotaque francês:

- Desculpe a falta de delicadeza, mas é que... Na hora da fome, acabamos agindo como animais selvagens...

Sr. Philip, professor de história da escola Forks High School, foi morto naquele dia.

Na manhã seguinte, a cidade inteira de Forks já sabiam da morte do Sr. Philip.

Charlie Swan dispensou Gabi dos afazeres naquele dia.

POV: Bella

Trim. Trim. Trim.

Tateei minha mão no criado mudo, ainda com os olhos fechados, lancei o maldito despertador na parede. Eu já disse que odeio acordar cedo? Se não, agora já sabe.

Me levantei, tomei um banho digno de uma rainha, e me arrumei com um básico hoje, mas sem descer do salto. Calça preta, blusa vermelha e salto alto, e cabelo solto.

Ao descer, notei que algo estava acontecendo, pois meus pais estão em casa, e a Gabi não veio hoje.

- Então família, o que esta acontecendo? – perguntei descendo a escada.

Meus pais estavam sentados no sofá da sala de estar.

- Sr. Philip foi encontrado morto em um acidente de carro na estrada nessa madrugada. – respondeu meu pai.

- Meu professor de história? – perguntei franzindo o cenho.

- Sim. – respondeu dona Renée se levantando e me acompanhando ate a cozinha, meu pai veio logo atrás de nós.

- Cadê a Gabi? – perguntei sentindo falta da comida.

- Dispensei ela dos afazeres hoje. – respondeu meu pai.

Acho que eles se esqueceram que vivem com uma meia-vampira que se alimenta de comida humana. Fui ate a fruteira e peguei uma maçã.

- O que realmente aconteceu? – perguntei e dei uma mordida na maçã.

- Vampiros. – respondeu Charlie.

- Os Cullen? – perguntei.

Por que se foi eles, é melhor eles dizerem adeus a essa vida e dizerem olá ao purgatório.

- Não, acredito que seja nômades que estão de passagem. – disse ele.

- Os Volturi sabem? – perguntei.

Odeio aqueles bandos de esquisitos de capas. Só não mato aquele imprestável do Aro, por que é ele que mantém os vampiros na linha. Se tem alguém que me tira realmente do sério, é Aro, o serzinho infernal.

- Já os informei. Devo receber noticias amanhã. – respondeu meu pai.

Renée estava sentada e folheando uma revista de fofoca dos famosos. Acho que minha mãe foi contaminada pelo povo desse fim de mundo.

Eu sei que devia estar chocada por meu professor de história, Sr. Philip, um possível pedófilo, estar morto, mas não estou. Não me olhe assim, eu só tive duas aulas com ele, não tive tempo de conhecer ele, se eu fosse ficar em prantos toda vez que um conhecido morre, eu seria uma Maria-chorona.

- Humm... – eu disse concordando e dei outra mordida na maçã.

Meus pais e eu conversamos sobre os Cullen ontem, quarta-feira a noite. Meu pai conheceu Carlisle no hospital, e minha mãe conheceu Esme em alguma loja por ai na segunda-feira, na terça os quatro saíram em um tipo de encontro de casal. E eles ficaram sabendo do que eu fiz com os Cullen Jr., não ficaram nada felizes, mas por sorte, não me entregaram. Fiquei sabendo que Carlisle e Esme se alimentam de sangue humano, mas não direto da fonte, e sim de bolsas de sangue de doadores do hospital. Viu o que eu disse? Carlisle e Esme apesar de terem olhos vermelhos, são gente boa. Eles preferiram se alimentar de sangue doado do que fazer o que os filhos fazem. Agora, por causa dessa amizade de gente velha, todos os Cullen (incluindo os Hale), sabem que eu sou filha de dois vampiros e que sei que eles são vampiros, mas felizmente, eles acham que eu sou humana e que serei transformada em um futuro próximo. Eles só voltam para a escola na segunda-feira com uma vaga noção de que eu humilhei eles de proposito, que eu sabia que eles estavam ouvindo a minha conversa no estacionamento e no refeitório. Droga, queria que eles só descobrissem uns 8 meses depois.

- Se quiser, eu posso cuidar deles. – eu disse terminando de comer minha maçã.

- Querida, essa coisa de lutar não é nada sofisticado... – disse Renée sem tirar os olhos da revista, pois é, ela incorporou de vez o papel de mulher superficial. – Isso não coisa que uma dama deva fazer.

- Mãe? Lutar? Quem disse que vai haver uma luta? - ela tirou os olhos da revista e me olhou, meu pai tinha um sorriso de divertimento estampado na cara. – Cuidar deles no meu vocabulário, quer dizer exterminar. E dona Renée, desde quando você virou uma mulher fluflu?

Ela fechou a revista e a colocou na bancada e se levantou e disse saindo da cozinha:

- Desde que nos mudamos para esse fim de mundo.

- O deu nela? – perguntei.

- Saudades dos shoppings. – respondeu me pai me abraçando. – A respeito dos vampiros, vamos esperar os Volturi decidir o que fazer primeiro.

- Eu ainda vou acabar desintegrando Aro Volturi. – eu disse o abraçando.

- Eu sei. – disse meu pai me fazendo cafune. Como isso é bom. – Agora vai, se não você vai se atrasar.

- Escola... ninguém merece... – eu sai da cozinha resmungando e ouvi meu pai rindo de mim. – Isso, ria da desgraça alheia. Não é com você né? Não é você que vai ter que passar praticamente o resto da eternidade indo para aquele inferno.

E o infeliz riu alto.

O resto do dia passou normal. A escola fez uma homenagem ao Sr. Philip. Foi anunciado que um novo professor iria começar na segunda-feira. Pelo visto, segunda-feira esta prometendo.

Na sexta, meu pai recebe noticias dos Volturi. Tínhamos carta branca, e qualquer coisa, devíamos pedir ajuda aos Cullen.

- MAS NEM MORTA! – eu gritei. Estávamos na sala de estar, minha mãe, como de costume de uns dois dias pra cá, não tirava os olhos da revista.

Eu sei, estou sendo uma maldita patricinha mimada.

- Bella, qual o problema em receber ajuda dos Cullen? – perguntou meu pai.

- Por que eu não preciso de ajuda! – eu disse batendo o pé.

- Todos precisam de ajuda... – tentou meu pai, mas eu não estava a fim de ouvir mais nada. Com minha super velocidade, sai correndo e só ouvi meu pai gritando meu nome antes de entrar na floresta.

Era por volta das seis da tarde, ainda estava claro, o sol já estava se pondo. Corri e corri. Nunca que eu vou ser amiga de um olhos vermelhos. Corri sem olhar para onde estava indo. Quando parei e olhei em volta, estava em uma clareira, um lugar lindo e calmo.

Me deitei na grama verde e fiquei olhando o céu. Foi um olhos vermelhos que a matou. Foi um olhos vermelho que me enganou, me usou e a matou. Senti algo molhado escorrer pelo meu rosto, passei a mão e percebi que estava chorando.

POV: Narrador

Bella fechou os olhos e se deleitou com a atmosfera calma da clareira.

- Isso mesmo, você não precisa da ajuda de ninguém. Você é uma deusa entre meros mortais e imortais... – um sussurro como o vento, uma voz feminina, dentro da cabeça de Bella.

Bella abriu os olhos e se levantou assustada, pois, sejam quem for a dona dessa voz aveludada e sedutora, é poderosa e não é o “amigo” misterioso de antes.

- Se eu sou poderosa, então como você conseguiu penetrar no meu escudo? – perguntou Bella em pé olhando em volta tentando achar qualquer suspeito.

- Não se preocupe, estou a mais de 400 km de Forks. Você é poderosa, muita mais poderosa do que você imagina, mas seus poderes ainda estão em desenvolvimento...

- Quem é você? – perguntou Bella.

- Alguém que odeia tanto os olhos vermelhos quanto você. Alguém que quer três vampiros originais mortos, e isso só será possível com a sua “morte”...

- C-como...!? – Bella olhou assustada ao redor. Essa voz de mulher é tão angelical, que deu arrepios em Bella.

A voz não respondeu, ela simplesmente sumiu. E todos os sentidos de Bella entraram em alerta com o ser que estava a 70 passos de distancia atrás dela a observando.

Bela se virou assumindo a postura de alerta.

- Não vai cumprimentar seu tio? – perguntou Dentes-de-Sabre.


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Notas finais do capítulo

Gente, primeiramente, eu criei uma pagina no Facebook para a Fic. Na pagina irei postar avisos, looks, notificar quando postar um capítulo, spoilers. E também serve para os leitores trocarem ideias, fofocar sobre a fic.
https://www.facebook.com/amutanteemforks


Acrescentei The Vampire Diaries e The Originals na categoria.

Look da Bella:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=615433848495363&l=d82f72d4d5


Capítulo fraco, mas necessario. Espero pelo meno 20 reviews. Gente, tem mais de 70 leitores acompanhando, vamos comentar, recomendar, curtir, avisar os amigos e etc.


Alguma idéia de quem seja a voz misteriosa? De quem sejam os três vampiros nomades (acho que todos sabem quem são eles). E de que originais a voz esta falando? Anciosos para ver finalmente o confronto entre Bella e seu "querido" titio?

Bella é durona, por que ela precisou ser.

Esperando vocês nos reviews e na pagina do Facebook.

Segunda-feira esta prometendo...